tag:blogger.com,1999:blog-74581875874939647432024-03-08T02:24:50.408-08:00administraçãospsEste Blog tem como objetivo, trocar conhecimentos sobre a profissão de administração, e todos os que puderem contribuir, sintan-se convidados a participar do meu blog. conto com a contribuição de todos e desde já muito obrigada.Daiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-63229886559955088912009-08-23T12:24:00.000-07:002009-08-23T12:26:09.557-07:00Escolas do PensamentoTrexo Pesquisado:<br />Escolas de Pensamento<br />http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia#Escolas_de_pensamento captado em 02-10-2007<br />A economia moderna foi muito influenciada pela contribuição do escocês Adam Smith. Adam Smith, na sua obra A Riqueza das Nações, estabeleceu alguns dos princípios fundamentais da economia (estudando basicamente dois modos de produção que são o Mercantilismo e a Fisiocracia), que ainda hoje servem de guia aos economistas. Adam Smith foi o primeiro a defender que os interesses privados dos indivíduos produziam benefícios públicos. Porém, diferentemente do atual senso comum, Adam Smith nunca afirmou que o mercado independe do Estado, idéia esta difundida pelos neoliberais.No entanto, algumas escolas actuais reconhecem que Aristóteles, outros pensadores gregos e os pensadores escolásticos do final da Idade Média também deram contribuições importantes à ciência econômica.No século XIX, Karl Marx fez a crítica mais influente à economia de mercado e à ciência econômica ao defender que esta forma de organização econômica é uma forma de exploração do homem pelo homem. Marx defendia que toda riqueza era produzida pelo trabalho humano e que os donos do capital se limitavam a apropriar-se da riqueza produzida pelos trabalhadores.Os argumentos de Karl Marx não convenceram os defensores da economia de mercado já que foram criticados por Böhm-Bawerk, Ludwig von Mises, Friedrich Hayek e outros. Estes constituíam a escola neoclássica que dominou o pensamento económico até à decada de 30 do século XX. Segundo a escola neoclássica, o preço de um bem ou serviço não representa o valor do trabalho nele incorporado. Assim sendo é o equilíbrio Assim sendo é o equilíbrio entre oferta e demanda que determina os preços. Depois de estabelecido, o preço atua como um sinalizador das quantidades dos estoques de bens e serviços. Por exemplo, uma variação nos preços indicaria aos consumidores que determinado bem requer mais ou menos unidades monetárias para ser adquirido, o que incentivaria ou inibiria o consumo. Já para os produtores, indicaria que os consumidores estariam dispostos a pagar mais ou menos unidades monetárias pelo bem ou serviço, o que, novamente, incentivaria ou inibiria o produtor a ofertar o bem ou serviço (dado seu custo de produção constante). Assim sendo, o mercado, através da sinalização dos preços, tenderia ao equilíbrio ideal em termos de alocação de recursos escassos. Nos anos 30, a teoria econômica neoclássica foi posta em causa por John Maynard Keynes. A teoria macroeconômica de Keynes previa que uma economia avançada poderia permanecer abaixo da sua capacidade, com taxas de desemprego altas tanto da mão de obra quanto dos outros fatores de produção, ao contrário do que previa a teoria neoclássica. Keynes propôs intervenções estatais na economia com o objetivo de estimular o crescimento e baixar o desemprego. Para intervir, os estados deviam aumentar os seus gastos financiados e não aumentar seus impostos gerando uma diferença entre a arrecadação e os gastos. Esta diferença seria preenchida com a emissão de moeda, que por sua vez geraria inflação. As idéias de Keynes permaneceram em voga nas políticas econômicas dos países ocidentais até os anos 70. A partir daí, a política econômica passou a ser orientada pelos economistas neoclássicos. Os keynesianos, contudo, ainda são muito numerosos. Apontam os neoclássicos que o estado empreendedor de Keynes era oneroso, burocrático e ineficiente e devia permitir o livre funcionamento do mercado.<br />Economia e ética<br /> A economia originalmente fazia parte da ética. Tratava-se das ações virtuosas do chefe de família em relação às suas atribuições na organização da casa. Adam Smith mudou isso em 1776 com o livro Riqueza das nações. Não foi uma mudança gradual, mas uma ruptura. Até então todos viam a economia mais ou menos da mesma forma com que Aristóteles a tratava, ou seja, como parte da filosofia ética. Até mesmo o professor de Adam Smith via a economia como um ramo da filosofia ética e política. A agricultura, por exemplo, era vista como um dever divino. O homem tinha a responsabilidade, ou o dever moral, de "cuidar da terra". Deixar de fazê-lo era considerado indigno. Hoje em dia esse dever não se perdeu, ele se ampliou para o dever do trabalho, que encontra seu ápice na ética protestante, como mostra Max Weber.Os autores mercantilistas ainda não tinham a visão de economia que Adam Smith tinha. Eles simplesmente estenderam o dever patriarcal ao dever do governante da nação. Não compreendiam a economia como tendo um "funcionamento espontâneo e regular", com regras próprias derivadas da matemática, mas não dependentes da ética ou da filosofia. O Estado é fundamentando como uma organização patriarcal no mesmo modelo da família nuclear. A economia não se tornou uma disciplina independente atrasadamente, pois não era possível antes. Era preciso uma estrutura social em que o interesse individual na posse de bens superasse o interesse na preservação das relações sociais. A economia parece depender de instituições não-econômicas para se fazer possível enquanto ciência.A criação da economia de mercado inverte a situação da economia, que antes estava submersa na ação ética de cada cidadão, e agora passa a determinar as ações da própria sociedade. A economia não mais depende de uma consideração ética das ações, mas a sociedade de massas depende da economia para se reproduzir. O mercado é entendido como um sistema auto-regulado onde "indivíduos perseguindo apenas seus interesses pessoais ofertam e demandam mercadorias, e as decisões sobre o que e quanto produzir partem somente das expectativas de ganho, e não mais de uma necessidade social". É como se houvesse uma sincronia pré-estabelecida entre os desejos humanos e manutenção da sociedade de massas, mas tal afirmação encontra hoje diversas críticas por parte de antropólogos e sociólogos. A economia como ciência, seguindo o modelo de outras ciências, corta o laço entre ação humana e a ética. "A perpetuação humana passa a depender de que tudo tenha um preço, inclusive a terra e o trabalho". Mas o trabalho não pode ser uma mercadoria, pois ele é a própria atividade humana. A terra é a própria natureza, e também não pode ser tratada como mercadoria. Essas questões são originalmente filosóficas, mas foram tiradas do âmbito de discussão original. A pretensão da economia de ser uma ciência como a física deve ser debatida. Pode haver um grave reducionismo no fundamento da economia enquanto ciência. Outros autores ainda defendem que a economia só pode ser entendida corretamente se for tomada como parte da ecologia, ou seja, como se tratasse da troca de matéria e energia dentro do sistema humano. Considerando que a atividade humana não está isolada da atividade das outras espécies do planeta, essa seria uma boa sugestão, porém a tendência é que a visão econômica “aos moldes de Adam Smith” se estenda para explicar o papel de cada organismo do planeta em função da manutenção da civilização. Ou seja, para colocar um valor econômico em cada processo que faça parte da vida e aí então completar a formula do funcionamento orgânico do mercado. Cabe ainda a crítica a tendência de tornar a economia algo derivado e dependente de um moralismo, ou de um sistema moral supostamente inerente ao homem. A necessidade ou a validade de tal visão moralista também é uma discussão da ética.<br /><br />A evolução da economia como ciência<br />As primeiras manifestações históricas do pensamento econômico são ligados aos esforços dos povos primitivos para melhoria de sua cultura técnica e solução de suas necessidades. Os primeiros problemas econômicos surgiram na era neolítica com o inicio da utilização de ferramentas para a agricultura. No mediterrâneo desenvolve-se princípios de organizações econômicas: Pelo Egito e pela Mesopotâmia com a exploração maciça da terra; nas cidades fenícias e gregas utiliza-se a terra, o comércio marítimo e trocas internacionais e em Roma onde é feita a justaposição entre as forças econômicas da terra e do mar. A queda de Roma iniciou a chamada Idade Média, uma nova fase da história da cultura e da economia. No século XI um crescimento demográfico criou a oferta necessária de mão-de-obra, provocando um aumento de produção que desenvolveu o comércio e as cidades. Surgiu então um comércio internacional de longo alcance, que mobilizou grandes capitais; a indústria têxtil ganhou um papel fundamental, nela havendo uma certa especialização do trabalho. O ponto de vista econômica da Igreja foi defendido por Tomás de Aquino, o principal pensador, ele se preocupava com a correta utilização da propriedade privada e com um sistema de preços justo e sem práticas comerciais viciosas. Os primórdios da Teoria Econômica foram no fim da Idade Média quando a interferência da igreja nos assuntos econômicos caiu. Uma fase onde os mercadores obtiveram reconhecimento da comunidade e do Estado. Os pensadores econômicos desse período entenderam que os grandes estoques de metais preciosos constituíam a própria expressão da riqueza nacional. O comércio Internacional transformou-se nesse período em um dos mais poderosos instrumentos da política econômica. A essas práticas atribuiu-se a denominação de mercantilismo. Na Alemanha, o mercantilismo defendia o Estado absolutista e nacionalista e acreditava que o comércio exterior era orientado no sentido de conseguir superávits para a formação de uma Estado forte e soberano.O pensamento mercantilista começou a sofrer restrições nas primeiras décadas do século XVIII. Na Alemanha desenvolveu-se o neo-cameralismo e na Inglaterra, o mercantilismo liberal. A Economia Científica despontava com manifestações favoráveis a uma reforma radical nas concepções sobre o trabalho, o consumo, a distribuição das propriedades e os tributos. As duas correntes mais significativas da segunda metade do século XVIII foram a Escola Fisiocrata na França e a Escola Clássica, na Inglaterra.<br /><br /><br />A Fisiocracia introduziu duas ideias novas opostas ao sistema mercantilista:<br />1)A crença na existência de uma ordem natural, subjacente às atividades econômicas. Seria inútil impor leis e regulamentos à organização econômica. Esta seria capaz de guiar-se a si própria. A palavra fisiocracia é composta de dois vocábulos gregos que significam exatamente governo da natureza. ( laisse-faire) 2)A preeminência da agricultura sobre o comércio e a indústria. Para os fisiocratas só a terra é fonte das riquezas. As classes sociais não envolvidas no trabalho agrícola foram consideradas estéreis. Adam Smith se opunha ao individualismo e seu pensamento tinha pontos em comum com a teoria dos fisiocratas. Mas ele construiu alicerces próprios analisando as possibilidades de manutenção da ordem econômica através do liberalismo e ainda a interpretação das mudanças tecnológicas produzidas no sistema econômico pela Revolução Industrial. A filosofia do laisse-faire defendida pelos fisiocratas e pelos clássicos foi criticada por novas escolas do pensamento econômico desenvolvidas na segunda metade do século XIX. Nesse período da expansão do capitalismo surgiram muitas crises de superprodução, que desmentiram as clássicas leis do ajustamento automático da oferta e procura.Os pesquisadores da Escola Marginalista propuseram rever praticamente toda a Analise econômica Clássica, com base em novos modelos teóricos definidos a partir de concepções acerca do valor, da utilidade, do trabalho, da produção, da escassez, da formação dos custos e dos preços. Para os Neoclássicos o problema mais importante era o funcionamento do sistema de mercado e seu papel como alocador eficaz de recursos. Partir disso desencadeia em 1930 uma grande Crise. A Revolução Keynesiana promovida pelo notável economista inglês John Maynard Keynes, nos anos da Grande Depressão, quando a teoria Clássica já não mais se adaptava a realidade econômica da época. Keynes em seu primeiro livro publicado em 1913, tratava de problemas monetários. Após 1930, a Inglaterra - como quase todos os países ocidentais - mergulhou em grande depressão e o desemprego tornou-se uma praga. Nesse período Keynes entregou-se a reflexões sobre os mais graves problemas do sistema capitalista e decrescente do laissez-faire e do automatismo auto-regulador das economias de mercado, procurou encontrar a terapêutica exata que pudesse recuperar os países abalados pela Grande Depressão. Em fevereiro de 1936 publicou General Theory e promoveu o que se chama hoje de Teoria Keynesiana. A vitória de Keynes sobre os clássicos traduz o triunfo do intervencionismo moderado sobre o liberalismo radical, além de constituir um desejável meio-termo entre a liberdade econômica absoluta e o total controle do Estado sobre o meio econômico. A Revolução Keynesiana de que hoje se fala deu nova vida às Ciências Econômicas: as velhas peças da economia clássica foram substituídas por uma nova dinâmica de raciocínio, e a Analise Econômica restabeleceu o necessário contato com a realidade. Keynes procurou então estudar os determinantes do nível do emprego e da Renda Nacional e verificou que o Estado deveria participar da atividade econômica, procurando compensar o declínio dos investimentos privados nos períodos depressivos das crises econômicas. Os investimentos suplementares do Estado transformar-se-iam nos cães de fila da recuperação econômica e garantiriam o reequilíbrio da atividade. O intervencionismo de Keynes devia atuar sobre as grandes linhas do sistema. Keynes reunia três raros talentos: Foi um lógico de alta classe tento publicado a Teoria das Possibilidades, dispunha de alto grau de talento para escrever convincentemente e possuía um sentido muito realista de como as coisas se desenvolviam.<br />John Maynard Keynes<br />John Maynard Keynes (Cambridge, 5 de junho de 1883 — Firle, East Sussex, 21 de abril de 1946), o criador da Macroeconomia, foi um dos mais influentes economistas do século XX. Suas idéias intervencionistas chocaram-se com as doutrinas econômicas vigentes em sua época e estimularam a adoção de políticas intervencionistas sobre o funcionamento da economia. <br />Vida e Época (1883-1946) O impacto da Teoria Geral do Emprego, Juro e Moeda nos meios profissionais bem como no domínio da política pública excedeu o que normalmente se poderia esperar até mesmo de pensadores tão destacados como John Maynard Keynes. A razão para seu extraordinário sucesso, frente a defesa de longo tempo da “Doutrina Recebida” e à recepção geralmente negativa nos círculos não-acadêmicos na época de sua publicação, em 1936, é que a obra tinha alguma coisa para todos. Ter-se-ia que volver ao tempo de Adam Smith para encontrar um grau comparável de persuasão com respeito a política pública; ter-se-ia que volver a David Ricardo para a espécie de análise rigorosa que inspira o pensador dedutivo; e a Karl Marx para alguém que atraísse seguidores capazes e suficientemente zelosos afim de levar sua mensagem ao mundo. Parece que a hereditariedade havia destinado a Keynes a fazer uma valiosa contribuição para o mundo. Seu pai foi John Neville Keynes, secretário da Universidade de Cambridge, cuja obra Escopo e Método de Economia Política (1891) é não apenas clássica em seu campo, mas continua sendo um tratado eminentemente útil sobre o assunto de metodologia até nossos dias. Sua mãe serviu como prefeita de Cambridge até 1932. Ambos educaram o filho em Eton e no King’s college, onde se distinguiu em Matemática, além de estudar os clássicos, Filosofia e Economia, sendo esta última disciplina ministrada sob as luzes de lideres como Henry Sidwick e Alfred Marshall. Em 1906, tendo passado no exame para o serviço civil, seguiu para a Índia Office, tendo aí permanecido durante dois anos antes de voltar para o King’s College, onde se especializou no ensino dos Princípios Econômicos de Marshall. A vida acadêmica, ampliada para incluir tantos os interesses culturais como pecuniários que proporcionavam uma bela renda adicional, era-lhe bastante adequada. Mas ele sempre esteve envolvido em assuntos públicos numa posição ou outra, particularmente em questões de comércio e finanças. Este aspecto de sua carreira está em perfeita consonância com sua abordagem predominantemente pragmática; a economia como ciência pura era-lhe muita menos interessante do que a economia a serviços de políticas. Com efeito, a contribuição de Keynes à teoria e pratica de economia política tem de ser vista em perspectiva, tendo como fundo os anos de guerra e entre-guerras, afim de ser plenamente compreendida e apreciada. Estes anos foram marcados pela interrupção das relações de comércio e do padrão-ouro durante a Primeira Guerra Mundial, seguindo-se primeiramente a inflação, a instabilidade da taxa de cambio e os desequilíbrios do balanço de pagamentos, e mais tarde pela deflação e desemprego em massa em escala internacional. O exame teórico desses fenômenos catastróficos e mais importante sob o ponto de vista de Keynes, as soluções praticas para os problemas criados por estes mesmos fenômenos estavam na ordem do dia. Com a irrupção da Segunda Guerra Mundial, Keynes dedicou-se a questões concernentes às finanças de guerra e ao restabelecimento final do comércio internacional e de moedas estáveis. Suas idéias sobre estes assuntos foram oferecidos em um panfleto Como Pagar a Guerra, publicado em 1940, e no “Plano Keynes” para o estabelecimento de uma autoridade monetária internacional que ele propôs em 1943. Embora seu plano tenha sido rejeitado, a proposta que foi adotada em 1944 na conferência de Bretton Woods, da qual participou como líder na delegação britânica, refletia claramente a influência de seu pensamento. Na ocasião de seu falecimento, em princípios de 1946, pouco depois de ter preparado o acordo de empréstimo americano, ele era o economista líder não somente da Inglaterra, mas do mundo. Foi um teorista brilhante, mas considerava a teoria principalmente como um guia para diretrizes de política econômica. Assim, talvez mais do que qualquer um outro individuo, Keynes é o responsável pelo retorno ao que afinal se conhecia como “economia política”. <br />Contribuições Teóricas<br />Micro e Macroeconomia :Anterior ao pensamento keynesiano, a Microeconomia estuda as relações individuais entre os vários agentes econômicos. Estabelece que as forças de oferta e de procura provocariam processos de ajustes para o equilíbrio em todos os preços e valores, plena utilização dos fatores de produção, e um preço de equilíbrio para o uso de cada um. Os desvios desses níveis eram considerados temporários. De modo geral, a análise anterior do preço e do valor assentava-se em hipóteses baseadas no "laissez-faire" e a aplicação de tal teoria implicava uma política de laissez-faire e a perfeita mobilidade dos fatores no seio de uma economia auto-reguladora. Poder-se-ia exemplificar como casos específicos da Microeconomia a procura pelo trigo ou o nível salarial de uma determinada indústria.<br />Por outra visão, a Macroeconomia cuida dos totais ou agregados. Trata da renda nacional total, e como a mesma é afetada pelos gastos e poupanças totais. A Microeconomia está incorporada a esta. Observa o comportamento da economia total e reconhece que o dano de uma das partes é prejudicial ao todo. A idéia de fluxo é da mais alta importância pelo fato de que a renda total nacional da sociedade deve ser mantida em certos níveis para garantir os níveis considerados desejados pelos intervencionistas de investimentos, economias e emprego.<br />É uma espécie de conceito de equilíbrio geral: todo elemento da economia depende de todos os demais elementos. Contrariando a Microeconomia, não aceita o laissez-faire, considerando-o, na verdade, uma filosofia inteiramente indigna de confiança e que pode ser julgada grandemente responsável pelas violentas perturbações no nível das atividades comerciais e pelo desemprego subseqüente. Contudo, a Macroeconomia é anterior a Keynes. <br />Keynes e política econômica J. M. Keynes discordou da lei de Say (que Keynes resumiu como : "a oferta cria sua própria demanda"). Assim como Thomas Malthus, não acreditava que a produção de mercadorias gerariam, sempre e obrigatoriamente, demanda suficiente para outras mercadorias. Poderiam ocorrer crises de super-produção, como ocorreu na década de 1930. Para ele o livre mercado pode, durante os períodos recessivos, não gerar demanda bastante para garantir o pleno emprego dos fatores de produção devido ao "entesouramento" das poupanças. Nessa ocasião seria aconselhável que o Estado criasse déficits fiscais para aumentar a demanda efetiva e instituir uma situação de pleno emprego.<br />A teoria dos ciclos comerciais, seja ela monetária ou não em sua maneira de apreciar a questão, interessa-se primordialmente pelos problemas das rendas e empregos flutuantes; esses problemas preocuparam os economistas por muitos anos. Os estudos primitivos sobre os ciclos comerciais raramente empregaram muita evidência empírica, mas pelo menos nos Estados Unidos da América a macroanálise existiu durante meio século. Keynes fez a ênfase recair inteiramente sobre os níveis de renda, que segundo ele, afetavam os níveis de emprego, o que constitui, naturalmente, uma ênfase diferente da encontrada nos estudos anteriores. É provavelmente verídico que toda a economia keynesiana tenha-se destinado a encontrar as causas e curas para o desemprego periódico. Keynes não encontrou solução alguma para o problema em quaisquer trabalhos sobre Economia Política então existentes, sendo os seus esforços, portanto, grandemente exploratórios. Desviou-se claramente da maioria das teorias econômicas anteriores, até mesmo da de seu professor, Alfred Marshall, a qual era considerada pela maior parte dos eruditos quase sacrossanta. É verdade que muitas de suas idéias combinaram com as dos economistas anteriores, como Lauderdale, Malthus, Rae, Sismondi, Say, Quesnay e outros. Keynes combinou suas próprias teorias e os desenvolvimentos anteriores em uma análise que ocasionou transformações na Economia aceita em grau que raiou pela revolução. O objetivo de Keynes, ao defender a intervenção do Estado na economia não é, de modo algum, destruir o sistema capitalista de produção. Muito pelo contrário, segundo o autor, o capitalismo é o sistema mais eficiente que a humanidade já conheceu (incluindo aí o socialismo). O objetivo é o aperfeiçoamento do sistema, de modo que se una o altruísmo social (através do Estado) com os instintos do ganho individual (através da livre iniciativa privada). Segundo o autor, a intervenção estatal na economia é necessária porque essa união não ocorre por vias naturais, graças a problemas do livre mercado (desproporcionalidade entre a poupança e o investimento e o "Estado de Ânimo" ou, como se diz no Brasil, o "Espírito Animal", dos empresários).Investimento e expectativas Para Keynes, o investimento depende da interação entre a eficiência marginal do capital e da taxa de juros, deve-se analisar alguns pontos fundamentais de sua teoria. Keynes não considera, como muitos dos autores neoclássicos, a taxa de juros como um custo de empréstimo ou de financiamento, nem mesmo um custo de oportunidade correspondente ao retorno proporcionado pelos ativos aplicados no mercado financeiro, em relação ao investimento em bens de capital produtivo e nem a diferença de preço entre bens de capital e bens de consumo. A taxa de juros, segundo o próprio autor, é “uma medida da relutância daqueles que possuem dinheiro em desfazer-se do seu controle líquido sobre ele”. Ou seja, é o prêmio que um agente econômico recebe ao privar-se de sua liquidez.Essa preferência pela liquidez de seus ativos por parte dos agentes econômicos se justifica por causa de incerteza quanto ao futuro dos eventos econômicos e do resultado futuro dos investimentos passados e presentes. Por essa razão, os indivíduos preferem manter sua riqueza na forma de dinheiro.Por isso, segundo Keynes, a taxa de juros representa um limite ao investimento produtivo, apenas por ser um trade-off do investidor, quando aplica seu capital em uma ampla carteira de ativos, entre o investimento (capital produtivo) e a liquidez (capital monetário).<br />É bastante discutível as razões pelas quais a eficiência marginal do capital deve ser necessariamente decrescente conforme o volume de investimento. O que ocorre, segundo Keynes, são expectativas de retornos declinantes com o nível de investimento para, de um lado, um dado tamanho (ou crescimento) do mercado, e do outro um crescente risco financeiro associado ao endividamento e à perda de liquidez.O declínio da eficiência marginal do capital decorre de sua escassez decrescente com o volume demandado, como ocorre com qualquer ativo de capital. Para ativos de capital produtivo, o limite para o investimento é dado pelo mercado dos bens produzidos com esse capital. O declínio do seu rendimento marginal se dá devido aos crescentes custos financeiros decorrentes de amortizações e dívidas contraídas pela empresa investidora, ou ainda o fluxo de desembolsos para o pagamento desses mesmos bens de capital, o que reduz a condição de liquidez da empresa. Esses fatores aumentam os riscos financeiros assumidos pelos investidores, o que faz com que as suas expectativas de retorno sejam cada vez menores.Em resumo, Keynes percebe o investimento produtivo como um fenômeno monetário, ao invés de autores clássicos que desvinculavam poupança de investimento.A conotação monetária do investimento para Keynes envolve também em reconhecer que as próprias definições do investimento produtivo e de preferência pela liquidez encontram-se interligados pela mútua dependência de expectativas referentes à incerteza frente a acontecimentos futuros.A peculiaridade das expectativas de longo prazo associadas ao investimento produtivo está principalmente na maior duração do período de comprometimento do investidor com ativos produtivos duráveis, isto é, de baixa liquidez, o que acarreta a dificuldade ou impossibilidade dos erros de correção, por baixos custos, dos erros de previsão quanto aos futuros da economia e dos mercados. Torna-se, portanto, essencial para que os agentes econômicos tomem decisões seguras, buscando minimizar a incerteza.Porém, como Keynes considera a incerteza uma força endógena ao sistema capitalista, a solução adotada pelos agentes econômicos que possuem ativos é, ao invés de eliminar, contornar as incertezas de suas expectativas pelo recurso da adoção de normas de comportamento convencionais. Essas normas de comportamento convencionais, segundo Keynes, consistem em “supor que o presente estado de coisas continuará indefinidamente a menos que haja razões específicas para esperar mudanças”.As expectativas de longo prazo não estão sujeitas à revisão repentina, e por isso não podem ser afetadas pelos resultados futuros, e nem eliminadas. Não podem haver, portanto, comportamentos cautelosos, na forma de expectativas adaptativas (e muito menos expectativas racionais), que amenizem as incertezas e estabilizem os investimentos. Pois, a incerteza é uma característica intrínseca do sistema capitalista. Ou seja, em suma, a reação natural dos indivíduos às incertezas quanto aos acontecimentos econômicos futuros é se guiar por um comportamento convencional, que aplaina o caminho do investimento por intermédio de um não desprezível componente inercial das expectativas.Daiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-59619151279001169552009-08-23T12:16:00.000-07:002009-08-23T12:23:57.467-07:00TEXTO OBRIGATÓRIOTEXTOS OBRIGATÓRIOS E COMPLEMENTARES DA U D ECONOMIA E LIDERANÇA.<br />2008<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 01<br />COLEÇÃO GESTÃO EMPRESARIAL<br />Liderança<br /><br />Introdução<br />As organizações têm sido inundadas por uma onda de mudanças<br />inimagináveis. Empresas antes invencíveis, com modelos inquestionáveis de<br />excelência, atravessam graves dificuldades e, em muitos casos, repentinas<br />mudanças na cúpula. Ao mesmo tempo, setores inteiros de mercado vêem-se<br />apanhados em fusões frenéticas, enquanto outras empresas separam-se. No<br />setor público não é diferente: instituições outrora veneradas tiveram sua própria<br />existência questionada, e governos de todo o mundo reviram, reinventaram,<br />enxugaram e privatizaram suas operações e serviços.<br />Nos últimos anos, poucas organizações evitaram alguns dos principais<br />programas de mudanças, tais como qualidade total, reprojeto de processos,<br />foco no cliente, reengenharia, rightsizing ou a redução de níveis hierárquicos.<br />Embora esses conceitos e ferramentas poderosas tenham dado origem a<br />histórias de sucesso, em boa parte dos casos o retorno não correspondeu aos<br />investimentos. E o que é ainda mais desapontador, mesmo quando alguns<br />ganhos tangíveis foram obtidos, percebe-se que a capacidade de muitas<br />organizações em lidar com as mudanças aceleradas não foi fortalecida. Assim,<br />pode-se ver centenas de empresas se tornarem vítimas desses programas.<br />Esses esforços de mudança não alcançaram sucesso talvez pelo fato de alguns<br />líderes terem dificuldade de livrar-se do .velho traje organizacional. e realmente<br />vestir um novo. Para manter o processo de mudanças nas organizações é<br />preciso, também, uma mudança no modelo mental de seus dirigentes e gestores.<br />A necessidade de os gerentes desenvolverem novas habilidades e<br />atitudes com relação ao acompanhamento e à orientação de sua equipe de<br />trabalho é fundamental para a condução das pessoas, que hoje espera uma<br />nova postura de seus .chefes., já que os requisitos exigidos para o desempenho<br />das atividades nas empresas modernas também mudaram.<br />CAPITAL HUMANO<br />O gerente, como alguém que dá ordens, está sendo substituído pelo<br />líder professor, facilitador e mentor. O que dá ordens tem todas as respostas e<br />diz a todos o que e como fazer; o facilitador sabe como obter respostas de<br />quem melhor as conhece . as pessoas que estão desenvolvendo o seu trabalho.<br />Ainda que haja a necessidade de transformação constante do estilo de<br />liderança, depara-se freqüentemente, em muitas empresas, com gerentes que<br />se limitam a dar ordens e não acompanham o desempenho de sua equipe,<br />atuando com um discurso de modernidade camuflado, muitas vezes diferente<br />de sua ação.<br />Há casos interessantes de depoimentos de pessoas que trabalham em<br />empresas cujos líderes se dizem preocupados com o envolvimento de todos<br />mas confessam não participarem de nenhum processo de mudança, não ter<br />informações necessárias para o andamento do seu trabalho, e afirmam que o<br />feedback só acontece quando é negativo. Empresas que se deixam levar por<br />modismos implantando modelos de gestão sem critérios, sem conhecimento<br />ou sem noção da realidade são, na maioria das vezes, aquelas que possuem<br />sistemas gerenciais falidos, pois não sustentam a qualificação de seus líderes<br />para conduzir uma equipe de trabalho coesa e com objetivos definidos.<br />Será que ainda se ouvem frases como estasemalgumas organizações?<br />. Não temos autoridade para tomar esta decisão.<br />. Não posso passar por cima do regulamento.<br />. Desculpe, mas essas são as regras.<br />. Infelizmente o gerente não está, e não posso resolver o seu caso.<br />. Nadamos, nadamos e morremos na praia.<br />. Esses funcionários são um bando de incompetentes.<br />. Manda quem pode, obedece quem tem juízo.<br />. Chefe é chefe!<br />. Por que sempre ficam perguntando o que achamos, se nunca fazem<br />o que dizemos?<br />. Lá vem de novo mais um diagnóstico!<br />. Para que serve este formulário? - .Sei lá, nunca me disseram..<br />Se comentários como esses continuam ocorrendo nos corredores de<br />algumas empresas, é provável que o modelo de gestão esteja tão ultrapassado<br />que seria importante, o mais breve possível, mudar do modelo mecanicista<br />para o modelo em que predomina a participação e o comprometimento da<br />equipe pelos resultados.<br />O gerente, como alguém que dá ordens,<br />está sendo substituído pelo líder<br />professor, facilitador e mentor<br />COLEÇÃO GESTÃO EMPRESARIAL<br />Uma empresa campeã conta com vencedores. Seus líderes<br />desempenham um papel chave, porque cabe a eles a criação da competência<br />em suas equipes. Eles têm pouco a ver com chefes do passado. Líderes criam<br />novos líderes; chefes criam subordinados. Líderes trabalham por um objetivo<br />comum; chefes agem de acordo com os seus próprios interesses. Líderes<br />criam o prazer da performance; chefes geram o medo da punição.<br />Muitos empresários afirmam que a liderança despreparada é o verdadeiro<br />ponto fraco de uma organização; todas as outras dificuldades derivam dela. É<br />o líder que contrata e demite, determina o padrão dos projetos que serão<br />implantados, delega ou centraliza, além de determinar os créditos de promoção.<br />A liderança despreparada cria conflitos desnecessários, estimula jogos de<br />poder e, principalmente, desmotiva a equipe. Se os líderes não tiverem<br />consciência do seu desafio, a empresa se transforma num navio sem rumo.<br />Por isso, algumas questões ficam pendentes: Por que algumas<br />organizações ainda fingem ter um corpo gerencial voltado ao novo conceito<br />de liderança, quando na verdade permanecem com o modelo mecanicista e<br />autocrático? Qual o papel do líder como coach? Quais os princípios básicos<br />do novo modelo de liderança?<br />Quando o tema liderança é debatido sob as várias óticas, de vários<br />autores, percebe-se que existem algumas semelhanças com relação aos<br />requisitos necessários para o desenvolvimento do papel do líder em sua função.<br />O primeiro elemento que é preciso levar em consideração é que o<br />desempenho das atividades do líder depende do compartilhamento dos<br />resultados com as pessoas que fazem parte de sua equipe de trabalho. É preciso<br />um envolvimento com a equipe, no sentido de impulsionar os esforços em uma<br />mesma direção, fazendo com que todos possam atingir um mesmo objetivo.<br />Mas como fazer isso?<br />Omundo vive a era da informação e do conhecimento. Portanto, o foco<br />principal para a obtenção dos resultados organizacionais não é mais a<br />tecnologia, mas sim as pessoas.<br />O foco principal da liderança está em respeitar as pessoas, estimular o<br />autogerenciamento, as equipes autônomas e as unidades empreendedoras.<br />Os líderes pensam mais a longo prazo, percebem as inter-relações que fazem<br />parte de realidades mais amplas, pensam em termos de renovação, têm<br />Uma empresa campeã conta com<br />vencedores; seus líderes desenvolvem<br />competências em sua equipe<br />CAPITAL HUMANO<br />habilidades políticas, provocam mudanças, afirmam valores e conseguem<br />unidades. O líder deve ser antes de tudo um Gestor de Pessoas.<br />O Gestor de Pessoas precisa agir de acordo com seu discurso, uma vez<br />que ele deve servir de exemplo para as pessoas que o seguem. Quando qualquer<br />profissional executor de atividades técnicas passa a assumir um papel de<br />liderança, a equipe espera que ele tenha objetivos claros e estratégias adequadas<br />para conduzir as ações em direção aos resultados organizacionais. Entretanto,<br />é importante ressaltar que a condução das ações passa primeiro pela condução<br />das pessoas em detrimento de seus objetivos pessoais. Cada pessoa é um ser<br />humano único, sistêmico, com personalidade, características, habilidades,<br />atitudes e conhecimentos diferentes uns dos outros. Por isso, é preciso<br />conhecer as ferramentas de Gestão de Pessoas que poderão auxiliar na tomada<br />de decisões em relação ao aproveitamento e valorização dos talentos que<br />integram as equipes de trabalho. A principal ferramenta da Gestão de Pessoas<br />é o aprendizado contínuo, que direciona o líder para o aprendizado<br />organizacional, ou seja, é preciso que ele desenvolva a capacidade de promover<br />educação/desenvolvimento com serviço de alta qualidade e dar abertura para<br />a transmissão de informações, tanto no ambiente interno quanto no ambiente<br />externo, de maneira a permitir a participação dos colaboradores na tomada de<br />decisões, atuando como educador, negociador, incentivador e coordenador.<br />1 O líder como coach<br />O líder deve observar freqüentemente o comportamento pessoal e<br />profissional de seus colaboradores, buscando identificar os pontos fortes e os<br />pontos fracos de cada indivíduo, direcionando para a busca de melhorias<br />contínuas, tanto no aspecto técnico quanto no comportamental. Precisa ajudar<br />as pessoas a encararem a realidade e mobilizá-las para que façam mudanças,<br />para que superem hoje o que fizeram ontem e para que despertem para novos<br />desafios a cada dia. Surge, então, a figura do coach, que se torna responsável<br />pela identificação e pelo apoio das necessidades encontradas em cada<br />colaborador.Trata-se, portanto, deumprofissional que se compromete, no âmbito<br />de uma organização, a apoiar as pessoas que visam alcançar determinado<br />resultado. Algumas habilidades precisam estar presentes no líder quando<br />desenvolve o coaching - este termo tem sua origem no campo esportivo, utilizado<br />como o processo de preparo de pessoas na elaboração de um auto-diagnóstico<br />e aprimoramento de capacidades de raciocínio e análise, visando torná-las capazes<br />de estabelecer metas, determinar prioridades e identificar as melhores soluções<br /><br />COLEÇÃO GESTÃO EMPRESARIAL<br />para os problemas pessoais e profissionais que se apresentam no dia-a-dia,<br />como ter paciência, imparcialidade, responsabilidade, credibilidade, maturidade,<br />flexibilidade, empatia e, o mais importante, gostar de gente.<br />O papel do coach é:<br />. Liberaropotencialdecadaindivíduo-asmudançasconstantesexigem<br />o aprendizado de coisas novas, direcionando o desenvolvimento de<br />novos métodos de trabalho e de novas posturas diante dos clientes,<br />buscando cada vez mais um diferencial de competitividade.<br />. Incentivar as pessoas para o autodesenvolvimento - são elas as<br />principais responsáveis pelo seu plano de carreira e sua<br />empregabilidade. A segurança pessoal e profissional vem do<br />conhecimento daquilo sobre o que cada um tem maior interesse<br />e aptidão, cabendo ao coach direcionar o indivíduo à realização<br />de atividades que lhe tragam satisfação e que possam atingir<br />seus objetivos.<br />. Ouvir e ensinar - a atenção e percepção sobre as necessidades<br />das pessoas são fatores fundamentais para o coach. Muitos<br />problemas podem ser identificados por quem escuta com atenção.<br />Além de estar atento ao conjunto de palavras, é necessário perceber<br />os pedidos de ajuda, explícitos ou não. Portanto, o coach deve<br />ouvir com interesse a verdade do colaborador, especialmente<br />quando esta opinião for diferente da sua. Ocoach deve estar aberto<br />para transmitir seus conhecimentos sem ter medo da .sombra., ou<br />seja, sem temer que seus ensinamentos possam ser uma ameaça<br />para si próprio. Assim, deve buscar constantemente o seu<br />desenvolvimento, agregando cada vez mais conhecimentos, para<br />estar atualizado e poder repassar essas informações aos demais.<br />. Compartilhar responsabilidades - o coach deve assumir a<br />responsabilidade de analisar, juntamente com o colaborador, as<br />situações inesperadas, e então redirecionar os planos de ação<br />sempre que for preciso. A responsabilidade pela obtenção dos<br />resultados nos projetos efetuados pelas pessoas deve ser calcada<br />no compromisso mútuo. O comprometimento com as realizações<br />deve ser compartilhado entre o coach e o indivíduo, uma vez que é<br />imprescindível uma condução adequada nos projetos, bem como<br />uma definição clara daquilo que é possível fazer.<br />. Orientar as pessoas - o coach analisa, juntamente com as pessoas,<br />as situações que interferem na condução dos projetos e redireciona<br />os planos de ação sempre que necessário. O direcionamento das<br />estratégias para a obtenção dos objetivos estabelecidos faz com<br />que o coach oriente para o melhor caminho a seguir, tanto com<br /><br />CAPITAL HUMANO<br />relação ao desenvolvimento técnico necessário para o desempenho<br />das atividades, quanto com relação ao comportamento eficaz para<br />atender às necessidades do projeto. Nesse caso, terá que<br />desenvolver algumas habilidades próprias para levar adiante os<br />objetivos pretendidos, como determinação, paciência e persuasão.<br />As pessoas, quando passam por um processo de mudança,<br />naturalmente tendem a resistir a umnovo paradigma, por inúmeros<br />motivos. O principal deles é o desconhecido, que afeta a rotina já<br />estabelecida, e o aprendizado de coisas novas, que poderá interferir<br />em sua .zona de conforto. e na acomodação a uma situação já<br />conhecida. O coach precisa ter argumentações persuasivas que<br />direcionem para a aceitação de novos paradigmas, diminuindo<br />resistências e conduzindo esforços para que um novo modelo<br />possa ser desenvolvido e implementado, de acordo com os<br />objetivos traçados.<br />. Saber reter talentos - o maior desafio das organizações é gerir seu<br />capital intelectual, criando condições para o seu constante<br />desenvolvimento. O coach pode ajudar as pessoas na obtenção de<br />novos conhecimentos, no desenvolvimento de novas habilidades<br />e na busca do aprendizado constante. Assim, surgem os talentos<br />que precisam ser mantidos na empresa para contribuir para as novas<br />formas de trabalho e promover resultados competitivos no mercado.<br />O coach pode estimular a trajetória do profissional, reforçando<br />positivamente os comportamentos desejados e estimulando cada<br />vez mais a busca da aplicabilidade de seus conhecimentos.<br />2 Habilidades do líder<br />O trabalho do líder envolve mais do que determinação. É preciso ter<br />visão, comprometimento, comunicação, integridade, realidade e intuição. O<br />líder é antes de tudo um visionário, pois se permite prospectar o futuro e se<br />compromete a realizá-lo.O comprometimento gera responsabilidade, poder e<br />confiança, fazendo com que as metas estabelecidas possam ser atingidas.<br />Outro fator importante na liderança é a comunicação, que significa<br />manter as pessoas informadas, dando e recebendo feedback adequados,<br />explicando decisões e políticas com franqueza e transparência.Olíder tem um<br />papel preponderante no papel de comunicador, devendo expressar de forma<br />clara as crenças e os valores do ambiente em que atua. É preciso que transmita<br />uma direção firme, envolvendo a todos numa causa única e criando um clima<br />COLEÇÃOGESTÃO EMPRESARIAL<br />de confiança que permita a troca de feedback, promovendo um clima de<br />cooperação em que a crítica é encarada como uma forma de crescimento<br />interpessoal. A boa comunicação transmite mensagens claras, que concorrem<br />para que as pessoas trabalhem produtivamente e de forma harmoniosa, sem<br />incompreensões e interpretações equivocadas. Por isso, é preciso que o líder<br />saiba lidar com situações em que é necessário o levantamento de informações<br />adequadas e fidedignas para que possa tomar decisões acertadas.<br />O processo de comunicação passa a ser um intercâmbio de idéias pelo<br />qual o líder cria uma visão e os colaboradores desenvolvem e compartilham<br />idéias sobre a melhor forma de efetivá-la.Acomunicação é uma função gerencial<br />de importância capital nos dias atuais, pois à medida que se acelera a velocidade<br />das mudanças no mundo dos negócios a informação passa a ser transmitida<br />com mais rapidez do que nunca. As constantes mudanças e turbulências no<br />ambiente empresarial exigem mais comunicação e, conseqüentemente, maior<br />habilidade para o repasse das mesmas.Afacilidade de acesso e disponibilidade<br />da tecnologia ajudam a criar ambientes atualizados e competitivos, mas a<br />maneira como as pessoas se relacionam é fator indispensável para que haja<br />convivência interpessoal.<br />A comunicação interpessoal depende da atuação direta das pessoas<br />com as pessoas. Por isso os líderes precisam fomentar a volta dos colaboradores<br />satisfeitos, inspirando ao pessoal confiança, respeito e espírito de equipe,<br />sendo receptivos e levando adiante as melhores idéias, promovendo maior<br />comprometimento e alcance dos objetivos.<br />Para ser um líder, é necessário desenvolver atitudes e habilidades que<br />auxiliem na condução de um grupo de pessoas, buscando tomar decisões e<br />ações acertadas, tendo em mente objetivos orientados para resultados. Para<br />tanto, uma inteligência privilegiada não basta. É necessária a combinação com<br />outras qualidades pessoais, como espírito democrático, entusiasmo pelo<br />trabalho em equipe, habilidade em inspirar confiança, competência técnica,<br />habilidade de delegação, controle emocional, autenticidade, compreensão da<br />natureza humana, respeito pelo ser humano, habilidade em propor e estimular<br />idéias, habilidade em ensinar e despertar melhores talentos.<br />3 Liderança situacional<br />Olíder deve ter presente a integridade pessoal que vem do envolvimento<br />com a verdade e a disponibilidade em servir aos outros, bem como estar atento<br />à situação em que se encontra para que possa adotar soluções adequadas.<br /><br />CAPITAL HUMANO<br />Desse desenvolvimento de atitudes e habilidades surge a concepção<br />de Liderança Situacional, em que o papel do líder se baseia em avaliar cada<br />indivíduo separadamente, analisar sua performance e interagir com ele de<br />forma a suprir suas necessidades.<br />Essa liderança está baseada em algumas estratégias para manter a equipe<br />motivada, entusiasmada, responsável e integrada aos objetivos e metas<br />individuais e organizacionais.<br />A Liderança Situacional varia de acordo com o momento, devendo os<br />gerentes adaptarem seu estilo de liderança ao nível de desenvolvimento dos<br />colaboradores em cada tarefa específica. Trata-se da adoção de vários estilos<br />de liderança conforme as diferentes necessidades dos colaboradores. Um<br />estilo de liderança adequado para um funcionário novo e inexperiente<br />provavelmente não dará certo com uma pessoa experiente.<br />Três fatores interagem para produzir resultados:<br />. a intensidade da supervisão do líder em relação aos funcionários;<br />. a intensidade do apoio que o líder proporciona aos funcionários;<br />. a habilidade dos empregados para desempenhar atividades, funções<br />e atingir objetivos.<br />A Liderança Situacional divide-se em quatro estilos, especificados no<br />quadro a seguir:<br />O líder precisa atuar com estilo de Direção quando há a entrada de<br />novos colaboradores na empresa, ou quando algum colaborador recebe uma<br />nova atribuição. Nesses casos, é necessário que haja muita supervisão e pouco<br />apoio por parte do líder no desempenho das atividades dos colaboradores.<br />Estes precisam ser dirigidos até atingir os objetivos traçados, pois necessitam<br />de direcionamento constante para elaborarem suas tarefas até adquirirem<br />segurança. Cabe ao líder dar direção e significado para aquilo que as pessoas<br />fazem, pois cada uma delas possui personalidade, habilidades, atitudes,<br />conhecimentos e sentimentos próprios que precisam ser direcionados para a<br />socialização com a cultura da organização.<br />COLEÇÃO GESTÃO EMPRESARIAL<br />O estilo de liderança situacional baseado em Orientação exige muita<br />supervisão e apoio. Pode ser aplicado quando os colaboradores necessitam<br />de orientação para a aprendizagem das tarefas, mas também de apoio e estímulos<br />crescentes. O líder enquanto orientador deve fazer o acompanhamento<br />freqüente dos colaboradores e, quando constatar que precisam de ajuda, seu<br />papel é orientá-los mediante o estímulo e percepção de novas necessidades,<br />promovendo o repasse de seus conhecimentos e incentivando a produção de<br />novas idéias.<br />A aplicação do estilo de liderança baseado no Apoio é apropriada<br />quando os colaboradores já desempenham suas atividades mas ainda mostram<br />insegurança, necessitando de apoio constante para dar continuidade às suas<br />tarefas. A necessidade de supervisão é muito pouca. Percebe-se, então, que o<br />papel do líder é proporcionar o estímulo à aprendizagem, apoiando as pessoas<br />de maneira a aumentar seu grau de segurança com relação a suas habilidades<br />e capacidades, tornando-as autoconfiantes. OApoio consiste na demonstração<br />de um comportamento de pouca supervisão por parte do líder, em detrimento<br />da obtenção do conhecimento necessário dos colaboradores para realizar<br />suas funções.<br />No estilo de Delegação, o líder proporciona pouca supervisão e pouco<br />apoio aos colaboradores. Este estilo é mais adequado quando os<br />colaboradores já demonstram habilidade e segurança na execução de suas<br />atribuições, tornando-se independentes e possuindo autonomia de decisão,<br />conforme o seu nível hierárquico. O líder é por excelência o profissional do<br />empowerment, pois o que lhe compete é dar poder para que as pessoas efetivem<br />mudanças necessárias em seu ambiente de trabalho e a tomada de decisões<br />pertinentes ao seu nível hierárquico.<br />Alguns princípios são necessários para proporcionarempowerment:<br />. deixar claro às pessoas quais são suas responsabilidades;<br />. dar-lhes autoridade correspondente às suas responsabilidades;<br />. estabelecer padrões de excelência no resultado do trabalho;<br />. identificar e oferecer treinamento e desenvolvimento necessários<br />para a satisfação dos padrões estabelecidos;<br />. fornecer informações e conhecimentos;<br />. oferecer feedback sobre o desempenho de cada pessoa;<br />. reconhecer as pessoas por suas realizações;<br />. confiar na equipe de trabalho;<br />. dar permissão para errar, analisando os erros como referência para<br />os futuros acertos;<br />. tratar as pessoas com dignidade e respeito.<br />CAPITAL HUMANO<br />O líder pode encontrar dificuldade em delegar poder e autoridade, pois<br />os colaboradores apreciam o aumento de liberdade mas ao mesmo tempo<br />temem o aumento da responsabilidade que a liberdade traz. Por isso, é<br />importante começar com pequenos passos e gradualmente ir aumentando o<br />empowerment, pois à medida que a habilidade das pessoas aumenta e elas<br />desenvolvem um maior interesse pela forma como suas atividades interferem<br />no resultado geral, terão que compartilhar mais conhecimentos, habilidades e<br />informações para tomar decisões eficazes que atendam às metas da organização.<br />É preciso haver clareza na orientação básica e nas metas da empresa,<br />informações completas e uma estrutura que proporcione liberdade de ação,<br />para que os colaboradores possam utilizar seu poder na tomada de decisões<br />que determinam a realização das tarefas.<br />4 Equipes autogerenciadas<br />Olíder deve transferir a coordenação e o controle das atividades para os<br />membros da equipe, promovendo ajustes para manter o equilíbrio, estimulando<br />e oferecendo acesso a novas lideranças, desprendendo-se continuamente de<br />seu poder único para a tomada de todas as decisões. Esse estilo de liderança<br />traz um novo conceito de condução das equipes de trabalho, em que o líder<br />reconhece e admite que as pessoas são capazes e têm competências, possuem<br />um potencial criativo e estão envolvidas com a organização e seus objetivos,<br />além de estarem buscando sempre mais responsabilidades. Tais equipes são<br />denominadas de equipes autogerenciadas.<br />Uma equipe autogerenciada é constituída de um grupo íntegro de<br />colaboradores responsáveis por todo um processo ou segmento de trabalho<br />que oferece um produto ou serviço a umcliente interno ou externo. Em níveis<br />diferentes, os membros da equipe trabalham em conjunto para melhorar as<br />suas operações, lidar com os problemas do dia-a-dia, planejar e controlar suas<br />atividades.Emoutras palavras, eles são responsáveis não apenas pela execução<br />do trabalho, mas também por gerenciar a si próprios.<br />Há duas características marcantes que um líder deve promover na<br />formação de uma equipe autogerenciada.Aprimeira é que as pessoas trabalhem<br />Líderes eficazes devem ter fortes valores e fé<br />na capacidade de crescimento das pessoas<br />COLEÇÃO GESTÃO EMPRESARIAL<br />em conjunto de forma contínua e diária. É preciso que haja comprometimento<br />com os resultados individuais e organizacionais e que seja instaurado um<br />clima de confiança entre os membros, favorecendo a troca de feedback<br />constante para o desenvolvimento contínuo da equipe. A segunda<br />característica é o envolvimento de todos no processo, dando a sensação de<br />.propriedade. do produto ou serviço, provocando uma identidade com a<br />qualidade e a produtividade oferecidas.<br />A evolução do processo de equipes autogerenciadas e a participação<br />do líder podem ser representadas por meio das seguintes fases:<br />1.ª fase: estrutura tradicional<br />Oambiente é desprovido de energização (empowerment).Olíder situa-<br />se acima do grupo de trabalho e separadamente dele.<br />2.ª fase: o líder no centro<br />As informações passam pelo líder, que também serve de canal de<br />comunicação entre a alta direção e o grupo. Existe ainda uma clara distinção<br />entre o que o líder faz e o que as outras pessoas fazem.<br /><br />CAPITAL HUMANO<br />3.ª fase: transição<br />O líder delega autoridade para a tomada de decisão sobre atividades<br />básicas. Alguns membros do grupo passam a assumir responsabilidades que<br />tradicionalmente eram do líder.<br />4.ª fase: parceria<br />O líder torna-se um parceiro do grupo, que passa a decidir sobre como<br />executar seu trabalho e a assumir responsabilidades e decisões que<br />tradicionalmente eram do líder, aumentando a energização do grupo.<br />No momento em que a empresa decide adotar as equipes<br />autogerenciadas, torna-se necessário rever a maneira como o trabalho é<br />realizado e modificar diversos sistemas organizacionais para servirem de<br />suporte a essa definição. Todos os colaboradores são importantes para o<br />45<br />COLEÇÃO<br />GESTÃO<br />EMPRESARIAL<br />sucesso da implementação desse modelo. Cada membro da equipe deve ser<br />capaz de compreender e desempenhar todas as tarefas dentro desta,<br />especialmente os líderes. Um dos principais papéis do líder é fomentar a<br />solidariedade da equipe, estimular a reformulação de processos, não esconder<br />os problemas e, por conseguinte, aumentar a produtividade como um todo.<br />Uma questão crítica a ser considerada no processo de implementação<br />é a transferência da liderança formal para a liderança informal, aquela que<br />surge naturalmente. Porém, essa transformação não ocorre do dia para a noite.<br />É preciso dar tempo para que as habilidades necessárias sejam desenvolvidas<br />e descobertas entre as pessoas que compõem as equipes. O líder de uma<br />equipe autogerenciada é aquele que, em primeiro lugar, troca o eu individual<br />pelo nós corporativo, energizando toda a força de trabalho, aumentando a<br />confiança das pessoas e preparando-as para serem bem-sucedidas.<br />Considerações finais<br />Os líderes precisam começar a pensar como agente de mudanças. A<br />questão não está somente em como adquirir novos conceitos e habilidades,<br />mas também em como desaprender o que não é mais útil à organização, e isto<br />envolve ansiedade, atitude defensiva e resistência a mudanças.<br />É preciso refletir sobre os modelos administrativos existentes em<br />algumas organizações, que não permitem a implementação dos conceitos de<br />liderança por manterem uma cultura mecanicista, em que predomina o papel do<br />chefe ou do gerente voltado apenas para o acompanhamento dos processos<br />e obtenção dos resultados.<br />A mudança deverá começar pelo comportamento do líder e pela<br />incorporação de novas definições nos processos e rotinas organizacionais.<br />Como agente de mudanças, precisa aceitar, de forma corajosa, romper com<br />concepções ultrapassadas de cultura organizacional e dar início a um novo<br />processo de construção cultural, mediante novos procedimentos.<br />Surge, assim, a importância do líder transformacional caracterizado pela<br />capacidade de realizar mudanças, inovações e redes de relacionamentos. Ele<br />incentiva seguidores não apenas para guiar-se por ele de modo pessoal, mas para<br />acreditarem na visão da transformação organizacional, dedicarem-se à nova visão<br />e auxiliarem a institucionalizar um novo processo, comprometendo-se com os<br />resultados alcançados.Olíder transformacional deve ser persistente para conduzir<br />a organização em direção a uma nova maneira de fazer as coisas e de pensar.<br />Os líderes eficazes dos próximos anos deverão ter fortes valores e fé na<br />capacidade de crescimento das pessoas. Serão capazes de construir uma imagem<br />da sociedade na qual gostariam que suas organizações e eles mesmos vivessem.<br />46<br />CAPITAL<br />HUMANO<br />Serão visionários, acreditarão que podem e devem mudar o futuro e influenciarão<br />nossas crenças com base no seu comportamento, como um eterno aprendiz.<br />Bibliografia recomendada<br />NELSON, Bob;ECONOMY, Peter. Gestão empresarial: novos conceitos e as<br />mais avançadas ferramentas para gerenciar pessoas e projetos. Rio de Janeiro:<br />Campus, 1998.<br />PERKINS, Dennis N. T. Liderança no limite. São Paulo: Makron Books, 2002.<br />HESSELBEIN, Frances; GOLDSMITH, Marshal; BECKHARD, Richard. In:<br />Peter Drucker Foundation.Olíder do futuro. São Paulo: Futura, 1996.<br />TRACY, Diane. 10 passos para o empowerment: umguia sensato para a Gestão<br />de Pessoas. Rio de Janeiro: Campus, 1994.<br />Resumo<br />A transformação das organizações de trabalho centra-se no desempenho das<br />pessoas por meio do compartilhamento dos resultados. Para tanto, o papel do<br />Líder, antes voltado simplesmente para a execução das tarefas, passa a exigir<br />competências que estimulem o autogerenciamento e, por conseguinte, tornem<br />as equipes autônomas e empreendedoras. É importante que as culturas<br />organizacionais também busquem uma mudança que permita a prática dessas<br />competências, pois é preciso que haja um ambiente favorável para que o Líder<br />possa conduzir as pessoas, desenvolvendo suas ações como um coach.<br /><br />1<br />LIDERANÇA CARISMÁTICA<br />Vasconcellos, Jorge Eduardo de. Liderança carismática. Rhvisão - Recursos Humanos .n.9<br />-ano 2, 1999<br />Resumo : “ Buscamos compreender a liderança, como ação do indivíduo para mobilizar as<br />pessoas inseridas em um contexto histórico e social. De um lado esta a situação social e<br />dentro desta se acha o indivíduo que é líder que, com sua ação, encarna a própria situação”.<br />O autor busca traçar o perfil do lider carismático, dentro de uma organização.<br />PALAVRA-CHAVE: Liderança<br />Liderança Carismática<br />Introdução<br />Buscamos compreender a liderança, como ação do indivíduo para mobilizar as pessoas<br />inseridas em um contexto histórico e social. De um lado esta a situação social e dentro desta<br />se acha o indivíduo que é líder que, com sua ação, encarna a própria situação.<br />Em certas ocasiões, alguém, com consciência de líder, capta os objetivos comuns a todos e<br />o traduz, num discurso próprio, que ele determina apresentar ao grupo para ser seguido. Se<br />será ou não ouvido e seguido, tudo vai depender da sua comunicação com a massa, do<br />contato social que poderá ocorrer e da sua credibilidade.<br />O perfil do líder carismático<br />Os líderes carismáticos percebem as imperfeições de uma situação e buscam<br />incansavelmente mudar estas imperfeições, esse sentimento de total insatisfação com a<br />realidade vigente provém de uma energia que domina o líder carismático em busca de novas<br />oportunidades.<br />Outra característica de líder carismático, que está diretamente vinculada ao seu senso de<br />oportunismo, é a capacidade de sanar falhas e motivar mudanças por meio de sua visão<br />estratégica. Esta visão vem clarear os caminhos obscuros que vivemos em certas ocasiões.<br />O líder não introduz apenas uma forma de visualizar o futuro, mas ensinam novas maneiras<br />de agir, de abordar e de tratar os problemas. Isto traz à tona uma outra característica do líder<br />carismático que é a quebra constante do convencionalismo. Tradições, valores e normas são<br />desafiadas para que mudanças possam ser implantadas a todo instante.<br />2<br />Todo líder possui algo a dizer e a demonstrar para seus seguidores. Isto é, ele prega o<br />"evangelho de sua visão" e tende a atrair cada vez mais seguidores e isto lhe dá maior poder<br />no meio em que se encontra.<br />Existem outras características que giram em torno do líder carismático como: o ato de pensar<br />globalmente, ou seja, são idealizadores e promotores de uma visão futurista.<br />Essas são algumas características que pretendo investigar durante os meus estudos como<br />podemos ver, um líder carismático é uma força que deverá ser estudada, pois se esta força<br />não for administrada adequadamente poderá trazer vários problemas para o próprio líder e<br />para seus seguidores.<br />Cabe nesta parte uma essencial orientação para que se possa verificar a veracidade destes<br />perfis.<br />O agir comunicativo<br />Quanto mais imaturas forem as pessoas, menos suportam as incertezas e mais facilmente<br />seguem o líder que aparecer. Partimos, pois, de uma necessidade social: a de uma certeza,<br />de um caminho de salvação, de uma saída para um problema coletivo. De um lado está a<br />massa carente e de um outro, alguém que se apresenta como capaz de conduzi-la a bom<br />termo. Mas, estes dois lados só poderão se entender se existir um profundo e eficaz<br />processo de comunicação.<br />Como destaca Jay A. Conger ao dizer que "o líder precisa ser capaz não só de perceber<br />oportunidades significativas no ambiente, mas também de descrevê-las de modo a<br />maximizar sua importância".( CONGER, Jay A. Líder carismático: o segredo da liderança.<br />São Paulo: Makron Books, 1991, p. 73.)<br />Não há liderança sem um processo comunicativo bem montado e eficaz. Comunicar-se não é<br />só falar, emitir mensagens. Não há comunicação eficaz sem que esteja apoiada num agir<br />comunicativo, isto é, numa comunicação que se expressa em ações exemplares.<br />Todo grande líder é um modelo de agir comunicativo, é um ator que se comunica em todas<br />suas ações junto a seu público.<br />Jay A. Conger acrescenta que "os líderes carismáticos apresentam suas idéias de modo<br />verdadeiramente visionários, criam diálogos cativantes com seus ouvintes, estruturam suas<br />falhas como sinfonias e usam sua energia pessoal para irradiar entusiasmo por seus<br />planos".( Ibid, p. 72.)<br />Esta habilidade comunicadora é responsável pela eficácia de levar sua mensagem e sua<br />auto-imagem para o seu público. É através desta capacidade que o líder influência seus<br />seguidores. Como podemos ver, Idalberto Chiavenato também destaca este ponto onde diz:<br />"o líder exerce influência sobre as pessoas, conduzindo suas percepções de objetivos em<br />direção aos seus objetivos". (CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas. 2 edição. São<br />Paulo: Makron Books, 1994, p. 138.)<br />3<br />Tomemos como exemplo o agir comunicativo utilizado pelo Pe. Marcelo Rossi. Toda sua<br />forma de falar de se expressar nos envolve e nos transmite o seu grande objetivo que é de<br />evangelizar as pessoas.<br />Os fundamentos sociais da liderança<br />Dizer que liderar é influenciar pessoas e que líder é um mobilizador humano é, para nós, o<br />suficiente. Um líder consegue seguidores que sempre farão muito mais do que sua formal<br />autoridade pode exigir que façam. Quanto mais os liderados executarem e realizarem, sob<br />sua influência, maior é a força de sua liderança.<br />Como descreve Philip Crosby a "liderança é o resultado de ações conduzidas por um<br />indivíduo... o líder oferece algo que os subordinados sentem que precisam". (CROSBY,<br />Philip. Princípios absolutos da liderança. São Paulo: Makron Books, 1999, p. 01.)<br />Efetivamente, na liderança, há uma relação interpessoal, às vezes, muito forte, envolvendo o<br />líder e seu grupo. Os liderados o seguem espontaneamente e nunca coagidos. Esta é uma<br />indagação que nem sempre é formulada claramente. Por que uma pessoa chega a se<br />relacionar tão fortemente com outros seres humanos? Os líderes geralmente, se diferenciam<br />dos seus seguidores, entre outras aptidões, por serem mais instruídos, mais persuasivos,<br />mais confiantes em si, mais ativos, mais criativos, mais confiáveis e certamente, com melhor<br />visão.<br />Tais características não farão que surja um líder, mas, será preciso que líder e liderados<br />vivam na mesma situação.<br />O líder deve sentir e transformar as necessidades de seus liderados. O verdadeiro líder<br />visualiza uma mudança de paradigma e conduz seus liderados para lá. Robert H. Rosen<br />destaca este ponto quando diz que "liderar pessoas sempre envolve conduzir<br />mudanças".(ROSON, Robert H. Aprendendo a liderar. In: DRUCKER, Peter. A organização<br />do futuro. São Paulo: Futura, 1997, p. 334.)<br />A liderança corresponde à credibilidade e à representatividade de uma pessoa num grupo. É<br />como se dissessem: vamos segui-lo porque ele é capaz de resolver o problema.<br />Quando a perspectiva intelectual de um líder, ou a maneira compreensiva dele conceber as<br />coisas tal como são determinadas pelo seu ambiente histórico e social, coincide efetivamente<br />com o que o grupo deseja, sua liderança flui com naturalidade da realidade social concreta.<br />A liderança se apresenta como a representatividade de alguém no grupo, capaz de trazer<br />uma solução, no quadro em que se encontra. Só possui representatividade ou liderança<br />quando se tem ou se cria uma saída, na visão dos seus liderados. Melhor do que "ter" ou<br />"criar", podíamos dizer: forma uma só consciência com seus liderados e todos vão juntos.<br />Liderança implica em movimento para "algum lugar".<br />O líder percebe ou intui falhas, na realidade social, ou contradições no discurso ideológico e<br />instila nos seus liderados as raízes de uma nova realidade.<br />4<br />Compete ao líder intuir e eleger, entre os vários e diferentes dados, aqueles elementos da<br />situação que irão abalar e tocar a consciência dos seus liderados. Deve pessoalmente e<br />intuitivamente, escolher o fato fundante que irá inverter, infletir e alterar a visão dos<br />acontecimentos e a ação das massas.<br />BIBLIOGRAFIA<br />CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas. 2 edição. São Paulo: Makron Books, 1994,<br />p. 138.<br />CONGER, Jay A. Líder Carismático: o segredo da liderança. São Paulo: Makron Books,<br />1991.<br />CROSBY, Philip. Princípios absolutos da liderança. São Paulo: Makron Books, 1999.<br />DRUCKER, Peter. A organização do futuro. São Paulo: Futura, 1997.<br />GARDNER, Howard. Mentes de Lideram: uma anatomia de liderança. Porto Alegre: Artes<br />Médicas, 1996.<br />KRÜGUER, Helmuth. "Liderança, crenças e cultura organizacional". Revista Ciências<br />Humanas, vol. 21, n. 1, Rio de Janeiro: Editora Gama Filho, 1998, p. 232-249.<br />LAPIERRE, Laurent. Imaginário e liderança. São Paulo: Atlas, 1995.<br /><br /><br />HSM Management 46 setembro-outubro 2004<br />COBERTURA ESPECIAL<br />O grande dramaturgo inglês William Shakespeare não<br />economizou recursos na hora de delinear o per. l de “seus” líderes.<br />Observador por natureza, via que a massa do líder se modelava<br />liderando. Tal idéia vale não apenas para a era elisabetana, mas<br />para o mundo dos negócios dos dias de hoje. Talvez por isso<br />Shakespeare tenha sido citado com tanta propriedade no discurso<br />de abertura do World Business Forum sobre liderança, organizado<br />pelo HSM Group em Nova York, nos EUA. O evento teve no palco<br />líderes à altura daqueles encenados por Shakespeare. No famoso<br />Radio City Music Hall, estiveram, entre outros, o ex-presidente dos<br />EUA Bill Clinton e o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani, o<br />ex-presidente da IBM Louis Gerstner Jr. e a atual comandante da<br />Xerox, Anne Mulcahy Cada um com as cicatrizes de sua própria<br />prova de fogo, eles revelaram o que aprenderam sobre liderança<br />para uma platéia de 4,5 mil executivos. A análise coube a<br />especialistas como Jim Collins.<br />A palavra<br />dos líderes<br />World Business Forum, Nova York, maio de 2004<br />HSM Management 46 setembro-outubro 2004<br />COBERTURA ESPECIAL<br />Líderes que<br />vencem crises<br />Empresarial ou governamental, toda liderança deve preparar-se<br />para o pior, ensinou Rudolph Giuliani, contando que a ameaça do<br />“bug do milênio” ajudou Nova York a preparar-se para o “11 de<br />setembro”. toda liderança deve mudar de paradigma, segundo<br />Bill Clinton, trocando a idéia da interdependência pela de<br />comunidade integrada<br />Duas personalidades de destaque, duas histórias excepcionais de vida, duas visões de<br />liderança.<br />Rudolph Giuliani, republicano, 107º prefeito de Nova York, transformou a cidade<br />que administrou em oito anos: reduziu a criminalidade à metade, reduziu os impostos, alcançou<br />um recorde histórico na criação de postos de trabalho no setor privado. E nos atentados<br />de 11 de setembro de 2001 deu ao mundo uma lição de liderança, empatia e engajamento.<br />Bill Clinton, democrata, presidente dos Estados Unidos entre 1992 e 2000, foi o responsável<br />por um dos períodos econômicos mais .orescentes, de maior expansão e progresso da história<br />norte-americana. Orientou-se nessa trajetória por algumas convicções fundamentais: o valor<br />da comunidade, a criação de oportunidades e o princípio da responsabilidade.<br />Em duas esferas diferentes, cada um deixou sua marca. E, como bons líderes, com a mesma<br />energia, compartilharam, no World Business Forum, a essência do que aprenderam.<br />O que propôs Giuliani<br />Com uma apresentação marcada pela emoção, Rudolph Giuliani de.niu os fatores-chave<br />da boa liderança em seis princípios:<br />1. Para ser um líder, é preciso conhecer a si próprio, ter uma .loso.a de vida e valores claros.<br />Para conseguir isso, segundo ele, todos os recursos são válidos: o estudo, a meditação, a<br />oração. Só pode convencer os demais quem está convencido daquilo em que acredita. “Convicção<br />e coerência é o que as pessoas buscam em um líder”, a.rmou Giuliani.<br />Para o ex-prefeito de Nova York, Ronald Reagan e Martin Luther King Jr. são os modelos<br />perfeitos desse princípio. Sabiam o que queriam e nenhum deles se afastou um centímetro<br />sequer de suas crenças para manter a liderança. “Reagan dizia que o comunismo era nefasto<br />e que seria preciso encará-lo e eliminá-lo. Diferentemente da maioria dos políticos, não fez<br />pesquisas para veri.car a opinião do norte-americano médio; seguiu seu critério. Foi .el aos<br />princípios da liderança, diametralmente opostos aos da política: o político veri.ca aquilo que<br />as pessoas querem ouvir e o diz. Não é um líder; é um seguidor.”<br />Martin Luther King também não se guiou pela opinião pública, lembrou Giuliani. Acreditava<br />na não-violência como uma ferramenta e.caz. Sua proposta não era popular: alguns<br />HSM Management 46 setembro-outubro 2004<br />COBERTURA ESPECIAL<br />pensavam que ia demasiadamente longe; outros, que aquilo era insu.ciente. “Funcionava como<br />um espelho de nossas próprias contradições. Os Estados Unidos haviam prometido igualdade<br />e aceitado uma longa história de racismo e escravidão. Mesmo que Luther King tenha perdido<br />uma batalha, suas idéias prevaleceram entre as pessoas livres. Porque a liderança se alimenta<br />do poder das idéias fortes”, analisou o ex-prefeito.<br />2. Para ser um líder, é preciso ser otimista. Ninguém segue um pessimista.<br />Que time de basquete escutaria um treinador que, com o placar contra e nos últimos minutos<br />do jogo, diz: “A partida está para terminar e não .zemos nenhum ponto nos últimos dez<br />minutos… Não conseguiremos nos recuperar”? “Essa não é a mentalidade de um campeão”,<br />disse Giuliani. “As pessoas buscam respostas, soluções”, acrescentou.<br />Esse otimismo é o segredo para continuar, junto com elevado grau de serenidade. “Uma<br />lição que meu pai me deixou: ser otimista e manter a calma permite que você se concentre<br />no que é preciso resolver e tomar as decisões para fazê-lo. Não importa se são as melhores<br />decisões; o que importa é seguir em frente. Por isso, se quiser ser um verdadeiro líder, esteja<br />preparado para resolver problemas”, recomendou.<br />3. Para ser um líder, é preciso ter coragem. A coragem não é a ausência de medo, e sim a<br />capacidade de controlá-lo e superá-lo.<br />A coragem não é patrimônio de alguns eleitos. A coragem pertence aos que sabem cultivá-la,<br />segundo Giuliani. “Quando pedi a nossos heróis de todos o dias, da polícia ou dos bombeiros,<br />que falassem de seu trabalho na coletiva diária de imprensa, vi mais de um .car paralisado de<br />medo diante da pergunta de um jornalista. Homens que arriscavam sua vida para salvar a de<br />outros sentiam-se atemorizados na frente dos microfones e das câmaras. Estavam treinados<br />para controlar seus temores em situações de risco, porém não sabiam como enfrentar o assédio<br />da mídia. Tiveram de aprender”, exempli.cou.<br />4. Para ser um líder, é preciso preparar-se –e, na medida do possível, preparar-se para<br />o pior.<br />Giuliani resgatou esse conselho de seus tempos de promotor público, quando um juiz o<br />preveniu de que o segredo do sucesso estava na preparação. “‘Cada hora no tribunal exige<br />quatro horas de preparação’, ele me disse.”<br />O ex-prefeito vai além e sugere a seqüência “preparar-se, ensaiar, corrigir”, porque, não<br />importa quanto estejamos preparados, sempre ocorrerá algum imprevisto.<br />“Depois que a chegada do ano 2000 passou sem as catástrofes aéreas, as transferências de<br />fundos fora de controle ou a abertura dos presídios que foram previstas, ouvi muitas pessoas<br />a.rmando quanto dinheiro havia sido desperdiçado na prevenção de uma crise ‘inexistente’.<br />Na realidade, a prevenção evitou os problemas naquele momento e nos preparou para que<br />nos recuperássemos mais rapidamente depois da destruição de 11 de setembro, porque a<br />cultura de ter sempre um back-up já estava sedimentada. Se as pessoas estão preparadas para<br />o esperado, conseguem tomar decisões diante do inesperado”, explica.<br />5. Para ser um líder, é preciso saber trabalhar em equipe. Uma boa equipe é aquela em que<br />as fraquezas, inclusive as do líder, são reciprocamente compensadas.<br />Aos que acreditam que são líderes por vontade divina, Giuliani sugeriu que desçam do<br />pedestal e sejam humildes. E exempli.cou: quem se acha muito ágil na hora de tomar decisões<br />deve contar na equipe com alguém mais analítico, que o ajude a re.etir antes de decidir.<br />E aqueles que .cam paralisados e indecisos pela análise precisam incluir na equipe um<br />indivíduo impulsivo, que os auxilie a avançar. “Nesse equilíbrio está a alma de uma equipe<br />bem-sucedida”, a.rmou o ex-prefeito.<br />6. Para ser um líder, é preciso ser um bom comunicador. Os líderes “gostam” das pessoas,<br />apreciam sua relação com os outros. Esse é seu principal ponto forte.<br />HSM Management 46 setembro-outubro 2004<br />COBERTURA ESPECIAL<br />“Os ambientes<br />da Europa<br />Ocidental e das<br />Américas do<br />Norte e Latina<br />são vulneráveis<br />em sua extrema<br />dependência<br />do líder como<br />.gura de<br />autoridade”<br />Junto com o domínio dos cinco princípios anteriores, um bom líder tem boa disposição em<br />relação às pessoas e uma personalidade sem hipocrisia nem falsidade. “Muitas vezes os líderes<br />são um tipo de pessoa em público e outro na vida particular. Isso não funciona. O importante<br />é ser autêntico: isso é percebido quando se está próximo dos outros”, ensinou Giuliani.<br />O que propôs Clinton<br />“Para ter amigos, é preciso ser amigo, meu pai me disse certa vez; e nunca me esqueci disso.<br />Acho bom lembrá-lo, porque creio que hoje esse princípio é ignorado.” Para o ex-presidente<br />dos Estados Unidos Bill Clinton, nos tempos atuais, essa responsabilidade segue junto com a<br />liderança, porque “estamos em uma dessas etapas da história em que nos sentimos forçados<br />a rever algumas premissas: nossas obrigações recíprocas, as funções do governo, o papel do<br />setor privado, nossa relação com o mundo”.<br />Mesmo que se tenha referido especi.camente aos EUA, o alcance da proposta de Clinton<br />na World Business Forum foi su.cientemente amplo para incluir empresas do mundo inteiro<br />de um lado, e convidar todos a uma re.exão pessoal, de outro. “Para mim, esta é a era da<br />interdependência mundial, um conceito que, sem ser intrinsecamente bom ou mau, compreende<br />tudo de bom e de ruim que vimos na última década”, de.niu Clinton.<br />Ele desenvolveu como exemplo de interdependência a relação entre Israel e Palestina.<br />“Analisemos as possíveis leituras da proposta de Israel de se retirar da faixa de Gaza. O que<br />um lado considera um esforço de boa-fé para proteger seus cidadãos é percebido pelo outro<br />lado como uma atitude condescendente que subestima as razões do con.ito”, disse. “Assim,<br />de períodos de relativa paz na década passada até as explosões de violência crescentes após<br />a intifada do ano 2000, a interdependência no con.ito palestino continua oscilando entre a<br />extremidade negativa e a positiva, sem que se resolva a questão fundamental.”<br />A questão implicitamente colocada por Clinton foi: basta aceitar a interdependência,<br />seja entre pessoas, empresas ou países? “Não creio que possamos construir o que queremos<br />se não sairmos dessa interdependência e entrarmos em uma comunidade integrada em que<br />cada empresa, cada nação ou grupo de nações e seus respectivos líderes estejam dispostos<br />a compartilhar responsabilidades, benefícios e valores”, a.rmou. A comunidade integrada<br />equivaleria, de certa maneira, à idéia da amizade que lhe foi ensinada pelo pai.<br />O mundo da economia globalizada e a sociedade da informação, com seus múltiplos<br />recursos para alcançar o sucesso, promoveram a prosperidade, mas também deixaram para<br />trás metade da população mundial, admitiu o ex-presidente norte-americano. “A inteligência<br />se encontra distribuída de maneira relativamente uniforme; as oportunidades, a organização<br />e o acesso ao capital, não.” Resultado, de acordo com Clinton: cerca de 1 bilhão de pessoas<br />sobrevivem com menos de US$ 1 por dia, uma em cada quatro não tem acesso a água potável,<br />milhares de crianças morrem por ano em razão de enfermidades infantis que poderiam<br />ser evitadas.<br />“Não custaria muito modi.car esse cenário”, disse Clinton. Para ele, bastaria a decisão<br />de mudar a estrutura do pensamento. “O novo paradigma é essa comunidade integrada da<br />qual falamos, em que os países compartilhem efetivamente as responsabilidades, os valores e<br />os benefícios”, sugeriu. Clinton propôs a mudança de paradigma. Enquanto hoje os líderes<br />atuam unilateralmente como regra e cooperam apenas excepcionalmente, quando não existe<br />outra saída, em seu modelo a relação é inversa: deve-se cooperar sempre que possível e atuar<br />unilateralmente apenas como último recurso.<br />“Todas as batalhas são longas. O Iraque é uma prova disso. Pode-se derrotar Saddam unilateralmente,<br />mas não construir uma democracia plena sem colaboração”, garantiu.<br />“Creio que este século será o mais excitante, o mais próspero e o mais pací.co que o<br />mundo já viveu. Certamente nem sempre faremos o que é correto, mas temos a possibilidade<br />de construir este mundo melhor. Basta reconhecermos que partilhamos um fator comum<br />inalienável: nossa humanidade”, .nalizou Clinton, otimista.<br />HSM Management 46 setembro-outubro 2004<br />COBERTURA ESPECIAL<br />Líderes que<br />reinventam<br />negócios<br />Três dos executivos mais poderosos do planeta dividiram sua<br />experiência de revitalizar empresas no World Business Forum:<br />Anne Mulcahy, atual presidente da Xerox, e os ex-presidentes<br />Louis Gerstner Jr. (IBM) e Jack Welch (General Electric)<br />Q uando perguntam a Louis Gerstner Jr. o que ele fez nos primeiros 90 dias da reviravolta<br />da IBM, ele responde sem pestanejar: “Rezei”. A ironia revela uma mensagem<br />bastante clara: os líderes não são super-heróis. Anne Mulcahy, presidente da Xerox<br />desde 2001, tampouco se sente uma supermulher.<br />Os dois tiveram de assumir a liderança de uma companhia que necessitava desesperadamente<br />de uma transformação para evitar o colapso. Gerstner trazia a experiência em empresas<br />como American Express e RJR Nabisco; Mulcahy trabalhava na Xerox havia mais de duas<br />décadas. Ele tinha um MBA da Harvard Business School; ela, como gosta de ressaltar, não<br />tivera a preparação clássica para chegar ao cargo.<br />Por sua vez, Jack Welch, um dos presidentes de empresas mais admirados do mundo,<br />converteu uma companhia gigantesca e burocrática em uma organização pujante e dinâmica.<br />Nos 20 anos em que foi dirigida por ele, a General Electric foi o modelo de aplicação dos<br />princípios mais inovadores do management.<br />Apesar das diferenças, os três cumpriram seu compromisso e rea.rmaram algumas regras<br />práticas de liderança, enquanto tentavam fazer com que suas empresas retomassem o caminho<br />do sucesso.<br />Gerstner e a IBM<br />“Quando cheguei à IBM, a concorrência interna era feroz; cada feudo tinha seus objetivos<br />e suas prioridades”, lembrou Gerstner ao apresentar-se no palco do World Business Forum.<br />“Obcecados pelos manuais de procedimentos, haviam perdido a capacidade de responder e<br />o foco no cliente. Conclusão: a IBM olhava para o próprio umbigo e estava satisfeita.”<br />Era uma fonte de novas idéias, mesmo que ninguém, além de seus autores, soubesse onde<br />encontrá-las ou tivesse avaliado a utilidade de implementá-las. Era, segundo ele, uma organização<br />descentralizada, com os processos adequadamente sistematizados, enclausurada na<br />síndrome do êxito, isolada do mercado e afastada dos clientes.<br />“Os novos produtos não eram lançados de acordo com um plano; simplesmente escapavam”,<br />exempli.cou o executivo –numa imagem mais que representativa de uma empresa<br />sem liderança. “Começamos impondo um princípio muito simples: se os clientes querem ou<br />precisam de algo, vamos fazê-lo.”<br />HSM Management 46 setembro-outubro 2004<br />COBERTURA ESPECIAL<br />Recuperar o foco, explica Gerstner, afastou os pro.ssionais da companhia da mediocridade,<br />devolveu-lhes a inspiração e o contato com a realidade. “O foco, a realização e a liderança são<br />os fatores que fazem a diferença”, garantiu.<br />Para o então presidente da IBM, uma estratégia extraordinária não produzirá mudança<br />alguma no destino da empresa se não houver vontade de executá-la. E as pessoas não fazem<br />as coisas se não forem valorizadas e responsabilizadas pessoalmente por sua contribuição<br />para conseguir os resultados almejados. Esse é um dos principais desa.os do líder, em sua<br />opinião.<br />O outro é mudar uma atitude que a realidade de todas as empresas con.rma: “As pessoas<br />não fazem o que se espera, se não as controlarmos” e, em geral, sempre têm uma explicação<br />para o que não dá certo.<br />“Assim, o primeiro conselho que dou é não acreditar em tudo que você escuta”, advertiu<br />Gerstner à platéia de executivos no Radio City Music Hall. “Em segundo lugar, procure reavivar<br />a con.ança das pessoas em suas próprias decisões.” Basta transmitir alguns princípios básicos,<br />abandonando um pouco os manuais, e insistir para que pensem e decidam em função deles<br />e de sua convicção pessoal.<br />“Para começar, nada melhor que instituir a vocação para vencer em todos e cada um dos<br />membros da organização”, sugeriu Gerstner. Essa recomendação não é fortuita e mostra um<br />pouco da concepção de liderança do executivo: “Gosto de vencer desde que me entendo por<br />gente e creio que, assim como aconteceu comigo, essa paixão e o compromisso emocional<br />com os outros são os motivos que impulsionam o líder. As pessoas sentem isso e, em conseqüência,<br />respondem”.<br />Gerstner, no entanto, fez questão de estabelecer uma diferença entre sua idéia de paixão<br />e a imagem dos torcedores que encorajam suas equipes a ganhar. “Não se trata de multiplicar<br />as atividades motivacionais, e sim de se preocupar com as pessoas, de conhecer seu trabalho,<br />de compartilhar atividades, debates, decisões. Um bom líder tem de estar disponível, deve ser<br />aberto e comunicativo”, salientou ele. “Principalmente, se quiser se distinguir dos pseudolíderes,<br />que promovem a cultura da ansiedade e da excitação, mas não conseguem construir os<br />relacionamentos internos necessários para transformar aspiração em realização.”<br />Mulcahy e a Xerox<br />Descrita pela revista Fortune como o protótipo do “presidente de empresa acidental”, por<br />sua carreira pouco convencional, Mulcahy reconheceu no World Business Forum que nunca<br />planejou chegar ao posto número-um. Por isso, pôde permitir-se algumas liberdades.<br />“Não tinha nada a perder do ponto de vista do orgulho pro.ssional se .zesse algumas consultas<br />ou pedisse alguns conselhos”, contou. Procurou, então, muitos líderes, entre eles Jack<br />Welch e Warren Buffett. O último a convidou para ir a seu restaurante favorito em Nebraska<br />e lhe sugeriu “concentrar o foco no cliente e liderar seu pessoal como se a vida de cada um<br />deles dependesse de seu sucesso como presidente”.<br />Mulcahy achou a idéia convincente. Com uma mescla de sentido de dever –trabalhava havia<br />mais de 20 anos na Xerox– e partes iguais de convicção e dúvidas, assumiu como presidente<br />e principal executiva de operações da companhia em 11 de maio de 2000, no mesmo dia em<br />que as ações da empresa perdiam a metade de seu valor, as receitas e os benefícios caíam, os<br />clientes mudavam de fornecedor e os funcionários eram demitidos.<br />“Sem dúvida, aprendi em uma situação crítica. Como disse certa vez Oscar Wilde: ‘Nada<br />prende tanto a atenção da mente como a visão da forca’. Esse era o panorama que todos nós<br />que trabalhávamos na Xerox tínhamos diante de nossos olhos”, disse ela.<br />Ainda que muita gente duvidasse de sua capacidade de reconduzir a empresa ao sucesso,<br />pois a consideravam parte da cultura que a levara a essa situação crítica, Mulcahy resistiu em<br />aceitar a idéia preconcebida de que a solução estava fora da organização. Por conhecer a companhia<br />melhor do que ninguém, sabia que o problema era a falta de alguém que articulasse<br />uma visão que envolvesse todos na direção de um destino comum.<br />Ela também sabia que a Xerox tinha duas cartas na manga: uma impressionante carteira<br />HSM Management 46 setembro-outubro 2004<br />COBERTURA ESPECIAL<br />de clientes, que queriam que a organização sobrevivesse, e uma equipe de pessoas talentosas<br />e compromissadas, que “amavam sua empresa e fariam qualquer coisa para salvá-la e<br />devolver-lhe o esplendor”. Mulcahy nunca aceitou a idéia de que a cultura da Xerox fosse<br />o inimigo.<br />“A cultura de uma companhia é construída por seu pessoal e essas pessoas devem estar<br />convencidas de que fazem parte da solução”, a.rmou a executiva. Não havia espaço nem<br />tempo para a contracultura dos acomodados, que preferiam não se comprometer. “Esses, eu<br />os convidei a deixar a Xerox”, contou.<br />Ela, então, dedicou-se a explorar alguns poderes recém-descobertos: o poder da comunicação<br />–“que nunca é demais”; o poder da cultura –“não se trata apenas de mudar o mau, mas<br />sim de reforçar o bom”; e o poder da liderança –“um mau líder pode destruir uma empresa<br />em um dia; um bom líder pode mover montanhas, mesmo que demore mais tempo”.<br />Depois de ouvir a opinião dos clientes, sem meias palavras, a iniciativa para a resolução<br />dos problemas, a busca de oportunidades não aproveitadas e a curiosidade tornaram-se em<br />parte a nova cultura da Xerox. “Em nossas reuniões, prevalece agora o espírito crítico: estamos<br />convencidos de que rever aquilo que está funcionando bem é perda de tempo gerencial. É<br />preciso ser realista”, a.rmou Mulcahy.<br />Hoje ela se mostra orgulhosa, disse, porque os que continuam na Xerox dizem “nós conseguimos”<br />quando falam da transformação. Partidária da liderança pelo exemplo, crê não haver<br />nada mais convincente que um líder que vive os princípios e valores sobre os quais articulou<br />a visão da empresa.<br />Welch e a General Electric<br />“Na realidade, um líder não tem muito que fazer”, garantiu Jack Welch em sua palestra no<br />World Business Forum, com a autoridade que lhe dão 20 anos de uma história incomparável<br />à frente de uma organização tão complexa como a General Electric.<br />“As pessoas conhecem seu trabalho; só precisam que as deixem fazê-lo, as acompanhem<br />no processo e as avaliem honesta e abertamente. Esqueça a teoria sobre liderança que leu<br />nos livros; coloque-se no lugar de cada um dos membros de sua equipe, veja-os trabalhar,<br />acompanhe suas conquistas, compartilhe opiniões, questione ou apóie suas decisões, sempre<br />olho no olho. Não há nada mais e.caz que o contato direto e constante, inclusive na hora<br />das avaliações”, resumiu Welch.<br />Como “um bom regente de orquestra”, um bom líder tem de passar mais de 50% de seu<br />tempo perto de seu pessoal. “É preciso um exército de pessoas absolutamente convencidas<br />de que estão fazendo o que devem e o que querem. Consegue-se essa atitude quando o líder<br />é acessível, quando compartilha o lado emocional das decisões da empresa, quando se comunica”,<br />a.rmou.<br />Welch observou que “o uso abusivo da autoridade como recurso, a ostentação, a arrogância<br />e o predomínio das hierarquias não servem para nada”. Não se trata de colocar os destinos<br />da empresa nas mãos de alguém impetuoso e auto-su.ciente, mas nas de uma pessoa que seja<br />capaz de, além de tomar decisões, comunicá-las de forma positiva, a .m de conseguir que as<br />ações que tais decisões demandam sejam adotadas imediatamente. Em outras palavras, uma<br />pessoa capaz de transmitir seu próprio entusiasmo aos outros.<br />“Se o líder dá voz e dignidade às pessoas, elas se envolvem no jogo e procuram vencer. A.-<br />nal, quem não quer vencer no mundo dos negócios deve dedicar-se a outra coisa –a pintura,<br />música, literatura ou política”, revelou o ex-presidente da GE.<br />“O que me levou a aprender? Quais pessoas me inspiraram? Primeiro, a rua; mais tarde,<br />a escola. No mundo do management, Peter Drucker; Roger Enrico, líder da PepsiCo; Sam<br />Walton, artí.ce da Wal-Mart. A cultura da Hewlett-Packard e também a voz de minha própria<br />organização”, contou Welch.<br />Para ele, a capacidade de ouvir que a empresa possui é importante porque funciona como<br />termômetro. Perder essa capacidade, sufocada pelo tamanho da organização, foi o que destruiu<br />as grandes companhias na década de 1980.<br />HSM Management 46 setembro-outubro 2004<br />COBERTURA ESPECIAL<br />“Na General Electric, decidimos incentivar essa característica freqüentemente: as novas<br />idéias eram sempre submetidas à apreciação geral em encontros trimestrais, nos quais cada<br />líder expunha suas iniciativas e recebia feedback”, lembrou. Assim se aproveitavam as potencialidades<br />de todos, dando-lhes a oportunidade de destacar-se e ganhar.<br />Em geral, as grandes empresas, tanto quanto a burocracia, reprimem e neutralizam o talento.<br />Por exemplo: comemoram atingir 35% de participação no mercado, quando, na realidade,<br />deveriam se preocupar por estar reduzindo a capacidade criadora de seus funcionários dentro<br />das necessidades de um mercado que acaba .cando pequeno para eles, desperdiçando as<br />oportunidades de um mercado maior. “Se você for o líder de uma empresa, sugiro que não<br />deixe sua participação de mercado superar 10%”, disse Welch, provocativo.<br />HSM Management 46 setembro-outubro 2004<br />COBERTURA ESPECIAL<br />Habilidades de<br />liderança<br />E o que disseram os pensadores do management no World<br />Business Forum? Jim Collins deu sua receita de líder pleno, o<br />maestro Ben Zander fez 4,5 mil executivos cantarem Beethoven<br />para “pensar fora das estruturas” e Michael Porter criticou os<br />líderes que se esquecem da estratégia<br />Uma pessoa nasce líder ou aprende a sê-lo? Autor do consagrado livro Feitas para Durar<br />e dono de seu próprio laboratório de pesquisas em management, Jim Collins a.rmou<br />no World Business Forum que os líderes combinam suas capacidades inatas com a<br />voz da experiência e amadurecem, ainda que não de forma homogênea, por distintos níveis<br />–de indivíduos capazes, passando por gerentes competentes, e chegando a líderes plenos. Ele<br />descreveu em detalhe as características e habilidades dos líderes plenos.<br />Ben Zander, regente da Boston Philharmonic Orchestra que se tornou um dos palestrantes<br />mais requisitados do circuito do management, frisou o impacto da criatividade sobre a liderança.<br />Já o “pai da estratégia” Michael Porter fez um alerta: muitos líderes empresariais vêm<br />desperdiçando suas próprias habilidades de liderança ao ignorar a importância da estratégia<br />para o sucesso dos negócios.<br />Paixão, disciplina, ambição<br />O que é preciso para ser um “líder pleno”, ou de nível 5, como prefere chamá-lo Jim<br />Collins? Em primeiro lugar, estar apaixonado pela empresa. Depois, estar “fanaticamente”<br />voltado para os resultados. “O líder de nível 5 é movido pela paixão, porque sabe que, juntamente<br />com a disciplina, é esse o ponto de partida para ser o melhor do mundo”, a.rmou o<br />especialista no World Business Forum. Sem nunca perder de vista os dados da realidade, não<br />importando quão negativos sejam, ele assume total responsabilidade quando as coisas dão<br />errado e atribui o sucesso à equipe.<br />“É exatamente o contrário do jogo do espelho e da janela, praticado pelos presidentes do<br />tipo ‘estrela’. Essas celebridades se admiram no espelho na hora de identi.car o responsável<br />pelo sucesso e olham pela janela para apontar os culpados pelo fracasso”, disse Collins.<br />Os líderes de nível 5 são ambiciosos, mas não egocêntricos. Segundo Collins, preparam<br />seu sucessor para que a próxima geração de líderes supere seus antecessores. Incumbem-se<br />de lhe explicar que a condição de líder não é o resultado de um curso de liderança, o fruto<br />exclusivo do carisma ou um atributo que se recebe ao ocupar o posto mais elevado da empresa.<br />Ser líder é o resultado de uma escolha consciente.<br />Criatividade, criatividade, criatividade<br />Atenção: o bom líder pensa “fora das estruturas”. Enquanto fazia com que os 4,5 mil executivos<br />da platéia do World Business Forum cantassem, em alemão, o que chamou de “ode à<br />HSM Management 46 setembro-outubro 2004<br />COBERTURA ESPECIAL<br />possibilidade” –a Ode à Alegria, de Beethoven–, o maestro Benjamin Zander, da Boston Philharmonic<br />Orchestra, um dos regentes mais carismáticos do mundo, explicou como “sair do<br />isolamento” tirando o máximo proveito.<br />Há três atitudes possíveis diante de qualquer situação: conformar-se, zangar-se ou estar<br />aberto às possibilidades. Não existe problema que não possa ser resolvido quando a pessoa<br />muda o paradigma.<br />Um professor pode admitir que alguns de seus alunos durmam nas carteiras do fundo da<br />sala de aula. Um líder não pode conformar-se e aceitar pessoas adormecidas na empresa. Deve<br />levá-las a sentar-se nos primeiros lugares, que é onde se questiona a aprovação, a hierarquia<br />e o estado atual das coisas.<br />O ritmo da transformação é mais brilhante,<br />mais leve e mais rápido que o ritmo da<br />solicitação. Deixe de ordenar e comece a<br />conduzir. O poder do líder nasce de sua<br />capacidade de fazer os outros se sentirem<br />poderosos.<br />A maioria das pessoas é capaz de participar<br />de um processo criativo, o que<br />signi.ca que são capazes de deixar para<br />trás as atitudes negativas. O verdadeiro<br />líder não duvida da capacidade de seu<br />pessoal de levar adiante um sonho compartilhado.<br />E, atenção, não se engane:<br />até os cínicos podem mudar, porque são<br />apaixonados que já foram ludibriados<br />por alguém.<br />Aprender signi.ca abrir novas pastas em<br />nosso arquivo pessoal. Ajude sua equipe<br />a se abrir às inovações –não apenas em<br />uma reunião geral de motivação, uma vez<br />por ano, mas sim todos os dias, em cada<br />oportunidade que se apresente.<br />Uma última recomendação: não se<br />leve muito a sério. Pre.ra as perguntas às<br />respostas. Não se trata de ter razão sobre<br />as coisas, mas de ser criativo. Tudo neste<br />mundo é invenção. Por isso, não se limite à<br />opção de ganhar ou perder. Essa é sempre<br />uma opção excludente e, na verdade, as<br />possibilidades que temos diante de nós<br />são in.nitas.<br />OS LÍDERES QUE PREOCUPAM MICHAEL PORTER<br />O sucesso empresarial continua dependendo<br />da estratégia. E muitos<br />líderes empresariais vêm perdendo de<br />vista o verdadeiro signi.cado disso.<br />Essa foi a preocupação que Michael<br />Porter dividiu com a platéia do Radio<br />City Music Hall em sua apresentação.<br />Especialista incontestável no assunto,<br />ele esboçou algumas recomendações<br />básicas para retomar o caminho<br />correto:<br /><br /><br />1. A pressão afasta as organizações<br />da estratégia: imitam, copiam, decidem-<br />se pelo caminho mais fácil e se<br />opõem à mudança. Aprenda a resistir à<br />pressão. Comunique constantemente<br />a estratégia a todos os envolvidos para<br />con.rmar o comprometimento.<br />2. Fazer o mesmo que a concorrência,<br />ainda que melhor, é um risco: você<br />nunca será único. Tenha a coragem de<br />ser diferente, reforce sua vantagem<br />competitiva, escolha, decida, execute,<br />lidere o processo de mudança.<br />3. A excelência operacional é fundamental,<br />mas não é sinônimo de estratégia:<br />conduz à convergência e afasta da<br />diferenciação. Evite o jogo de resultado<br />zero, não se concentre no crescimento<br />à custa da concorrência, mas sim no<br />retorno do capital investido.<br />4. Escolher a melhor alternativa<br />estratégica não é um processo democrático.<br />Ainda assim, é preciso rever<br />os prejuízos, reunir as informações e<br />analisá-las, ouvir a opinião de todos, estudar<br />as opções antes de decidir. Lidere<br />sua equipe com convicção e .rmeza<br />nas decisões, mas com uma atitude<br />receptiva –e absoluta disciplina.<br />5. Não é uma aspiração –ser o<br />primeiro ou o segundo no setor de<br />atividade; não é um plano de ação<br />–fundir ou separar; não é uma visão<br />ou uma experiência. A estratégia<br />é sua capacidade de se diferenciar.<br />Concentre-se em sua vantagem competitiva<br />e terá encontrado a alma de<br />seu negócio.<br />6. Estratégia não é algo que mude<br />todo ano. Uma empresa não pode<br />reposicionar-se a todo momento conforme<br />os modismos. A continuidade é<br />fundamental para o sucesso.<br /><br /><br />143<br />1 Professor do Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho - Portugal. E-mail: rgomes@iep.uminho.pt<br />2 Professor do Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho - Portugal.<br />ABORDAGEM CARISMÁTICA E TRANSFORMACIONAL: MODELOS<br />CONCEPTUAIS E CONTRIBUTOS PARA O EXERCÍCIO DA LIDERANÇA<br />António Rui Gomes1<br />José Cruz2<br />Resumo: Neste artigo apresentamos uma revisão de literatura acerca da<br />abordagem carismática e transformacional do estudo da liderança, procurando analisar os seus<br />conceitos principais e os modelos conceptuais mais representativos. De igual modo, analisa-<br />mos as possibilidades de aplicação desses contributos ao exercício da liderança, ajudando na<br />compreensão dos processos inerentes à relação entre o líder e os membros do grupo. Por últi-<br />mo, descrevemos alguns resultados obtidos até agora no estudo de líderes com características<br />carismáticas e transformacionais.<br />Palavras-chave: Liderança. Habilidades sociais. Comportamento coletivo.<br />As investigações e os modelos explicativos acerca da liderança permitem-<br />nos verificar diferentes orientações e influências considerando-se, hoje em dia, a<br />existência de abordagens teóricas com determinados pressupostos e premissas<br />que as tornam distintas. Neste sentido, são habitualmente aceites três paradigmas<br />principais na conceptualização deste tema: um centrado no estudo dos traços de<br />personalidade, outro interessado na observação dos comportamentos assumidos<br />pelos líderes no exercício das suas funções e o terceiro que chama a atenção para<br />as variáveis situacionais que influenciam a eficácia da liderança (Vecchio, 1995).<br />No primeiro caso, a preocupação foi tentar identificar e caracterizar os atributos<br />pessoais dos que exerciam posições de chefia, de forma a estabelecer os padrões<br />de personalidade que distinguiam os líderes dos que não o eram. No segundo<br />movimento, o foco de interesse centrou-se na análise daquilo que os responsáveis<br />PSICOL. USP, São Paulo, jul./set. 2007, 18(3), 143-161<br />144<br />faziam no normal desenrolar das suas funções, procurando-se determi-<br />nar os comportamentos que mais se correlacionavam com a eficácia ob-<br />tida. Na última perspectiva, seguiu-se uma lógica mais contingencial, pri-<br />vilegiando-se a observação dos factores do ambiente que podiam<br />condicionar decisivamente a liderança. Convém, no entanto, esclarecer<br />que alguns dos modelos resultantes deste último movimento também<br />são apelidados de .interaccionistas., pois, apesar de enfatizarem a neces-<br />sidade de os líderes se adaptarem às exigências contextuais, acabaram<br />por incluir aspectos relacionados com as características de personalida-<br />de e os comportamentos considerados mais eficazes. É neste sentido que<br />Yukl (1989) afirma que essa proposta pode ser entendida de duas for-<br />mas distintas privilegiando, por um lado, a compreensão dos factores e<br />exigências externas que influenciam a liderança e, por outro lado, ten-<br />tando determinar os aspectos situacionais que moderam a relação en-<br />tre os traços de personalidade e os comportamentos associados à efi-<br />cácia atingida no trabalho.<br />Apesar de os modelos e investigações acerca da liderança abunda-<br />rem, a verdade é que a década de 1980 iniciou-se com um certo pessimis-<br />mo relativamente ao estudo desse tema, pois, se por um lado existiam<br />bastantes propostas explicativas acerca da eficácia dos líderes e das me-<br />lhores estratégias a utilizar na adaptação a diferentes contextos profissi-<br />onais, por outro, os dados não eram nada animadores quanto a resulta-<br />dos consensuais, não só dentro de cada um dos modelos e teorias, que<br />estavam constantemente a ser contrariados, mas também nas várias abor-<br />dagens ao estudo desse fenómeno. Daí que, como refere Bryman (1992),<br />tenham sido avançadas novas propostas que tentaram lutar contra esse<br />desânimo, integrando princípios e pressupostos de distintos autores,<br />mesmo dos mais clássicos, como são os defensores dos traços de perso-<br />nalidade.<br />É nessa lógica que surge a teoria da liderança carismática de House<br />(1977), a teoria da liderança transformacional e transaccional de Bass<br />(1985) e Burns (1978), a teoria atribucional da liderança carismática de<br />Conger e Kanungo (1987) e as teorias da liderança visionária desenvolvi-<br />das por diversos grupos de autores (ver Bennis & Nanus, 1985; Kouzes &<br />Posner, 1987; Sashkin, 1988). O que existia de comum entre todas essas<br />conceptualizações era o interesse pelo estudo de líderes históricos e<br />gestores de grandes organizações que conseguiram obter excelentes re-<br />sultados no seu trabalho, mesmo quando se encontravam perante situa-<br />ções de crise e de grande concorrência externa. Como refere Rego (1998),<br />as últimas duas décadas são dominadas por esse novo movimento que<br />se interessa pelo carisma e a capacidade transformacional dos líderes na<br />relação com os colaboradores, existindo a preocupação em integrar os<br />aspectos comportamentais e os traços de personalidade assim como o<br />ABORDAGEM CARISMÁTICA E TRANSFORMACIONAL António Rui Gomese e José Cruz <br />145<br />tipo de interacções que se estabelecem entre todos os membros do gru-<br />po/organização.<br />É centrado nesta última abordagem que organizamos este artigo,<br />procurando distribuir a informação em torno de duas áreas distintas. Por<br />um lado, propomos um entendimento dos conceitos-chave e modelos te-<br />óricos avançados pelos principais autores desse novo movimento, bem<br />como uma breve descrição dos resultados obtidos nas investigações leva-<br />das a cabo. Numa segunda parte, efectuamos uma reflexão acerca das pos-<br />síveis aplicações ao contexto desportivo, analisando a relevância dos pres-<br />supostos teóricos, o contributo dado na melhoria do estudo da relação<br />treinador-atleta e, por último, apontamos brevemente os estudos entre-<br />tanto efectuados à luz dessa perspectiva.<br />A Importância do carisma<br />Essas novas orientações no estudo da liderança têm em comum o<br />facto de analisarem as características apresentadas por líderes que con-<br />seguiram obter resultados excepcionais através das suas acções. Um dos<br />primeiros conceitos avançados para essa discussão foi o carisma, tendo<br />sido sugerido pelo sociólogo Weber (1964, 1968) como podendo ajudar<br />a caracterizar as grandes personalidades mundiais que contribuíram para<br />mudar o curso da história. O termo carisma teve a sua origem na antiga<br />Grécia, sendo entendido como um .dom. atribuído a figuras mitológicas,<br />servindo para justificar os acontecimentos que não tinham uma explica-<br />ção lógica. Mais tarde, o termo foi adoptado pela religião católica, descre-<br />vendo determinados talentos humanos, como sejam, as profecias, a sa-<br />bedoria e a arte de curar, que eram capacidades concedidas por Deus a<br />algumas pessoas que passavam a possuir .o dom da graça..<br />Partindo dessa análise, Weber questionou a possibilidade de o<br />carisma não fazer apenas parte do domínio religioso e poder também<br />ajudar a compreender o sucesso e o impacto social das grandes indivi-<br />dualidades. Para o autor, o carisma seria apanágio de alguém que, peran-<br />te uma situação complicada, conseguiu reunir à sua volta um conjunto<br />de indivíduos que acreditaram nas suas capacidades para apontar o me-<br />lhor caminho a seguir, encarando-o como uma pessoa .visionária. e<br />inspiradora de valores fundamentais.<br />Um dado desde logo a ter em conta neste entendimento é o facto<br />de se considerar a necessidade da existência de um determinado con-<br />texto de mudança e turbulência como factores essenciais para a emer-<br />gência do líder carismático. Compreendendo assim o termo, percebe-se<br />melhor o facto de ser em tempos de crise, quando se questionam os va-<br />lores e os ideais pessoais e sociais, que os indivíduos carismáticos mais se<br />podem afirmar, pois, ao apelarem para novos princípios e processos de<br />PSICOL. USP, São Paulo, jul./set. 2007, 18(3), 143-161<br />146<br />resolução dos problemas, ganham mais facilmente o entusiasmo e a de-<br />dicação dos outros (Aaltio-Marjosola & Takala, 2000).<br />Um outro aspecto fundamental a ponderar é o facto de o conceito<br />não dever ser apenas focalizado no .dom. possuído pelo líder, mas tam-<br />bém na forma como ele é percepcionado pelos outros, levando-os a com-<br />prometerem-se com as suas ideias e acções. Quer isto dizer que não adi-<br />anta analisarmos a figura carismática se não soubermos aquilo que, do<br />ponto de vista dos liderados, despertou o interesse e a vontade em se-<br />guir essa pessoa.<br />O significado atribuído ao carisma veio então suscitar a atenção<br />dos autores, podendo ser-lhes apontado como ponto comum o acordo<br />acerca da importância desse .dom. na compreensão dos comportamen-<br />tos dos líderes excepcionais. É neste sentido que Fiol (1999) inclui todas<br />as propostas surgidas a partir dos finais dos anos 1970 num novo<br />paradigma, designado por liderança neo-carismática. E são várias as ra-<br />zões para essa generalização. Em primeiro lugar, todos os modelos parti-<br />lham a convicção de Weber de que só devemos falar em indivíduos<br />carismáticos se estivermos na presença de alguém que: i) conseguiu for-<br />mular uma nova visão do trabalho, partindo dos valores e normas ideo-<br />lógicas existentes no seu grupo ou organização de referência; ii) apre-<br />sentou soluções e estratégias inovadoras para resolver problemas signi-<br />ficativos; iii) está disponível para introduzir mudanças radicais e pouco<br />conservadoras e iv) tende a destacar-se em momentos de maior pressão<br />e crise existentes no contexto social. Em segundo lugar, todos os autores<br />valorizam a compreensão das variáveis que tornam essa pessoa .única.,<br />tais como a sua capacidade visionária ou inspiradora, a tendência para<br />apelar a valores importantes, as mudanças introduzidas no funcionamen-<br />to dos outros etc. A terceira aproximação prende-se com o interesse pela<br />vertente emocional e afectiva da relação entre líder e liderados, manifes-<br />tada através da identificação que estes últimos apresentam relativamente<br />às ideias e metas definidas. O quarto ponto comum é representado pela<br />convicção de que as organizações que são dirigidas por pessoas<br />carismáticas, transformacionais ou visionárias (consoante as teorias),<br />quando comparadas com outros locais sem esse tipo de profissionais,<br />conseguem obter uma mudança positiva, tanto nos membros do grupo<br />como na performance final. É precisamente isto que demonstram os es-<br />tudos sobre os efeitos diferenciais dos líderes carismáticos e não<br />carismáticos, apontando para a obtenção de níveis superiores de rendi-<br />mento dos primeiros, tanto nos indivíduos com quem contactam<br />directamente, como nos resultados obtidos na organização a que per-<br />tencem (ver Howell & Frost, 1989; Shamir, House & Artur, 1993; Shea, 1999).<br />Finalmente, o autor acredita que o facto de essas teorias assumirem como<br />fulcral a importância do carisma, que era um dos conceitos-chave da li-<br />ABORDAGEM CARISMÁTICA E TRANSFORMACIONAL António Rui Gomese e José Cruz <br />147<br />teratura no domínio da Sociologia, acaba por reflectir-se numa certa<br />parcimónia entre todas elas.<br />Os principais modelos carismáticos e transformacionais<br />da liderança<br />O modelo de liderança carismática<br />Uma das primeiras tentativas de estruturar os dados e pressupos-<br />tos acerca da liderança carismática num único modelo foi efectuada por<br />House (1977). O interesse desse autor traduziu-se pelo formular de um<br />conjunto de hipóteses sobre as características e comportamentos dos<br />líderes carismáticos que ajudavam a explicar a adaptação a diferentes<br />situações, bem como a eficácia obtida nas funções exercidas. Neste sen-<br />tido, foram apresentados não só os comportamentos associados à lide-<br />rança carismática, mas também alguns traços de personalidade e variá-<br />veis situacionais que explicavam o surgimento de indivíduos carismáticos.<br />No que diz respeito aos aspectos mais pessoais, foram apontados<br />os seguintes atributos de personalidade: níveis elevados de auto-confi-<br />ança, tendência para dominar as relações com os outros, necessidade de<br />influenciar o pensamento das outras pessoas e uma grande convicção<br />acerca da virtude das suas ideias e padrões morais.<br />Quanto aos comportamentos, o autor descreveu um conjunto de<br />estratégias destinadas a aumentar a percepção de carisma pelos mem-<br />bros do grupo. Uma primeira solução sugere a necessidade de os res-<br />ponsáveis se assumirem como modelos a seguir, demonstrando um con-<br />junto de valores e princípios que são representadores do seu carisma,<br />procurando torná-los apelativos para todos. Em segundo lugar, e como<br />forma de promover a aceitação das suas ideias, devem adoptar acções<br />que aumentem a percepção de confiança e admiração, transmitindo uma<br />imagem de competência e de sucesso. De igual modo, devem expressar<br />ideais (.visão.) que congreguem o pensamento dos elementos do gru-<br />po, promovendo a coesão no seio da equipa de trabalho. O terceiro do-<br />mínio refere-se às aspirações e expectativas exteriorizadas pelo líder re-<br />lativamente às capacidades de todos os colaboradores, sendo sinais de<br />carisma a manifestação de uma atitude de optimismo em face da possi-<br />bilidade de os esforços do grupo poderem, no final, equivaler à realiza-<br />ção dos objectivos traçados. Finalmente, o responsável também deve ser<br />capaz de formular motivos para a execução das tarefas. Neste caso, po-<br />dem ser apontadas como estratégias essenciais a estimulação do orgu-<br />lho de pertença ao grupo, o aumento da confiança na possibilidade de<br />PSICOL. USP, São Paulo, jul./set. 2007, 18(3), 143-161<br />148<br />se ultrapassarem as dificuldades colocadas por outros concorrentes ou<br />rivais da mesma área de actividade e a promoção de uma atitude de de-<br />safio no sentido de os outros acreditarem que são capazes de atingir<br />padrões de excelência no trabalho.<br />No que respeita aos factores contextuais, o autor avançou um pres-<br />suposto central que veio a ser utilizado por outros modelos formulados<br />posteriormente, defendendo a maior facilidade dos líderes carismáticos<br />em emergir em momentos de crise e de maior pressão exercida sobre as<br />organizações. Nessas situações, as características de personalidade e os<br />comportamentos do responsável parecem ajustar-se mais eficazmente,<br />aumentando a probabilidade de serem percepcionados como carismáticos.<br />Mais recentemente, durante a década de 1990, o modelo acabou<br />por sofrer algumas alterações, denotando-se uma preocupação eviden-<br />te em enfatizar os aspectos organizacionais e grupais, bem como em atri-<br />buir uma maior importância aos indicadores de eficácia baseados na<br />performance final atingida (ver Shamir, House, & Arthur, 1993).<br />Os autores passaram a assumir que, para compreendermos melhor<br />os resultados produzidos pelo líder carismático, deveríamos analisar as<br />transformações introduzidas no nível do auto-conceito dos membros do<br />grupo. Assim, aquilo que tipifica melhor as suas acções é a capacidade<br />para estabelecer uma relação entre a identidade dos colaboradores (auto-<br />conceito) e os objectivos estabelecidos, ao ponto de a missão que o gru-<br />po se propõe alcançar se tornar um aspecto valorizado ao nível do auto-<br />conceito de todos os envolvidos.<br />As estratégias utilizadas pelo líder para obter essa transformação<br />podem ser de quatro tipos. Assim, ele deve começar por alterar a forma<br />como o trabalho é encarado, tornando-o o mais significativo e importan-<br />te possível. Neste caso, não se preconiza a utilização da motivação<br />extrínseca como método de promoção do interesse pelo trabalho, de-<br />fendendo-se antes a motivação intrínseca, encorajando-se os elementos<br />do grupo a desenvolverem as suas potencialidades, procurando-se as-<br />sim aumentar os sentimentos de realização profissional. A segunda es-<br />tratégia aponta a necessidade de existir uma visão do trabalho apelativa<br />e estimulante, baseada na convicção de um futuro melhor para todos,<br />em que as pessoas se sintam bem nas funções que exercem. A terceira<br />área de acção remete para a promoção dos sentimentos de identidade<br />colectiva, devendo-se realçar as particularidades existentes nos objectivos<br />partilhados pela equipa de trabalho que são distintos dos valores e prá-<br />ticas que caracterizam outros grupos. A última opção implica o reforço<br />dos sentimentos de auto-eficácia individuais e colectivos, através da de-<br />finição de planos de trabalho que sejam exequíveis e realistas, bem como<br />demonstrando uma atitude de optimismo em face da possibilidade de<br />as capacidades dos indivíduos e do grupo resultarem no alcance das<br />metas estabelecidas.<br />ABORDAGEM CARISMÁTICA E TRANSFORMACIONAL António Rui Gomese e José Cruz <br />149<br />Os efeitos dessas acções fazem-se obviamente sentir no grau de<br />envolvimento dos sujeitos relativamente à visão do líder, passando a es-<br />tar mais disponíveis para fazerem sacrifícios pessoais em nome de um<br />ideal colectivo e evidenciando uma maior auto-estima e bem-estar de-<br />correntes das realizações colectivas. Se o processo se desenvolver desse<br />modo, então percebemos de que forma as estratégias utilizadas pode-<br />rão acabar por ter um efeito mais global no grupo, aproximando as aspi-<br />rações individuais de uma identidade colectiva partilhada no seio das<br />equipas de trabalho e na própria organização.<br />No entanto, e apesar de as reformulações do modelo serem relati-<br />vamente recentes, a verdade é que a inclusão da dimensão do auto-con-<br />ceito não tem, para já, dado grandes indicações acerca da sua validade<br />enquanto factor explicativo do surgimento e eficácia dos líderes<br />carismáticos (ver Shamir, Zakay, Breinin, & Popper, 1998).<br />O modelo comportamental e atribucional da liderança carismática<br />Conger e Kanungo desenvolveram esse modelo em 1987,<br />efectuando uma revisão de alguns dos pressupostos em 1998. Um dos<br />primeiros aspectos essenciais para compreendermos essa proposta é o<br />facto de os autores conceberem o carisma como uma dimensão perfei-<br />tamente observável, tal como eram as vertentes mais tradicionais do es-<br />tudo da liderança (ex: consideração individual, valorização da tarefa, com-<br />portamentos autocráticos e democráticos). Em termos práticos, aquilo<br />que se pretendeu evitar foi a identificação do conceito como um traço<br />de personalidade, o que limitaria, em muito, a futura formação de profis-<br />sionais nessa área. Uma segunda premissa básica prende-se com a afir-<br />mação de que o carisma existe a partir das atribuições efectuadas por<br />aqueles que se relacionam, directa ou indirectamente, com o líder. É nes-<br />te sentido que os processos de influência se tornam vitais para poder-<br />mos identificar indivíduos carismáticos, pois essa característica deve ser<br />concebida como o reconhecimento efectuado pelos elementos que fa-<br />zem parte do grupo/organização, podendo ser estudada como qualquer<br />outra dimensão da liderança. Deste modo, Conger e Kanungo (1988, 1998)<br />entendem a liderança como um processo que envolve a mudança dos<br />membros da organização de um determinado estado para um outro ní-<br />vel de desenvolvimento que é consonante com uma .visão. assumida<br />pelo responsável. Já o conceito de .visão. deve ser definido como uma<br />.imagem mental. reproduzida pelo líder para evocar uma dada constru-<br />ção sobre o futuro do grupo ou da organização (Conger, 1989).<br />O processo através do qual se dá a implementação dessa ideia pode<br />ser repartido em três fases distintas, que englobam um conjunto de com-<br />portamentos do responsável relativamente aos colaboradores.<br />PSICOL. USP, São Paulo, jul./set. 2007, 18(3), 143-161<br />150<br />A primeira etapa é caracterizada pela avaliação do contexto exter-<br />no e das características dos colaboradores. Assim, o líder deve começar<br />por observar a situação onde se vai integrar, pois a existência de oportu-<br />nidades por explorar ou níveis de rendimento abaixo do desejável po-<br />dem, obviamente, constituir domínios de intervenção e de formulação<br />de uma nova .visão. do trabalho. A partir do momento em que existe um<br />conhecimento adequado das contingências a enfrentar, deve procurar<br />aferir os recursos disponíveis para lidar com os constrangimentos colo-<br />cados à implementação da estratégia preconizada. De seguida, é impor-<br />tante analisar as expectativas, capacidades, necessidades e níveis de sa-<br />tisfação existentes no grupo de trabalho. Nessa fase, aquilo que constitui<br />a diferença fundamental entre indivíduos carismáticos e não carismáticos<br />reside no facto de os primeiros demonstrarem melhores competências<br />no nível da sensibilidade e acuidade na avaliação das dificuldades exis-<br />tentes, na observação dos recursos e problemas a resolver e na compre-<br />ensão mais completa das aspirações dos membros do grupo. Essa maior<br />capacidade de análise tem ainda a vantagem adicional de possibilitar o<br />reajustamento das estratégias em fases de maior tranquilidade no traba-<br />lho, podendo-se, se for caso disto, criar novos desafios ou exagerar as li-<br />mitações existentes, de forma a obter-se uma maior motivação e apoio<br />às ideias e objectivos a alcançar.<br />Os resultados das informações recolhidas constituem elementos im-<br />portantes para a segunda fase, onde são formulados e articulados os<br />objectivos pelos elementos do grupo. A visão estratégica das metas a<br />atingir representa o ponto fulcral, observando-se a discrepância entre<br />responsáveis carismáticos e não carismáticos pelo tipo de metas que tra-<br />çam e pela forma como se propõem a atingi-las. Assim, quanto mais ide-<br />alista e divergente for a proposta apresentada, mais se notará o carisma<br />e, neste sentido, maior será a probabilidade de se desencadear mudança,<br />tanto no estado actual da situação como nos níveis de empenhamento<br />dos outros. Essa ideia acerca da acção do líder levou Conger e Kanungo<br />(1988) a caracterizá-lo como um .construtor de significados., pois a forma<br />como apresenta os novos desafios acaba por condicionar decisivamente<br />o tipo de avaliação obtida pelos outros. Em termos práticos, nessa segun-<br />da etapa, as competências mais relevantes relacionam-se com a capaci-<br />dade de comunicação e de transmissão de uma imagem pessoal de<br />credibilidade e confiança.<br />Finalmente, na terceira e última fase, o líder centra a sua atenção<br />na exemplificação da forma como pode ser concretizada a .missão. pro-<br />posta. A sua preocupação deve ser no sentido de desenvolver um sen-<br />timento de optimismo quanto à possibilidade de os objectivos serem<br />alcançados e, simultaneamente, conseguir explicar quais as tarefas e<br />acções a assumir por cada um, de forma a evitar-se a descoordenação<br />de esforços. Assim, quem chefia pode optar por recorrer ao seu próprio<br />ABORDAGEM CARISMÁTICA E TRANSFORMACIONAL António Rui Gomese e José Cruz <br />151<br />exemplo pessoal e à vontade em assumir riscos como meios para pro-<br />mover a união em torno da sua .visão., tornando-se, uma vez mais, decisi-<br />va a sua competência de persuasão e de influência junto do grupo.<br />Ao encararem-se os comportamentos do líder carismático como<br />passíveis de produzir efeitos, tanto nas organizações como nos indivídu-<br />os que delas fazem parte, assume-se que os indicadores da eficácia de-<br />vem ser encontrados nesses dois domínios. Conger e Kanungo (1998)<br />introduziram como sinais de eficácia no nível organizacional o retorno<br />do investimento efectuado desde que o responsável assumiu funções e<br />o nível de produção atingido. Em termos mais individuais, são apontadas<br />as mudanças nos valores, atitudes e comportamentos dos funcionários.<br />Aquilo que é proposto pelos autores é que os índices de avaliação indivi-<br />duais poderão representar uma fonte mais fidedigna de aferição dos re-<br />sultados do líder (uma vez que dependem mais da sua acção directa) do<br />que a produtividade final, pois esta estará mais sujeita à performance de<br />outros sectores da organização ou mesmo das próprias oscilações do<br />mercado (nem sempre passíveis de previsão e resolução). Numa tentati-<br />va de concretizar fontes de eficácia mais controláveis, os autores propõem<br />no nível do grupo e da organização o aumento dos sentimentos de coe-<br />são entre os colaboradores e, inversamente, a diminuição da<br />conflitualidade, devido ao facto de passar a existir uma maior partilha de<br />valores e de objectivos. No que concerne ao domínio individual, podem-<br />se constatar alterações positivas em duas áreas: i) uma maior aceitação<br />de quem toma decisões, existindo maior respeito, confiança e satisfação<br />relativamente à forma como é exercido o poder e ii) um forte compro-<br />metimento com os objectivos definidos, de que são exemplos o<br />envolvimento na execução das tarefas, os bons índices de rendimento e<br />os sentimentos de desenvolvimento pessoal derivados do facto de esta-<br />rem a dar o seu melhor e pertencerem àquele grupo e organização.<br />A partir da formulação do modelo, Conger e Kanungo (1998) enun-<br />ciaram um conjunto de questões que deveriam ser objecto de melhoria<br />e atenção por parte da investigação futura, nomeadamente, i) o esclare-<br />cimento sobre os processos cognitivos subjacentes ao desenvolvimento<br />das representações mentais que os líderes constroem acerca do que deve<br />ser mudado e daquilo que é possível atingir, tratando-se de saber qual a<br />estrutura e o conteúdo da .visão. defendida (deve ser concebida como<br />um conjunto de valores? Ou dirá respeito à definição de uma .missão.?<br />Ou será .simplesmente. o estabelecimento de um conjunto de objectivos<br />desafiantes?); ii) quais os processos implicados na forma como são<br />implementadas as estratégias de intervenção e concretizados os ideais<br />propostos?; iii) qual o papel das situações de crise? . neste nível, é fulcral<br />clarificar se os líderes carismáticos que emergem em momentos de crise<br />apresentarão diferenças significativas para com os seus pares a quem é<br />atribuída a mesma característica em contextos mais estáveis; iv) identifi-<br />PSICOL. USP, São Paulo, jul./set. 2007, 18(3), 143-161<br />152<br />car quais os factores que contribuem para a atribuição de carisma, tra-<br />tando-se de saber que tipo de indivíduos têm maior tendência a assina-<br />lar esse atributo aos responsáveis e, por último, v) identificar quais os efei-<br />tos de quem chefia, não só sobre as organizações onde se encontram,<br />mas também relativamente aos indivíduos com quem contactam<br />directamente, analisando-se as mudanças ocorridas nas atitudes e valo-<br />res devido à introdução de uma nova visão (ver Gardner, 1999).<br />Apesar de existirem várias questões em aberto sobre essa aborda-<br />gem da liderança, sendo certo que algumas delas podem condicionar a<br />aceitação dos pressupostos avançados, a convicção de Conger (1989) é<br />que poucos líderes poderão ser tão fascinantes e produtivos como os<br />carismáticos, pois aquilo que melhor os caracteriza é o facto de serem<br />.mestres em liderar..<br />O modelo transformacional e transaccional de liderança<br />Esse modelo foi construído a partir dos trabalhos realizados por Bass<br />(1985), propondo-se uma versão inicial que dividia a liderança<br />transformacional da transaccional, para depois se avançar com algumas<br />alterações em publicações posteriores, sugerindo-se uma discriminação<br />mais detalhada das várias dimensões da liderança, desde a transformacional<br />até à .laissez-faire. (ver Bass, 1998; Bass & Avoio, 1993). Assim, o líder<br />transaccional baseia a sua acção na legitimidade e autoridade que lhe<br />são reconhecidas em termos formais para exercer o poder, representan-<br />do práticas comuns a enfatização das regras e das normas estabelecidas<br />superiormente e a chamada de atenção para o cumprimento das tarefas<br />previamente definidas. Paralelamente, valoriza-se a obtenção dos<br />objectivos estabelecidos e a criação de um ambiente de concordância e<br />apoio às ideias propostas, podendo ser apontada a utilização dos refor-<br />ços e punições como .arma. fundamental para a promoção do empe-<br />nho dos colaboradores e para o controle dos comportamentos indese-<br />jáveis. Já no que se refere aos transformacionais, os processos de moti-<br />vação são fundamentados num apelo a valores morais e ideais superio-<br />res que vão além dos interesses de cada um. Assim sendo, atribui-se ao<br />líder uma capacidade para formular e articular uma determinada .vi-<br />são. para a organização que é reconhecida por todos como merecedo-<br />ra de confiança e apoio.<br />A partir dessa dupla formulação, o modelo veio então a sofrer uma<br />maior complexificação, distribuindo-se por três áreas, juntando-se um<br />novo domínio caracterizado pela ausência e/ou evitamento da liderança.<br />Na área transformacional, foram propostas quatro dimensões: i) influên-<br />cia nos ideais (.carisma.): significa o nível mais elevado da liderança<br />transformacional, sendo o responsável percepcionado pelos outros como<br />ABORDAGEM CARISMÁTICA E TRANSFORMACIONAL António Rui Gomese e José Cruz <br />153<br />um modelo a seguir, existindo uma grande admiração, respeito e confi-<br />ança relativamente à sua figura. Assim, é possível observar uma grande<br />identificação entre os membros do grupo e o líder, sendo este descrito<br />como uma pessoa com capacidades extraordinárias, bastante persisten-<br />te e determinado no seu trabalho; ii) motivação inspiradora: representa<br />a capacidade do líder para fornecer um significado e desafio às tarefas a<br />efectuar, de modo a motivar e inspirar os elementos do grupo. As ques-<br />tões relacionadas com o espírito de equipa, bem como o entusiasmo e o<br />optimismo nas capacidades de todos para se ultrapassarem as dificulda-<br />des, são aspectos caracterizadores dessa faceta. Neste caso, quem chefia<br />tende a ser descrito como uma pessoa obstinada, com imensa energia e<br />capacidade de iniciativa, evidenciando uma grande confiança quanto à<br />possibilidade de o grupo ter um futuro melhor; iii) estimulação intelec-<br />tual: identifica os comportamentos do responsável no sentido de incen-<br />tivar os outros a serem inovadores e criativos no trabalho, questionando<br />os princípios adoptados, reformulando os problemas existentes e dando<br />novas sugestões sobre a realização das tarefas. Por isso, não existe um<br />ambiente de crítica e de pouca abertura às novas ideias, pois a originali-<br />dade é um valor importante promovido pelo líder, que reage com natu-<br />ralidade ao surgimento de propostas distintas das suas e iv) considera-<br />ção individual: remete para os relacionamentos individuais dentro do<br />grupo, verificando-se uma preocupação de quem chefia com as necessi-<br />dades de realização, pessoal e profissional, dos colaboradores.<br />No nível transaccional, foram avançadas duas áreas distintas. A pri-<br />meira diz respeito ao reforço contingente, significando a utilização de<br />consequências positivas por parte do líder em face dos bons desempe-<br />nhos dos membros do grupo. Apesar de essa dimensão poder constituir-<br />se como uma área de acção eficaz, ela não é entendida como passível de<br />gerar os mesmos efeitos das quatro áreas anteriores. Tal facto fica a de-<br />ver-se ao entendimento dessa acção de liderança como sendo baseada<br />numa troca entre algo que o líder pode oferecer perante um determina-<br />do comportamento assumido pelos outros, não implicando qualquer<br />transformação de ideais ou de valores. O segundo factor remete para a<br />.intervenção em crise. (proposta de tradução a partir do original<br />.management-by-exception.). Essa dimensão significa que o líder só actua<br />quando as coisas correm mal ou se distanciam do esperado. As acções<br />de correcção ocorrem através de uma atitude de procura e antecipação<br />dos desvios, enganos ou erros dos subordinados na execução das tare-<br />fas (intervenção em crise . activa) ou então podem dizer respeito a uma<br />postura mais reservada do responsável, que só toma medidas de resolu-<br />ção dos problemas quando estes efectivamente ocorrem (intervenção<br />em crise . passiva). Os efeitos dessas duas práticas fazem-se sentir na<br />baixa vontade em assumir riscos e inovar por parte dos funcionários,<br />pois eles receiam as reacções negativas de quem chefia. Em termos de<br />PSICOL. USP, São Paulo, jul./set. 2007, 18(3), 143-161<br />154<br />eficácia, esse factor tende a apresentar piores resultados do que o refor-<br />ço contingente e, claro, do que todas as dimensões da liderança<br />transformacional.<br />Por último, a ausência e evitamento do exercício da liderança é re-<br />presentada pela dimensão .laissez-faire., traduzindo-se normalmente por<br />uma ineficácia nos resultados obtidos. Isto significa que, ao contrário da<br />liderança transformacional e transaccional, aqui não é possível encon-<br />trar um ambiente de trabalho com objectivos definidos, pois o respon-<br />sável não assume qualquer plano de acção e adia tomar decisões impor-<br />tantes, ignorando as suas responsabilidades e autoridade. Como refe-<br />rem Bass e Avolio (1999) o estilo .laissez-faire. é simplesmente a negação<br />da liderança.<br />A partir da formulação dessas dimensões, Avolio e Bass (1988) suge-<br />riram uma combinação das várias facetas da liderança ao longo de dois<br />eixos. Um deles dá-nos indicações acerca dos níveis de eficácia de cada<br />factor, defendendo-se que, à medida que o líder aumenta os seus compor-<br />tamentos, desde a intervenção em crise (activa) passando pelo reforço<br />contingente até às quatro áreas da liderança transformacional, vão me-<br />lhorando progressivamente os resultados obtidos pelos colaboradores e<br />a performance final. O segundo eixo refere-se ao envolvimento do líder<br />na execução das tarefas e na procura de realização dos objectivos traça-<br />dos, constituindo o reforço contingente o .ponto de corte. que discrimina<br />decisores mais passivos (que são fundamentalmente caracterizados pela<br />intervenção em crise e .laissez-faire.) e decisores mais activos, que apre-<br />sentam um aumento progressivo dos restantes comportamentos.<br />Assim, o perfil de liderança .óptimo. é aquele que é caracterizado<br />por baixas frequências de .laissez-faire., seguindo-se uma maior utiliza-<br />ção dos estilos transaccionais (aumentando da intervenção em crise para<br />o reforço contingente) e, finalmente, a demonstração das áreas<br />transformacionais, que constituem o grosso das acções. Já o perfil .defi-<br />citário. (.suboptimal profile.) é marcado por uma atitude no sentido in-<br />verso, ou seja, o supervisor é alguém que praticamente não assume as<br />suas responsabilidades e não parece ter qualquer estratégia definida,<br />evidenciando poucos ou nenhuns comportamentos nas dimensões<br />transformacionais (Avolio, 1999). O líder mais eficaz é aquele em que pre-<br />domina a liderança transformacional, seguido dos comportamentos de<br />reforço contingente, da intervenção em crise (activa e depois a passiva)<br />e, em último lugar, o .laissez-faire. (Avolio & Bass, 1988).<br />Relacionado com esse conceito de eficácia encontra-se o .efeito<br />do aumento. dos resultados alcançados, sendo defendido que através<br />da avaliação da liderança transformacional é possível conseguir uma pre-<br />dição de outras varáveis como, por exemplo, os níveis de esforço, a<br />performance e a satisfação dos colaboradores. A antecipação mais exacta<br />daquilo que pode ocorrer nessas áreas é, para Bass (1985), uma progres-<br />ABORDAGEM CARISMÁTICA E TRANSFORMACIONAL António Rui Gomese e José Cruz <br />155<br />são relativamente àquilo que se conseguia obter através da análise da<br />liderança transaccional. Dito por outras palavras, o autor defende que o<br />.efeito do aumento. dos resultados tende a ocorrer na medida em que os<br />que ocupam posições de poder assumam uma dimensão transformacional<br />no seu relacionamento com os outros, conseguindo que estes obtenham<br />performances acima das suas expectativas iniciais.<br />Devido aos efeitos positivos produzidos nas capacidades e<br />potencialidades dos colaboradores, existe ainda a possibilidade de o lí-<br />der ajudar a promover as competências de liderança, dando-se assim o<br />.efeito em cascata. desde os níveis mais elevados de poder até aos res-<br />ponsáveis dos níveis médios e inferiores da hierarquia (Bass, 1985).<br />Uma última premissa fundamental associada ao modelo refere que,<br />independentemente do contexto cultural ou do país onde as pessoas se<br />encontram, quando lhes pedimos para descreverem os indivíduos que<br />mais as marcaram, observa-se a tendência para emitirem atributos da<br />liderança transformacional e carismática (ver Avolio & Bass, 1995; Bass &<br />Avolio, 1989; Offerman, Kenney, & Wirtz, 1994).<br />Em síntese, aquilo que distingue os líderes transformacionais é uma<br />capacidade para demonstrarem comportamentos que levam a mudan-<br />ças positivas em quatro áreas distintas: i) estimulação no sentido de as<br />pessoas adoptarem novas perspectivas acerca do trabalho, valorizando<br />ideais e valores que são comuns a todos; ii) envolvimento de todos na<br />missão e .visão. que o grupo ou a organização pretende concretizar; iii)<br />sentimentos de maior competência e eficácia no trabalho e iv) maior dis-<br />ponibilidade para fazerem sacrifícios e abdicarem de interesses pessoais<br />quando tal se revela necessário (Bass & Avolio, 1994; Conger, 1999).<br />As semelhanças e diferenças entre os modelos<br />Apesar de esses modelos terem em comum uma nova abordagem<br />no estudo da liderança, centrada nas características e acções de líderes<br />que conseguem mudanças .extraordinárias. nos grupos e pessoas com<br />quem trabalham, existem algumas semelhanças e diferenças que mere-<br />cem ser realçadas.<br />Numa reflexão sobre esses aspectos, Conger (1999) refere nove as-<br />pectos que, de algum modo, são comuns às acções dos líderes, quer se-<br />jam transformacionais ou carismáticos: i) a aceitação da importância da<br />.visão. enquanto fonte de significação e direcção fornecida aos colabo-<br />radores; ii) a capacidade de inspirar os outros relativamente à possibili-<br />dade de poderem ultrapassar os limites e alcançarem novos objectivos;<br />iii) o facto de o líder representar um modelo a seguir, tanto nos compor-<br />tamentos que assume como na disponibilidade que demonstra para fa-<br />PSICOL. USP, São Paulo, jul./set. 2007, 18(3), 143-161<br />156<br />zer sacrifícios pessoais em nome dos ideais estabelecidos; iv) a constan-<br />te estimulação intelectual no sentido de os membros do grupo questi-<br />onarem o que está definido e procurarem novas fórmulas de execução<br />das tarefas; v) a capacidade para atribuir uma significação às situações<br />que as tornam algo de comum a todos os envolvidos na situação; vi) o<br />apelo às necessidades e interesses superiores que são benéficos para<br />os participantes no grupo e/ou organização; vii) a utilização de estraté-<br />gias de fortalecimento das competências e potencialidades dos cola-<br />boradores (.empowerment.); viii) a formulação de expectativas eleva-<br />das para todos os elementos envolvidos nas tarefas e ix) o desenvolvi-<br />mento de uma identidade colectiva em que todos os indivíduos se re-<br />vêem e se sentem envolvidos.<br />No que concerne às diferenças, Conger (1999) e Conger e Kanungo<br />(1998) assinalam cinco aspectos fundamentais.<br />Em primeiro lugar, existem divergências entre os autores acerca dos<br />processos subjacentes à identificação dos colaboradores relativamente<br />à figura do líder. Assim, Conger e Kanungo (1998) demonstram uma mai-<br />or aproximação à formulação original de Weber (1947), pelo facto de se<br />admitir que a influência sentida pelos indivíduos resulta das qualidades<br />extraordinárias do responsável (que constitui assim a principal fonte de<br />identificação); já para Bass e Avolio (1993), deve-se dar uma maior ênfase<br />às capacidades de quem chefia para tornar as tarefas e a própria .visão.<br />como algo de apelativo a todos os participantes num dado grupo ou or-<br />ganização, sendo a sua eficácia traduzida pelo tipo de envolvimento e<br />aceitação que consegue obter dos outros. Esta última perspectiva tam-<br />bém é mais próxima do modelo de Shamir, House e Arthur (1993), que<br />salientam a importância da acção de quem lidera no sentido de promo-<br />ver uma identidade e valores colectivos no auto-conceito dos colabora-<br />dores.<br />Uma segunda diferença entre os três modelos prende-se com o fac-<br />to de Conger e Kanungo formularem o modelo por etapas, defendendo<br />que na fase inicial o líder deve analisar as condições ambientais (avaliação<br />do .status quo.), decorrendo daqui o tipo de .visão. formulada e a articula-<br />ção que faz das actividades a realizar. Já para as outras duas propostas, não<br />há uma convicção de que esse momento represente um papel tão crucial<br />na identificação dos liderados com as ideias e projectos do responsável.<br />O terceiro aspecto diferenciador reside na importância que tanto a<br />formulação inicial de House (1977) como a de Conger e Kanungo (1998)<br />atribuem aos processos de gestão da imagem do líder no sentido de trans-<br />mitir uma ideia positiva sobre as suas capacidades, enquanto que no<br />modelo de Bass e na formulação posterior de Shamir, House e Arthur não<br />se parece privilegiar esse tipo de processos, que são vistos como mais<br />uma estratégia que pode ser utilizada para fomentar a confiança dos<br />membros do grupo acerca das convicções de quem exerce o poder.<br />ABORDAGEM CARISMÁTICA E TRANSFORMACIONAL António Rui Gomese e José Cruz <br />157<br />A quarta área diferenciadora reside no facto de Bass descrever mais<br />pormenorizadamente os efeitos produzidos pelo líder, dando relevância<br />não só aos seus comportamentos, mas também à influência exercida nos<br />outros, enquanto que, por exemplo, no modelo de Conger e Kanungo<br />interessa mais a percepção dos subordinados, que, por si só, pode repre-<br />sentar uma medida importante do carisma que é atribuído a quem ocu-<br />pa posições de decisão.<br />O quinto, e último, ponto relaciona-se com os esforços que Conger<br />e Kanungo têm vindo a demonstrar na compreensão dos aspectos es-<br />tratégicos da liderança, nomeadamente os processos utilizados pelos<br />responsáveis para avaliar as oportunidades e os constrangimentos exis-<br />tentes no mercado mais vasto em que se insere a organização, repre-<br />sentando um interesse ainda pouco presente noutros modelos.<br />Em síntese, Conger (1999) considera que a evolução dos três mo-<br />delos permite afirmar que têm vindo a ficar cada vez mais sofisticados,<br />com uma maior sensibilidade para os aspectos contextuais, alargando-<br />se assim os níveis de análise da liderança dentro das organizações. Por<br />outro lado, essa evolução tem sido no sentido de os aproximar e não de<br />os distanciar, existindo uma maior influência entre as diferentes ideias<br />defendidas pelos vários autores, dando assim origem a um paradigma<br />.estável. no domínio da liderança.<br />Finalmente, deve ser salientado o facto de as investigações levadas<br />a cabo nessa .nova. abordagem demonstrarem que esses líderes alcan-<br />çam maiores níveis de eficácia pessoal e rendimento nas equipas de tra-<br />balho, bem como promoverem experiências mais positivas de satisfação,<br />comprometimento e coesão por parte dos membros do grupo/organi-<br />zação (ver Avolio & Bass, 1988; Bass, 1990; Bass & Avolio, 1997; Brown &<br />Dodd, 1999; Doherty, 1997; Gomes, 2005; Podsakoff, MacKenzie, Moorman,<br />& Fetter, 1990; Rowold, 2007; Yusof, 1998; Zacharatos, Barling, & Kelloway,<br />2000). São esses resultados que encorajam a necessidade de incorporar<br />os pressupostos da liderança carismática e transformacional no estudo<br />daqueles que exercem o poder nos mais variados contextos sociais e<br />económicos.<br />Charismatic and transformational approach: Conceptual<br />models and contributions to the understanding of<br />leadership.<br />Abstract: This paper presents a review of the literature written<br />about the charismatic and transformational leadership approaches, stressing the main<br />concepts and conceptual models. We also observe the possibility of applying these<br />contributions in order to understand leadership actions and the relationship between<br />leaders and group members. Lastly, we describe some results obtained until now<br />about the efficacy of charismatic and transformational leaders.<br />Keywords: Leadership. Social skills. Collective Behavior.<br />PSICOL. USP, São Paulo, jul./set. 2007, 18(3), 143-161<br />158<br />Une approche charismatique et transformationnel: les<br />modèles conceptuelles et ses contributions à l´exercice du<br />leadership<br />Résumé: Cet article présente une révision de la littérature<br />spécialisée en analysant les concepts et les modèles les plus représentatifs. Ensuite,<br />on examine quelques possibilités d´application de ces contributions théoriques dans<br />l´exercice du leadership, envisageant une compréhension plus fine des processus<br />constitutifs de la relation du leader avec les membres du groupe. En conclusion, on<br />décrit certains résultats obtenus jusqu´à présent concernant les études sur les<br />lidérances caractérisées par le charisme et les approches transformationnelles.<br />Mots-clés: Leadership, Charisme, Transformationnel.<br />Enfoque carismático y transformacional: modelos concep-<br />tuales y contribuciones para el ejercicio del liderazgo<br />Resumen: En este artículo se presenta una revisión de la lite-<br />ratura acerca del enfoque carismático y transformacional del estudio del liderazgo,<br />buscándose analizar sus conceptos principales y los modelos conceptuales más re-<br />presentativos. De igual modo, se analizan las posibilidades de aplicación de dichas<br />contribuciones al ejercicio del liderazgo, ayudando en la comprensión de los procesos<br />inherentes a la relación entre el líder y los miembros del grupo. Por último, se<br />describen algunos resultados que se obtuvieron hasta ahora en el estudio de líderes<br />con características carismáticas y transformacionales.<br />Palabras-clave: Liderazgo, Carisma, Transformacional.<br />Referências<br />Aaltio-Marjosola, I., & Takala, T. (2000). Charismatic leadership, manipulation<br />and the complexity of organizational life. Journal of Workplace Learning:<br />Employee Counselling Today, 12, 146-158.<br />Avolio, B. J. (1999). Full leadership development: Building the vital forces in<br />organizations. London: Sage.<br />Avolio, B. J., & Bass, B. M. (1988). Transformational leadership, charisma and<br />beyond. In J. Hunt, H. R. Baliga, H. P. Dachler & C. A. Schriesheim (Eds.),<br />Emerging leadership vistas. Lexington, MA: D. C. Heath.<br />Avolio, B. J., & Bass, B. M. (1995). Individual consideration viewed at multiples<br />levels of analysis: A multi-level framework for examining the diffusion of<br />transformational leadership. 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Leadership Quarterly, 11,<br />211-227.<br />Recebido em: 24/10/2006<br />Aceito em: 07/05/2007<br /><br />AULA 02<br /><br /><br />47<br />COLEÇÃO<br />GESTÃO<br />EMPRESARIAL<br />Eunice Maria Nascimento<br />Kassem Mohamed El Sayed<br />Administração de Conflitos<br />4<br />Introdução<br />Osconflitos existem desde o início da humanidade, fazem parte do processo<br />de evolução dos seres humanos e são necessários para o desenvolvimento e o<br />crescimento de qualquer sistema familiar, social, político e organizacional.<br />É possível pensar inúmeras alternativas para indivíduos e grupos lidarem<br />com os conflitos. Estes podem ser ignorados ou abafados, ou sanados e<br />transformadosnumelemento auxiliar na evolução deumasociedadeouorganização.<br />Se observarmos a história, até há pouco tempo a ausência de conflitos<br />era encarada como expressão de bom ambiente, boas relações e, no caso das<br />organizações, como sinal de competência.<br />Alguns profissionais viam o conflito de forma negativa, como resultante<br />da ação e do comportamento de pessoas indesejáveis, associado à<br />agressividade, ao confronto físico e verbal e a sentimentos negativos, os<br />quais eram considerados prejudiciais ao bom relacionamento entre as pessoas<br />e, conseqüentemente, ao bom funcionamento das organizações.<br />1 Visão positiva do conflito<br />O conflito é fonte de idéias novas, podendo levar a discussões abertas<br />sobre determinados assuntos, o que se revela positivo, pois permite a expressão<br />e exploração de diferentes pontos de vista, interesses e valores.<br />48<br />CAPITAL<br />HUMANO<br />Em alguns momentos, e em determinados níveis, o conflito pode ser<br />considerado necessário se não se quiser entrar num processo de estagnação.<br />Assim, os conflitos não são necessariamente negativos; a maneira como<br />lidamos com eles é que pode gerar algumas reações.<br />A administração de conflitos consiste exatamente na escolha e<br />implementação das estratégias mais adequadas para se lidar com cada tipo<br />de situação.<br />Para entender um pouco mais a visão positiva de conflito iremos<br />conceituá-lo aqui como um processo onde uma das partes envolvidas percebe<br />que a outra parte frustrou ou irá frustrar os seus interesses. Isto quer dizer<br />que no dia-a-dia vivemos o conflito de diferentes maneiras: quantas vezes as<br />pessoas não atravessam nosso caminho, dificultando ou mesmo impedindo o<br />atingimento de nossos objetivos? Assim, o conflito não deve ser visto apenas<br />como impulsionador de agressões, disputas ou ataques físicos, mas como um<br />processo que começa na nossa percepção e termina com a adoção de uma<br />ação adequada e positiva.<br />2 Possíveis causas do conflito<br />Para a correta administração do conflito é importante que sejam<br />conhecidas as possíveis causas que levaram ao seu surgimento. Dentre elas,<br />é possível citar:<br />. Experiência de frustração deumaouambasas partes: incapacidade<br />de atingir uma ou mais metas e/ou de realizar e satisfazer os seus<br />desejos, por algum tipo de interferência ou limitação pessoal, técnica<br />ou comportamental;<br />. Diferenças de personalidade: são invocadas como explicação para<br />as desavenças tanto no ambiente familiar como no ambiente de<br />trabalho, e reveladas no relacionamento diário através de algumas<br />características indesejáveis na outra parte envolvida;<br />. Metas diferentes: é muito comum estabelecermos e/ou recebermos<br />metas/objetivos a serem atingidos e que podem ser diferentes dos<br />de outras pessoas e de outros departamentos, o que nos leva à<br />geração de tensões em busca de seu alcance;<br />A administração de conflitos consiste exatamente<br />na escolha e implementação das estratégias mais<br />adequadas para se lidar com cada tipo de situação<br />49<br />COLEÇÃO<br />GESTÃO<br />EMPRESARIAL<br />. Diferençasemtermosdeinformaçõesepercepções: costumeiramente<br />tendemos a obter informações e analisá-las à luz dos nossos<br />conhecimentos e referenciais, sem levar em conta que isto ocorre<br />tambémcomo outro ladocomquemtemos de conversar e/ou apresentar<br />nossas idéias, e que este outro lado pode ter uma forma diferente de<br />ver as coisas.<br />3 Níveis de conflito<br />Umconflito, como já se viu, freqüentemente pode surgir de uma pequena<br />diferença de opiniões, podendo se agravar e atingir um nível de hostilidade<br />que chamamos de conflito destrutivo.<br />A seguir, é possível acompanhar a evolução dos conflitos e suas<br />características:<br />. Nível 1 - Discussão: é o estágio inicial do conflito; caracteriza-se<br />normalmente por ser racional, aberta e objetiva;<br />. Nível 2 - Debate: neste estágio, as pessoas fazem generalizações e<br />buscam demonstrar alguns padrões de comportamento. O grau de<br />objetividade existente no nível 1 começa a diminuir;<br />. Nível 3 - Façanhas: as partes envolvidas no conflito começam a<br />mostrar grande falta de confiança no caminho ou alternativa<br />escolhidos pela outra parte envolvida;<br />. Nível 4 - Imagens fixas: são estabelecidas imagens preconcebidas<br />com relação à outra parte, fruto de experiências anteriores ou de<br />preconceitos que trazemos, fazendo com que as pessoas assumam<br />posições fixas e rígidas;<br />. Nível 5 - Loss of face (.ficar com a cara no chão.): trata-se da<br />postura de .continuo neste conflito custe o que custar e lutarei até<br />o fim., o que acaba por gerar dificuldades para que uma das partes<br />envolvidas se retire;<br />. Nível 6 - Estratégias: neste nível começam a surgir ameaças e as<br />punições ficam mais evidentes. O processo de comunicação, uma<br />das peças fundamentais para a solução de conflitos, fica cada vez<br />mais restrito;<br />. Nível 7 - Falta de humanidade: no nível anterior evidenciam-se as<br />ameaças e punições. Neste, aparecem com muita freqüência os<br />50<br />CAPITAL<br />HUMANO<br />primeiros comportamentos destrutivos e as pessoas passam a se<br />sentir cada vez mais desprovidas de sentimentos;<br />. Nível 8 - Ataque de nervos: nesta fase, a necessidade de se<br />autopreservar e se proteger passa a ser a única preocupação. A<br />principal motivação é a preparação para atacar e ser atacado;<br />. Nível 9 - Ataques generalizados: neste nível chega-se às vias de<br />fato e não há outra alternativa a não ser a retirada de um dos dois<br />lados envolvidos ou a derrota de um deles.<br />O modelo apresentado aplica-se a qualquer tipo de conflito.<br />Dependendo da importância que se dá ao conflito - ignorando-o ou reprimindo-<br />o - ele tende a crescer e a se agravar. Porém, quando é reconhecido e as ações<br />corretivas são aplicadas imediatamente, poderá ser resolvido e transformar-se<br />numa força positiva, capaz de mudar hábitos e nos estimular a buscar resultados<br />mais positivos.<br />4 Tipos de conflito<br />O conflito é um elemento importante. Seja na dinâmica pessoal ou<br />organizacional, é um fator inevitável. Por mais que se desenvolvam esforços<br />no sentido de eliminá-lo, não poderemos contê-lo. Observam-se, hoje, inúmeros<br />profissionais disseminando fórmulas e estratégias para trabalhar com os<br />conflitos. No entanto, o que se faz necessário é conhecê-los, saber qual é sua<br />amplitude e como estamos preparados para trabalhar com eles.<br />Existem vários tipos de conflito e sua identificação pode auxiliar a<br />detectar a estratégia mais adequada para administrá-lo:<br />. Conflito latente: não é declarado e não há, mesmo por parte dos<br />elementos envolvidos, uma clara consciência de sua existência.<br />Eventualmente não precisam ser trabalhados;<br />Para lidar com conflitos, é<br />importante conhecê-los, saber<br />qual é sua amplitude e como<br />estamos preparados para<br />trabalhar com eles<br />51<br />COLEÇÃO<br />GESTÃO<br />EMPRESARIAL<br />. Conflito percebido: os elementos envolvidos percebem,<br />racionalmente, a existência do conflito, embora não haja ainda<br />manifestações abertas do mesmo;<br />. Conflito sentido: é aquele que já atinge ambas as partes, e em que<br />há emoção e forma consciente;<br />. Conflito manifesto: trata-se do conflito que já atingiu ambas as<br />partes, já é percebido por terceiros e pode interferir na dinâmica da<br />organização.<br />5 Áreas de conflito<br />Os conflitos podem ser divididos nas seguintes áreas:<br />. Conflito social: surge em decorrência do grau de complexidade e<br />implicação social. Não podemos esquecer que vivemos numa<br />sociedade altamente evoluída do ponto de vista social e tecnológico,<br />mas bastante precária em termos de habilidade para negociações.<br />Além disso a violência tem sido, no decorrer da história, um dos<br />instrumentos mais utilizados na tentativa de sanar conflitos. Talvez<br />a fantasia de todo ser humano seja eliminar uma idéia adversa à<br />sua, em vez de ter que questionar sua própria posição;<br />. Conflitos tradicionais: pertencem à história e são aqueles que reúnem<br />indivíduos ao redor dos mesmos interesses, fortalecendo sua<br />solidariedade. Os conflitos aparecem por três razões principais: pela<br />competição entre as pessoas, por recursos disponíveis mas escassos;<br />pela divergência de alvos entre as partes; e pelas tentativas de<br />autonomia ou libertação de uma pessoa em relação a outra.<br />Podem ser entendidos como fontes de conflito: direitos não atendidos<br />ou não conquistados; mudanças externas acompanhadas por tensões,<br />ansiedades e medo; luta pelo poder; necessidade de status; desejo de êxito<br />econômico; exploração de terceiros (manipulação); necessidades individuais<br />não atendidas; expectativas não atendidas; carências de informação, tempo<br />e tecnologia; escassez de recursos; marcadas diferenças culturais e<br />individuais; divergência de metas; tentativa de autonomia; emoções não<br />expressas/inadequadas; obrigatoriedade de consenso; meio-ambiente<br />adverso e preconceitos.<br />52<br />CAPITAL<br />HUMANO<br />6 Conflitos interpessoais nas organizações<br />Tais conflitos se dão entre duas ou mais pessoas e podem ocorrer por<br />vários motivos: diferenças de idade, sexo, valores, crenças, por falta de recursos<br />materiais, financeiros, por diferenças de papéis, podendo ser divididos em<br />dois tipos:<br />. Hierárquicos: colocamemjogo as relaçõescoma autoridade existente.<br />Ocorre quando a pessoa é responsável por algum grupo, não<br />encontrando apoio junto ao seus subordinados e vice-versa. Neste<br />caso, as dificuldades encontradas no dia-a-dia deixam a maior parte<br />das pessoas envolvidas desamparada quanto à decisão a ser tomada.<br />. Pessoais: dizem respeito ao indivíduo, à sua maneira de ser, agir,<br />falar e tomar decisões. As .rixas pessoais. fazem com que as<br />pessoas não se entendam e, portanto, não se falem. Em geral esses<br />conflitos surgem a partir de pequenas coisas ou situações nunca<br />abordadas entre os interessados. O resultado é um confronto tácito<br />que reduz em muito a eficiência das relações.<br />7 Conseqüências do conflito<br />Entre os vários aspectos do conflito, alguns podem ser considerados<br />como negativos e aparecem com freqüência dentro das organizações. Os mais<br />visíveis podem ser identificados nas seguintes situações:<br />. quando desviam a atenção dos reais objetivos, colocando em<br />perspectiva os objetivos dos grupos envolvidos no conflito e<br />mobilizando os recursos e os esforços para a sua solução;<br />. quando tornam a vida uma eterna derrota para os grupos de<br />.perdedores habituais., interferindo na sua percepção e na<br />socialização daqueles que entram na organização;<br />. quando favorecem a percepção estereotipada a respeito dos<br />envolvidos, como ocorre freqüentemente em organizações. Se por<br />um lado existem os estereótipos genéricos referentes às categorias<br />profissionais, dentro de cada organização, além dos tipos que<br />fazem parte de sua cultura individual, como seus heróis, mitos,<br />tipos ideais, começam a surgir seus .perdedores., .ganhadores.,<br />.culpados. e .inimigos..<br />53<br />COLEÇÃO<br />GESTÃO<br />EMPRESARIAL<br />Esses aspectos podem ser observados em todas as organizações e são<br />considerados negativos (salvo diante de alguns objetivos menos<br />confessáveis). No entanto, existem potenciais efeitos benéficos dos conflitos,<br />a saber:<br />. são bons elementos de socialização, pois oferecem aos novos<br />participantes de um grupo a sensação de envolvimento com<br />alguma causa;<br />. ajudam a equilibrar as relações de poder dentro da organização,<br />pois em qualquer episódio de conflito pode haver diferentes<br />ganhadores (independentemente das percepções anteriores);<br />. propiciam a formação de alianças com o objetivo de ganhar num<br />conflito específico mas também de garantir mais poder.<br />Sejam eles positivos ou negativos, os conflitos podem ser considerados<br />úteis pelo papel que desempenham na vida das pessoas. O chamado<br />.comportamento político na organização., também inevitável, tem uma forte<br />vinculação com o conflito pois sua relação é direta, ou seja, quanto mais<br />conflito mais comportamento político. Assim, quando há dúvidas sobre a<br />sobrevivência da organização, sobre sua resposta às necessidades<br />organizacionais, sobre aspectos sucessórios, mais voltada para a formação de<br />alianças e para negociações será a atuação de seus membros.<br />Lidar com o conflito implica trabalhar com grupos e tentar romper alguns<br />dos estereótipos vigentes na organização, sabendo que essas mesmas<br />estratégias deverão ser repetidas periodicamente.<br />Criar tarefas a serem executadas em conjunto por grupos diferentes é<br />uma forma de garantir que seu cumprimento seja reconhecido pela<br />potencialização do trabalho dos grupos. Quaisquer estratégias de confronto<br />podem ser utilizadas caso o conflito já seja franco, desde que exista entre as<br />partes alguém que desempenhe um papel moderador.<br />Lidar com o conflito implica trabalhar<br />com grupos e tentar romper alguns dos<br />estereótipos vigentes na organização<br />54<br />CAPITAL<br />HUMANO<br />8 Como administrar os conflitos<br />Para uma eficaz resolução dos conflitos é preciso compatibilizar alguns<br />passos a serem seguidos, conhecer e aplicar alguns .saberes. e, também,<br />definir o estilo a ser adotado.<br />Os seguintes passos são considerados de suma importância:<br />a) criar uma atmosfera afetiva;<br />b) esclarecer as percepções;<br />c) focalizar em necessidades individuais e compartilhadas;<br />d) construir um poder positivo e compartilhado;<br />e) olhar para o futuro e, em seguida, aprender com o passado;<br />f) gerar opções de ganhos mútuos;<br />g) desenvolver passos para a ação a ser efetivada;<br />h) estabelecer acordos de benefícios mútuos.<br />Para que a negociação possa ocorrer, é necessário que ambas as partes<br />tenham as seguintes capacidades:<br />Saber comunicar<br />. sem diálogo não há comunicação nem solução possível para os<br />problemas;<br />. a maioria dos erros, omissões, irritações, atrasos e conflitos é<br />causada por uma comunicação inadequada.<br />Saber ouvir<br />. ouvir ativamente, pois metas e intenções não compreendidas levam<br />sempre a uma resolução sem sucesso;<br />. demonstrar interesse genuíno pela pessoa que fala e pelo assunto;<br />. evitar criticar ou tentar dirigir a conversa;<br />. adotar uma posição afirmativa, mostrando respeito pela outra pessoa.<br />Saber perguntar<br />Saber perguntar é uma outra faceta do ouvir ativamente, pois quem<br />pergunta conduz a conversa.<br />Quanto ao estilo a ser adotado, é recomendável adotar um estilo que<br />leve à solução do conflito da forma mais pacífica possível. O que vai definir<br />seu atual estilo de administrar conflitos está diretamente ligado a duas<br />importantes características de comportamento: assertividade e cooperação.<br />55<br />COLEÇÃO<br />GESTÃO<br />EMPRESARIAL<br />Aseguir, relacionam-se alguns estilos e algumas de suas características:<br />Competição<br />. busca satisfação dos interesses, independentemente do impacto<br />que isto possa causar na outra parte envolvida;<br />. tenta convencer a outra parte de que sua conclusão está correta e<br />a dela está equivocada;<br />. leva a outra parte a aceitar a culpa por um problema qualquer.<br />Colaboração<br />. contempla os interesses das partes envolvidas no conflito;<br />. busca um resultado benéfico para todas as partes envolvidas.<br />Evitação<br />. trata-se de estilo considerado não-assertivo e não-cooperativo;<br />. evita todo e qualquer envolvimento com o conflito, chegando a negar<br />sua existência e o contato com as pessoas que podem causá-lo.<br />Acomodação<br />. trata-se de estilo considerado não-assertivo e cooperativo;<br />. a parte que utiliza este estilo tende a apaziguar a situação, chegando a<br />colocar as necessidades e interesses da outra parte acima dos seus.<br />Compromisso<br />Este estilo encontra-se no padrão médio de assertividade e cooperação,<br />em que uma das partes envolvidas no conflito desiste de alguns pontos ou<br />itens, levando a distribuir os resultados entre ambas as partes.<br />Considerações finais<br />O manejo de situações de conflito é essencial para as pessoas e as<br />organizações como fonte geradora de mudanças, pois das tensões conflitivas,<br />dos diferentes interesses das partes envolvidas é que nascem oportunidades<br />de crescimento mútuo.<br />56<br />CAPITAL<br />HUMANO<br />Inúmeros fatores podem influenciar o surgimento do conflito, não ficando<br />restrito às questões relacionadas ao trabalho ou à estrutura organizacional. Os<br />mais comuns são as diferenças individuais, os diversos níveis de competência<br />interpessoal, as diferentes visões de mundo, entre outros.<br />Não devemos esquecer que somos seres com capacidade e habilidade<br />para ouvir e entender melhor nossos semelhantes.Comesta postura, silenciamos<br />nossa voz interna e deixamos crescer a voz do outro, permitindo que soe clara<br />dentro de nós. O desejo mais profundo do coração humano é o de ser<br />compreendido, e perceber isto é possibilitarumprocesso eficaz de comunicação.<br />Bibliografia recomendada<br />CHALVIN, Dominique; EYSSETTE, François. Como resolver pequenos conflitos<br />no trabalho. São Paulo: Nobel, 1989.<br />DIMITRIUS, Jô-Ellan; MAZARELLA, Mark. Decifrar pessoas: como entender e<br />prever o comportamento humano. São Paulo: Alegro, 2000.<br />MARTINELLI, Dante P.; ALMEIDA, Ana Paula de. Negociação e solução de<br />conflitos. São Paulo: Atlas, 1998.<br />ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo:<br />Saraiva, 2001.<br />WAGNER, John A.; HOLLENBECK, John R. Comportamento organizacional:<br />criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 2000.<br />Resumo<br />Para um entendimento mais preciso sobre a dinâmica dos conflitos, devemos<br />ter uma visão mais abrangente de suas inúmeras possibilidades, pois, para<br />algumas pessoas o termo conflito pode ocasionar um medo intenso, no entanto,<br />se faz necessário reconhecer que existe um modo destrutivo e um modo<br />construtivo de proceder. Na diferença em se tratar o conflito pode estar o sinal<br />do saudável, podendo se fazer representar por duas possibilidades para uma<br />ação mais efetiva, uma negativista, que percebe o conflito como algo prejudicial,<br />devendo ser evitado a todo custo, e a segunda alternativa é trabalhá-lo,<br />procurando os benefícios que as diferenças de opiniões e os posicionamentos<br />contrários podem gerar a nível de aprendizagem pessoal e profissional.<br /><br />_________ _<br />_ _______<br />_ ______ _____ __ ____________<br />_<br />_<br />_<br />_<br />_<br />_________ ____<br />____<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />2<br />APRESENTAÇÃO<br />Com que freqüência negociamos? Para surpresa de muitas pessoas, que<br />costumam responder raramente ou nunca, a resposta correta é sempre. Todos<br />somos negociadores, desde os nossos primeiros momentos. Utilizamos a<br />comunicação verbal e não-verbal para reivindicarmos os recursos e ações das<br />pessoas próximas que possam satisfazer nossas necessidades imediatas e<br />carências. Desde a infância, passando pela adolescência e até a idade adulta,<br />canalizamos energia para ter nossas necessidades atendidas. O que muda é a<br />forma como manifestamos nossas reivindicações.<br />“Sempre que as pessoas trocam idéias com a intenção de alterar<br />relacionamentos, sempre que deliberam sobre um acordo, estão negociando”, de<br />acordo com Gerard I. Nierenberg, autor de The Art of Negotiating.<br />A presente apostila trata da arte de negociar e apresenta técnicas que<br />poderão ajudar o leitor a identificar as situações de conflito, a conhecer as bases<br />do poder e a encaminhar negociações visando a obtenção de melhores soluções<br />para a organização, suas parcerias e alianças. Também são tratadas questões<br />como os fatores condicionantes de uma negociação, a ética, as qualidades e<br />características do negociador, os aspectos estruturais da negociação e os passos<br />aplicados no processo.<br />Por fim, este trabalho destina-se aos alunos da disciplina Técnicas de<br />Negociação, integrante do curso de graduação em Gestão de Comércio Exterior<br />da Escola Superior Cândido Mendes e apoia-se na leitura de diversos textos e<br />livros constantes da bibliografia referenciada aos alunos.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />3<br />ÍNDICE<br />APRESENTAÇÃO<br />Parte I – Em torno da mesa<br />1. O ambiente.................................................................................................... 4<br />2. Histórico........................................................................................................ 5<br />3. Fatores condicionantes................................................................................. 6<br />4. Conceito de negociação................................................................................ 7<br />5. Ética em negociação..................................................................................... 8<br />6. Aprendendo a negociar................................................................................. 9<br />Parte II – Qualidades e características do negociador<br />1. Habilidades de questionamento...................................................................13<br />2. Capacidade de saber ouvir..........................................................................16<br />3. Comportamento não-verbal.........................................................................20<br />4. Teste: Você é bom negociador?................................................................. 24<br />Parte III – O processo de negociação<br />1. Elementos essenciais: tempo, informação e poder.................................... 26<br />2. Planejamento, execução e controle............................................................ 30<br />Parte IV –Os passos da Negociação<br />1. Abordagem.................................................................................................. 32<br />2. Argumentação............................................................................................. 36<br />3. Superação de objeções.............................................................................. 38<br />4. Acordo......................................................................................................... 40<br />5. Reforço........................................................................................................ 42<br />6. Reabordagem............................................................................................. 47<br />CONCLUSÃO.........................................................................................................49<br />REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................50<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />4<br />Parte I – EM TORNO DA MESA<br />1. O ambiente<br />O ingresso no século XXI apresentou-nos um ambiente de mudanças e<br />turbulência, em que a incerteza é presença constante para todas as organizações<br />em seus processos de tomada de decisão, gerando uma interdependência jamais<br />vista entre as áreas e as pessoas que nelas atuam. Essa interdependência<br />objetiva favorecer a interação entre organizações, indivíduos e grupos, em um<br />contexto cada vez mais diversificado de relações de trabalho.<br />Espera-se do executivo que deverá conduzir as organizações do futuro, as<br />seguintes qualidades:<br />a) ter uma visão estratégica;<br />b) preocupar-se com a administração dos Recursos Humanos;<br />c) ser um permanente Negociador na resolução de conflitos.<br />(Fontes: Estudo da ColumbiaUniversity Graduate School of<br />Business e Korn/Ferry International)<br />Nesses ambientes de elevada interdependência, a colaboração e a<br />construção de processos participativos são características básicas necessárias à<br />execução de tarefas e obtenção de resultados, uma vez que é grande a<br />possibilidade de ocorrerem conflitos.<br />Os conflitos podem ter uma carga desmotivadora e destrutiva dentro das<br />organizações e nas relações com os agentes do ambiente externo. Abordagens<br />inadequadas no trato desses conflitos podem agravá-los, da mesma forma que<br />podem se tornar fatores de inovação e criatividade se adequadamente tratados.<br />Perceber os sintomas nas situações de conflito, conhecer as bases do poder<br />existente e encaminhar negociações são habilidades necessárias aos profissionais<br />que querem se harmonizar com esses tempos de incerteza e descontinuidade.<br />Assim, enquanto os conflitos ocorrem naturalmente, por força de<br />divergências naturais entre as pessoas, a negociação resulta de uma ação<br />deliberada, em que se busca uma posição de equilíbrio. O grande desafio é<br />conviver construtivamente com as energias das partes envolvidas e buscar<br />encontrar acordos.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />5<br />2. Histórico<br />Sete marcos históricos podem ser considerados como fundamentais para o<br />desenvolvimento de novos ciclos relacionados à forma de se negociar:<br />•pré-história<br />•antigüidade oriental<br />•antigüidade ocidental<br />•idade média<br />•revolução industrial<br />•mundo polarizado<br />•interdependência global<br />O período da pré-história se localiza no tempo entre o aparecimento do<br />homem e o surgimento da escrita. Naquela época o homem aprendeu a usar o<br />fogo, a domesticar os animais e a produzir seus próprios alimentos. Aprendeu a<br />utilizar a linguagem como meio de comunicação, a manifestar seus sentimentos e<br />emoções através da pintura e da cerâmica e a organizar-se em grupos.<br />Transformações geológicas e climáticas levaram os rios a transbordar e<br />fertilizando suas margens e permitindo o cultivo. Ao semear e colher, o homem<br />realizava uma das mais importantes revoluções: a revolução agrícola. Através da<br />agricultura e da criação de gado, o homem tornou-se sedentário, fixando-se em<br />um território. Gerou excedentes alimentares que precisavam ser armazenados.<br />Surgiram os clãs – grupos de famílias de mesma descendência. Os grupos<br />organizaram-se em aldeias, através de alianças, em um sistema comunitário<br />primitivo. O poder individual, a princípio, e o poder grupal, posteriormente, eram<br />fontes de manutenção da sobrevivência.<br />Devido ao crescimento populacional e meios de produção insuficientes para<br />sustentar o surto demográfico, assim como a limitação de territórios férteis,<br />alteraram-se as relações sociais. Surge a escassez como um fator de<br />desintegração e uma das causas básicas de competição e de ocorrência de<br />conflitos.<br />A divisão de terras trouxe a propriedade privada, território conquistado na<br />maioria das vezes pelo uso da força, cujo controle assegurava aos seus<br />detentores o poder. Para mantê-lo, os indivíduos faziam uso de diversos tipos de<br />dissuasão. Por meio do poder, os mais fortes ficavam com as melhores partes da<br />terra. Surgem as disparidades sociais, e os clãs, unidos por necessidades<br />compartilhadas de sobrevivência, faziam alianças, com o objetivo tanto de<br />preservar os territórios ameaçados quanto de empreender novas conquistas. As<br />alianças mais duradouras tornaram-se tribos; destas formaram-se “cidades” e,<br />finalmente, estados. Alguns destes estados tornaram-se potências.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />6<br />Os grandes guerreiros, os chefes, os reis fortalecem seu poder e de seu<br />poder pessoal surge a autoridade para estabelecer suas próprias regras. Foram<br />concedidos diferentes tipos de autonomia, utilizando-se argumentos para obterse<br />o consentimento da outra parte, sendo os mais freqüentes, o uso de ameaças,<br />sanções, retaliação e destruição.<br />Ao final do período Neolítico, entre os anos 5.000 e 4.000 a.C., o homem<br />começou a fundir metais, nascendo a metalurgia, terminando a Idade da Pedra.<br />Com a invenção da escrita iniciou-se o período da história chamada Idade Antiga<br />ou Período das Civilizações: as antigas civilizações orientais e ocidentais, que<br />formaram a base do pensamento e da cultura dos países da atualidade,<br />influenciando a forma como hoje, povos, raças e também organizações e<br />indivíduos diferentes negociam.<br />3. Fatores condicionantes<br />Diversos fatores condicionantes, como os culturais, geo-econômicos,<br />ideológicos, lingüísticos e religiosos influenciam o modo de pensar e agir dos<br />indivíduos. Estes fatores condicionantes podem ser percebidos na maneira como<br />os povos de cada cultura:<br />•abordam os conflitos e negociam, e os processos baseados nos quais<br />raciocinam – alguns mais metodicamente, outros mais emocionalmente;<br />•a forma como percebem os fatos – alguns com uma ótica mais material e<br />utilitarista, outros mais espiritual e humanista;<br />•a forma como utilizam o tempo – alguns mais impulsivos, outros mais<br />reflexivos e ponderados;<br />•a forma como manifestam suas posições – alguns mais radicais e<br />polarizadores, outros conciliadores, transigentes e pragmáticos; alguns<br />objetivos e diretos, outros evasivos ou dispersivos;<br />•a forma como abordam e o tempo dedicado a cada etapa do processo –<br />alguns de forma mais ritualística e estruturada, outros de forma mais<br />informal e até aleatória.<br />É preciso aprender a perceber, sempre. Diferenças de percepção<br />estão entre as causas primárias de conflitos. As percepções são<br />sempre objeto de negociação.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />7<br />4. Conceito de negociação<br />A palavra NEGOCIAÇÃO, que siginifica a ação de realizar negócios, vem<br />do latim negotio, a negação do ócio. Significa uma atividade deliberadamente<br />produtiva, é o ócio fecundo, e que deve produzir, além de bons resultados,<br />também satisfação.<br />Como conceito de negociação, e segundo David Berlew1, adotamos que:<br />“Negociação é um PROCESSO em que duas ou mais PARTES,<br />com INTERESSES comuns e antagônicos, se reúnem para<br />CONFRONTAR E DISCUTIR propostas explícitas com o<br />objetivo de alcançarem um ACORDO.”<br />Negociação é um processo, pois ocorre no tempo, estando associado ao<br />passado (planejamento), presente (execução) e futuro (controle); é um processo<br />que se origina de uma situação anterior de divergência e espera posicionar-se no<br />futuro em uma situação de convergência, representando, portanto, movimento. O<br />processo de negociação começa com o reconhecimento das partes, de uma<br />situação futura da qual elas poderão se beneficiar se chegarem a um acordo<br />(tendo ganhos e evitando/minimizando perdas).<br />A palavra partes relaciona-se a indivíduos ou grupos com suficiente<br />autonomia e delegação para fazer concessões, mover-se em suas posições, para<br />fazer e implementar acordos.<br />Com interesses comuns e antagônicos significa que as partes estão em<br />antagonismo por terem interesses divergentes em seus objetivos e suas<br />prioridades, e que por isso, são levadas a adotar movimentos de afastamento ou a<br />exercer pressão. Da mesma forma, também significa que, por terem identidade de<br />interesses em comum, serão mobilizadas a motivadas por seus pontos comuns a<br />adotar movimentos de aproximação, tentando chagar a um acordo.<br />A frase se reúnem para confrontar e discutir propostas explícitas,<br />caracteriza a negociação como um processo de comunicação, onde as partes<br />estarão interligadas face a face ou indiretamente, sempre interagindo; e que<br />através desse processo estarão fazendo e recebendo propostas que serão<br />discutidas.<br />Por fim, a palavra acordo implica fazer concessões e sugere a idéia de<br />movimento das partes em direção a um ponto diferente das posições originais.<br />1 BERLEW, David et al. The Positive Negotiation Program. MA, USA. Situation, Management<br />Systems<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />8<br />5. Ética em negociação<br />O que é honesto e justo nas negociações é influenciado pelos hábitos<br />culturais e está subordinado aos valores da sociedade onde a busca de acordos<br />ocorre. Existem, entretanto, padrões de comportamento de negociação que<br />permitem aos negociadores utilizarem-se de estratégias e práticas que em outros<br />contextos sociais, outras culturas, seriam consideradas fraude. Em tais casos, as<br />partes não estão enganando a outra, cada qual reconhece que a outra está<br />desempenhando uma função.<br />Em um contexto de negociação não é requerido, por exemplo, que as<br />partes façam uma revelação prematura do que estão dispostas a ceder.<br />Entretanto, as pesquisas sobre comportamentos éticos em negociação afirmam<br />que um negociador não tem o direito de mentir sobre um fato objetivo, de acordo<br />com a maioria dos padrões culturais.<br />Alguns negociadores têm a fama de não serem confiáveis, de serem<br />ardilosos e manipuladores, o que destrói sua eficácia. Por outro lado, existem<br />negociadores que conduzem com sucesso suas negociações durante anos e<br />consolidam uma reputação de honestidade e coerência. O aspecto fundamental é<br />saber perceber as fronteiras entre o que é eticamente aceitável em negociação e<br />o que não é admissível.<br />Nas relações individuais, entre grupos e entre empresas, em que as<br />atitudes são pautadas pela busca da eficácia e coerência, o que se procura são<br />relações de longo prazo. E nas relações de longo prazo a credibilidade é o que<br />conta. Aos negociadores, cabe avaliar os riscos de seu comportamento no que diz<br />respeito aos impactos que poderão ter suas atitudes sobre o seu maior patrimônio:<br />a credibilidade. Quanto mais estáveis as redes e conexões das quais o indivíduo<br />toma parte, maiores serão os cuidados para a construção de relações positivas,<br />comportamentos que deverão reforçar os valores éticos absolutos e universais.<br />A ética em negociações é caracterizada pelo conjunto de<br />valores construtivos que levam o negociador a se comportar<br />de modo a valorizar as suas credenciais e fortalecer a sua<br />credibilidade.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />9<br />6. Aprendendo a negociar<br />Todas as situações existenciais importam negociação, pois envolvem<br />relacionamento humano, compromisso e objetivos comuns, tendo por base o<br />processo de conversação. Dessa forma, buscar o acordo, trabalhar o consenso e<br />conquistar a cooperação são condições para a convivência e a efetiva vida social.<br />Embora a negociação seja um campo atitudinal, apoiando-se nos valores,<br />princípios e crenças dos negociadores, compreeende uma tecnologia específica,<br />envolve estratégias e táticas que dão expressão a esses valores e crenças.<br />Assim, temos como pressupostos básicos de uma negociação:<br />O acordo surge pela via do conflito.<br />Todo relacionamento humano envolve certa intensidade tensional que o<br />torna potencialmente conflitivo. Assim, prevenir, minimizar e solucionar conflitos é<br />saber administrar tensões.<br />O bom acordo é aquele em que cada um perde um pouco e todos ganham.<br />Quando uma das partes já chega com um “pacote”, isto é, com a “sua<br />verdade”, quando caracteriza-se pela intransigência e disposição de não ceder<br />nada e quando não se dispõe a dispensar o acidental em favor do essencial, há<br />incitamento ao conflito. Espírito de tolerância e saber renunciar significam<br />reconhecer as desigualdades, ou seja, o fato de que todos são diferentes, assim<br />como diferentes são as experiências de vida e as situações e, como tal, diferentes<br />as motivações e interesses.<br />Cenários para negociação<br />A eficácia do processo de negociação pede que se considere alguns<br />aspectos conforme os cenários apresentados a seguir:<br />Primeiro cenário:<br />•Clima social para a negociação<br />- espírito aberto, receptivo e integrador;<br />- a negociação como atitude permanente; uma postura<br />essencialmente proativa (e não a atitude habitualmente reativa,<br />motivadora de tensão e conflito).<br />•Cultura das organizações<br />- definição clara da filosofia empresarial;<br />- explicitação das politicas que conduzam à democracia no trabalho.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />10<br />•Qualidade de vida nas organizações<br />- qualidade do trabalho;<br />- valorização humana do trabalhador;<br />- estabelecimento de políticas sociais e de práticas de conversação e<br />convivência no trabalho.<br />•Relação de poder<br />- gerência participativa;<br />- descentralização e delegação de autoridade.<br />Segundo cenário:<br />•Definir e trabalhar na melhoria do perfil de negociador<br />- o gerente (todos os gerentes): o gerente negociador, como função<br />educativa de qualquer gerente;<br />- a alta gerência: o sistema de liderança integrada nas organizações;<br />- o gerente de relações humanas: é, por função específica, um<br />negociador;<br />- o mediador: alguém com habilidade política e senso educativo,<br />atuando como facilitador do processo;<br />- o árbitro: função de magistrado, amenizando situações agudas e<br />prevenindo agravamentos, com vistas a abrir perspectivas que<br />extrapolem a crise imediata em favor de um bom relacionamento<br />permanente.<br />•Considerar como pré-requisitos<br />- lealdade (boa-fé);<br />- integridade (autenticidade);<br />- tolerância (espírito conciliador);<br />- renúncia (disposição para perder alguma coisa);<br />- disponibilidade para o diálogo (conversar até a exaustão).<br />Terceiro cenário:<br />•Observar a dinâmica da organização<br />- seguir uma metodologia, visando desenvolver uma filosofia e postura<br />de negociação permanente;<br />- evitar o casuísmo imediatista e improvisações que gerem a<br />cronificação das situações de conflito;<br />- abordar o conflito sob três vertentes: comportamental (atitudes e<br />comportamentos), técnico (o conhecimento especializado e a<br />tecnologia de comunicação) e organizacional (visão global e<br />sistêmica da organização)<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />11<br />Resultados possíveis para uma negociação<br />Uma negociação termina com um destes cinco resultados possíveis:<br />perde/perde, perde/ganha, ganha/perde, ganha/ganha ou nada acontece (não há<br />conseqüências positivas nem negativas). O bom negociador deve se empenhar<br />para alcançar um resultado ganha/ganha.<br />Perde/perde<br />Este resultado acontece quando nenhuma das partes supre suas necessidades ou<br />desejos e, então, ambas relutam em negociar novamente com a contraparte.<br />Perde/ganha e ganha/perde<br />Estes são o segundo e o terceiro resultados possíveis em uma negociação.<br />A diferença entre os dois é o lado em que você está. O principal problema no caso<br />de ocorrência desses resultados é que uma parte sai da negociação sem que<br />suas necessidades ou desejos tenham sido atendidos. E o mais importante é que<br />o perdedor se recusará a negociar novamente com o vencedor.<br />Ganha/ganha<br />Neste resultado, as necessidades de ambas as partes são atendidas. Os<br />dois lados sairão da negociação com um sentimento positivo e desejarão negociar<br />novamente entre si.<br />Pontos-chave para alcançar um resultado ganha/ganha<br />1. Não restrinja sua negociação a um único ponto - se focalizar somente um<br />assunto, você automaticamente criará uma situação com um ganhador e<br />um perdedor;<br />2. conscientize-se de que sua contraparte não tem as mesmas necessidades<br />e desejos que você – se não levar este fator em consideração, você<br />negociará tendo a impressão de que sua perda é o ganho de sua<br />contraparte. E com esta atitude, é virtualmente impossível alcançar um<br />resultado ganha/ganha;<br />3. não pressuponha que você conhece as necessidades da contraparte – é<br />comum que os negociadores demonstrem saber exatamente o que a<br />contraparte deseja. Com isso, deixam de procurar saber outras<br />necessidades que podem influenciar a decisão da contraparte;<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />12<br />4. você precisa realmente acreditar no segundo ponto – é comum<br />negociadores inexperientes esquecerem este ponto quando entram em<br />uma negociação.<br />Nenhum resultado<br />O quinto resultado possível é nenhum resultado: nenhuma das partes<br />ganha ou perde.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />13<br />Parte II – QUALIDADES E CARACTERÍSTICAS DO NEGOCIADOR<br />1. Habilidade de questionamento<br />Para se conseguir obter um resultado ganha/ganha, é preciso conhecer as<br />necessidades de sua contraparte, seus desejos e objetivos. É necessário buscar<br />toda e qualquer informação que possa ajudar a entender melhor as motivações e<br />as verdadeiras intenções de seu adversário. Durante a fase de questionamento,<br />deve-se prestar muita atenção aos atos e palavras da contraparte, suas reações e<br />linguagem corporal, porque elas oferecem “dicas” acerca do que a contraparte<br />realmente pensa. O lado que tem a maior quantidade de informações é o que<br />geralmente ganha na negociação.<br />Fazer perguntas corretas em negociação envolve três decisões: que<br />perguntas fazer, que palavras usar e quando fazer as perguntas.<br />As pessoas fazem perguntas por dez motivos principais:<br />1. Obter informação.<br />2. Confirmar o entendimento e o nível de interesse.<br />3. Determinar o estilo comportamental da contraparte.<br />4. Aumentar a participação da contraparte.<br />5. Fornecer informação.<br />6. Levar alguém a refletir.<br />7. Trazer novamente o assunto para o centro da atenção.<br />8. Buscar pontos de acordo.<br />9. Reduzir a tensão.<br />10. Proporcionar estímulos positivos.<br />Obter informação<br />Procura-se preencher as lacunas de conhecimento. Quando não se tem todas as<br />respostas – ou quando não se tem certeza de que as respostas que temos são as<br />certas – deve-se perguntar. Não se deve pressupor nada quando se está<br />negociando.<br />Confirmar o entendimento e o nível de interesse<br />Qual é o grau de interesse de sua contraparte quanto ao resultado da<br />negociação? Ela está realmente comprometida? Você pode soltar um “balão de<br />ensaio”, perguntando se, por exemplo, sua contraparte aceitaria um preço menor<br />do que o inicialmente proposto. Ou pode fazer uma pergunta para descobrir que<br />base técnica a contraparte possui quanto ao ponto que está sendo negociado.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />14<br />Determinar o estilo comportamental da contraparte<br />Que tipo de pessoa é sua contraparte? De onde vem? Tem experiência em<br />negociação? É uma pessoa honesta? É uma pessoa de decisão? As respostas a<br />essas perguntas irão determinar o modo como você vai negociar. Pessoas<br />diferentes requerem estratégias diferentes.<br />Aumentar a participação da contraparte.<br />Sempre que faz uma pergunta à sua contraparte e a deixa falar, você é<br />duplamente beneficiado. Primeiro, sua contraparte ficará gostando mais de você.<br />Segundo, você ficará sabendo mais sobre sua contraparte do que ela de você.<br />Outro aspecto importante neste ponto é que, assim, você encoraja a contraparte a<br />falar sempre que você diz algo que ela concorda ou entende. Fazer a contraparte<br />falar tem um efeito tranqüilizante. E, também, você conseguirá mais informações<br />que permitirão a você ajudar a fazer com que a contraparte atinja seus objetivos e<br />supra suas necessidades.<br />Fornecer informação.<br />Às vezes, é necessário fornecer informações para a contraparte a fim de que ela<br />consiga entender melhor as suas necessidades e objetivos.<br />Levar alguém a refletir.<br />Pedir a opinião de alguém é uma grande fonte de informações e também dá a<br />entender, à contraparte, que você está interessado nela e naquilo que ela tem a<br />dizer. Novamente, quanto mais você faz a pessoa falar, mais informações você<br />consegue para montar sua estratégia.<br />Trazer novamente o assunto para o centro da atenção.<br />Algumas pessoas têm o hábito de falar fazendo rodeios. Talvez a intenção delas<br />seja evitar pontos sensíveis. Perguntas adequadas podem ajudar a manter a<br />conversa fluente e dirigida para o seu objetivo.<br />Buscar pontos de acordo.<br />Perguntas que buscam um ponto de acordo podem servir como um “balão de<br />ensaio”. Elas testam a sua proposta, para ver se a a contraparte está de acordo,<br />permitindo-lhe avaliar a distância entre seus objetivos e os objetivos da<br />contraparte.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />15<br />Reduzir a tensão.<br />Às vezes a negociação pode tornar-se tensa. Quando as coisas dão errado, é<br />bom fazer perguntas que possam fornecer mais informações sobre o ponto de<br />vista da contraparte. Com essas informações adicionais, você poderá reestruturar<br />sua negociação.<br />Proporcionar estímulos positivos<br />Perguntas que proporcionam estímulos positivos querem dizer que você considera<br />a sua contraparte importante. Algumas vezes você sabe a resposta mas, mesmo<br />assim, faz a pergunta. A manifestação de que você se importa com a contraparte<br />é o que é relevante.<br />Perguntas fechadas e restritivas<br />Este tipo de pergunta em geral busca respostas simples, freqüentemente um mero<br />sim ou não, e é útil para direcionar a conversa para uma área que se deseja e<br />assim, obter o compromisso de uma posição definida. Serve, também, para<br />quebrar o gelo, se você perceber que a contraparte não se sente à vontade<br />negociando com você.<br />O objetivo deste tipo de questionamento não é tanto obter informações mas, sim,<br />iniciar a conversa ou criar uma atmosfera propícia a um acordo.<br />Perguntas abertas e expansivas<br />Estas perguntas tendem a ser mais informativas porque não levam a contraparte a<br />qualquer direção específica. São também mais eficientes para descobrir os<br />objetivos, necessidades e situação atual da contraparte. São, ainda, mais eficazes<br />para revelar o estilo comportamental da contraparte.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />16<br />2. Capacidade de saber ouvir<br />Muitos problemas de comunicação em negociação são atribuídos a poucas<br />habilidades dos negociadores enquanto ouvintes. Para ser bom ouvinte é<br />necessário esforçar-se para ser objetivo. Deve-se tentar entender as intenções<br />que estão por trás dos atos de comunicação da contraparte – e não somente<br />aquilo que se quer entender. Assim, deve-se perguntar, por exemplo: Por que ele<br />me disse isso? Qual a reação que ele esperava de mim? Ele estava sendo<br />honesto?<br />Bons negociadores são sempre bons ouvintes. Isto porque observam<br />constantemente as técnicas de comunicação, verbal ou não verbal, utilizadas por<br />sua contraparte. Eles ouvem e observam como outros negociadores escolhem as<br />palavras e estruturam as frases de maneira eficaz. Eles também sabem ouvir<br />segundo os diferentes aspectos de dicção, tais como o ritmo da fala e a entonação<br />da voz.<br />Armadilhas para a arte de ouvir<br />1o.– Muitos negociadores pensam que negociar é, principalmente, um trabalho de<br />persuasão, e para eles persuadir significa falar. Entendem que a fala é um<br />processo ativo e ouvir, um processo passivo. Esquecem que é difícil persuadir<br />outra pessoa quando não se sabe o que pode motivá-la.<br />2o – As pessoas tendem a se preocupar excessivamente com relação àquilo que<br />vão dizer e a usar o tempo de ouvir como um tempo de preparação para sua<br />próxima fala. Ao se preocuparem em excesso com sua próxima oportunidade de<br />falar, podem ter perdido uma informação vital, que poderia ser usada mais adiante<br />na negociação.<br />3o - Todos nós temos filtros emocionais que nos impedem de ouvir o que não<br />queremos ouvir.<br />Técnicas para ouvir com atenção<br />1. Esteja motivado para ouvir - você sabe que quanto mais informações tiver<br />melhor resultado obterá para a negociação, mesmo que se trate de ouvir<br />alguém de quem não gosta.<br />2. Se for para falar, faça perguntas – o objetivo é obter informações mais<br />específicas e aprofundadas. Suas perguntas devem partir do ponto mais<br />amplo para o mais específico, quando terá a informação necessária para a<br />melhor decisão. Fazer perguntas também o ajudará a descobrir as<br />necessidades e desejos da sua contraparte.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />17<br />3. Esteja alerta para pistas não-verbais – um bom negociador além de ouvir o<br />que está sendo dito, também observa a linguagem não verbal de seu<br />interlocutor. Enquanto em suas palavras a contraparte afirma convicção e<br />honestidade, seus gestos, tom de voz e expressão facial podem não<br />confirmar isso.<br />4. Deixe a contraparte contar sua história primeiro – de forma que você<br />poderá moldar a sua apresentação de forma a satisfazer as necessidades e<br />desejos dela.<br />5. Não interrompa a sua contraparte quando ela estiver falando – além de não<br />ser educado, você poderá interromper a comunicação de uma informação<br />valiosa, que poderá ser útil na negociação.<br />6. Evite distrações – procure criar situações em que não haja interrupções<br />durante a negociação, pois estas podem dar margens a recuos e dificultar a<br />concentração.<br />7. Não confie na sua memória – anote tudo que for dito em uma negociação,<br />pois poderá ser útil em situações futuras.<br />8. Ouça tendo um objetivo em mente – tendo um objetivo ao ouvir, você pode<br />procurar palavras e pistas não-verbais que adicionem informações àquelas<br />que já tem.<br />9. Não divida a atenção dada à contraparte – olhe sua contraparte nos olhos<br />quando ela estiver falando, pois isto o ajudará a descobrir o que ela está<br />realmente pensando ou sentindo.<br />10. Reaja à mensagem e não à pessoa – deve-se tentar entender porque a<br />contraparte está falando isto ou aquilo.<br />11. Não fique zangado – porque quando isto acontece sua contraparte ganha o<br />controle da situação. Emoções de qualquer natureza podem prejudicar sua<br />atenção e levar a contraparte a se “fechar”.<br />12. Lembre-se de que é impossível falar e prestar atenção ao mesmo tempo –<br />se você está falando está desperdiçando oportunidades e não está obtendo<br />informações necessárias de sua contraparte. Com mais informações você<br />estará no controle da negociação e estará, portanto, agindo, enquanto a<br />contraparte, reagindo.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />18<br />Técnicas da escuta interativa<br />São utilizadas para promover a interação com o interlocutor e garantir que<br />você entenda o que a pessoa que está falando quer comunicar, da mesma forma<br />que permitem que você compreenda os sentimentos dessa pessoa. São elas: o<br />esclarecimento, a verificação e a reflexão.<br />Esclarecimento<br />Esclarecer é usar perguntas facilitadoras que visam a tornar mais claras as<br />informações, explorando todos os aspectos de um determinado assunto.<br />Verificação<br />Verificar é parafrasear as palavras do interlocutor, a fim de assegurar a<br />compreensão e confirmar o significado exato do que ele diz.<br />Reflexão<br />Refletir é fazer observações que geram empatia, ao se reconhecerem os<br />sentimentos do interlocutor. A habilidade de um negociador em demonstrar<br />empatia pode afetar de forma significativa os propósitos e comportamentos da<br />contraparte.<br />Na audição reflexiva deve-se simplesmente reconhecer o conteúdo<br />emocional da pessoa que está falando. Exemplos:<br />Pessoa que fala: “Como você espera que eu termine o projeto até a próxima<br />semana?”<br />Resposta reflexiva: “Parece que você está preocupado com o aumento da sua<br />carga de trabalho.”<br />ou<br />Pessoa que fala: “Como você não aprovou minha requisição para um arquivo<br />novo?”<br />Resposta reflexiva: “Parece que você está realmente chateado porque sua<br />requisição não foi aprovada.”<br />Caso a resposta reflexiva seja bem formulada, a reação natural da<br />contraparte será a de oferecer maiores informações. Pontos que podem ajudá-lo a<br />ser empático:<br />1. Reconheça e identifique emoções – inicialmente aprenda a reconhecer<br />suas próprias emoções, pois isto o ajudará a identificar mais facilmente as<br />emoções dos outros. Você está estressado, bravo, feliz, chateado,<br />nervoso?<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />19<br />2. Reformule o conteúdo – repita o que a contraparte falou mas usando<br />palavras diferentes, para que a pessoa não sinta que está sendo imitada.<br />3. Dê respostas não comprometedoras – tipo “Parece que ...”, “Isto dá a<br />impressão de que...”, “Isto parece...”. Estas frases permitem que você não<br />assuma compromisso algum.<br />4. Faça suposições bem orientadas – de forma a levar a contraparte a<br />esclarecer seus sentimentos. A má orientação das suposições pode levar a<br />contraparte a se “fechar”.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />20<br />3. Comportamento não-verbal<br />Pesquisas revelam que:<br />- 90% da transmissão de significado entre duas pessoas em<br />comunicações face a face ocorre por meios não verbais;<br />- somente 10% da comunicação verbal é apreendido pelos<br />interlocutores;<br />- somente 7% dos sentimentos e dos propósitos das pessoas são<br />transmitidos através das palavras;<br />- 38% dos sentimentos são comunicados pelo tom de voz; e<br />- 55% dos sentimentos são comunicados através de comportamento<br />não-verbal!!!<br />Por estes resultados, verifica-se que o canal de comunicação que melhor<br />pode ser controlado, o verbal, é o que tem o menor impacto em uma negociação.<br />Assim, mesmo que nenhum dos participantes de uma negociação tenha<br />consciência ou algum conhecimento acerca de comportamento não-verbal, ainda<br />assim ambos estão-se comunicando em um nível subconsciente. À medida que o<br />negociador adquira experiência no reconhecimento de vários tipos de<br />comunicação não-verbal, três estágios distintos serão observados:<br />Estágio 1: Conhecimento da contraparte<br />Após algum treinamento inicial, será possível notar os sinais não-verbais da<br />contraparte: ela está falando com as pernas ou os braços cruzados? Ela está<br />olhando para você diretamente em seus olhos? A pessoa cobre a boca enquanto<br />fala com você, ou quando faz alguma pergunta? Estes sinais vão permitir a você<br />sentir se a contraparte está sendo honesta, confiável, se está com raiva ou na<br />defensiva.<br />Estágio 2: Conhecimento de si próprio<br />Depois de se conscientizar de que sua contraparte está-lhe dizendo coisas<br />sem ter aberto a boca, você começa a se aperceber de que você também está-se<br />comunicando de forma não verbal.<br />Estágio 3: Gerenciamento de si e dos outros através da comunicação não-verbal<br />Quando você se conscientiza de que ambos os negociadores, você e sua<br />contraparte, se comunicam de forma não-verbal, você deve se utilizar desse<br />conhecimento para emitir a mensagem desejada, de forma intencional, para a<br />contraparte. Saber gerenciar comportamento não-verbal de ambos é fundamental<br />nesse tipo de comunicação. A linguagem do corpo reflete os sentimentos<br />verdadeiros das pessoas.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />21<br />Para estudar a contraparte e seus inúmeros gestos, pode-se dividir o corpo<br />em cinco categorias: a face e a cabeça, corpo, braços, mãos e pernas.<br />Face e cabeça<br />Alguns sinais para observar:<br />•contato visual direto - alguém que está tentando esconder alguma coisa ou<br />não estiver sendo sincero, tende a evitar ou a interromper esse contato;<br />•olhar em outra direção – poderá indicar que a pessoa está entediada;<br />•olhar fixa e agudamente – poderá indicar raiva ou superioridade em relação<br />a você;<br />•girar ligeiramente a cabeça para um lado – poderá indicar que a pessoa<br />está avaliando o que você está dizendo, quase como se quisesse ouvi-lo<br />melhor;<br />•inclinar ligeiramente a cabeça – alguém que não tenha certeza sobre o que<br />está sendo dito;<br />•oscilar a cabeça – alguém que esteja de acordo com o que você diz;<br />•bom - contato visual e sorriso – alguém que esteja sendo honesto e<br />confiável.<br />Corpo<br />Também tem papel importante na comunicação não-verbal. Se a<br />contraparte está inclinando-se para você, indica que você está fazendo<br />progressos positivos. Quanto mais ela gostar do que você está falando, mais perto<br />de você ela procurará posicionar-se. Em caso de discordância, ela tenderá a<br />afastar seu corpo de você. Caso a contraparte se mexa sem parar, movendo-se<br />de um lado para outro, poderá estar se sentindo insegura, nervosa ou em dúvida.<br />A fim de obter um resultado ganha/ganha, você deverá sempre posicionar o<br />seu corpo em direção à sua contraparte.<br />Braços<br />Quanto mais aberta a posição dos braços, mais receptiva a sua contraparte<br />estará no processo de negociação. Se os braços estiverem cruzados sobre o<br />peito, provavelmente ela não estará receptiva à sua comunicação.<br />Os braços são os melhores indicadores de mudanças no processo de<br />comunicação não-verbal. Quando a contraparte não recebe bem uma informação<br />que você dá, tende a retirar os braços da mesa e a cruzá-los sobre o peito. Nesse<br />caso, você deve esclarecer melhor o ponto que está sendo abordado.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />22<br />Mãos<br />Sinais com as mãos podem ser divididos em três categorias:<br />•mostrar as palmas das mãos – pode ser considerada uma mensagem<br />positiva, demonstra que a pessoa não está “armada” e não tem nada a<br />esconder;<br />•tocar em si mesma (nariz, queixo, orelha, braço ou na roupa) – indicam que<br />a contraparte está nervosa ou não tem confiança no que está dizendo;<br />•movimento involuntário – deve ser observado, porque dependendo da<br />forma como se dá o movimento, pode indicar nervosismo, ansiedade,<br />insegurança.<br />Pernas<br />O negociador que deseja obter sucesso em sua atividade deve manter as<br />pernas descruzadas, os pés no chão e o corpo ligeiramente inclinado em direção<br />à sua contraparte, pois estará enviando sinais de franqueza e positividade.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />23<br />Avaliando as emoções de sua contraparte<br />Domínio e poder Submissão e nervosismo<br />Pés na mesa<br />Olhar penetrante<br />Mãos atrás da cabeça ou pescoço<br />Mãos na cintura<br />Aperto de mãos com a palma para<br />baixo<br />Ficar de pé enquanto o outro está<br />sentado<br />Mãos juntas nas pontas dos dedos<br />Inquietação<br />Mínimo contato visual<br />Mãos no rosto, cabelos etc.<br />Pasta na frente do corpo<br />Aperto de mãos com a palma para<br />cima<br />Pigarrear<br />Desagrado, raiva e ceticismo<br />Pele avermelhada<br />Apontar o dedo<br />Olhar de lado<br />Estar carrancudo<br />Corpo virado<br />Pernas ou braços cruzados<br />Tédio e falta de interesse<br />Não manter contato visual<br />Brincar com objetos na mesa<br />Olhar distante<br />Bater os dedos na mesa<br />Pegar na roupa<br />Olhar no relógio, porta etc.<br />Incerteza e indecisão<br />Limpar os óculos<br />Olhar enigmático<br />Dedo na boca<br />Morder os lábios<br />Andar para frente e para trás<br />Balançar a cabeça<br />Suspeito e desonesto<br />Tocar no nariz enquanto fala<br />Cobrir a boca<br />Evitar contato visual<br />Pernas ou braços cruzados<br />Distanciar o corpo<br />Avaliação<br />Inclinar a cabeça<br />Manter contato visual<br />Alisar o queixo<br />Dedo indicador nos lábios<br />Mãos no peito<br />Confiança, cooperação e<br />honestidade<br />Deslizar o corpo para a frente<br />Braços e palma das mãos abertos<br />Bom contato visual<br />Pés firmes no chão<br />Pernas descruzadas<br />Movimentar-se de acordo como ritmo<br />da contraparte<br />Sorrir<br />Fonte: Stark P.B. Aprenda a Negociar, 1999, p.43<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />24<br />5. Teste: Você é um bom negociador?<br />Como qualquer habilidade gerencial, a negociação pode ser aprendida e<br />praticada. A seguir, apresentamos um questionário sobre as características<br />pessoais necessárias para ser um bom negociador. Este questionário irá ajudar<br />você a determinar seus pontos fortes como negociador e mostrar-lhe os pontos<br />em que você precisa melhorar. Circule o número que melhor reflete você na<br />escala. Quanto maior for o número, mais a característica descreve você. Quando<br />terminar, some os números e coloque o total no espaço apropriado.<br />1. Eu gosto de lidar com os outros, e estou comprometido na criação<br />de um resultado ganha/ganha.<br />1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />2. Eu gosto de resolver problemas e alcançar soluções criativas.<br />1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />3. Eu estou disposto a fazer quantas perguntas forem necessárias para<br />obter informações pertinentes para tomar a melhor decisão.<br />1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />4. Eu não tomo as estratégias, táticas e comentários da minha<br />contraparte como uma afronta pessoal.<br />1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />5. Eu gosto de descobrir as necessidades, desejos e motivações da<br />minha contraparte, de forma a poder ajudá-la a atingir seu objetivo.<br />1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />6. Eu sou capaz de pensar claramente sob pressão.<br />1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />7. Eu tenho boa auto-estima e tendência a um alto nível de aspiração e<br />expectativa.<br />1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />8. Eu reconheço a força das estratégias e táticas e as uso<br />freqüentemente.<br />1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />9. Eu me comprometo a resolver problemas, quando necessário.<br />1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />10. Eu sou um bom ouvinte.<br />1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />25<br />Resultado<br />Acima de 90: Você tem as características de um bom negociador. Você<br />reconhece o que a negociação requer, e está querendo dedicar-se a ela<br />adequadamente.<br />80-90: Você pode ser um bom negociador, mas há áreas em que precisa<br />melhorar.<br />70-79: Você tem um bom entendimento sobre negociação mas pode<br />melhorar em algumas áreas.<br />0-70: Responda às perguntas novamente. Você pode ter sido muito duro<br />consigo mesmo, ou pode ter identificado algumas áreas-chave em que precisa<br />concentrar-se, quando participar de uma negociação. Repita a avaliação.<br />(Adaptado de Stark P.B. Aprenda a Negociar,1999)<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />26<br />Parte III: O PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO<br />1. Elementos essenciais: tempo, informação e poder<br />Os três elementos mais importantes em uma negociação são:<br />- o tempo, período durante o qual o processo de negociação acontece;<br />- a informação, quanto mais informações dispuser o negociador, melhor; e<br />- o poder, que surge de diversas formas.<br />Tempo<br />É comum as pessoas pensarem que a negociação é um acontecimento que<br />tem definidos o seu início e o seu fim . Assim como a vida, a negociação é um<br />processo contínuo. O tempo é fator essencial nas negociações. O tempo e os<br />prazos podem favorecer a cada lado, dependendo das circunstâncias. Sugestões<br />para ajudar você a conduzir o tempo de forma favorável em uma negociação:<br />1. Seja paciente. Pesquisas revelam que a maioria das concessões e<br />decisões ocorrerão nos últimos 20% do tempo disponível. Assim, cabe a<br />você ter bom senso e esperar o momento certo para agir.<br />2. Se houver vantagens na conclusão rápida da negociação, venda esta idéia<br />à contraparte. Há ocasiões em que uma ou ambas as partes serão<br />beneficiadas, se as negociações forem concluídas rapidamente.<br />3. Tenha em mente que os prazos podem ser alterados, mudados ou<br />simplesmente, eliminados. Quando seu prazo final se aproximar, não entre<br />em pânico. Crie o seu prazo.<br />4. Na maioria das negociações, você se sairá melhor se souber os prazos de<br />sua contraparte e ela não conhecer os seus. Quando chegar o momento<br />que você imagina ser o prazo final da sua contraparte, você verá o nível de<br />tensão dela aumentar – e ela começará a fazer concessões.<br />5. Lembre-se que, de maneira geral, você não alcançará o melhor resultado<br />rapidamente. Mesmo que haja exceções a essa regra, você provavelmente<br />se sairá melhor se mudar seu prazo e desenvolver a negociação devagar e<br />com perseverança.<br />Informação<br />A negociação é um processo, e começa bem antes do encontro face a face.<br />Durante a fase de negociação, a contraparte irá esconder seus verdadeiros<br />interesses, necessidades e motivações. Quanto mais cedo você começar, mais<br />fácil será obter informações. As pessoas estão mais dispostas a fornecer<br />informações antes de que qualquer encontro formal se inicie.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />27<br />Poder<br />O poder nas negociações é uma função das partes e do grau de<br />dependência entre elas. O poder é descrito como o potencial de influência que<br />uma parte pode ter sobre a outra. É um recurso utilizado para a obtenção dos<br />efeitos desejados.<br />Tipos de poder que podem influenciar o resultado de uma negociação:<br />1. Posição. Algumas medidas de poder baseiam-se na posição hierárquica da<br />pessoa na organização.<br />2. Legitimidade. Algumas posições de autoridade conferem poder legítimo à<br />pessoa que as ocupa.<br />3. Conhecimento ou especialização. O poder é conferido de acordo com o<br />modo como a pessoa usa e aplica o seu conhecimento e a sua<br />especialização.<br />4. Caráter. Quanto mais íntegra e leal a pessoa for, maior poder ela terá em<br />negociações.<br />5. Recompensa. Aqueles que tem autonomia para conferir recompensas ou<br />algo que seja visto pela contraparte como recompensa, possuem poder.<br />6. Punição. Aqueles que podem criar um resultado negativo para sua<br />contraparte têm o poder de punir<br />7. Sexo. O tratamento com o sexo oposto pode conferir poder.<br />8. Estilo comportamental. Conhecer os diferentes estilos comportamentais<br />permite ao negociador adaptar seu estilo à situação. Pode-se ter um único<br />estilo comportamental ou a combinação de vários deles:<br />a) analítico – orientado para o processo, metódico;<br />b) dirigido – orientado para a tarefa, para a meta, com enfoque no<br />resultado final;<br />c) protetor – orientado para o relacionamento, para os sentimentos;<br />d) mistura dos três – adota-se um ou outro estilo dependendo da<br />situação.<br />9. Nenhum poder. Em alguns casos, ganha-se poder ao abrir mão dele.<br />10. Loucura. Comportamentos estranhos ou irracionais podem conferir grande<br />poder a uma pessoa.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />28<br />Bases de poder<br />Poder coercitivo – É baseado no medo. É uma espécie de uso da força, com<br />exercício implícito ou explícito de sanções. Uma parte com alto poder coercitivo<br />tem capacidade de induzir a outra a consentir e conceder, pois o não<br />consentimento resultará em punições. O poder percebido de demitir, transferir,<br />rebaixar, congelar, em suma, de exercer sanções, pode ser uma forma importante<br />pela qual uma parte induzirá a outra a ceder ou consentir.<br />Poder de conexão – É baseado nas ligações que uma das partes tem com outras<br />pessoas ou grupos, que são importantes e influentes dentro e fora de uma<br />organização ou sistema. Uma parte com elevado poder ou conexão induz ao<br />consentimento da outra parte, porque esta pode almejar ganhar o favor ou evitar o<br />desfavor de uma conexão poderosa.<br />Poder de recompensa- É baseado na capacidade de uma das partes em prover<br />recompensas ou negá-las a outra parte. Ela acredita que seu consentimento irá<br />levá-la a ganhar incentivos positivos, tais como aumentos, descontos, promoção<br />ou reconhecimento. Por outro lado, o não consentimento a levará a não ganhar<br />incentivos e até a receber recompensas negativas.<br />Poder de referência – É baseado nos traços pessoais de uma das partes. Um<br />indivíduo ou grupo com grande poder de referência é geralmente admirado e<br />apreciado pelos outros pela sua personalidade marcante. Essa admiração e<br />identificação pode influenciar a outra parte. Assim, os seguidores geralmente (que<br />desperta admiração e obtém identificação) a influencie, obtendo concessões mais<br />facilmente.<br />Poder de informação – É baseado na posse, ao acesso, por uma das partes, de<br />informação que é percebida como valiosa para a outra parte. Essa base de poder<br />influencia a pessoas ou grupos que podem necessitar da informação ou querem<br />estar por dentro. Além disso, a parte que não tem a informação percebe que quem<br />detém esse poder pode esclarecer, explicar ou prover o acesso a dados, relatórios<br />ou dicas pertinentes quando necessário.<br />Poder de especialista – É baseado na posse, por uma das partes, de<br />especialização, habilidade ou conhecimento que, pelo respeito suscitado,<br />influencia a outra parte. Um indivíduo ou grupo com alto poder de especialista é<br />visto pelos outros como possuidor de especialização diferenciada. Esta percepção<br />dos outros os leva ao consentimento de forma mais flexível para com as<br />demandas ou solicitações, pois a parte com poder de especialista tem<br />competência e autoconfiança reconhecida e capaz de influenciar.<br />Poder legítimo – É baseado pela posição que um indivíduo, grupo ou organização<br />tem no sistema do qual faz parte. Normalmente, quanto mais alta a posição, mais<br />alto tende a ser o poder legítimo. Uma parte com alto poder legítimo pode induzir<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />29<br />ao consentimento e influencia a outra parte, porque esta percebe que a primeira<br />tem o direito, em decorrência da posição que ocupa, de esperar que suas<br />demandas sejam atendidas. Quando há um engajamento natural e espontâneo do<br />seguidor, diz-se que o poder, além de legítimo, é também LEGITIMADO.<br />Regras relacionadas ao poder<br />1. Raramente um lado tem todo o poder. Ambas as partes têm o poder da<br />decisão, momento em que cada um pode decidir continuar ou sair da<br />negociação.<br />2. O poder pode ser real ou aparente. Às vezes, é importante que a<br />contraparte sinta que você tem poder, não importando se é real ou<br />aparente.<br />3. O poder somente existe até o ponto em que ele é aceito.<br />4. Relações de poder podem mudar com o tempo. Nos relacionamentos, o<br />lado menos comprometido geralmente possui o maior poder. Se uma parte<br />está muito comprometida com o relacionamento e a outra não, a primeira<br />geralmente terá menos poder nessa relação.<br />5. Teste o seu poder. Você nunca saberá quanto poder tem até que o teste<br />realmente. Há grandes possibilidades que tenha mais poder do que pensa.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />30<br />2. Planejamento, execução e controle<br />Negociação é um processo de buscar um acordo satisfatório para as<br />partes. Sendo um processo, ocorre no tempo, estando associado ao passado, ao<br />presente e ao futuro. Esses três momentos identificam as fases mais importantes<br />da negociação: planejamento, execução e controle.<br />O planejamento proporciona ao negociador uma visão mais clara do<br />cenário que irá encontrar. Contribui, também, para reduzir o grau de ansiedade e<br />insegurança gerados por situações novas e desconhecidas.<br />A execução, melhor percebida pela sua segmentação em estágios, permite<br />ao negociador canalizar energias de intensidade e natureza adequadas em cada<br />momento, poupando desgastes desnecessários.<br />O controle, feito de forma sistemática, ajuda a construir os alicerces da<br />credibilidade através da implementação dos acordos, assim como, quando feito de<br />forma analítica, consolida o autodesenvolvimento permanente, através do<br />aprendizado obtido em cada negociação.<br />FASES E ETAPAS DA NEGOCIAÇÃO<br />PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO<br />PREPARAÇÃO<br />EXECUÇÃO PRELIMINAR<br />ABERTURA<br />EXPLORAÇÃO<br />ENCERRAMENTO<br />CONTROLE CONTROLE DAS CONDIÇÕES<br />AVALIAÇÃO<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />31<br />Planejamento<br />Qualquer que seja o tipo de negociação, simples ou complexa, dedicar<br />algum tempo ao seu planejamento é importante. O planejamento e a preparação<br />asseguram uma melhor qualidade das negociações e, seguramente, aumentam a<br />probabilidade de acordo. Permitem vislumbrar possibilidades criativas de solução<br />de conflitos e, até mesmo identificar, através de avaliações prévias, que<br />antagonismos essenciais não existem.<br />O planejamento bem estruturado divide-se em cinco etapas mais<br />importantes:<br />a) avaliação ambiental – coleta, tabulação, organização e comparação de<br />dados. Compreende uma tentativa de vislumbrar o todo e suas<br />interrelações, assim como os movimentos do mercado e/ou do território<br />onde a negociação se desenvolve;<br />b) avaliação quantitativa – compreende a interpretação dos números, a<br />transformação dos dados em informações; é a transformação de números<br />em argumentos;<br />c) avaliação qualitativa – etapa que marca o momento em que o negociador<br />faz suposições sobre o seu comportamento e o da outra parte, tentando<br />visualizar lances possíveis hipóteses de ação, utilização de moedas de<br />troca e argumentos;<br />d) planejamento tático – compreende os subsistemas da estratégia, sendo<br />interdependentes, e podendo ser utilizadas no momento mais apropriado,<br />de forma a viabilizar a estratégia adotada. Caracteriza-se por quatro<br />alternativas principais: não engajar, pegar ou largar, barganhar, negociar;<br />e) simulação – compreende a simulação da negociação, com a colocação dos<br />argumentos e contra-argumentos possíveis de outra parte.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />32<br />Parte IV: OS PASSOS DA NEGOCIAÇÃO<br />1. Abordagem<br />Refere-se à confrontação positiva que evita as costumeiras e desastrosas<br />situações eles e nós, típicas da realidade ganhar x perder que uma sociedade<br />competitiva e predatória alimenta.<br />Em uma situação eles e nós são acentuadas as diferenças e divergências,<br />superioridades e sujeições, mitos e preconceitos, competição e deserção,<br />agressão e revanche, euforia e frustração. Esta posição consolida e agrava o<br />clima potencialmente conflitivo do relacionamento humano.<br />Duas atitudes de negociação se caracterizam: ganhar x perder e perder x ganhar /<br />ganhar. Na primeira, tem-se a atitude em que cada lado quer ter a razão e deseja<br />ver o outro irremediavelmente derrotado.<br />A segunda, ganhar / ganhar, é a do equilíbrio e do bom senso, em que todos<br />cedem um pouco, para um ganho em que os dois lados se beneficiam. Nesse<br />caso, o conflito torna-se positivo ao ser bem administrado, dele resultando:<br />inovações, oportunidades, enriquecimento pessoal e organizacional, expansão e<br />vitalidade auto-sustentadas. Cria-se o clima de estímulo à criatividade e à<br />produtividade.<br />Teme-se e evita-se o conflito, procurando contorná-lo ou simplesmente ignorá-lo,<br />o que provoca relacionamentos tensos e difíceis dentro das organizações. A<br />causa principal do conflito é a frustração. Quando o indivíduo se vê bloqueado em<br />seus anseios, tende a responder agressivamente, ocorrendo a desmotivação,<br />ineficiência e apatia.<br />O conflito pode ocorrer como conseqüência de duas manifestações sociais que<br />podem ser tidas como positivas, quando dentro de limites razoáveis: a discussão e<br />a competição. O conflito seria uma resposta automática a situações diferenciadas.<br />Seria um atrito natural, decorrente das interações entre os indivíduos e grupos, em<br />que aquelas duas manifestações sociais expressariam as forças intrínsecas ao<br />processo.<br />A busca da integração e da interação harmônica constitui, assim, o campo de<br />ação básica da gerência e a administração dos conflitos, a sua estratégia. A<br />liderança deve desenvolver habilidade em administrar conflitos, por meio de<br />processos de negociação, em que a conversação é instrumento essencial.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />33<br />Processos de conversação e meios:<br />Confrontação<br />É a tentativa de revolver problemas por intermédio de uma abordagem frontal<br />entre as partes envolvidas. Este processo permite que se ajuste pontos de vista,<br />eliminando-se os mal-entendidos, decorrentes de distanciamentos e<br />incompreensões em relação a atitudes e atritos circunstanciais.<br />Quando sistemas de valores mais profundos aparecem, a confrontação<br />geralmente não resolve, podendo, até mesmo, agravar os desentendimentos.<br />Sem uma liderança, um agente facilitador, a confrontação envolve grande risco.<br />Protelação<br />É uma técnica utilizada nas ocasiões em que é inoportuno confrontar. Não está na<br />hora de enfrentar a situação; o melhor é contornar o problema, adiando sua<br />abordagem para ocasião estrategicamente mais conveniente.<br />Compromisso<br />É o método clássico de resolução que consiste no estabelecimento do acordo por<br />meio de terceiros, negociação através de elementos credenciados, representantes<br />de classe ou por meio do voto. A rigor não há vencedores nem vencidos, pois a<br />essência do compromisso inclui a renúncia, pelas partes, de um elemento de<br />valor.<br />Abrandamento<br />Consiste em dar ênfase aos interesses em comum procurando, desse modo,<br />minimizar as diferenças entre a partes conflitantes.<br />Mudanças comportamentais<br />Significa atuar não mais sobre os efeitos, mas sobre as causas do conflito,<br />procurando solucioná-lo em definitivo, no que se refere a atitude ou<br />comportamento. Utilizam-se as técnicas da psicologia e da educação, que<br />induzem à conscientização e, com o tempo, à superação do conflito.<br />Mudanças organizacionais<br />Conflitos organizacionais costumam ser tratados por meio de mudanças<br />estruturais, utilizando-se as novas variáveis situacionais como estímulo para<br />reajustes e reformulações. Também são empregados recursos tais como<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />34<br />substituição ou transferência de funcionários, criação de novos cargos, ampliação<br />dos níveis de participação, desenvolvimento de novas linhas de ação,<br />descentralização, delegação de autoridade, e a administração de projetos. O<br />excesso pode levar à desmotivação e revolta das partes envolvidas.<br />Peso da autoridade<br />É, em geral o recurso mais usado nas organizações, traduzindo-se na última<br />palavra decisória pela autoridade competente.<br />Preparando-se para os processos de conversação e negociação<br />O comportamento reflete a maneira como cada pessoa percebe a realidade. Esta<br />percepção é condicionada ao sistema de valores, traduzido em crenças e<br />princípios. Dessa forma, as respostas às situações estão contaminadas pelas<br />concepções que, muitas vezes, por desvios culturais, exteriorizam-se por meio de<br />tabus e preconceitos. Se estes prevalecem, o diálogo é imperfeito e, mesmo,<br />contraproducente.<br />O preparo para a negociação implica uma revisão de valores, uma reflexão sobre<br />o mérito do processo que, para seu êxito, exige autenticidade.<br />Busca pelo acordo: tolerância x intransigência<br />A busca pelo acordo exige que as partes façam concessões, que estejam<br />dispostas a renunciar a um valor. Ninguém entra para perder, mas é preciso<br />admitir alguma perda como inerente ao processo de negociação.<br />Trabalhar as emoções: a cabeça apoiada no coração<br />Os problemas devem ser diagnosticados e solucionados de maneira objetiva, mas<br />levando-se em conta o pensamento e o sentimento, ambos inter-relacionados.<br />Desafio criativo: talento e habilidade x modelos preestabelecidos<br />O desafio criativo que envolve idéias e emoções e motiva o senso de realização,<br />importa em riscos, que devem ser aceitos. A busca pela inovação deve ser<br />estimulada como forma de atender às mudanças.<br />Duelo de palavras x idéias e valores<br />O debate deve ser em torno de idéias e não de palavras ou jogo de frases que<br />não levam a lugar nenhum. As divergências são, em geral, puramente semânticas.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />35<br />Agenda oculta<br />Procurar saber como as pessoas reagem às nossas idéias e palavras é<br />fundamental para o sucesso nas negociações. O mais importante não é o que<br />dizemos, mas como as pessoas recebem nossas manifestações. Todos nós<br />entramos em uma reunião com uma agenda oculta, que significa nossas crenças,<br />valores, opiniões, experiências, aos quais acrescentam-se, não raro, erros de<br />percepção e preconceitos.<br />Deve-se obter informações prévias de dados disponíveis sobre as partes<br />envolvidas na negociação, refletir sobre as próprias convicções e, ao iniciar o<br />processo, dar tempo para adaptações e reconhecimentos.<br />O todo e o detalhe – o significante e o insignificante<br />Outro dificultador nas reuniões de negociação é a discussão centrada em fatos<br />isolados, em casos particulares, acidentes e situações momentâneas, perdendose<br />a visão do conjunto. O debate deve se dar em torno de idéias e de perspectivas<br />globais.<br />Atitude de Rigidez<br />Excesso de rigidez, de racionalização, fecham a possibilidade de perceber a<br />realidade externa, tornando inviável a conversação. É preciso disposição para<br />abrir mão de convicções inabaláveis, ceder a argumentações e acreditar na<br />sinceridade de propósitos.<br />PREPARANDO UMA BOA NEGOCIAÇÃO<br />Plano da reunião<br />Definir o conteúdo da negociação, adaptando ao tempo disponível para a<br />apresentação por parte dos membros da reunião.<br />Distribuição do tempo<br />Saber selecionar os assuntos de forma que temas complementares ou meramente<br />ilustrativos somente sejam abordados caso haja tempo disponível.<br />Local, arrumação e material<br />O local escolhido deve ser adequado, oferecendo condições de reserva e sem<br />influência de ruídos externos, com boa iluminação e ventilação. A disposição das<br />mesas deve oferecer aos participantes a oportunidade de se verem, colocando-se<br />as duas partes em negociação frente uma à outra, juntamente com suas equipes<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />36<br />de apoio. Por fim, deve ser disponibilizado o material necessário ao registro das<br />informações, dados estatísticos, documentação e conclusões.<br />Serviço de secretaria<br />Deve-se manter um serviço de apoio, de forma a evitarem-se interrupções que<br />não sejam absolutamente necessárias. A mesa de negociação deve votar-se para<br />se tornar um ponto de conclusão, de encerramento de questões e, não de início<br />de processo.<br />2. Argumentação<br />Negociar é um processo de relacionamento humano, daí pressupor a existência<br />de quatro condições básicas:<br />Clima de abertura – visa conhecer, estudar e estabelecer meios de resolver<br />problemas (estratégia de ação terapêutica).<br />Disposição para agir – pôr em execução as medidas negociadas.<br />Avaliação de resultados – verificar os erros e os acertos das providências<br />executadas, para aperfeiçoá-las.<br />Acerto de novas estratégias – ajustar a argumentação aos novos fatos e situações<br />(dinâmica situacional).<br />Comportamento do negociador<br />Estilo racional – centrado em idéias e fatos, vai direto ao objetivo.<br />Características: preocupa-se em orientar-se para os objetivos estabelecidos;<br />discute idéias e coloca fatos como elementos de convicção.<br />Risco: corre o risco de cair em subjetivismos e em divergências puramente<br />semânticas.<br />Tática: estar atento á fixação de pontos convergentes que dêem objetividade à<br />discussão e conduzam ao acordo.<br />Estilo sociável – centrado no esforço em equipe, busca o relacionamento afetivo.<br />Características: motiva-se para o relacionamento, deseja estabelecer previamente<br />laços afetivos, confraternizadores.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />37<br />Risco: a conversação pode ser desviada para assuntos aleatórios.<br />Tática: usar como estratagema, satisfazer às necessidades de socialização, mas<br />procurar retornar a uma proposição objetiva.<br />Estilo metódico – centrado no processo da discussão, orientado para os<br />aspectos culturais.<br />Características: está atento aos regulamentos, à legislação específica, aso<br />métodos de discussão, à tradição, aos usos e costumes. É pouco flexível às<br />mudanças.<br />Risco: a discussão pode desviar-se para a estrutura formal da comunicação e<br />para os aspectos legalistas da matéria negociada. É o comportamento do<br />tecnoburocrata.<br />Tática: reservar o tempo inicial para a discussão dos aspectos formais. A partir<br />daí, conduzir a reunião para a sua essência.<br />Estilo decidido - centrado na solução mais rápida possível, persegue resultados.<br />Características: não que perder tempo em detalhes e pequenas questões,<br />atacando os pontos sensíveis da questão.<br />Risco: omissão de pontos importantes, por falta de dimensionamento adequado<br />do problema, percepção truncada e conseqüente diagnóstico imperfeito.<br />Tática: no início da reunião, apresentação de um quadro diagnóstico confiável da<br />situação, com as várias alternativas solucionadoras.<br />Formas de condução da reunião<br />A forma como o líder ou coordenador do processo de negociação é essencial, pois<br />de seu preparo, conhecimento do assunto e interesse, dependerá a motivação da<br />equipe para participar.<br />Autocrata<br />A direção autocrata é aquela que se julga dona da verdade e tenta impor suas<br />idéias aos demais, anulando a criatividade e a responsabilidade do pessoal.<br />Condescendente<br />Adota a política de deixar tudo do jeito que está, para ver coo é que fica.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />38<br />Democrata<br />Exerce um domínio com as pessoas. Convoca, motiva, coordena, ajudando as<br />partes a se integrarem e a se responsabilizarem pelo acordo firmado.<br />OBSERVAÇÕES PRÁTICAS PARA O ÊXITO NA NEGOCIAÇÃO<br />Fatos e emoções<br />Para discutir, julgar, concluir ou decidir é fundamental a informação – buscar<br />dados, testemunhos, documentação e fatos, evitando-se a subjetividade, as<br />hipóteses e os preconceitos que tornam os debates dominados pelas emoções.<br />Valores, sentimentos e opiniões tendem a fluir de maneira mais espontânea em<br />decorrência da análise objetiva dos fatos, minimizando seu potencial de conflitos.<br />Estilos e comportamento<br />Na negociação é preciso considerar o pressuposto das diferenças individuais que<br />definem o estilo de cada participante. Cada um tem suas próprias necessidades,<br />motivações e interesses, expressos por meio de traços observáveis, que definem<br />o comportamento.<br />Empatia<br />Para obter melhores resultados, é importante que o negociador saiba se colocar<br />dentro da perspectiva do interlocutor, posicionando-se e refletindo a partir de sua<br />realidade, suas carências e aspirações.<br />Confiança<br />O grau de confiabilidade entre as partes é fundamental para o entendimento; a<br />contrapartida, a desconfiança, é um foco permanente de conflito.<br />Saída honrosa<br />A conversação negativa gera becos sem saída. Fechar a questão, tudo ou nada e<br />ganhar ou perder inviabilizam acordos proveitosos, dificultando negociações<br />futuras. Devem-se abrir possibilidades ao reexame e à renegociação.<br />3. Superação de objeções<br />Ganhar x perder – é a situação típica da competição predatória, que tem como<br />motivação básica o combate ao inimigo, o que faz com que a liderança desejável,<br />dado o espírito de competição, seja a que demonstre maior agressividade.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />39<br />Como superar objeções<br />O processo de negociação caracteriza-se por ser uma relação complexa em que<br />estão em jogo interesses próprios que configuram uma situação em tudo<br />semelhante à comercial: um quer vender (função influenciadora) para alguém que<br />deverá comprar (função reagente).<br />Para que haja uma perfeita integração de propósitos é necessária confiança<br />mútua, que irá se fortalecendo a partir de atitudes conciliadoras. As forças que<br />dificultam a conclusão do processo são chamadas de objeções e desafiam a<br />competência dos negociadores.<br />A atitude dos negociadores é essencial ao êxito. Para tal, conhecer as motivações<br />do opositor à proposição, diagnosticando a objeção concreta, é um esforço<br />necessário, cujas dificuldades podem ser minimizadas por uma argumentação<br />planejada para os negócios, em que possíveis objeções são levantadas e<br />estudadas. Há necessidade de pesquisas, análises, ações programadas, esforços<br />e orientações.<br />Análise situacional para prevenir objeções<br />O balanço situacional fixa-se em tríplice dimensão:<br />1. Determinação das áreas de perda<br />•Onde estamos falhando (eficiência/eficácia)?<br />•Que oportunidade estamos perdendo?<br />•Potencial de negócios não explorado?<br />•Recursos Humanos não desenvolvidos?<br />•Recursos tecnológicos não renovados?<br />•Aspectos organizacionais deficientes?<br />•Deficiências gerenciais?<br />•Falhas mercadológicas?<br />•Políticas obsoletas, inexistentes, maldefinidas, pouco conhecidas?<br />2. Determinação das áreas de ganho<br />•Onde estamos obtendo sucesso?<br />•Quais os serviços (produtos) que, pelos seus resultados, mostram ser<br />promissores?<br />•Quais as políticas consideradas bem-sucedidas?<br />•Quais os recursos (humanos, tecnológicos, organizacionais, de mercado)<br />considerados de influência positiva nos resultados?<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />40<br />3. Determinação das linhas de ação<br />•Recomendações, face ao levantamento das áreas de perda e ganho.<br />A gênese de todos os males organizacionais reside, praticamente, na falta de<br />diagnóstico e de um pensamento diretor, de integração dos dirigentes na<br />organização. Não se fala uma linguagem comum, cada um pensando em direção<br />planos de saúde própria. Se, de repente, perguntam-se quais os objetivos e metas<br />da organização, as respostas são conflitantes.<br />4. O acordo<br />Motivar o ganhar/ganhar como situação desejável em que todos ganham algum<br />benefício no processo de negociação. Nesta posição predomina o sentimento de<br />ganho, e não, de perda. Esta situação exige o consenso no processo de<br />negociação.<br />No consenso são considerados os interesses de cada um, o que significa que,<br />para uma solução, embora se exijam concessões, estas são aceitas livremente, e<br />os interesses profundos são respeitados.<br />Consenso significa acordo quanto aos aspectos essenciais. É conseqüência da<br />discussão democrática, e não um instrumento de homogeneização totalitária.<br />Quando um grupo não consegue chegar a um consenso pleno, procura-se uma<br />saída razoável, que é chamada por Likert como consenso pragmático, ou seja,<br />obter consentimento em relação a um aspecto particular.<br />Para negociar com êxito é preciso uma estratégia, e esta pressupõe a existência<br />de premissas básicas, quais sejam:<br />Conversação prévia - Toda situação pouco conhecida gera resistência.<br />Recomenda-se: enfatizar a discussão e a reflexão em grupo.<br />Co-responsabilidade nas mudanças – A não valorização pessoal no processo<br />de mudança pela não-participação criativa gera resistência.<br />Recomenda-se: valorizar o esforço cooperativo na implementação das mudanças.<br />Preponderância do novo sobre o antigo – A ausência de argumentos sólidos de<br />convicção gera resistência.<br />Recomenda-se: apresentar fatos e resultados tangíveis como comprovação da<br />validade do proposto em relação à situação anterior.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />41<br />Planejamento participativo na aplicação – Quando tudo já está planejado para<br />a execução obediente, gera-se resistência.<br />Recomenda-se: elaborar o planejamento de modo cooperativo, para que ele<br />resulte em compromisso comum, com todos sendo chamados à cooperação.<br />O acordo e a negociação como aprendizagem permanente<br />Administrar conflitos significa transformá-los em forças construtivas. Esta força<br />construtiva deriva da motivação e do clima existente nas organizações. O acordo<br />desejável resulta da persuasão, de um trabalho honesto, em que se explicitem as<br />vantagens, benefícios e contrapartidas, que podem configurar uma situação<br />saudável de troca.<br />O esforço da persuasão caracteriza uma situação de aprendizagem em que se<br />apresenta, em essência, a situação educador-educando, onde a motivação é<br />matéria básica de interesse, cabendo realçar os princípios que podem ser<br />aplicados à negociação :<br />•toda ação humana é dirigida por um motivo;<br />•todo problema de aprendizagem pode ser sintetizado no seguinte: o<br />participante aprende somente quando motivado.<br />O conceito de motivo está intimamente ligado ao de necessidade. A necessidade<br />expressa um estado de carência que predispõe o indivíduo a agir em determinado<br />sentido, enquanto o motivo é o objetivo que satisfaz essa necessidade.<br />Em uma negociação devem ser considerados os motivos sociais, como:<br />Aceitação<br />•necessidade de sentir-se pertencente a um grupo (pertinência);<br />•sentir que há um clima de compreensão, ajuda e incentivo (integração).<br />Aprovação<br />•necessidade de afirmar-se, de obter a admiração de colegas e de superiores<br />(prestígio);<br />•sentir que está em desenvolvimento permanente (auto-realização).<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />42<br />Continuidade<br />Corresponde ao sentido motivacional do desafio em que o participante é chamado<br />a intervir contínua e inteligentemente (com criatividade) no processo, tentando<br />dirimir dificuldades.<br />Reforço positivo<br />Reconhecer o esforço do participante, de forma que ocorra uma aprendizagem.<br />Assim, um acordo bem estruturado, em que a partes vêem seus esforços serem<br />bem-sucedidos e reconhecidos, é uma situação positiva de aprendizagem, que<br />certamente irá predispor a atitudes favoráveis para novas negociações.<br />Reforço negativo<br />Ocorre quando há discordância quanto às soluções apresentadas pelo<br />participante; torna-se um erro enfraquecido com a correção do erro executado.<br />Falta de reforço<br />É o clima característico de indiferença, de desmotivação, em que os participantes<br />sentem que seus esforços não levam a lugar algum. Ocorre em situações em que<br />não há informação sobre os resultados dos esforços despendidos, não há<br />objetividade na conversação ou nas propostas e não há confiabilidade.<br />5. O reforço<br />A integração desejada: nós<br />Nós é a essência da existência grupal, que só sobrevive com integração e<br />objetivos comuns. Não há grupo sólido e permanente com baixo nível de<br />integração e alta incidência de conflitos.<br />O propósito da negociação é buscar a concordância, por meio de metas<br />convergentes, que ocorre quando se obtém acordos mutuamente interessantes e<br />na conscientização do nós, que se expressa com a necessária harmonização de<br />interesses, que implica em:<br />1. Integração, cooperação, disposição de espírito para compreender, negociar,<br />caminhar junto. Não pode existir enquanto houver dominação, manipulação,<br />autocracia e paternalismo.<br />2. É uma realização adulta; somente se obtém esta harmonização quando são<br />superados os aspectos conflitivos das diferenças e estas se constituírem em<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />43<br />complementaridade, numa relação reciprocamente enriquecedora e<br />gratificante.<br />3. É um processo desmassificante, em que todos são competentes, pois cada um<br />contribui com sua experiência e com seu conhecimento. O grupo satisfaz<br />necessidades fundamentais do ser humano, a participação, o sentido de<br />valorização pessoal, o prestígio e a auto-realização.<br />4. É uma escola de liderança. Aprende-se a trabalhar em grupo, trabalhando-se<br />em grupo. A liderança nos grupos informais é circulante, passa de membro a<br />membro consoante a competência de cada um, face a situações específicas. A<br />força do líder é a capacidade de obter cooperação.<br />5. Significa haver consciência grupal, integração e interação, ou seja, papéis<br />definidos, objetivos comuns e liderança (ação mútua em todas as direções).<br />6. É a reciprocidade, sem a qual prevalece a contigüidade ( a massificação). A<br />própria relação familiar sem reciprocidade, em que predomina a rígida<br />configuração de papéis – o homem autoritário, paternalista e provedor de bens,<br />a mulher submissa, dependente e passiva e a criança débil, insegura,<br />“coisificada” -, é uma situação de contigüidade. O mesmo ocorre nas situações<br />de trabalho e em todas as circunstâncias em que pessoas se relacionam<br />formalmente, sem identificação de motivações interesses e atividades.<br />Trabalhar junto não significa, necessariamente, trabalhar em grupo.<br />7. Considera a conjunção de três forças:<br />•A pessoa, por meio de seus conhecimentos e experiências (competência<br />técnica e humana);<br />•A equipe, pela coesão e cooperação (competência social);<br />•A tarefa, mais bem desenvolvida e com melhores padrões de eficiência e<br />resultados (competência operacional);<br />8. É a expressão de um grupo amadurecido, operante, com vocação para o<br />crescimento. Homens em desenvolvimento num grupo em desenvolvimento.<br />9. É clima cultural aberto, em que o patrimônio de conhecimentos e experiências<br />é um bem comum, para o qual todos contribuem e do qual todos se<br />beneficiam.<br />10. É aceitação da validade do grupo como fonte de satisfação de necessidades.<br />A atração que o grupo exerce está no seu poder aglutinador decorrente do<br />potencial em atender aspirações individuais.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />44<br />11. É, basicamente, segurança. A intranqüilidade, as inquietações e inseguranças<br />de uma sociedade em mudança levam à valorização do grupo como um<br />ambiente de proteção e defesa. Como as mudanças ameaçam, surge a<br />necessidade de organização, na busca de soluções integrativas.<br />12. Na empresa, é o resultado de uma administração participativa. À medida que<br />as organizações vão-se tornando mais complexas, exigindo conhecimentos e<br />experiências polivalentes (marketing, cibernética, pesquisa operacional,<br />matemática avançada etc.), o relacionamento tradicional vertical (que gera<br />áreas de dominação – as divisões em ilhas organizacionais) e o formalismo<br />nas comunicações, que obstrui e desvitaliza o intercâmbio interpessoal vão-se<br />transformando em direção horizontal e sistêmica (interdisciplinaridade e<br />dinâmica de grupo), em que a participação e a co-responsabilidade são<br />estimuladas ao máximo.<br />Necessidades interpessoais<br />De acordo com o psicólogo W. C. Schutz , a participação em grupo envolve três<br />necessidades básicas:<br />•inclusão: necessidade de ser incluído, de pertencer, de merecer<br />consideração, atrair atenção e interesse. Revela uma situação de estar dentro<br />ou fora do grupo;<br />•controle: processo de tomada de decisão entre pessoas; relação de poder,<br />influência e autoridade. Refere-se a estar por cima ou por baixo em relação ao<br />grupo;<br />•afeição: sentimentos emocionais íntimos entre duas pessoas; amor e ódio.<br />Significa estar próximo ou afastado das pessoas no grupo.<br />Necessidades humanas e resistência<br />As motivações individuais são hierarquizadas por níveis de necessidades<br />satisfeitas, enquanto princípio fundamental. Alcançar algo que constitua um nível<br />de necessidade faz com que o homem se sinta motivado a alcançar nova<br />categoria.<br />Os níveis de necessidades são interdependentes e sobrepostos, não significando<br />que o indivíduo tenha que ver totalmente satisfeito um deles para aspirar a outro.<br />A hierarquização das necessidades segundo estudos desenvolvidos por A.<br />_ __ _________ __________<br />_______ _ _______ ___ _____ _<br />45<br />Maslow, compreende cinco categorias: fisiológica, segurança material, social, ego<br />e auto-realização.<br />Necessidades fisiológicas: são fundamentais à sobrevivência humana: fome,<br />sede, abrigo, repouso.<br />Necessidades de segurança material: compreende as condições que garantem<br />segurança: proteção de perigos, ameaças e privações.<br />Necessidades sociais: razoavelmente satisfeitas as necessidades que garantem<br />o seu bem estar físico, os interesses humanos fixam-se em aspirações sociais:<br />pertencer a um grupo, ser aceito, dar e receber amizade.<br />Necessidades do ego: referem-se à auto-estima, que é a necessidade de<br />interdependência e de realização produtiva, competência e conhecimento, e ao<br />prestígio, que configura necessidade de reconhecimento do mérito, de ser<br />respeitado, de obter consideração e de se sentir válido.<br />Necessidades de auto-realização: correspondem ao mais alto grau de<br />motivação, pois representam a ânsia de crescimento e autodesenvolvimento do<br />ser humano, a realização do seu potencial criativo.<br />Acordo e decisão<br />O acordo é produto de um processo decisório. Decidir significa optar por uma<br />alternativa e rejeitar as demais. Cada alternativa possui vantagens e<br />desvantagens.<br /><br /><br />HSM Management 68 maio-junho 2008 1<br />Você é um líder<br />situacional?<br />ALTA GERÊNCIA<br />Ele foi presidente, principal executivo de operações (COO) e principal executivo<br />de fi nanças (CFO) da empresa-ícone do século 20, a Coca-Cola –na qual ingressou<br />em 1979, passou a ocupar cargos seniores em 1988 e que deixou apenas em<br />2001. E foi presidente-executivo (CEO) da Revlon entre 2002 e 2006. Durante<br />sua gestão nessas duas empresas, Jack Stahl sempre se preocupou em rabiscar bilhetes<br />para si mesmo toda vez que alguma experiência cotidiana rendia uma lição gerencial<br />importante. A coletânea de lembretes se transformou, em 2007, no livro Lessons on Leadership:<br />the 7 Fundamental Management Skills for Leaders at All Levels (ed. Kaplan). Espécie<br />de “cartilha”, a obra reúne as teorias de Stahl sobre quase todos os aspectos da liderança<br />corporativa, da contratação de colaboradores ao posicionamento de marca.<br />De acordo com o executivo, a defi ciência mais comum nos líderes é a incapacidade<br />ou a falta de disposição para se concentrar nos detalhes necessários à implementação de<br />uma abordagem estratégica. Para ele, os melhores líderes são os “situacionais”, ou seja,<br />profi ssionais que identifi cam quando é mais conveniente se concentrar nos aspectos<br />estratégicos ou quando convém mergulhar em detalhes práticos.<br />A seguir, Jack Stahl revisita sua experiência como líder máximo dessas duas empresas<br />gigantescas e, entre outras coisas, apresenta suas teorias sobre como liderar a C-suite<br />(conjunto dos gestores com título de chief na hierarquia de uma empresa).<br />Como o sr. concilia uma visão panorâmica atenta com a disposição de se envolver em<br />detalhes, sem sucumbir ao microgerenciamento?<br />Ao treinar os colaboradores para que se concentrem nos detalhes, você reduz a necessidade<br />de micromanagement. Depois daquela experiência com Doug Ivester, aprendi a<br />lição e nunca mais passamos por uma situação parecida novamente. Naquele momento,<br />ele podia conversar comigo sobre a nova estratégia da empresa.<br />Doug tinha a capacidade de conciliar os dois aspectos da liderança. Conseguia pensar<br />de forma abstrata, sentar e perguntar: “Muito bem, qual será o aspecto mais importante<br />quando essa nova empresa começar a caminhar com as próprias pernas? Quais serão as<br />questões estratégicas essenciais?”. Mas, se Doug não tivesse se dedicado a fi car discutindo<br />o projeto comigo até duas da manhã, não teríamos conseguido montar aquela empresa.<br />E ele era esperto o bastante a ponto de saber que precisávamos de orientação. Isso, para<br />mim, é o que faz toda a diferença.<br />Essa é uma habilidade que, desde aquela época, eu tenho estimulado nos líderes promissores.<br />Já fi quei em reuniões até alta madrugada, ajudando as pessoas a identifi car as<br />Jack Stahl, ex-presidente da Coca-Cola e da Revlon, afirma nesta<br />entrevista que líderes de verdade são assim, pois sabem conciliar uma<br />atuação estratégica de amplo alcance com a atenção aos detalhes<br />da empresa<br />HSM Management 68 maio-junho 2008<br />falhas no trabalho e estimulando-as a respeitar a importância dos detalhes. Não é nada<br />divertido, porque ninguém gosta de fazer isso. Em geral, a reação é dizer: “Deixe-me fazer<br />meu trabalho sozinho”. O mais comum é que os profissionais não queiram esse tipo de<br />intervenção, mas garanto que vale a pena.<br />Acredito que gestão não é concurso para premiar os mais queridos. Em uma empresa,<br />todos devem se concentrar nos detalhes e, se os líderes souberem que seus colaboradores<br />fazem isso, podem se afastar e começar a atuar em uma perspectiva mais estratégica.<br />Como suas técnicas de liderança foram ajustadas às mudanças nos 22 anos em que o<br />sr. atuou na Coca-Cola?<br />A maior transformação ocorrida nesse período foi no volume de informações. A Coca-<br />Cola está presente em 180 países e, há três décadas, se você trabalhasse no escritório<br />central, talvez ouvisse falar de um mercado importante, como o brasileiro, uma vez por<br />mês, quando chegava um fax informando os resultados das operações no país. Você iria<br />ao Brasil uma vez por ano, os profissionais da unidade brasileira deveriam aparecer em<br />Atlanta com a mesma regularidade, e o contato telefônico era raro.<br />Hoje o volume de informações é bem maior. Dá para ter um conhecimento bem mais<br />preciso do que está acontecendo nos 180 países. O desafio para os executivos está em<br />concentrar os sistemas de informação, as métricas de aferição e as rotinas de reuniões<br />de modo a destacar os aspectos principais, a fim de garantir o aproveitamento produtivo<br />do tempo.<br />Em minha opinião, a maior quantidade de informações é um fenômeno positivo, pois<br />permite ter uma visão melhor e identificar os problemas e as oportunidades sistêmicas.<br />Não que você precise se envolver em todas as decisões, mas dá para ter bem mais visibilidade<br />no que se refere à qualidade das rotinas de gestão e aos processos que ocorrem<br />a sua volta. Em conseqüência, aumentam a pressão e a responsabilidade, o que eu não<br />acho que seja ruim.<br />Conseguir identificar oportunidades sistêmicas a partir dos dados constitui uma qualidade<br />essencial das lideranças. Quando assumi a divisão norte-americana de refrigerantes<br />da Coca-Cola, por exemplo, o consumo per capita de nossos produtos era de cerca de 400<br />copos por pessoa por ano. É muita coisa! É mais do que um produto da Coca-Cola por<br />dia, considerando a população inteira! Mas parte do trabalho era definir uma meta. Decidimos<br />que elevaríamos esse número para 600. Como fazer isso? Nós sabíamos que em<br />algumas partes do país a média per capita era de aproximadamente 800 copos, enquanto<br />em outras regiões não passava de 100, o que resultava na média de 400. Estabelecemos<br />metas específicas, com ênfase nas áreas de menor consumo, e de repente a meta de aumentar<br />o consumo em 50% começou a parecer possível.<br />Tanto a Coca-Cola como a Revlon representam modelos de branding eficientes. Como<br />o sr. utilizou a combinação do pensamento estratégico e da atenção aos detalhes para<br />a construção da marca?<br />Tudo começa a partir de uma estratégia<br />de marca bem clara e consistente,<br />que é o que você acredita que sua marca<br />oferece ao consumidor. No caso da Revlon,<br />por exemplo, era a idéia de uma<br />“sensualidade confiante”. Além disso, é<br />responsabilidade do líder ter certeza de<br />que existem processos cotidianos que garantam<br />que cada centavo investido em<br />marketing tenha coerência com a mensagem<br />essencial da marca. Na Revlon,<br />pegamos todas as pessoas em posição de<br />causar impacto sobre a imagem da marca<br />(profissionais de vendas, que atuavam<br />Jack Stahl ocupou os cargos de president<br />e CEO da Revlon Consumer<br />Products, subsidiária da Rev Holdings,<br />entre 2002 e 2006. Antes, foi president e<br />COO (o principal executivo de operações)<br />da The Coca-Cola Company, entre 2000 e<br />2001. Passou por várias posições seniores<br />na Coca-Cola, entre elas a presidência da<br />Coca-Cola North America e da divisão<br />América Latina. Foi nessa empresa que<br />iniciou sua carreira em 1979, graduado<br />pela Emory University (e, depois, com<br />MBA pela Wharton School), e, em 1988,<br />já ocupava seu primeiro cargo no topo<br />da hierarquia, de vice-presidente sênior<br />e controller. Atualmente é membro do<br />conselho de administração da empresa<br />farmacêutica Schering-Plough. Stahl<br />é conhecido por seu pragmatismo de<br />dia-a-dia, geralmente não esperado em<br />pessoas que vêm do mais alto escalão<br />corporativo.<br />Saiba mais sobre Jack Stahl<br />HSM Management 68 maio-junho 2008<br />em lojas; profissionais da produção, que lidavam com as embalagens; profissionais de<br />marketing, envolvidos com as campanhas e a publicidade) e nos certificamos de que a<br />mensagem da marca chegava até elas, além de orientá-las sobre as maneiras de reforçar<br />essa mensagem.<br />Para transmitir esse tipo de mensagem a uma empresa inteira, é preciso estar atento<br />aos detalhes internos da organização, inclusive os que envolvem as pessoas. Uma das coisas<br />que costumo alertar é para a localização das “torres de transmissão”, ou seja, pessoas que<br />exercem uma influência inesperada. Você pode identificá-las ao andar pelos corredores,<br />conversar com os colegas e descobrir de onde vêm as conversas informais. Basta perguntar:<br />“Quem as pessoas procuram no departamento financeiro?”. A resposta será: “Elas<br />procuram o fulano”. Com freqüência, essas pessoas partilham algumas características<br />–têm capacidade analítica, costumam ficar no seu canto, estão na empresa há bastante<br />tempo e por isso desfrutam uma credibilidade merecida. Saber quem são esses líderes<br />ocultos e dedicar bastante tempo a eles é muito importante. Você deve procurá-los e expor<br />suas estratégias de marketing, por exemplo, de forma que aquela pessoa atue como<br />uma influência positiva. Porque, se você não fizer essa aproximação e esse profissional<br />não estiver bem informado, gastará bem mais tempo tentando corrigir as mensagens<br />que ele transmite aos colegas.<br />Quais empresas se beneficiaram nos últimos tempos com esse tipo de forte liderança<br />de marca?<br />Acho que a Coach tem feito ótimo trabalho. Originalmente, a marca estava posicionada<br />como produtos de couro de alta qualidade. Mas, há alguns anos, a marca<br />enfraqueceu. Empalideceu, perdeu brilho. Se você entrar hoje em alguma loja,<br />porém, verá que o local reforça aquela essência original da marca, com os produtos<br />tradicionais bem-feitos e bem-dispostos. E ainda tem um animado marketing<br />que constrói novos pilares para o futuro da marca. Eles transmitem uma mensagem<br />essencial e sabem reforçá-la, por isso conseguem ampliar os limites, expandir<br />a marca. A empresa tem se saído muito bem. Acredito que o presidente da<br />Coach deve ter desempenhado papel central nesse processo, pois fica claro que a<br />compreensão correta da mensagem essencial atingiu toda a empresa e chegou até os<br />consumidores.<br />Por outro lado, vejamos o que aconteceu com a Oldsmobile. Quando eu era jovem,<br />era uma marca desejada, símbolo de status. Mas a marca não conseguiu acompanhar as<br />mudanças e não foi rejuvenescida. Não recebeu novas energias. Quando era tarde demais,<br />começaram com uma campanha de marketing da qual talvez você se lembre, que dizia:<br />“Não é o mesmo Oldsmobile do seu pai”. Dizia o que não era, mas não explicava o que<br />passou a ser. E o Oldsmobile do meu pai, naquela época, era ótimo. Na minha opinião<br />eles se perderam, nunca conseguiram redefinir como seria a nova cara da marca, como<br />ela deveria parecer, e por isso ela morreu.<br />Há uma tendência para maior interação entre os líderes corporativos e seus pares no que<br />se refere a questões como aquecimento global, infra-estrutura e meio ambiente. Como<br />suas idéias podem ajudar esses líderes a atuar melhor neste complexo universo?<br />Essas mudanças estão estimulando muitas empresas a ampliar seus objetivos. Basicamente,<br />os líderes corporativos precisam apenas definir um rumo para suas organizações<br />e planejar as medidas necessárias para levá-las de um ponto a outro. Mas um aspecto que<br />costumo abordar é a importância de se manter coerente na hora de traçar esse percurso,<br />respeitar o que é prioritário para você e sua empresa. A identificação clara desses valores<br />é um pré-requisito para empregar de forma inteligente os recursos da companhia. Há<br />cerca de dez ou vinte anos, as prioridades claras eram os acionistas, a rede de revenda,<br />os consumidores e a empresa. Hoje esses elementos se multiplicaram, sobretudo no caso<br />das companhias com atuação mais ampla. Agora elas incluem as comunidades, governos<br />e organizações não-governamentais, todos com papel essencial na construção de um<br />diálogo mais amplo com o mundo corporativo.<br />HSM Management 68 maio-junho 2008<br />O Wal-Mart, por exemplo, começa a realizar um trabalho bem eficiente ao dar ouvidos<br />a essa comunidade ampliada. Ele avaliou seu impacto no meio ambiente, o que o levou a<br />adotar uma abordagem bem diferente e mais proativa com as comunidades e os governos<br />de todo o mundo. E agora ele começa a implementar programas para dar sustentação<br />a essa percepção –por exemplo, passou a exigir que os fornecedores adaptem o sistema<br />de embalagens para eliminar desperdícios. Tudo isso é resposta às demandas de uma<br />comunidade mais ampla. É um ótimo trabalho.<br />© strategy+businessDaiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-55592895321479722832009-08-23T12:14:00.000-07:002009-08-23T12:16:38.778-07:00O ADMINISTRADORO Administrador<br />A profissão de Administrador é relativamente nova e foi regulamentada no Brasil em 9 de setembro de 1965, data que se comemora o dia do Administrador.Os primeiros administradores profissionais (administrador contratado, que não é o dono do negócio) foram os que geriam as companhias de navegação inglesas a partir do século XVII. Estas empresas foram as primeiras sociedades anônimas que se tem notícia. Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos, arbitragens e laudos, em que se exija a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de administração. Habilidades do Administrador<br />· Habilidades Técnicas: Saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas. Saber decidir e solucionar problemas, credibilidade.<br />· Habilidades Humanas: Saber lidar com pessoas, comunicando-se eficientemente, negociando, conduzindo mudanças, obtendo cooperação e solucionando conflitos.<br />· Habilidades Conceituais: Ter Visão sistêmica. Esta capacidade de compreender toda a empresa, de ter uma visão geral sobre ela, é que se caracteriza como habilidade conceitual<br />Atitudes do Administrador: Proativo, ousado, criativo, bom exemplo, cumpridor das promessas, saber utilizar seus princípios, ser cooperativo e ser um bom líder ajudando os funcionarios para que eles possam crescer junto com a empresa.Dia do AdministradorNove de setembro é o "Dia Nacional do Administrador", por ser a data de assinatura da Lei nº 4769, de 9 de setembro de 1965, que criou a profissão de Administrador. O dia do Administrador foi instituído pela Resolução CFA nº 65/68, de 09/12/68. <a name="Atitudes_do_Administrador"></a><br /> Áreas da administração:<br /><a title="Administração financeira" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_financeira">Administração financeira</a> <a title="Gerência de operações" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ger%C3%AAncia_de_opera%C3%A7%C3%B5es">Administração da produção</a><br /><a title="Administração pública" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_p%C3%BAblica">Administração pública</a> <a title="Logística" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Log%C3%ADstica">Administração de Materiais</a><br /><a title="Marketing" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing">Marketing</a> <a title="Gestão de Pessoas" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_de_Pessoas">Gestão de Pessoas</a><br /><a title="Gestão Sistêmica" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Gest%C3%A3o_Sist%C3%AAmica&action=edit">Gestão Sistêmica</a> <a title="Administração de Sistemas de Informação" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Administra%C3%A7%C3%A3o_de_Sistemas_de_Informa%C3%A7%C3%A3o&action=edit">Administração de Sistemas de Informação</a><br /><a title="Organização de Sistemas e Métodos" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_de_Sistemas_e_M%C3%A9todos">Organização de Sistemas e Métodos</a><br />Funções administrativas<br />Fixar <a title="Objetivo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Objetivo">objetivos</a> (planejar)Analisar: conhecer os problemas. Solucionar problemas Organizar e alocar <a title="Recurso" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Recurso">recursos</a> (recursos financeiros e tecnológicos e as pessoas). <a title="Comunicação" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o">Comunicar</a>, <a title="Dirigir" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dirigir">dirigir</a> e motivar as pessoas (liderar) <a title="Negociação" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Negocia%C3%A7%C3%A3o">Negociar</a> Tomar as decisões. <a title="Mensurar" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mensurar">Mensurar</a> e avaliar (controlar).<br />.Empresa moderna não existe, o que existem são pessoas que administram empresas de forma antiquada e existem pessoas que administram empresas de forma moderna.<br />- o administrador deverá sempre estar atento à preferência de sua clientela, as tendências de mercado, moda, público, sempre inovando, preocupando com a qualidade, não modificando a essência do produto, Ex. sofá.<br /><br />- tem que estar sempre atento ao atendimento prestado para a sua clientela, tendo pessoas comunicativas e educadas, preparadas para este fim, visando a qualidade e não quantidade, mais na divulgação do produto e nem tato na venda.pois levara a outra. <br /><br />- não se deter apenas em seu conhecimento, mas estar sempre procurando a saber mais sobre a area em que atua, inclusive sabendo ouvir, clientes e colegas, tentando aprimorar o produto sempre deacordo com o gosto do consumidor, agradando o cliente, atingindo a longo praso mais clientes.<br /><br />- estar sempre disponível para atender clientes, em casos de reclamações ou dúvidas, sendo atencioso e compreencivo,<br /><br />- o adminisrador qe ocupa cargo de chefia deve preocuparse com os profissionais que o assessora, pois se ele não contratar pessoas capacitas e confiáveis poderá comprometer o andamento de seu trabalho. Devendo manter uma cordialidade, respeito e confiança vigiada, dando oportunidade a aqueles que demostrarem enteresse em progredir, com cuidado para não discriminar os outros.<br /><br />- Em se tratando de vendas preocupando-se com o estoque, para que não haja contratempos na hora da venda. Vender o que não tem, causando perca de tempo e desinteresse pela empresa, denegrindo a imagem da mesma. <br /><br />- deve ter compromisso com a palavra empenhada(praso para pagamento, preço, data entrega, montagem, e qualidade do servisso prestado)passando para o consumidor a imagem de credibilidade e responsabilidade da empresa).<br /><br />- ter preocupação com a estética da loja des de a fachada até os produtos espostos de maneira atrativa e renovado periodicamente.<br /><br />- O segredo do sucesso americano, e que você jamais encontrará em nenhum livro de economia, é que os Estados Unidos são um país bem administrado, um país administrado por profissionais.<br />- Infelizmente, o Brasil nunca foi bem administrado. Sempre fomos administrados por profissionais de outras áreas, desde nossas empresas até o governo. Até recentemente, tínhamos somente quatro cursos de pós-graduação em administração, um absurdo, Nos próximos dez anos isso lentamente mudará. O Brasil já tem 2.300 cursos de administração, contra 350 em 1994.<br />- Administração já é hoje a profissão mais freqüente deste país, com 18% dos formandos. Antes, nossos gênios escolhiam medicina, direito e engenharia. Agora escolhem medicina, administração e direito, nessa ordem.<br />- Há dez anos tínhamos apenas 200.000 administradores, e só 5% das empresas contavam com um profissional para tocá-las. O resto era dirigido por "empresários" que aprendiam administração no tapa. Por isso, até hoje 50% das empresas brasileiras quebram nos dois primeiros anos.<br />- o administrador deve saber muito de tudo, pois um pouco de tudo não é mais suficiente.<br />- conhecer o tipo de economia da região onde está atuando, direcionando a sua produção (serviço) a fim de atingir o público alvo em suas necessidades nos momentos apropriados. (safra).<br />- Administradores têm outra forma de encarar o mundo. Eles lutam para criar a riqueza que ainda não temos. Economistas e intelectuais lutam para distribuir a pouca riqueza que conseguimos criar, o que só tem gerado mais imposto e mais pobreza.Daiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-72419253871139119592009-08-23T12:13:00.000-07:002009-08-23T12:14:37.901-07:00Os Novos Estilos de LiderançaUNIVERCIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL – UNIDERP INTERATIVA<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />OS NOVOS ESTILOS DE LIDERANÇA<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />SÃO PEDRO DO SUL – RS<br />2007<br /><br /><br /><br />OS NOVOS ESTILOS DE LIDERANÇAS:<br /><br /><br /> Está em decadência o autoritarismo, mas ainda existe o prazer de dar ordens, com a nova tendência na liderança participativa a responsabilidade é do time, o líder propõem metas tem a consciência de que não as atingirá sem o respaldo de sua equipe.<br /> Desmistificar a idéia que o líder deve saber tudo, mas sim ter ao lado pessoas que saibam tanto quanto eles, criando-se a necessidade de colocar ao seu grupo suas dificuldades sendo ajudado a resolve-los em equipe, tem em mente que com o processo coletivo é um crescimento, deve gostar do que faz, ser uma pessoa determinada buscando aquilo que deseja, esse processo de liderança é crescente e contínuo sempre deverá ter a integridade e a preocupação com os resultados, respeitando as diferenças culturais, sua crenças, a partir daí criar modelos apropriados para o que necessita.<br /> Deve saber que as novas tecnologias podem ajuda-los e muito a resolver seus problemas sempre almejando as parcerias, com a tendência a terceirização de serviços, criando relações positivas para que todos saiam ganhadores.<br /> Terá que aprender a delegar tarefas, compartilhar lideranças, trabalho em equipe para o bem comum, criando um ambiente motivado que terá lucros e lançadores de lideranças.<br /> A capacidade de liderar é desenvolvida com treino, trabalhando muito, deverá ter a competência racional através do treinamento, o emocional e social aparece com programas de vivencia, já o espiritual somente atuando na sociedade, tendo que haver um equilíbrio entre esses fatores para se tornar um bom líder.<br /> Ser reconhecido é a maior gratificação para o líder servindo de exemplos para os seus subalternos integrantes do grupo, que geralmente gira em torno do líder, cujo deve apresentar confiança, senso de justiça e a igualdade, ser amável, melhorando o ambiente de trabalho e o rendimento dando melhor de si.<br /> Muitas vezes o bom líder é aquele sabe lidar com as diferenças de cada integrante de sua equipe, analisa individualmente cada um, e consegue absorver o melhor de cada pessoa, conseguindo motiva-la e conseqüentemente aumentando os bons resultados do grupo. É respeitado por todos, consegue ter um equilíbrio em suas atitudes, todos os adoram, fazem com gosto sua vontade, não precisa utilizar o seu poder.Daiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-76900302171522395612009-08-23T12:12:00.000-07:002009-08-23T12:13:46.529-07:00O Papel do Novo ProfissionalUNIVERCIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL – UNIDERP INTERATIVA<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />O PAPEL DO NOVO PROFISSIONAL DE T&D<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />SÃO PEDRO DO SUL – RS<br /><br /><br /><br />O PAPEL DO NOVO PROFISSIONAL DE T&D:<br /><br /><br /><br /><br /><br />De acordo com o professor Robert o mundo estaria vivendo a 3º revolução industrial, com base na microeletrônica, a 2º era eletrônica, a 1º foi mecânica.<br /> Antes da revolução industrial existiam semi-artesões que tinham todo o controle da produção, com a maquinofatura ocorreu à divisão de trabalho, onde o artesão perdeu o controle de sua produção.<br /> Taylor teorizou a divisão entre executar e controlar o processo de produção do trabalho, onde inicialmente tinha-se uma pequena tarefa podendo ser substituído a qualquer momento, com o surgimento de novos instrumentos, foi necessária uma escolaridade, pois a capacitação era contínua, atualizando as forças de trabalho.<br /> Não treinavam apenas gerentes, mas dava capacitação para os funcionários poderem executar tarefas que não tinham antes, criando-se equipes multifuncionais que faziam treinamentos mútuos de capacitação, sendo cobrados pelos seus resultados.<br /> À medida que eles aprendiam ganhavam responsabilidades novas no processo tecnológico de trabalho, surgindo uma alteração entre relações técnicas e valores predominantes nas empresas.<br /> A T&D teve o papel de atualizar todos os quadros da empresa, enfrentando as novas tecnologias, construídas para isso, surgindo inovações permanentes de relações de trabalho e de poder.<br /> Tem em mente não só treinar mais qualificar e educar o funcionário, dando treinamentos contínuos para que eles se tornem mais autônomos, flexíveis entre si, estando ligado ao processo de qualidade, assim não se tornam profissionais descartáveis, pois precisariam investimento no substituto, exigindo tempo e dinheiro sem falar que até ele render como o anteriorA T&D deixou de ser produtora de valores para criar valores agregados para as empresas, pois acabara produzindo cada vez mais.<br /> O professor Robert dividiu em duas partes, seria o desenvolvimento organizacional e a avaliação de desempenho, que é importante, pois está ligado aos resultados e conseqüentemente sua remuneração, tendo consciência, a sua produção é o desenvolvimento da empresa, seriam prestadores de serviços para os seus clientes, criando alterações internas favoráveis.<br /> Os treinamentos com o senso de equipes terão mais importância ocorrendo uma reestruturação do grupo para equipe, dando capacidade para lidarem com os fornecedores e clientes tanto externo quanto interno, assumindo funções que eram apenas de gerentes.<br /> O cargo de chefia é fundamental, mas muitas vezes tem pouca informação e muitas vezes não tem tempo para refletir e agir dentro do que é necessário para a empresa.Daiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-15566092788663606982009-08-23T12:10:00.000-07:002009-08-23T12:11:56.040-07:00Laboratólio Liderança e NegociaçãoLaboratório<br /><br /><br /> Dentro da UD liderança e negociação aprendi várias coisas como diferenciar chefia de liderança ; o chefe possui um cargo pode possuir subordinados, já o líder não necessita um cargo, mas tem autoridade com liderados.<br /> Sendo o poder o ato de forçar alguém a fazer o que você quer, já a autoridade você leva as pessoas a fazer com gosto o que você quer.<br /> O líder é a pessoa que influência os outros, necessitando administrar seu tempo e ter uma comunicação perfeita.<br /> Possui vários tipos de liderança como a carismática que conquista o seu subordinado pela simpatia, carisma, o líder empreendedor voltado para os resultados direciona seus liderados a crescer. Temos também o tipo de liderança servidora um dos mais utilizados atualmente, onde o líder dá condições para seus liderados trabalharem motivando – os para aumentar os lucros.<br /> O líder situacional ou contingêncial primeiramente deve diagnosticar a atividade depois analisar o que será necessário adaptar e após declarar o que se deseja de cada um dos seus subordinados.<br /> Para conseguirmos influenciar as pessoas faze-lo através de nosso comportamento.<br /> O líder comprometido em apoiar as pessoas que desejam alcançar bons resultados.<br /> Vemos que o conflito é importantíssimo para o crescimento humano e que existe quando as idéias diferentes podem ter um aspecto mais ou menos dependendo da estratégia usada para resolução da situação, possui níveis de conflitos que vai da discussão até o ataque generalizado que é as vias de fato quatro tipos de conflitos o latente, o percebido, o sentido, o manifesto.<br /> Para se ter uma boa negociação deve-se ter o maior número possível de acordo com o mínimo de falhas possíveis, onde as partes se sentem ganhadoras. Como negociadores devemos nos concentrar nas idéias discutirmos as propostas, dar alternativas para as partes, ter objetividades na execução dos problemas, ter propostas concretas, tem que saber falar e até mesmo ouvir, possuir empatias, compreensão, ter noções de que está em negociação o tempo todo, não misturar relacionamentos pessoais e os seus interesses profissionais. Possui3 fases de planejamento, execução e controle.<br /> Na fase do planejamento ele visualiza a situação, na fase de execução ele se dedica na parte prática para alcançar seu objetivo, na fase de o controle ele fortalecerá os seus acordos e sua credibilidade.<br /> Podemos dizer que a negociação entre as pessoas se torna um ato criativo, então podemos dizer que para ser um bom negociador devemos ter um preparo, um ambiente favorável para a negociação para ambas as partes, pois a boa negociação ambas saem ganhadoras.<br /><br />Um líder na chefia, esse é o ponto ideal, para uma empresa ter sucesso, pois um chefe manda, um líder comanda, portanto se o chefe for um líder o comando será de maneira entusiástica em equipe com interesse pelo mesmo objetivo<br />São muitos os motivos que podem vir a gerar um conflito, desde a diferenciação de atividades, recursos compartilhados, interdependência de atividades esta é uma das principais causas de conflito, quanto mais uma empresa cresce mais conflitos aparecem. São as incompatibilidades de objetivos.<br />Os conflitos podem ser construtivos ou destrutivos, para as pessoas e a empresa. Por isso devemos administrar o conflito da melhor forma possível, sendo objetivo de todos e principalmente do administrador.<br />O conflito sempre pode ter um final satisfatório, ter habilidade e paciência para resolvê-lo, de modo que as partes se sintam vencedoras, pois assim quem mais irá ganhar é a empresa, pois despertará energias, interesses, curiosidade,fortalece a auto estima, aumenta a motivação e consequentemente a produtividade.<br />Devemos como bons negociadores devemos nos preparar para negociar, programar reuniões, conhecer o tema ou o produto, raciocinar rapidamente mesmo sobre pressão, expressar idéias verbalmente, ter auto controle, integridade, capacidade de convencimento, paciência e decisão.<br />Na negociação a ética, devera prevalecer, a credibilidade que está em jogo, é a sua, e refletirão em negociação e futuras, sendo assim negociar de forma ética e eficaz, sabendo que o mais importante é que todos os envolvidos saiam dela satisfeitos.Daiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-89785676873113536902009-08-23T12:07:00.000-07:002009-08-23T12:10:32.879-07:00Laboratório de Estudos Economicos e a LiderançaUNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL – UNIDERP INTERATIVA<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />DAIANE CAVALHEIRO DA SILVA -<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />LABORATORIO DE PRATICAS INTEGRADORAS<br />MODULO ESTUDOS<br />ECONOMICOS E A LIDERANÇA<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />SÃO PEDRO DO SUL – RS<br />2008<br /><br />ECONOMIA E A ADMINISTRAÇÃO:<br /><br />Bom para nos administradores a economia se torna a base da nossa atividade, é a pedra fundamental para o bom andamento da empresa, para obtermos sucesso, lucro.<br /> Todo o histórico da economia passado em sala de aula nos proporcionou a compreensão de como funciona, não só a nacional, mas também a internacional, percebendo que uma atitude do outro lado do mundo pode nos afetar tanto para o lucro quanto para o prejuízo, não só em questão de bolsa de valores, mas de preços de produtos, bens, que de uma forma ou outra podem sofrer influencia internacional.<br /> Desde quando tomamos uma simples decisão de comprar chá ao invés de café, por estar mais barato ou valer mais a pena por vários outros motivos, somos influenciados pela economia, mais ao mesmo tempo estaremos influenciando a economia, onde a lei do comercio trabalha com a oferta e a procura.<br /> A economia está em nosso dia a dia, imaginamos como administradores tendo a responsabilidade de comandar uma empresa, estar atentos aos índices financeiros, as tendências do mercado, câmbios, importar ou exportar, vender ou comprar, investir ou retirar dinheiro investido, algumas de várias perguntas que se é feita por um administrador.<br /> De modo geral a economia pode nos ser muito útil para o nosso progresso ou nossa derrota, irá depender de como a utilizaremos.<br /> A economia nos serve para termos base, orientação para os passos que devemos tomar, entre tantas utilidade, nos da a direção e com o seu estudo nos da mais clareza de como está o pensamento, qual é a tendência que o consumidor vai seguir, para que o comercio de contra partida não necessariamente supere as expectativas mas apenas cubra com a demanda.<br /> A economia tem várias funções, e uma das principais é a ligação entre paises, e até continentes, com o comercio da exportação e importação, comercio esse que se não existisse, estaria muito mais escasso a variedade de vários produtos na Brasil, onde muitos paises importam bens ou produtos, os quais não são auto suficientes para se manterem, importando-os de outros paises, ou os paises que possuem muito vende (exporta) os produtos e bens que tem em excesso para os que não os possui. <br /> Então com esse comercio influi a administração de uma empresa, e nos como administradores que temos que decidir o que fazer, como fazer, toda responsabilidade estará em nossas mão. A economia é uma ciência que proporciona da melhor maneira possível nos administrar, exercer com sucesso a nossa profissão, com menos riscos em nossas decisão, e com maior chance de obtermos êxito no nosso trabalho.<br /> Podemos dizer de modo geral que a economia é importantíssima para nos administradores, mas conforme formos praticando a nossa profissão mais rápido compreenderemos a economia.Daiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-3225840563919629752009-08-23T12:06:00.000-07:002009-08-23T12:07:33.284-07:00laboratório do Segundo SemestreATIVIDADE: CONSEITO DE IMPERIALISMO CULTURAL? E SUAS FORMAS DE MANIFESTAÇÕES CULTURAIS, APRESENTAR EM FORMA DE TEXTO.<br /><br /><br /><br />Segundo o propósito do laboratório teríamos que ter a idéia do que seria imperialismo cultural, chegamos a conclusão de que seria uma violação apoiada na falta de irresponsabilidade na divulgação cultural de uma certa nação, com o objetivo de influenciar outras populações, impondo a universalização cultural, ou seja, imposição de uma cultura sobre a outra, como sendo a única verdade, como se fosse integrante dessa cultura do povo a ser subalterno, desconhecendo a cultura desse povo e dando uma nova identidade, a universal, (uma só cultura a todos) geralmente é feita dos países ricos para os pobres.<br /> Na Europa no século XIX foram debatidas algumas questões filosóficas, baseadas no espenglerianismo, que tratava da decadência do imperialismo, teve origem nos conflitos históricos mundiais, ainda hoje temos conflitos sobre intelectuais que tem certas particularidades com as particularidades da sociedade e universidade americana que se colocaram fora do contexto histórico, mas sim ao conjunto do planeta.<br />Esses lugares que Aristóteles nos falava, deve em parte o seu sucesso pela sua convecção, prestígio, estando em todas as partes, principalmente nas organizações poderosas, ou seja, nos bancos de idéias, conservadoras.<br />As instituições filantrópicas, as escolas de poder, os meios de comunicações, divulgam essa língua geral, a ser universalizada, dando ilusão do ultramodernismo, a preocupando-se com a importação e exportação da cultura.<br />A circulação automática das idéias internacionais pode ocultar e distorcer as raízes históricas dessas nações, cujas necessidades de reconhecerem identidades culturais, e de reafirmações de responsabilidades individuais, serão impostas a esse povo a sua filosofia, economia, política, em todos os lugares e momentos que forem oportunos.<br />Esses lugares que serão influenciados pelos meios de comunicação, universalizando-se acabam esquecendo que os meios de comunicações exprimem realidades complexas e contestadas de uma nação histórica, construída em um modelo a ser expandido.<br /> O multiculturalismo tem significados diferentes onde na Europa é pluralismo de cultura, já nos Estados Unidos serve para acobertar a racismo, e o sonho de oportunidade para todos, onde a competição cultural é intensificada, enquanto as desigualdades crescem, sendo um discurso vago enganado á todos.<br />A divulgação dessa idéia, que não possui vocábulos revogados, obsolentes, impertinentes, sendo um produto do imperialismo simbólico, com efeitos poderosos, que são mascarados com a modernização, tentando reconstruir o mundo, fazendo das suas conquistas sociais e econômicas, um obstáculo para a nova ordem que surge, mas também os produtores culturais, militantes esquerdistas, todos se julgam progressistas.<br />O multiculturalismo norte americano possuem três adjacentes, 1º o grupismo que reifica as divisões culturais, o 2º o populismo levava a proto-teoria em ação, 3º moralismo seria o obstáculo para o materialismo racional sadio, onde enquanto os filósofos se preocupam com o reconhecimento cultural, milhares de crianças são excluídas de escolas.<br /> A mesma coisa acontece com a globalização que camufla a decadência do imperialismo norte americano, que simbolicamente é baseado no pensamento liberal, onde a moldagem das relações sociais e também das práticas de acordo com o padrão dos Estados Unidos, a mercantilização dos bens públicos, a generalização de insegurança financeira, é vista com receio, sendo um resultado das evoluções racionais, no entanto a globalização é uma retórica dada pelos governos para justificar a sua falha nos mercados financeiros, a desindustrialização é resultado de decisões políticas internas que refletiram na mudança das relações.<br /> Os Estados Unidos ao impor suas idéias para o mundo, reformatam o mundo a sua imagem, distorce conceitos, cujo discurso é feito pela falsa idéia que pretendem impor.<br /> O imperialismo teria suas idéias principais formuladas nos bancos de idéias, técnicas de linguagem econômica e matemática, onde aconselho transfigura o mundo universitário ao serviço dos dominantes, muitas vezes sendo um cavalo de tróia, podendo ter várias vertentes, uma política, e a outra intelectual, onde o estado não só resolve os problemas, mas também os cria, sendo que as despesas sociais deveriam ser avaliadas em sentido a sua conseqüência econômica para o governo, que a exclusão não é feita apenas na base, mas também no topo da sociedade.Daiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-86433654446408236962009-08-23T11:59:00.000-07:002009-08-23T12:06:15.827-07:00A Televisão BrasileiraA televisão brasileira<br /><br />Desde que foi inventada a TV brasileira, ocupa em nossa vida, no lazer, na informação, na crítica, na política, na propaganda, na informação, divulgando imagens inéditas e fatos incomuns do mundo inteiro.<br />Contrariando a opinião de muitos, que na época pensavam que a televisão seria apenas mais um eletrodoméstico como tantos, sem muita utilidade.<br />A TV se expandiu no mundo e hoje atinge quase 100% das residências brasileiras, sendo assistida por todas as idades e classes sociais.<br />Contribuindo para influenciar no comportamento humano, às vezes dando uma versão negativa e trazendo uma visão superficial e fantasiosa da vida, e que não sabendo interpretá-la, podem sofrer um prejuízo na sua formação sociocultural. Também tem uma grande influencia no comportamento,na moda,pois principalmente os mais jovens possuem uma tendência á copiar tudo o que é usado pelos personagens das novelas.<br />A TV mostra seu lado positivo em determinados programas em que procuram trazer a realidade dos fatos e compará-los com os fatos do nosso cotidiano, são reportagens documentários, entrevistas, trazendo profissionais de diversos segmentos, onde abordam os mais variados assuntos, com a intenção de atingirem o maior número de ouvintes.<br />O que se lamenta é que este importante veículo de comunicação, seja influenciado por segmentos políticos, com poder, acabam manipulando e distorcendo os fatos á seu favor, fazendo com que seja divulgado aquilo que lhe dê respaldo privilegiado.<br />Sentimos que os melhores programas sejam apresentados em horário de menor audiência, e os espaços nobres sejam ocupados com programação vazia e banal sem nenhum conteúdo cultural.<br />Os programas de humor têm um papel educativo, pois trazem de maneira satírica, os fatos do dia a dia, principalmente políticos, às vezes passando despercebidos por muitos, e que merecem uma maior atenção da coletividade, pois são com esses tópicos é que podemos nos alertar para os fatos e formar nossa opinião sobre o momento em que vivemos.<br />A TV possui uma inegável importância em nossas vidas, mas o que as pessoas não se dão conta é que algumas vezes acaba dando maior e importância a TV do que aos seres humanos, vindo a refletir em prejuízo no ambiente familiar, deixando de lado o diálogo, entre casais, pais, filhos, irmãos, e até as amizades ficam em segundo plano.<br />Devemos ter cuidado para sabermos usá-la para o bem, aproveitando as lições que nos oferece e termos o cuidado para usar um sentido crítico e diferenciar o que devemos absorver e o que devemos descartar.Daiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-18611535498168680172009-08-23T11:57:00.000-07:002009-08-23T11:59:15.225-07:00Quarto Semestre - Parte 0101- INTRODUÇÃO:<br /><br /><br /><br /><br />Este trabalho é síntese significativa da aprendizagem adquirida no Módulo estudos financeiros.<br /> composto pelas seguintes Unidades Didáticas: administração de sistema de informação e organização, sistemas e métodos. É uma exigência do processo avaliativo do curso de administração e tem como objetivo exercitar os acadêmicos na capacidade de síntese e comunicação escrita da aprendizagem, mostrar os desafios enfrentados e as dificuldades superadas para ampliar conhecimentos, assim como a apresentação de novos valores.<br />Dessa forma, este estudo está organizado por itens que caracterizam as Unidades Didáticas no corpo do "desenvolvimento" e "considerações finais" que apontam a apreensão dos conhecimentos socializados de forma geral, indicando o crescimento cultural adquirido.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />02- DESENVOLVIMENTO:<br /><br />MÓDULO: A INFORMATIZAÇÃO E A SISTEMATIZAÇÃO<br /><br />UD: ORGANIZAÇÃO SISTEMAS E MÉTODOS<br /><br /><br /><br />AULA 01<br /><br />COMUNICAÇÃO-INFORMAÇÃO- TÉCNOLOGIA<br /><br /><br />Com o decorrer do tempo surgiu a tecnologia, que sempre nos surpreende e com<br /> esse avanço as empresas irão necessitar de líderes que se superem, que delegam poderes, que descentralizam as decisões.<br />Com esse avanço tecnológico nos proporciona conhecer o nosso cliente, mapear o seu perfil, para que mais facilmente termos certeza do que realmente será bem aceito para isso nos como administradores teremos que estruturar a nossa empresa, para que ela se torne ágil, adaptável a mudanças que possam existir.<br />As empresas cada vez mais valorizam os profissionais éticos e que futuramente terão mais lucros.<br />Já nos anos 70 as grandes empresas começaram o investimento nos computadores, agilizando as atividades.<br />Onde os softwares, linguagens, forma e são importantíssimos para um computador.<br />As máquinas possuem 4 fases diferentes:<br />Fase de processamento de dados- visa o aumento da agilidade, eficiência nas tarefas, também conhecida como a era do papel.<br />Fase do sistema de informação- é a etapa em que surgem os disquetes, cds, pendrives, MP3, MP4, e tantos outros aparelhos que armazenam dados.<br />Fase da informação estratégica- foi quando ás empresas já tinham se tornado adaptadas aos computadores.<br />Fase da tecnologia da informação- e a nossa atualidade, como internet, onde as empresas procurando sempre a se adaptar com as informações, se tornando fundamental para a empresa, onde se visa a melhor aplicação dos recursos.<br />Podemos dizer que os 5 anéis da informação, sendo o anel cultural a informação a cultura vindas de nossa família, comunidade. O anel informativo midiatico são as informações recebidas pela mídia, onde o anel interno será á informação que acumulamos no decorrer da nossa vida.<br />A informação deve ser segura, precisa para pessoas certas e na hora certa.<br />Para uma boa comunicação devemos nos colocar no lugar da pesoa que irá receber a informação, devendo ter uma forma e conteúdo adequado para se atingir o alvo, sempre devemos cuidar para não criarmos pré-julgamentos.<br />No decorrer da evolução da informação a primeira revolução foi a escrita, segunda foi a invenção do livro escrito, já a terceira foi o surgimento do tipógrafo onde a quarta revolução foi a organização do papel da informação.<br />A tarefa de um executivo é tomar decisões estratégicas, mas para isso são necessários conhecer os nossos clientes, quem são nossos competidores, os nossos mercados, as tecnologias, qual a moeda corrente, qual a organização econômica.<br />Achei muito interessante as ondas de Alvin Toffler que diz, que a 1° onda é a área da agricultura, a 2° é a industrialização e a 3° é a informação.<br />A tecnologia e a soma de nossos conhecimentos que contribuam no processo produtivo como celulares, computadores, carros e remédios.<br />O repasse das informações devem ser tratadas, onde a soma de seus dados será a informação que se tem, por isso da importância de se estar atualizando.<br />Onde os administradores devem coletar, processar e também agir de acordo com as informações que se tem.<br /><br /><br /><br /><br />ATIVIDADES DA AULA 01<br /><br /><br />01- Se o conhecimento é um ativo da organização, você o avalia? Você investe nele? Como este investimento aparece no relatório da empresa?<br /><br /><br />O conhecimento é primordial para nossa vida tanto profissional como pessoalmente, pois através do que sabemos que teremos ótimas oportunidades no mercado de trabalho, conseguiremos chamar a atenção de alguém, sermos admiradas, enfim ter contatos com pessoas, indo desde uma simples conversa interessante que se aproveita e adquire cultura até uma conversa sem fundamento tipo fofoca, intrigas, aquelas conversas da vida alheia, enfim somos e seremos aquilo que temos de conhecimento com certeza é parte do nosso ativo assim devendo sempre estar sendo reavaliado, atualizado com investimentos em cultura, palestras, cursos, seminários, toda forma de se adquirir idéias, pensamentos novos. Bom consequentemente nos capacitara cada vez mais, fazendo com que sejamos profissioanis de um ótimo nível, eficientes, produzindo cada vez melhores resultados, com uma proporção positiva para a nossa empresa.<br />Fazendo-se com isso de nos colaboradores bens sucedidos, daquele tipo que as empresas sempre estão de olho para empregar, nunca faltando trabalho para eles, com certeza profissionais competitivos e devidamente qualificados tem sua oportunidade no mercado de trabalho.<br /><br /><br /><br /><br /><br />02- O conhecimento reside nas pessoas ou na organização?<br /> <br /><br />No meu ponto de vista nos dois casos com uma lógica de que primeiramente esta em nós e a partir daí está no organização em que trabalhamos.<br />Pois quando nos investimos em conhecimento pensamos em como profissionais e consequentemente nos melhoramos como pessoas refletindo em nossa empresa.<br />Conhecimento esses que vão desde técnicas motivacionais até cursos de especialização, ou seja, dos mais variados tipos e das mais variadas formas de se adquirir cultura, primordial para sermos bons profissionais, direcionando a área em que deseja instruir e trabalhar.<br />Mas por outro lado temos também a visão de que se não tivermos certo tipo de conhecimento e trabalhar em uma empresa de que não temos conhecimento ou domínio na área, com certeza essa organização me representará conhecimento adquirido, pois aprenderei com ela como também se aprende em todo e qualquer lugar independente de se conhecer ou não a sua área. Assim sendo a empresa também pode nos fornecer cultura, experiência, essa que é a valorização no curriculum profissional.<br />Na aquisição de conhecimento tudo torna-se integrante e necessário desde uma simples leitura de gibi até a leitura de uma revista renomada e especializada, tudo nos acrescenta conhecimento, bagagem cultural, e possuímos atualmente inúmeras formas só que muitas vezes não sabemos aproveita-las corretamente.<br />Para sermos bons profissionais o conhecimento deverá estar integrado com a empresa e o ser que somos. Onde um aprende e cresce com o outro em uma troca mútua, todos saem ganhando com resultados maiores e significativos.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 02<br /><br />TEORIA DOS SISTEMAS<br /> <br /> A aula 02 trata sobre a teoria dos sistemas integrando o conhecimento da ciência, física, biologia e humana.<br /> Foi nos esclarecido só o que seria pensamento sistêmico, que é a nossa análise, reflexão sobre algo, sendo de fundamental importância nas organizações, pois envolvem transformações físicas, comunicação e envolvimentos entre as pessoas com seus desenvolvimentos.<br /> Sendo que o pensamento sistêmico poderá ter duas possibilidades. O sistema aberto e fechado. No sistema fechado não ocorre trocas de energias, já no sistema aberto ocorre trocas de energias, tendo como base o sistema seria um conjunto de elementos que interligam-se direta ou indiretamente.<br /> Tendo como ambiente o agrupamento de elementos, não fazendo parte do sistema, mas podemos produzir certas mudanças no estado do sistema.<br /> No sistema consideramos como entrada os fornecedores, como saída os clientes e a interfase como sendo a soma das entradas e saídas e o conjunto dessas mudanças chamado de comportamento e o processo é a soma de certos comportamentos que constituem um sistema que objetiva uma meta, onde é chamado de propósito os objetivos.<br /> Nas empresas existem vários tipos de sistemas ou os sistemas menores são os subsistemas. Todo o sistema tem seus objetivos de fazerem uma interligação das partes dos sistemas. Onde podemos dizer que todo e qualquer sistema tem como base pertencer a sistemas maiores, tendo sistema menor, com objetivos complexos em sua estrutura.<br /> Cada organização(empresa0, deveria formar um sistema de informação que permita uma racional transformação de dados onde contribuiria e muito para o melhor desenvolvimento do processo de decisão, criando a sua complexividade.<br /> Consideramos que tecnologia da informação sendo a transformação de informações de qualidade ou não por pessoas que modifiquem uma informação não útil em útil, sendo de qualidade, antecipadamente, tornando-se conhecimento, que mais tarde torna-se uma vantagem competitiva para se conseguir alcançar os para se conseguir alcançar os objetivos, contribuindo para um melhor desfecho no processo decisório.<br /> Vimos que para se alcançar uma certa qualidade na organização e até mesmo em metas tem que se ter um trabalho que tenha harmonia, seja transparente de forma efetiva, é claro competente e que tenha um comprometimento com a T.I.<br /> É através do diferencial competitivo que as empresas obtem vantagens em relação ao seus concorrentes, lhe assegurando um êxito temporário ou até mesmo longo(duradouro), podendo ser tangíveis, como o capital, tecnologia, marca, como também os intangíveis como competência, a experiência e conhecimento. Lembrando que para conhecimento se torna um diferencial competitivo não adianta a empresa saber, tem que sabe-lo da melhor maneira possível.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />01-Se o conhecimento é poder de informação, por Que alguém se proporia a compartilhar?<br /><br />O conhecimento é um poder de informação que a pessoa possui, mas é diferente de uma pessoa se imaginar poderosa, ai seria ignorância, que mesmo tendo conhecimento um grande potencial a pessoa com um egoísmo e orgulho acaba diminuindo seu poder e sua imagem como conhecedor poderá ficar ignorada e vir a sufocar todo o seu potencial.<br />Portanto um conhecimento nunca deve ser usado como uma exclusividade própria mas com privilégio que teve e deve ser compartilhado, pois só assim será reconhecido, valorizado, admirado e aproveitado.<br />Acreditamos que quanto mais conhecimento a pessoa tiver mais vai adquirir se compartilhar e conviver com outras pessoas, pois por menos cultura que tenha uma pessoa ela sempre poderá nos surpreender e a acrescentar alguma coisa no nosso conhecimento.<br />Onde muitas vezes da onde menos esperamos acabamos tirando grandes lições, e a inteligência maior é saber como aproveitar. E com certeza, na mesma proporção que repassamos o conhecimento será o nosso aprendizado.<br />Se nós não transmitirmos algo para as pessoas por menor importância que seja, seria egoísmo nosso, pois queremos e gostamos quando alguém nos ensina algo novo.<br />E o profissional de hoje é aquele que repassa o que sabe e está aberto para aprender cada vez mais, não só na questão de conhecimento mas também como pessoa, se torna uma pessoa cada vez mais sociável, feliz, compreensível, enfim mais humana.<br />No meu ponto de vista nós passamos o que sabemos não passa de obrigação, pois muitas coisas de que temos conhecimento nos foi repassado por alguém, professor, pais, amigos, nos relacionamentos, tanto conhecimentos culturais como na vida pessoal.<br />Só que para uma pessoa repassar para a outra o conhecimento deve existir duas importantíssimas: a primeira é que uma pessoa a querer repassar e a segunda também não mais importante é alguém que esteja disposto a receber, querer aprender, estar aberto para o aprendizado.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />02-Uma organização precisa zelar pelo conhecimento de que dispõe, o conhecimento pode ser uma vantagem competitiva? E porquê?<br /><br />Uma organização deve e precisa ter conhecimento de utilidade própria da empresa e deve preservar e prezar algumas informações guardando segredo, pois são ativos pertencentes a mesma e devem ser zelados para serem usados em momentos de negócios ou fabricação de novos produtos, ou guardando as técnicas e segredos. São de grande valor para a empresa, portanto deve ser guardada pelo valor competitivo, pois por ser exclusividade da empresa.<br />Deve ser aberta as demais concorrentes no momento se for descoberto pode ser copiado e acabar com o investimento, vindo a prejudicar a empresa, que tem como meta criar, elaborar e fabricar produtos exclusivos ou não, mas o diferencial é o conhecimento guardado e seguro.<br />Na realidade não que ela deva guardar tudo em segredo, mas repassar sempre que possível as outras pessoas da empresa, e guardar aquilo que for necessário como táticas, planos, metas, dados internos entre outros.<br />Pois o segredo para organização ser competitiva não é a obtenção, mas de como ela transforma essa informação em seu beneficio, dessa forma se a empresa quiser repassar dados para as outras organizações poderá até passar, pois se elas não souberem utiliza-las de nada servirá para elas e em nada irá afeta-los.<br />Uma empresa deve ser apta a fazer toda e qualquer análise de dados recebidos e transforma-los em seu beneficio, em muitos casos os sistemas de informação os ajudam e muito nessa missão de analise de informações.<br />O conhecimento de uma empresa tornará ela competitiva desde que ela saiba utilizar de forma correta s informação que tem.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 03<br /><br />FUNDAMENTOS DA INFORMAÇÃO<br /> <br /><br /> Na aula 03 abordamos o assunto fundamentos da informação, com destaque sobre a inteligência competitiva.<br /> Podemos assim dizer que a importância de determinada informação, aumentara conforme a complexidade da sociedade, a informação pode ser observada de 3 formas, transmissão que é os meios de comunicação, o armazenamento que o lugar onde as informações serão armazenadas e a compreensão liga o dada a se tornar conhecimento, objetivo principal de uma informação.<br /> O principal objetivo de um sistema de informação é fazer com que a informação seja de utilidade nas tomadas de decisões, ou seja coletar o máximo possível de informações úteis, alcançando é claro o seu objetivo, alcançar sua meta.<br /> Dentre várias informações interessantes o que me chamou a atenção e que quanto mais informações o gerente tiver, menos irá utiliza-las. Vale mais apenas ter algumas poucas e importantes do que muitas sem importância.<br /> Dessa forma para a empresa ter sucesso deverá ter bem claro os seus objetivos, um planejamento e um sistema de controle, com uma certa avaliação dos processos utilizados e até os a serem utilizados, mudando-os sempre que forem necessários.<br /> Sendo que a inteligência competitiva serve para não se ter surpresas, identificar futuras ameaças e oportunidades, obter vantagens competitivas reagindo mais rapidamente em uma tomada de decisão, e é claro melhor plano estratégico, de curto, médio e até longo prazo. Sendo desenvolvida na aquisição das informações que são publicadas, internas e externas, com uma análise dessas informações e ai servindo de apoio para se tornar a decisiva.<br /> A gestão do conhecimento é a somatória das estratégias para colocar o conhecimento adquirido através das informações em ações, através dos sistemas e processos que possam contribuir para todos na empresa, retirando o seu conteúdo que seja mais importante para o desenvolvimento de todos, melhorando o desempenho da empresa.<br /> Podemos dizer que o conhecimento quanto mais eu compartilhar dele mais eu terei, e quanto mais usarem dele mais valor ele terá.<br /> A inteligência empresarial é formada por um tripé formado pela inovação, empreendedorismo e conhecimento que podemos desmembrar em explicito, implícito e tácito.<br /> Os sistemas são o conjunto de certos elementos que contribuem para alcançar os objetivos, sendo de modo organizado e coordenado. Podendo ser físico ou concreto, abstrato ou conceituais, fechados ou abertos, com as atividades básicas sendo a entrada( captação de informações), o processamento( conversão dos dados, para úteis), saída( transferência dessas informações). Feedback( dados que saíram e voltaram, com correção, para o correto processamento), e o controle( monitoramento e avaliação do feedback e ver se está se direciona para alcançar as metas.<br /><br /><br /><br /><br /><br />01- É preciso possuir o conhecimento dentro da organização ou podemos busca-lo externamente?<br /><br /><br />É indispensável possuir conhecimento dentro de uma organização, pois é inerente ao funcionamento e movimentação e o controle da mesma tudo o que se faz, se organiza, se trabalha, vive ou faz sempre é baseada em algum conhecimento, não há como fazer alguma coisa sem se ter um mínimo de noção(conhecimento), referente a tal assunto.<br />Como somos limitados como seres humanos devemos e podemos sempre buscar mais conhecimento, seja para usa-lo numa organização em que trabalhamos ou mesmo apenas na nossa vida pessoal e diária, há muitos locais, muitas fontes, muitas possibilidades a serem buscadas, basta termos interesse.<br />Não importa onde vamos buscar o conhecimento, o importante é saber aproveitar e usa-las da melhor forma possível, sempre a procura de aprimoramento.<br />As empresas buscam profissionais que sempre façam algo a mais do que o normal, como o Eduardo Tevah que diz fazer as coisas bonitinho são profissionais do passado agora tem que ousar, arriscar, com responsabilidade, e mais tentando acertar do que errar sem mesmo ter tentado, e ai se você ficará pra traz, nesse caso só não vale a intenção também é claro o resultado.<br />Dentro de uma empresa você deve estar sempre disposto adquirir conhecimento, dentro é claro, de sua própria empresa . Como você quer fazer melhorias se você não conhece os pontos fortes e os pontos fracos. Você deve saber como funciona os outros setores, os sistemas como eles funcionam, quem são os seus responsáveis, e por fim se informar, adquirir informações fora da empresa para complementar.<br /><br />Se você for o dono mais exemplo ainda, mais e mais informações sobre as suas concorrentes, o mercado de sua área de atuação, futuros investimentos, negociações futuras, tudo deverá estar controlado pelo administradores.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />02- Você sabe quais conhecimentos sua organização possui? Quem os possui? Como obtê-los?<br />Nós somente mudamos quando tivermos o ímpeto de mudar para melhor.<br />Para depois analisarmos a mudança se for para melhor o que se deve mudar ainda, e talvez de mudanças individuais que nos vamos mudar a organização.<br />Ninguém consegue superar e adaptar-se a mudanças se não estiver pronta para elas, sendo um diferencial para o profissional essa facilidade em adaptar-se a mudanças.<br />As mudanças dentro das organizações atualmente são as tecnológicas.<br />Mudança organizacional, veio para mexer no mercado, exigindo medidas e controles.<br />Até mesmo em nossa família houver e ocorrem mudanças.<br />O sucesso está nas empresas que são mais ágeis, bem estruturadas, as que estiverem mais preparadas, pois as mudanças estão cada vez mais rápidas.<br />Quando não estamos preparados para mudanças é bem mais difícil para superarmos, mas temos que estar sempre nos atualizando, mudando para não sermos pegos com surpresa.<br />Hoje as mudanças só serão superadas se nós tivermos uma boa percepção de adaptação. Cada mudança possui algumas causas, como a interna, externa, ambientais, tendo como tipos as comportamentais, estruturais, tecnológicas e estratégicas.<br />As mudanças do tipo comportamentais são as atitudes de cada um dentro da empresa.<br />Os instrumentos são necessários para que haja mudanças principalmente nos outros.<br />Possui-se alguns fatores que nos impulsiona para as mudanças, como o fato econômico, organizacional, social e transacional.<br />No processo de mudanças deve-se ter uma postura pró-ativa, ter sinergia, possuir um propósito nobre. Para se preparar para as mudanças deve-se ter o envolvimento total da empresa, estar preparado para que não ocorra improviso e muito menos negligencia, para se ter uma boa mudança organizacional, deverá planejada, dirigida, controlada, organizada.<br />Lembrando que em toda e qualquer mudança devemos estar voltados sempre para o cliente, para o que é melhor para ele.<br />As mudanças devem ser administradas com uma visão estratégica, visando o futuro da empresa e também é claro do negocio. Para se completar um bom processo de mudança deve ser concluída com um diagnostico, que deve ser composto de alguns questionamentos, por que mudamos? O que nos levam a necessitarmos dessa mudança? Quais as suas causas? Interna, externa? Que tipo de tecnologia, estrutural? Ordenar as fases da mudança? Qual são as forças? Quais são as suas condições, fracasso ou sucesso? Quais são as forças? Qual o impacto que causará nas pessoas?<br />Durante o processo de mudança você deve correr riscos, e é claro com responsabilidade e criatividade.<br />Geralmente as empresas buscam a mudança através da sua organização, quando algo está dando errado, causando custos elevados e muitas vezes causam problemas com o pessoal, baixo nível de qualidade dos produtos, baixa competitividade tanto pessoal dos seus funcionários quanto com a empresa, quando possui dificuldades para ocorrer crescimento.<br />As diferenças devem ser somadas para se obter sucesso em uma organização, fazendo com que a equipe cresça, a organização progrida, e assim a sociedade também.<br />Podemos dizer que todas as empresas que desejam crescer devem mudar constantemente.<br /><br /><br />AULA 04<br /> <br />SISTEMAS DE INFORMCÃO GERENCIAL<br /><br /> No inicio da aula o professor reforçou os conceitos da aula anterior.<br /> Onde o intercambio de informações seria dividido em comunicação pessoal, acontece da pessoa para pessoa, também tem a comunicação tele difundida, aquela que é através de televisão, rádio, palestras, já a comunicação escrita, livros, fax, telex, cartas e a mais atual é a internet. Sendo que todas essas informações contribuem para a tomada de decisão.<br /> Para se implantar o SIG tem que se utilizar a informática, uma pesquisa tanto do ambiente interno e externo, onde essas informações e resultados devem estar de acordo com a realidade de cada empresa, atualmente é implantada através de softwares, tendo que se ter cuidado para dar instrução para quem irá operar esses sistemas, pois assim poderão tirar o melhor do programa, onde tem base no modelo é o esboço do programa, simplificada e daí melhorada.<br /> SIG deve ser uma integração entre os objetivos, estratégia, as políticas, dentro dos planejamentos (táticos, estratégicos, operacionais), dentro da empresa.<br /> No SIG a sua influencia poderá ser de nível estratégico, tático e operacional.<br /> O SIG tem como objetivo atingir a sua meta através de sua estratégia que é a sua ação, com uma política adequada para o sucesso da empresa, levando-se em consideração o ambiente externo, ou não que possa sofrer alguma influencia externa.<br /> A implantação do SIG procura deixar a empresa mais ágil, podendo planejar suas estratégias e metas com mais segurança, sempre voltado para os resultados, da mesma forma que em nossas vidas a empresa tem que mudar, a cultura, pensamentos através de interferências externas ou não, mudanças que poderão alterar a organização, onde dentro de uma cadeia conseguiremos mais patrocinadores( pessoas que nos apóiam, empolgados por um agente de mudança). Que é o nosso responsável por mudarmos,no decorrer de um processo criaremos um sistema organizacional, de organização planejada relativa ao ambiente em que nos encontraremos.<br /> Tendo como conceito de pensamento sistêmico a idéia das empresas com sistemas complexos, direcionados a atingir metas, com a relação entrada e saídas de mercadorias.<br /> Teríamos 2 pontos que contribuem para o sucesso da implementação do SIG.<br />1°- Pesquisa a Ação: informações recolhidas dos clientes.<br />2°- Tec. Pesquisa e realimentação: Aplicação de um questionário, para discuti-lo e depois modificar e aproveitar de melhor forma possível os dados analisados. Dessa forma pode-se ter mais segurança e eficácia no processo.<br /> Podemos considerar como segredo uma informação que não esteja no momento adequado para revelar tanto conhecimento tático, complexo e cientifico, ou seja de qualquer forma.<br /> O que eu entendi como hardware sendo o lado material da tecnologia como computadores, celulares, noteboock, agendas eletrônicas, entre outros tantos veículos.<br />Software seriam os programas e capacidade de armazenamento de dados que os celulares, computadores, MP3, Mp4 possuem junto ao hardware. Os softwares a cada dia que passa possuem mais tecnologias e inovações fazendo dessa forma benfeitorias á empresa como agilidade, eficiência, eficácia e muito mais economia.<br /><br /><br />01- Existe um mercado para o conhecimento?<br /><br />Sim, pois existem produtos e serviços sendo oferecido para as pessoas que desejam adquirir conhecimento.<br /> Todos nós que procuramos adquirir conhecimento temos uma variada lista de lugares e instruções para adquirirmos mais conhecimento.<br /> De outro ponto de vista quanto maior o nosso conhecimento maiores serão a nossa chance de sermos competitivos e teremos o sucesso em uma seleção para uma vaga de trabalho.<br /> Quanto mais qualificados estivermos mais chamaremos a atenção para o nosso currículo, fazendo com que os empregadores as vejam com bons olhos e nos contratem e como conseqüência ficando com as melhores oportunidades de trabalho. Nesses tipos de seleção se sairá bem quem tiver melhor desenvoltura,domínio de que se propõem em saber e fazer.<br /> Um profissional bem informado, com cultura sempre terá espaço no mercado de trabalho, mas também não basta apenas ter o conhecimento, tem que saber exteriorizar esse conhecimento, tendo uma boa comunicação, esse será o profissional que as empresas estão buscando.<br /> Quanto maior a empresa maiores são as exigências em sua seleção, cada vez mais eles procuram selecionar os melhores, muitas vezes aprimorando as suas técnicas de seleção, acompanhamento de um psicólogo, enfim de todas as formas possíveis de se chegaram nos melhores.<br /> Por isso que nós como profissionais temos que nos moldar ao que as empresas procuram e não as empresas se adequarem a nós, até pela competitividade entre os profissionais, se você não é qualificado suficiente, terão outros que serão, mesmo em áreas que existem poucos profissionais funcionada esse pensamento, pois eles não dão o braço a torcer.<br /> Se você exige o transporte por exemplo, tem outro que faz o mesmo que você, pode até ser menos qualificado, mas fica com sua vaga, pois terão menores gastos e com o tempo ele se aperfeiçoa e se padroniza com a exigência da vaga.<br /> Então chego á conclusão de que não adianta se ter conhecimento e se tornar um profissional competitivo se não nos adaptarmos ao que as empresas buscam, termos qualificação não significa que conseguiremos qualquer vaga a que nos propormos, assim vários fatores somam-se nas conclusões da empresa. Não basta ser bom profissional, ter qualificação, você tem que estar no lugar certo, na hora certa e na empresa certa.<br /> É claro que existe exceções, mas varia de empresa para empresa, a seleção depende da necessidade da empresa.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />02- Sua organização cria conhecimento, como, onde e está sendo sistematizado?<br /><br />Em uma organização seria conhecimento em todo e qualquer setor, pois nunca é tarde para se aprender e para crescermos culturalmente, e com certeza esse investimento de cultura na organização deverá se dar de forma sistematizada e progressiva.<br /> Em toda empresa deverá ser incentivado a aquisição de conhecimento de seus funcionários para que cada vez estejam mais qualificados, adquirindo-se conhecimento de toda e qualquer forma.<br /> Atualmente existe várias formas de se ampliar o conhecimento na organização, como a internet, clube de estudos, incentivos para conclusão de primeiro e segundo graus, bonificação, benefícios e mudança de cargo para quem fizer cursos profissionalizantes em sua área e até curso superior, e quem já possui curso superior cursos de reciclagem, um pós, um mestrado, sendo que essa é a nova tendência das novas organizações.<br /> Quando se monta uma organização o objetivo maior é que ela sempre prospere, e é através do conhecimento que se conseguirá atingir todo e qualquer objetivo. Desde o mais simples até o mais complexo, sempre tendo o controle do que se está fazendo, do passo que será dado para então aproveitar as oportunidades que surgirão, conhecimento anda junto da decisão, para cada decisão precisa-se de estudo e analise. <br />Muitas empresas preferem profissionalizar os próprios funcionários para aumentar tanto a motivação como a eficiência e eficácia do trabalho, diminuindo os custos para selecionar. Procurando dessa forma, fazer uma seleção para cargos básicos, buscando novos profissionais que futuramente estarão encaixados no sistema da empresa.<br /> O investimento em qualificação para os próprios profissionais é uma forma de manter os profissionais que já estão acostumados com o trabalho e fazendo assim um processo de motivação aumentando o nível do trabalho. A empresa diminui o desgaste dos processos seletivos e processos de adaptação com novos funcionário correndo o risco de diminuir o nível e a qualidade da produção, enfim a empresa que se preze busca uma estabilidade tanto produtiva, quanto financeira, e é claro sempre dando passos sólidos rumo a prosperidade com pés firmes no chão.<br /> Você investindo em funcionários você aumentara a auto estima e ganhará o respeito deles, vão estar motivados a trabalhar, com mais alegria, bom humor, aumenta o comprometimento com a empresa, assim garantirá uma melhor qualidade do serviço prestado, melhoria no ambiente onde se trabalha, eles vão vestir a camiseta da empresa e você com certeza vai obter lucros.<br /> E conquistar essa motivação em seu funcionário é essencial para o crescimento da sua empresa, porque não se tornar seu diferencial competitivo, tornar seu funcionário um aliado. Algumas empresas podem até falir por terem profissionais desmotivados, com uma produção de má qualidade, e consequentemente se enterra em dividas e cada vez piora mais a situação até fechar as portas e cabe ao administrar está sensível situação para se ver o ponto em que a fragilidade está instalada na empresa.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 05<br />DESENVOLVENDO SISTEMAS DE INFORMACÃO<br /><br /> Na aula 5 o assunto abordado foi como desenvolver o sistema de informação.<br /> Nós como administradores temos que ter cuidado nas escolhas que fazemos, o que realmente é importante.<br /> Na etapa de geração e arquivamento de informações é a parte crucial em uma empresa, será onde terá todos os dados, os seus clientes, o quanto gera lucros, prejuízos, a quantidade de venda, compra, estoque, entre tantas informações.<br /> Já na etapa de geração e avaliação é a fase de análise dos dados, analisando, observando sua relevância, consistência, sua urgência, sua confiabilidade e sua precisão e a partir dessa analise iremos transforma-los em informações úteis e auxiliando-nos no processo na tomada de decisão.<br /> Na disseminação dos dados é distribuição das informações, levando em consideração das informações sua necessidades e utilidades.<br /> A informação será utilizada se essa for agregado ao processo de decisão, tendo 3 níveis (o estratégico, o tático e o operacional).<br /> Sendo o retro alimentação ( a analise da informação).<br /> No planejamento estratégico seria decidir qual a tecnologia ser utilizada. Devendo levar em conta qual a tecnologia mais adequadas para a nossa empresa. E dividido em 3 partes:<br />a necessidade- separar o que é realmente importante.<br />o software- os programas executados pelos computadores.<br />o hardware- onde se analisa se é viável ou não o hardware como o software.<br />Para se montar uma estratégia temos que ter em mente se ela é vital (a sua continuidade), operacional(as operações que a empresa faz no seu dia-a-dia), suporte(a base que a empresa possui para a realização de atividades sem que com isso sofra abalos em sua organização).<br /> Outro conhecimento adquirido com mais profundidade foi o concerto de redes de computadores, sendo um conjunto de equipamentos que permitem a utilização dos computadores em redes, ou seja, interligados entre si, você pode acessá-los em qualquer computador os seus dados armazenados em um computador especifico, cuja rede pode ser de tecnologia hardware ou software.<br /> Em se tratando de tecnologia da informática para nos foi apresentado o que há de mais atual em tecnologia de sistemas de informação para uma empresa, como software integrado, object-oriented database, data warehouse, a internet e a intranet, o java entre tantos outros, não convencionando cita-los ou explica-los.<br /> A automação de escritório são sistemas tecnológicos que ajudam nas realizações das atividades de um escritório, aumentando o seu tempo disponível, agilizando processos da organização, dando maior produtividade, certa qualidade, alcançando mais facilmente o seus objetivos como por exemplo os sistemas de processamento de textos, mensagens, gráficos, voz, imagem, informação de apoio administrativos, gerencial, apoio a decisão,arquivamento historio entre outros.<br /> Com toda essa tecnologia devemos sempre desenvolver a nossa capacidade de aprender com as informações que nos são dadas, desde cultura até informações tecnológicas, pois tudo vem para nos auxiliar em tomadas de decisões e a informática está ai para nos auxiliar nessa missão que é administrar, cabe nos saber utilizar os recursos que ela nos oferece.<br />01- Todo conhecimento pode ser formalizado? Caso negativo como transmiti-lo?<br /><br />Ao meu ver existe dois tipos de conhecimento o que se deve formalizar e o que não tem a necessidade da formalização, variando a forma de como o transmitirá.<br />O conhecimento, tático, que envolva a estrutura de uma empresa, dados muito importantes, deve-se formaliza-los até como segurança para a organização.<br />Já os conhecimentos, simples do dia-a-dia, por exemplo como funciona um sistema para alguém que acabou de entrar na empresa o que recentemente atingiu o cargo de chefia através de promoção ou que nunca trabalhou no setor que está trabalhando deveria ao meu ver ser repassado em nome do coleguismo, tenho certeza que muitos discordariam de mim, pois hoje vale olho- por- olho, dente- por- dente e cada um por si e Deus por todos, não acredito que essa seria a melhor idéia, pois quem que nunca aprendeu com alguém em um emprego novo, em setor diferente com o qual está acostumado.<br />A meu ver todo e qualquer conhecimento que não seja dados muito importantes deveriam ser repassados por outras pessoas e os dados mais complexos repassados de modo mais formal.<br />Nós podemos transmitir esses conhecimentos de muitas formas, desde uma simples conversa, e-mails, msn, até o próprio sistema de informação da empresa em que se esta trabalhando, bilhetes, fotos, palestras, enfim qualquer forma que se escolha fazer essa transferência, e como a pessoa irá assimilar a sua informação.<br />Existe muitos questionamentos em formalizar ou não o conhecimento que se tem, e que forma ou se deve transmitir, cada caso é um caso, cada situação, cada empresa é uma forma diferente e com certeza exige uma transmissão diferente cabendo a cada um analisar e avaliar qual é a melhor forma para se transmitir a informação.<br /><br /><br />02-Sua organização estimula o compartilhamento de conhecimento? Por quê não? Como?<br /><br /> Primeiramente a empresa que não compartilha com certeza não progredira, fica na mesmice, cada funcionário fazendo somente a mesmo ritmo, já em empresas que apóiam a troca de conhecimento, são profissionais mais que possível, sem que aconteça quebra de qualidade, ritmo de produção.<br /> Para uma empresa não se deter ao compartilhamento deve ser em decorrência que o seu objetivo, e não sendo de utilidade para ela.<br /> Existe muitas formas de se transmitir conhecimento cabe a cada uma ver a que é viável para a empresa indo desde palestras até bilhetes em papeis, cursos, entre outras formas. Outro motivo para que a empresa não estimule a transmissão de conhecimento poderá ser porque ela não sabe a sua utilidade, por falta de cultura, conhecimento de seus administradores.<br /> Outra razão para que a empresa motive transmissão de conhecimento é que quem não transmite também não recebe conhecimento. Bom cabe a cada organização decidir se é ou não importante, viável a troca de informação de seus funcionários. Se será bom ou não para ela, se terá lucros ou prejuízos, e é claro sempre de acordo com a sua realidade, com coerência e responsabilidade.<br /> E se a empresa decidir que é importante a troca de informações cabe a ela decidir que forma, de que jeito isso irá acontecer.<br />AULA 06<br />FUNDAMENTOS DA TOMADA DE DECISÃO<br /> <br /> Em um certo sistema de decisão só será completo se for provido por 3 funcionalidades, o de consultar os dados, o de poder formatar conforme queira ou necessita e a de analisar.<br /> Quem utiliza esses métodos poderá ter uma decisão mais eficiente, pois encontram as informações mais acessivelmente, no momento em que necessita.<br /> Para o usuário final de um produto, serviço ter acesso a os dados de seu interesse, necessidade de uma análise multidimensional que poderá ser realizada de duas formas slice and dice e a driel.<br /> A online analytical processing é a tecnologia de softwares que permite que os analistas, gerentes consigam obter dados através de acesso rápido, interativo que são transformados para serem entendidas pelo gestor com características de analise ágil, dando um certo suporte para as atividades de analise dos usuários, contribuindo para a síntese de informações. <br /> Já os relatórios analíticos são resultados da convergência do SAD que são as categorias de consulta e formatação dos relatórios, a do processamento analítico e a dos relatórios corporativos, visando achar uma solução através de relatórios, informações que possibilite automatiza-los, possibilitando o gestor obter as informações de vários ângulos.<br /> Para se tomar uma decisão deve-se levar em conta vários fatores como raciocínio lógico, qual ferramenta eu como administrador tenho como recurso, quais os programas eu tenho ao meu favor, qual é seu nível de segurança, confiabilidade,e outros mais.<br /> A decisão é de caráter humano, mostra a nossa capacidade de julgamento, o nosso livre arbítrio para solucionar problemas, mas deverá estar em consenso com as informações trazidas através da tecnologia no caso nos sistemas de informação que possua como recurso.<br /> Alguns fatores humanos que podemos citar que influenciam em uma decisão é a concentração, a sua objetividade, seu carisma, exercer liderança, o fator motivacional, o seu instinto de pesquisa, a busca pela excelência, a harmonia, o respeito, a humanização, os relacionamentos inter pessoais, a sua comunicação, a sua habilidade de persuasão, a sua autenticidade, capacidade de assimilar as informações, positivismo, não possuir preconceitos, estar perceptivo as mudanças, entre tantos outros fatores.<br /> Para existir um aprimoramento para se tomar decisões devemos sempre nos aperfeiçoar, nos melhoramos a cada dia, estar sempre mudando nosso ponto de vista á medida que nos abrimos para as diversas possibilidades administrativas.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />01- Sua organização sistematicamente transfere conhecimento? Como? A quem?<br /><br /><br />Toda empresa deve ter um sistema de informação que transforma os dados que possui em informações úteis. Agora como fazer cabe a cada uma delas decidir da mesma forma quem irá ser beneficiário da informação, qual setor, quais funcionários irão poder adquirir a informação.<br />Pois são essas informações bem adquiridas e transformadas que fazem a diferença.<br />Na verdade todo e qualquer funcionário deveria estar disposto a adquirir os conhecimentos, mas também temos que ver, mesmo que ele queira esse sistema está a disposição dele? Ele possui permissão para usufruir das informações a seu beneficio?<br />Dentro da empresa geralmente possui várias formas de se adquirir conhecimento, dependendo de cada funcionário ir atrás da informação, ter interesse em adquirir o conhecimento, procurando ser cada vez mais um melhor funcionário.<br />Empresa nenhuma deveria impedir o progresso cultural de seus funcionários, pois ela é quem mais sai perdendo com a falta de informação.<br />Um critério fundamental para que aja integração de informações é o querer, todos tem que estar afim de ajudar um ao outro, tanto a empresa em relação ao colaborador, quanto o colaborador com relação a empresa.<br /><br />02- Qual a relação entre CONHECIMENTO e COMPETÊNCIA?<br /><br /><br />Um ponto que podemos colocar de relação entre conhecimento e competência é que a competência só acontecerá se você tiver conhecimento suficiente para exercer aquilo que se está proposto a fazer.<br />Cabendo a cada um de nos buscar esse conhecimento, independente da forma em que pudermos obter conhecimento, pois o que importa é adquirir conhecimento, e transforma-lo de forma que seja útil para o nosso desenvolvimento profissional e pessoal.<br />Para nós sermos competentes não basta termos apenas conhecimento, temos que estar sempre nos monitorando para nos melhorarmos, ou seja mudarmos naquilo em que ainda não somos perfeitos, nos pontos em que ainda não dominamos, talvez esse vontade de mudar, mudar para melhor e fazer as modificações necessárias , seja o maior e melhor segredo para o sucesso profissional de alguém.<br />Pois temos muitos que aprendem com as pessoas tanto do local onde trabalhamos, tanto das pessoas que nos dão uma lição de vida.<br />É o desejo de atingir a competência, a excelência profissional que muitos falam que devemos buscar motivação para nos tornarmos profissionais competitivos que temos que ir atrás de informações úteis, necessárias para nos tornarmos profissionais melhores e só nos tornaremos profissionais competentes a traves do conhecimento, e de força de vontade em mudar e fazer a diferença em nossa empresa, em nossa família, em nossas roda de amizades, a traves disso que atingiremos a competência.<br /> <br /><br /><br /><br />AULA 07<br />PROCESSO DECISÓRIO E RESOLUCÃO DE PROBEMAS<br /><br /><br /> A aula sete foi direcionada para o processo de decisão, quais os fatores são importantes para se tornar uma boa decisão. Como deveremos nos posicionar frente aos problemas da empresa e nos mostrar quanto é útil e importante ter bases para nossas decisões.<br /> Nos mostra também as etapas do ciclo decisório até chegar a uma decisão, quais as ferramentas que nos auxiliam nas tomadas de decisão, o que deveremos fazer,de que forma é a mais correta para tomarmos as decisões mais precisas e seguras.<br /> Poderíamos dizer que decisão o processo decisivo na tomada de escolhas, são nossas ações que procuram de uma forma ou de outra resolver onde mesmo aproveitar as oportunidades.<br /> Um processo decisório poderemos denominar como, surgindo de um problema que exige uma execução que da onde surgirá uma nova situação que com certeza exigirá uma nova decisão com uma execução que dará uma outra situação, e assim sucessivamente.<br /> Onde que a decisão é tomada a partir de um julgamento, de uma avaliação previa, a partir daí escolher qual será a melhor maneira de se superara os obstáculos.<br /> Para a melhor tomada de decisão, ou seja decidir com mais segurança em sua escolha deveríamos a partir de um problema diagnosticar, ver onde está o problema, o por que chegou nesse ponto, o que contribuiu para que se agravasse o problema, em fim tentar entender o que está acontecendo, e a partir desse diagnostico buscar alternativas, opções para superar as dificuldades, ai sim tomar uma decisão firme com base no diagnostico e nas suas alternativas de escolha decidir e depois avaliar vendo se está surgindo resultados, se foi a atitude mais correta, deve ser mudado ou não.<br /> Na aula nos foi dada as técnicas necessárias para tomar decisões, onde poderíamos dividir em 3 partes. A 1° as etapas, a 2° as perguntas e a 3° a técnica respectiva a cada etapa.<br /> Na 1° etapa que é o problema e o diagnostico poderíamos nos fazer as perguntas quais os objetivos da decisão? Quais as nossas prioridades? Qual são os problemas ou oportunidades? Como técnicas o paradigma de Rubinstein, o diagrama de ishikow a análise de urgência e importância e também o principio de Pareto.<br /> Já na 2° etapa que são as alternativas e decisões poderíamos fazer as perguntas como implantar as nossas decisões? Qual será a melhor alternativa? Quais serão as vantagens e desvantagens? E também quais são as nossas alternativas utilizando nossas técnicas de explicitação e ponderação de critérios, analisar as vantagens e desvantagens, arvore de decisões.<br /> Nós podemos ver que é muito importante nos fazermos essas perguntas, seguir as técnicas dentro de uma realidade favorável, pois poderemos utilizar de uma melhor decisão, para todos, chegando ao objetivo que é resolver o problema e sair ganhando sempre que possível.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />UD: ORGANIZAÇÃO SISTEMAS E MÉTODOS:<br /><br /><br />AULA 01<br /><br />ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS<br /><br />A organização e métodos teve a sua origem relacionada a uma administração cientifica, onde várias outras como Taylor e Maslov, fundamentaram-na para aumentar a eficiência do trabalho e introduzir novos métodos para se administrar, estruturar as empresas, sem esforçar, ou pelo menos não causando danos a sua estrutura social da empresa.<br />Com o passar do tempo as organizações necessitaram e ainda necessitam de uma constante atualização nos O&M, cuja função visa colaborar na implantação de novos métodos, dentro da empresa, conseguindo esse objetivo dentro da eficiência e eficácia a sua estrutura administrativa, com a aplicação de técnicas que reduzem o tempo e esforço e também os custos.<br />Sobre o profissional de OSM podemos dizer que ele deve estar atento ás mudanças tecnológicas nos métodos, e que ele seria formado por 3 tipos de habilidades, a técnica, a humana e conceitual.<br />A habilidade técnica, seria saber utilizar os recursos a sua disposição.<br />A habilidade humana é a sua capacidade de saber discerni, compreender, motivar e também de lidar com um bom relacionamento inter pessoal.<br />A habilidade conceitual é saber lidar com as pessoas dentro de uma empresa.<br />Se falando em teorias administrativas podemos citar alguns nomes pioneiros dentro da administração como Frederick Wislow Taylor que desenvolveu a teoria da motivação profissional que a satisfação de pessoa estará ligada as necessidades, independentes de ser fora ou dentro da empresa.<br />Temos também o Henry Fayol que estabeleceu POC3 que contribuiu e muito para as atividades administrativas já o Douglas Mcgregor, pressupôs a teoria do X e do Y, onde o X seria a qual o homem fosse resistente a mudanças e no Y onde ele sempre estaria buscando responsabilidades.<br />Bobre as tecnologias de informação e as tecnologias de Groupware existem várias, mas a abordagem sala de aula foi Wokgroup e Worflow.<br />No Workgroup o seu usuário tem uma certa consciência de que ele faz parte do grupo, suas atividades são colaborativas e existe um trabalho em conjunto.<br />No Workflow é a tecnologia que nos proporciona automatizar os processos, racionalizando-os, relacionados com 2 componentes a organização e tecnologia.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />ATIVIDADE DA AULA 01:<br /><br />TEXTO 01: EU TENHO CONSCIÊNCIA DA MINHA RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL?<br /><br />Todos nós temos que ter consciência da responsabilidade social, de termos preocupação com nossa sociedade, com as pessoas carentes de nosso município, com aqueles que não possuem condições de pagar um bom plano de saúde, entre tantos outros problemas que as pessoas carentes possuem, ter responsabilidade social e ter preocupação com as pessoas mais necessitadas.<br />As empresas hoje em dia tem que se preocupar com a responsabilidade social por causa de legislação que protege a sociedade, atualmente as empresas não podem mais se preocupar em só obter lucros, mas sim se não estão prejudicando a sociedade, a natureza, se não estão contaminando águas, a flora e a fauna, e a cidade, como um todo, nos seus mais variados setores.<br />Pessoalmente eu tenho consciência de minha responsabilidade social e ambiental, pois me preocupo com a sociedade e sei que faço a diferença e que cada um pode e tem o poder de fazer as coisas acontecerem, será mais difícil do que se fosse em equipe, mas que acontece, acontece.<br /><br /><br />TEXTO 02: NA EMPRESA EM QUE TABALHO EU PARTICPO DOS ASSUNTOS REFERENTES AS QUESTÕES SOCIAIS E AMBIENTAIS?<br /><br />Na empresa em que trabalho tem o setor que é responsável pelas questões sociais e ambientais, não trabalho diretamente nesse setor, mas com certeza tenho envolvimento, não só no planejamento mas na prática.<br />Atualmente as empresas tem que estarem se direcionando para a questão social, e também a sociedade através de sua consciência, também estão cobrando das empresas ações mais benéficas para a natureza e sociedade.<br />Cabe a nos colaboradores, consciente de que temos que conservar a natureza, o meio ambiente, enfim, cobrar de nossas empresas mais incentivos para a responsabilidade social e ambiental para que se mantenha cada vez mais uma natureza mais humanitária.<br /><br />TEXTO 03: NA MINHA COMUNIDADE EU DEFENDO SEMPRES A ÉTICA COMO FORTALECIMENTO DA JUSTICA E DA PAZ?<br /><br />Sim, com certeza a ética é primordial para nós como profissionais, como pessoas integras de uma sociedade, que cada vez mais está sofrendo mudanças, que cada um de nós temos que defender não só a ética, mas como a honestidade, humanização, ou seja todo e qualquer beneficio para sociedade.<br />Nós como sociedade temos que estar atentos para o que nos acontece ao nosso redor, buscando sempre as melhorias para nós e para as outras pessoas.<br />Por meios de convívio entre advogados, defensores, promotores, acredita que se fosse para se tratar todos iguais com ética e respeito que perante a lei todos seriam iguais, mas muitos são julgadores, não estão levando em consideração a pessoa, mas sim o que posui, não levam em consideração a dignidade da pessoa, se realmente estão prezando as leis, ao mesmo tempo tem a paz que todos procuram, e nem todos consiguam. <br /><br /><br />TEXTO 04: NA MINHA CASA EU RABALHO A ÉTICA, O DIÁLOGO, A RESPONSAILIDADE AMBIENTALE SOCIAL COMO ALGO IMPORTANTE NO NOSSO DIA A DIA?<br /><br /><br />A nossa conscientização social e ambiental com certeza começa em casa, dentro da nossa própria família, a ética, a responsabilidade social e ambiental deve ser trabalhada com a ser humano desde criança, dando o exemplo, orientando, dando uma noção do quanto é importante se ter ética e responsabilidade, pois isso molda o adulto que será no futuro, refletindo na sociedade que teremos,essa mudança deve ser a longo prazo, é mudando a estrutura dessa geração.<br />Dessa forma poderemos ter uma sociedade melhor, mais instruída, com mais ética, honestidade e planejamento, que ao plantarmos essas sementes boas teremos um futuro melhor e assim cada vez mais se melhorando, refletindo a longo prazo com resultado a partir de resultado. Nosso futuro depende do que fizermos hoje.<br /><br /><br /><br />TEXTO 05: QUAL A ACÃO DESSA RESPONSABILIDADE AMBIENTAL QUE EU DESEMVOLVO?<br /><br /><br />Para por em pratica essa responsabilidade social e ambiental, temos que dar orientação para as pessoas adultas que não tenham consciência, e principalmente criar, implantar essa consciência nas crianças para que no futuro surjam os resultados.<br />Temos varias formas de se plantar essa consciência, por exemplo reciclagem do lixo, fiscalização do desmatamento, economia de papeis(usar dos 2 lados), reciclar sempre que possível, orientar que desde uma flor que se arranca fará diferença para o eco sistema, contribuindo para a desarmonia da natureza, que você ao matar um passarinho, que aos olhos de alguns é muito comum, mas orientar que aquele pássaro é tudo obra da natureza(flora e fauna) é um conjunto, e precisa estar sempre em sintonia, pois se desarmonizar poderá ter problemas gravíssimos, como terremotos, tsunamis, tornados, derretimento das geleiras, e que com certeza arcaremos com esses atos impensados, como já estamos e cada vez mais vai piorar se não mudarmos nossas ações, se as pessoas não se conscientizarem a tendência é piorar a situação ambiental do planeta.<br /><br /><br /><br /><br />TEXTO 06: PARTICIPO DE ALGUM MOVIMENTO QUE ENVOLVE A RESPONSABILIDADE SOCIAL NA MINHA COMUNIDADE?QUAL? FALE SOBRE A IMPORTANCIA DA SUA PARTICIPACÃO E ENVOLVIMENTO NO MOVIMENTO NA(O) FAZ PARTE?<br /><br />Não necessariamente em movimento direcionado a esse assunto, mas assim a instituição que trata a sociedade como um todo, como uma estrutura deficitária de bons costumes, e ações, ela busca a reforma dos pensamentos, atitudes e frutificação dessa mudança, para que cada vez mais pessoas aprendam e adquiram consciência sobre responsabilidade que temos em nossas mãos, pois a importância em fazer a diferença, você tem o poder de mudar e multiplicar tanto para o bem quanto para o mal, todos os que participam nessa organização tem o seu papel, do mais significativo até os que perante aos olhos dos outros não é mais são significativos.<br />Todos tem a sua importância, todos tem a mesmo oportunidade e conhecimento, basta querer, fazer a diferença, independente da onde você freqüenta, o importante é freqüentar e fazer parte de uma entidade que você se melhora, adquire mais conhecimento, muda para melhor.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 02<br />ORGANIZACÃO<br /><br /> Na aula 02 o conteúdo do trabalho foi análise organizacional, nível estratégico, tático e operacional, proposta do planejamento organizacional.<br /> Na análise organizacional é dividida em 3 partes na teoria a organizacional, no comportamento organizacional, na gestão estratégica.<br />Teoria Organizacional: é a análise, estudo de como as organizações funcionam para se tornarem mais eficientes, como elas fazem para satisfazerem os interesses dentro da organização.<br />Comportamento Organizacional: levará em consideração a estrutura contingencial.<br />Gestão Estratégica: estabelece os objetivos, seguindo alguns tópicos, melhorias de posição, lucros em alta e custos em baixa, mantê-los competitivos no mercado entre outros. Na estrutura organizacional será projetada e organizada, os níveis hierárquicos e também o fluxo das informações, onde será inserido em mercado competitivo, estratégico com mudanças rápidas.<br />Já na estrutura comportamental deve-se adaptar-se as novas propostas, gerando melhorias, fazendo com que se tenha um planejamento organizacional.<br />Em um planejamento organizacional o 1°passo seria a identificação das tarefas físicas e mentais que necessitam serem desempenhadas em seqüência no 2°passo seria o agrupamento dessas tarefas e funções, atribuindo responsabilidades para pessoas e grupos, ou seja, organizar as funções e também as responsabilidades, na 3°passo é proporcional as chefias, funcionários de vários níveis, sempre que puderem fazer o feedback, sejam coerentes com os objetivos, com as metas, sempre que for conveniente ocorrer uma motivação.<br />Sempre temos que ter em mente que uma empresa que é organizada por processos, troca de unidades para equipes, levando em consideração que as soluções serão sempre únicas e instáveis, onde os serviços mudaram de uma simples tarefa para os trabalhados multidimensionais, ocorre a troca de papeis entre controlados para autorizados, passando mais responsabilidades, autonomia para as pessoas, deixa de ser treinamento de funcionário para educação, deixa de ter desempenho mais remuneração para se ter atividade para o resultado.<br />Em estruturas organizacionais deixam de ser hierárquicas para se tornarem niveladas.<br />Podemos dizer que sinergia organizacional é o processo em que as organização fazem para não serem ultrapassadas com novas metodologias.<br />Quando se organiza a empresa é para que haja intercambio entre suas áreas.<br />As análises organizacionais nos mostra o caminho na condução dos processos, mudanças, compreendendo a sua realidade como organização.<br />Consideraremos como gestão sendo a somatória das atividades, que visa se ter uma máxima eficiente e o menor custo, com maior giro possível de capital invertido no seu objetivo, buscando um equilíbrio entre as partes.<br />Em uma organização você tem que ser a informação e não receber a informação. <br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 03<br />O PROCESSO DE MUDANCA<br /> <br /><br /> Nós somente mudamos quando tivermos o ímpeto de mudar para melhor.<br /> Depois analisarmos a mudança se for para melhor, o que se deve mudar ainda, e talvez dessa mudança individual que vamos mudar a organização.<br /> Ninguém consegue superar e adaptar-se a mudanças se não estiver pronta para elas, sendo um diferencial para o profissional essa facilidade em adaptar-se mudanças. As mudanças dentro das organizações atualmente são na parte tecnológica.<br /> Mudanças Organizacionais, vieram para mexer no mercado, existindo medidas e controles, ocorre mudanças.<br /> O sucesso está nas empresas que são mais ágeis, bem estruturadas, as que estiverem mais preparadas para as mudanças possuem mais facilidade em enfrentar os processos decorrentes no ambiente interno e externo á empresa. A atualização dos profissionais e da empresa é muito importante para o crescimento.<br /> Hoje as mudanças só serão superadas se nós tivermos uma boa percepção de adaptação. Cada mudança possui uma causa, como a interna, a externa, ambientais, tendo como tipos as comportamentais, estruturais, tecnológicas e estratégicas.<br /> As mudanças do tipo comportamentais são as atitudes de cada um dentro da empresa. Os instrumentos são necessários para que haja mudanças principalmente nos outros.<br /> Possui-se alguns fatores que nos impulsiona para mudanças, como o fator econômico, organizacional, social e transacional.<br /> No processo de mudança deve-se ter uma postura pró-ativa, ter sinergia, possuir um propósito nobre, deve-se ter envolvimento total da empresa, estar preparado para que não ocorra improviso, e muito menos negligencia.<br /> Para se ter uma boa mudança organizacional, deverá ser planejado, dirigido, controlado e organizado cada detalhe.<br /> Lembrando que em toda e qualquer mudança devemos estar voltados sempre para o cliente, para o que é melhor para o cliente.<br /> As mudanças devem ser administradas com uma visão estratégica, visando o futuro da empresa e também é claro do negócio.<br /> Para se completar um bom processo de mudança deve ser concluída com um diagnostico, que deve ser composto de alguns questionamentos: Por que mudamos? O que nos leva necessitar dessa mudança? Quais as suas causas, interna externa, tecnológica, estrutural? Ordenar as fases da mudança? Qual são as forças? Quais são suas condições, fracassos, sucessos? Qual impacto que causará nas pessoas?<br /> Durante o processo de mudança você correr riscos, é claro com responsabilidade e criatividade.<br /> Geralmente as empresas buscam mudanças através da sua reorganização quando algo está dando errado, causando custos elevados e muitas vezes causam problemas com o pessoal de baixo nível de qualidade dos produtos, baixa competitividade tanto pessoal dos seus funcionários quanto com a empresa, quando possui dificuldades para ocorrer seu crescimento.<br /> As diferenças devem ser somadas para se obter sucesso em uma organização, fazendo com que a equipe cresça, a organização progrida e assim a sociedade também terá resultados.<br /> Podemos dizer que toda empresa que deseja crescer deve mudar constantemente.<br /><br />AULA 04<br />A QUALIDADE<br /><br /> No movimento de qualidade teria a 1°fase com a separação do que é bom e do que é mal, onde com o passar do tempo o consumidor tem mais poder para decidir, optar pelo produto que melhor se agrada. Existindo garantia, credibilidade para a qualidade do produto, dando um sentido de envolvimento de toda a administração na elaboração do produto, como qualidade, planejamento estratégico, de certa forma garantindo a satisfação do cliente.<br /> As estratégias de qualidade é o direcionamento da empresa para melhorar e desenvolver as estratégias para uma melhor qualidade e satisfação do produto.<br /> Para se ter uma boa estratégia de qualidade seria necessário a qualificação dos seus funcionários, pois se eles não forem competitivos, engajados no seu trabalho, nada adiantará ter uma boa programação, uma boa estratégia, ter inovação no processo, até mesmo as mais atualizadas tecnologias, considerando que a qualificação contribui e bastante para a motivação dos colaboradores e com certeza influenciará na qualidade do produto.<br /> Se as empresas investirem em uma qualidade de forma segura, criativa, com certeza terá garantia de sucesso.<br /> Temos como colaboradores para nós administradores as sete ferramentas da qualidade, que nos ajuda a tomarmos decisões mais concretas, acertadas, objetivas, e é claro solucionando os problemas existentes.<br /> Das sete ferramentas a 1° seria a Análise de Pareto ou Diagrama de Pareto, no qual apresenta uma forma que nos mostra visivelmente as desigualdades na distribuição de salários e a ordem de como devem ser identificados e também resolvidos em um gráfico que mostra a ordem das causas e perdas, juntamente com suas prioridades de metas e números a serem alcançados.<br /> O 2° seria o Diagrama de Causa e Efeito que nos dá o apoio para identificarmos as raízes como a causa e nos levando a uma solução para melhor gerarmos a qualidade, o famoso Diagrama Espinha de Peixe que também pode nos ajudar a melhorarmos, deixando de ser fatores problemas para serem os objetivos, ou seja, as providencias necessárias para a solução.<br /> Posso considerar sobre o Benchmarking que deveria ser obrigatório para todas as empresas que desejam melhorar, progredir em seus produtos, serviços, processos e também nos seus resultados.<br /> Pois o Benchmarking se trata de uma estratégia que é direcionada para o aprendizado, onde a empresa visa identificar as possíveis práticas empresariais mais adequadas a serem usados de acordo com a sua realidade, onde é claro terá aperfeiçoamento da organização, onde a sua utilização deve ter uma conduta especifica, com reciprocidade na sua partilha, no uso de sus informações, e também de confiabilidade, respeito pela individualidade dos seus parceiros, sendo preceitos invioláveis.<br /> Na busca pela excelência temos algumas fases:<br />PLANEJAR: direcionar-se aos fatos de sucesso.<br />EXPLORAR: identificando o que é melhor a se fazer para aquisição de dados.<br />ANALISAR: a analise comparatória para identificar o que se deve melhorar.<br />ADAPTAR: colocar em prática as melhores ações e também monitorar os processos.<br /> O Bencmarking é um evento constante, mas maleável á modificações, sendo reavaliado. Seus processos de acordo com o seu projeto, visa aquisição de informações, sendo um aprendizado, requerendo uma certa disciplina, devendo ter sua importância reconhecida, e também a sua viabilidade, onde poderíamos dizer que é importantíssimo para o aperfeiçoamento continuo, estimulando a eficiência e sua eficácia dos processos escolhidos, adicionando a uma perspectiva externa e também focaliza a organização no que se importa.<br /> <br /><br />ATIVIDADES DA AULA 04:<br /><br />01: VOCE ACADEMICO SE CONSIDERA LIDER? SE A RESPOSTA FOR NEGATIVA JUSTIFIQUE AS CAUSAS NA QUAL VOCE TEM DIFICULDADE DE LIDERAR?<br /><br />Sim, me considero líder pois possuo algumas qualidades necessárias para exercer a liderança, sempre cuidando para que essa liderança se torne autoritarismo, acredito que tenho muito para melhorar, mas devo estar no caminho certo.<br /> Mesmo tendo o instinto de liderança, algumas vezes também somos liderados, devemos também respeito, normas, regras, etc...<br />Mostremos a nossa liderança quando nos formos desafiados, ou quando tivermos a missão para treinarmos a nossa liderança.<br />Sou líder por que tomo a frente da situação no meu trabalho (sempre que possível ou repassada), na aula a mesma coisa em relação aos trabalhos, atividades.<br /><br />02: VOCE ACADEMICO É RESISTENTE AS MUDANÇAS NA SUA EMPRESA?QUAIS AS PERGUNTAS QUE VOCE FARIA SE AS MUDANÇAS FOR NA TECNOLOGIA, NO ATENDIMENTO, NA MELHORIA INTERNA OU EXTERNO?<br /><br />Bom não sou resistente a mudanças, ao contrario sou favorável, pois sem mudanças não haverá melhorias, perspectivas de um futuro desejado de sucesso.<br />As perguntas que eu faria se as mudanças fossem na área de tecnologia seria, como implantar? Por que implantar? Quem irá ser beneficiados? Quais os benefícios? Quando? Responsáveis? Como qualificar? Qual será o custo? Qual será o lucro? Seriam algumas perguntas.<br /><br />03: VOCE CONHECE UMA EMPRESA QUE NÃO TIVERA MUDANÇAS E HOJE AINDA CONTINUAN NO MERCADO?<br /><br />Não, pois sem mudanças a empresa com certeza não sobrevive muito tempo, pois nos dias atuais que de um dia para outro já estamos ultrapassados, uma empresa ficar sem mudança, novidades, quebrará todo ou mais tarde.<br />Toda e qualquer empresa, tanto pequeno, média e principalmente de grande devem estar sempre atualizando os seus conhecimentos, estratégicos, enfim não pode em momento algum para no tempo, pois o mundo não para, e quem não acompanha fica para trás.<br />Acredito que um dos motivos agentes causadores de falência das empresas é a falta de mudanças, atualizações, de aperfeiçoamento, enfim buscar o melhor.<br /><br />04: ELABORE UM PEQUENO TEXTO FALANDO DA LIDERANÇA E DA MUDANÇA, NOS DIAS DE HOJE NO MUNDO GLOBALIZADO?<br /><br />Para se falar de liderança e mudança nos dias de hoje poderíamos dizer que liderança é adquirida pelo ser humano conforme o seu esforço, dedicação, sendo exercida em pequenos atos e para posteriormente ser um grande líder mobilizador de opiniões, pois ser líder não é só tomar a frente da situação, mas também de influenciar as pessoas para o seu ponto de vista, e quanto maior o seu poder de persuasão mais será a sua liderança dentre seus liderados.<br />Já as mudanças são fundamentais para o progresso da empresa, para a sua organização, tecnológica, estratégica, enfim a empresa como um todo. Pois mudar significa busca pela exelencia empresarial, querem oferecer o melhor produto, melhor pretação de serviços para os seus clientes, fazendo com que eles sempre voltem.<br />E fazendo um paralelo entre eles, podemos dizer que não existe liderança sem mudança, para você ser um líder tem que estar aberto a mudanças, gerar paradigmas, saber adaptar, ter um conhecimento dos seus liderados, e para ocorrer uma mudança com certeza terá que ter apoio de uma liderança para dar orientação sobre as mudanças.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 05<br />GRAFICO DE ORGANIZACÃO<br /><br />A organização tem que buscar, criar uma ponte e não barreiras de impedimento, obtendo uma melhor intercomunicação entre todos.<br />O BSC é importante para a empresa, pois se trata de um sistema que mede o nível de desempenho, onde contém as suas perspectivas, financeiras, clientes, seus processos de negócios, seu aprendizados e também seu crescimento.<br />O BSC serve para o esclarecimento e obtenção de estratégia, juntamente com a sua comunicação de estratégia dentro da empresa, alinhar as suas metas dos seus departamentos, associando os seus objetivos com as metas a longo prazo com o seu orçamento anual. Também pode ser utilizado para o alinhamento de suas iniciativas, realizando suas estratégias, periodicamente e sistematicamente.<br />Para se implantar o BSC deve primeiramente serve para o esclarecimento e obtenção de estratégia juntamente com a sua comunicação de estratégia dentro da empresa , alinhar as suas metas a longo prazo com o seu orçamento anua. Também pode ser utilizado para o alinhamento de suas iniciativas, realizando suas estratégias, periodicamente e sistematicamente.<br />Para se implantar a BSC deve primeiramente sensibilizar as pessoas que serão envolvidas, após definir as suas metas, e analisando os seus processos definindo suas ações e por final a sua implantação.<br />Atualmente a organização bem sucedida é reflexo de sua estratégia, onde deve estabelecer seus objetivos e a partir daí estabelecer ações e após por em prática, é claro analisando o resultado, fazendo sempre que necessário adaptações, corrigir os erros, sempre visando alcançar as suas metas.<br />Podemos considerar que a importância do BSC seja, nos mostrar os nossos desempenhos, apontando o nosso diferencial, nos proporciona formas para utilizarmos o ambiente, ajudando na organização das estratégias, de forma ativa, dinâmica, nos possibilita fazer feedback, aprimorando a nossa estratégia, e nos dá condição de alinhar os nossos objetivos pessoais, de cada departamento da organização.<br />Entendo como gráfico a esquematização de nossas idéias, através de tópicos, seguindo uma seqüência lógica, devendo ser simples, objetiva, clara, observando a sua finalidade para que serve, podendo destacar alguns tipos de gráficos, o gráfico de organização (organização formal e informal), já os gráficos de fluxo de processo (apresentado de forma objetiva, lógica, demonstrando as fases, passos). O gráfico serve para pormos no papel as nossas metas, nossos objetivos.<br /> O gráfico hierárquico é viável pela sua praticidade de visualização, proporcionando melhor compreensão. O organograma também deve ser preciso e ter uma boa estética, visualização agradável.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />ATIVIDADE DA AULA 05: ORGANOGRAMA<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 06<br />ESTRUTURA ORGANIZACIONAL<br /><br />A aula seis foi a continuação sobre o assunto organograma e sua importância, quais as suas vantagens.<br />Tendo como base o conceito de organização como sendo a esquematização das atividades da empresa, objetivando alcançar metas, e os resultados almejados, e que a estrutura organizacional seria a determinação geralmente hierárquica, dentro da empresa, principalmente base para a tomada de decisões.<br />A estrutura organizacional da empresa pode ser formal (a planejada) e a informal ( relações que não aparecem em organograma).<br />Vamos levar em consideração que sistema como sendo as atividades que se interligam, possibilitando o acesso a todos, e o método sendo as técnicas utilizadas para a interligação dos “setores”, facilitando e muito o trabalho, dando praticidade e objetividade.<br />Através do organograma podemos visualizar como é feita a divisão do trabalho, a sua hierarquização dos setores, departamentos, cargos de chefia, em fim, qual é a ordem da chefia.<br />O profissional analista de organização, sistemas e métodos visa com suas técnicas reduzir o tempo, consequentemente esforços e custos para a empresa.<br />A atividade de organização, sistema e métodos podemos considerar como assessoria, proporcionando estudos, (problemas organizacionais e processos administrativo), dando conselhos, e até propondo sugestões de soluções, geralmente possui liberação para a sua atuação em todos os níveis hierárquicos para garantia de que o trabalho tenha uma idoneidade, neutralidade.<br />Existe vários tipos de organogramas, que variam de acordo com o seu destino, por ex, o funciono grama, serve para a visualização e divisão das funções , geralmente hierárquicas, já o fluxo grama nos proporciona verificar a seqüência do trabalho, dando objetividade.<br />Como administradores temos que estudar, estar atentos para o layout, pois de acordo com o aspecto físico, será o resultado do trabalho feito pelos colaboradores dentro da empresa, obtendo informações mais eficientes, facilitando a supervisão do trabalho, impressionando os seus clientes e visitantes, aumentando a flexibilidade para mudar o que for necessário.<br />De tudo o que estudamos, o importante é considerarmos o organograma de suma importância dentro da empresa, pois nos dá maior praticidade, objetividade, visão, nos proporciona mais clareza para o processo de toma de decisão.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />ATIVIDADE DA AULA 06: ORGANOGRAMAS:<br /><br />DIRETORIA EXECUTIVA<br /><br />DIVISÃO FINANCEIRA<br />DIVISÃO ADIMINISRATIVA<br />ASSESSORIA A<br />ASSESSORIA B<br />SEÇÃO DE PESSOAS<br />DIVISÃO DE VENDAS<br />DIVISÃO DE PRODUÇÃO<br />SEÇÃO DE VALORES<br />SEÇÃO DE CONTROLE CONTÁBEL<br />SEÇÃO DE CORTES<br />SEÇÃO DE ENCARGOS GERAIS<br />SEÇÃO DE VENDA ATACADO<br />SEÇÃO DE VENDA VAREJO<br />SEÇÃO CONTROLE DE PRODUÇÃO<br />SEÇÃO MATERIA PRIMA<br />SEÇÃO DE ACABAMENTO<br /><br />ATIVIDADE 02:<br /><br />DIRETORIA GERAL<br />DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO<br />FINANCEIRO<br />DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO<br />DEPARTAMENTO COMERCIAL<br />RELAÇÕES COM O BANCO<br />CONTROLE DE ESTOQUE E MATERIA PRIMA<br />CONTROLE DE QUALIDADE<br />MONTAGEM DE CONJUNTO<br />PROGRAMACÃO DE CONTROLE<br /> DE PRODUÇÃO<br />CONTROLE DE PRODUTOS ESTOCADOS<br />FABRICAÇÃO DE COMPONENTES<br />MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA DAS MAQUINAS<br />CONTABILIDADE FISCAL<br />CORRESPONDENCIA<br />TESOURARIA<br />ADMISSÃO DE FUNCIONÁRIOS<br />CONTABILIDADE FISCAL<br />SERVIÇOS DE COPA<br /><br />CALCULO ELABORAÇÃO DE FOLHA DE PAGAMENTO<br />CONTAS A PAGAR<br />CONTAS A RECEBER<br />COBRANÇA<br />LIMPESA E CONSERVAÇAÕ<br /><br />CONTROLE DE TEMPO E MOVIMENTO<br /><br />ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DE CAMPANHAS PUBLICITÁRIASS<br />CONTROLE DE PÓS VENDA<br /><br />ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR<br />PORTARIA E RECEPÇÃO<br />OPERAÇÃO CENTRAL DE RECLAMAÇÕES<br /><br />CAPACITAÇÃO DE VENDAS<br />CONTROLE DE CONTAS A PAGAR<br /><br />DINAMICAS DE PROCESSOS<br /><br /><br />VERIFICAÇÃO DE LAYOUT<br /><br />CONTROLE DE CHAMADAS INTERURBANAS E CALL CENTER<br /><br />CONTROLE DE HORAS TRABALHADAS<br />PORTARIA E RECEPCÃO<br /><br /><br />CONCLUSÃO<br /> <br /><br />Não adianta se ter uma ótima quantidade de dados se eles podem estar errados.<br />Com os agrupamentos das empresas possibilitam aos clientes acessarem os mesmo dados em qualquer uma delas, através de um sistema bem desenvolvido. Geralmente as empresas utilizam sistemas já criados(existentes), sendo selecionados, aquilo que melhor se adapta a realidade da empresa, pois já tem uma idéia de que dará ou não certo de repente se fazer um Benchmark(trocas de experiências e dados), tendo em destaque as franquias, e logo em redes, pois já tiveram sistemas, formas, que deram certo.<br />O sistema para ser bom não necessariamente quer dizer que tenha que custar caro, ao contrario existem muitos sistemas baratos e eficientes para micro e pequenas empresas. Mesmo que seja feita a sistemática da organização dos dados manualmente, deve-se ter objetividade na colocação e armazenamento das informações, pois quando repassado para o sistema informatizado será mais fácil e com informações mais corretas.<br />A moral da historia tecnológica sem conceito não serve de nada, não terá nenhuma utilidade. Temos que saber utilizar as informações que temos as que são mais adequadas. Geralmente os sistemas são abertos com um login e senha, individualizadas as informações para cada setor de acordo com a função de cada um.<br />No momento de um cadastro deve ser objetivo o seu cadastro, pegando dados que poderá ajuda-lo posteriormente, como e-mail,telefone, mais importantes do que o endereço. Existem muitas ferramentas que auxiliam a empresa no processo de informação, sendo mais objetivos, uma intercomunicação mais direta com segurança.<br />O excesso de informações atrapalha o processo informático da empresa, selecionando o que temos, nos perguntando que tipo de informação que necessitamos. O que necessitamos nos cadastros dos clientes é o nome, endereço e o celular do cliente( objetivando manda torpedos para eles).<br />Um bom programa tem que se ter alem de agilidade no acesso das informações tem que possuir uma relação com o cliente, não esquecendo da humanização.<br />Para superar resultados negativos na implantação de sistemas é se estudar, analisar, mapear, para ter certeza de sua utilização, ou seja, um bom planejamento vai fazer com que se tenha um impacto menor, menos prejudicial á empresa.<br />Muitas vezes as empresas mesmo com falta de um sistema de informação adequada poderá apresentar uma qualidade competitiva a uma empresa com um sistema atualizado, e claro vai depender da inteligência de como utilizar o pouco que se tem do que desperdiçar o muito, que se não servirá para nada não nos será útil.<br />Problemas, todas as empresas possuem agora depende de cada um administrar, decidir a forma de resolver os problemas, e dependendo do que ele decidir a empresa propiciará, ou seja superará as dificuldades, ou poderá aumentar ainda mais seus problemas e vir até mesmo fechar as portas se as circunstancias cada vez serem mais problemáticas e difíceis de se resolver.<br />Nós como bons funcionários se não sabemos, deveríamos pelo menos tentar obter conhecimentos, informações que a nossa empresa possui, pois é estando por dentro, mantendo-se bem informados que alcançaremos confiança, êxito naquilo que nos propusemos a fazer sendo bem vistos e com certeza seremos detentores das melhores oportunidades, não basta saber o seu trabalho, pois sempre tem um outro que sabe tanto quanto você e daí não dá para correr riscos fica acomodados.<br /> Com certeza quem de tem o conhecimento as informações são os chefes e os funcionários mais dedicados, interessados,aquele trabalhador que não se importa de ficar além do expediente para ajudar o colega, aquele que cobre o horário por motivos justos, em fim aquele que não tem preguiça, que pensa no conhecimento, experiência, sempre buscando algo a mais que os outros.<br />Mais importante que adquirir conhecimento e como você consegue essa informação é honesta mente você está sendo e se mantendo ético e também não adianta você ter informações se não sabe como utiliza-la bem.<br />Por isso até para usufruir de um conhecimento você tem que ter sabedoria, pois se não o seu conhecimento e seu esforço para conseguir não valerá de nada. Devemos analisar todo conhecimento, qual a forma que faremos melhor uso dele, como ele será mais útil para mim, como se aproveitar dessa informação para tornar-la um profissional competitivo. Temos que ter sabedoria para assimilar essa informação.<br />As aulas de organização sistema e métodos,nos mostraram a importância relevante de um sistema, que pode mudar de acordo com o ambiente, o sistema fechado não possui ambiente e o sistema aberto possui ambientee pode sofrer modificações alterações, participações e no sistema fechado e não pode sofrer modificações.<br />Observamos as mudanças e a evolução na tecnologia,trazendo oportunidade e facilidade no desempenho das tarefas e táticas das empresas.<br />A mais eficiente tecnologia oferece suporte de análise,organização e gerenciamento, aumentando e agilizando os processos resultando na maior satisfação do cliente,e maior desenvolvimento da organização, baixando custos e reduzindo a carga horária de trabalho.<br />Análise organizacional é um nível estratégico e tático de desempenho entre as organizações e ambiente social e político.institucional, econômico de forma dinâmica sempre primando para o bem estar social e ambiental<br />A organização sempre deve estar atenta e lutar e respeitar e defender o contexto social, bem como deve haver uma preocupação com o meio ambiente.<br />A formação da equipe e distribuição de tarefas dentro da empresa possibilita melhor desempenho de forma a melhorar o andamento da empresa e atendendo as necessidades do cliente,com motivações de todos e melhor fluidez dos trabalhos.<br /> As pesquisas e coleta de informação são muito importantes no análise de desempenho definindo estratégias e rumos para decisões.<br />Mudanças são indispensáveis em toda a organização,sempre haverá necessidade de alterações e aperfeiçoamentos, em uma empresa., mas precauções devem ser tomadas em analisado e procurado o máximo de informações e conhecimentos e toda a inovação que formos implantar.<br />A inovação em tecnologia, é a principal forma de competitividade,dentro de uma empresa.<br />Muitos métodos são usados nas estratégias de melhorias na qualidade e desempenho das organizações, o diagrama de Parto,que traz informações sobre produtos,controle de qualidade,etc.<br />A qualidade é sempre uma referencia de um produto agregando a empresa um diferencial, junto com o bom atendimento, criatividade, a qualificação de seu quadro funcional e emprego da tecnologia adequada.<br />O método BenckmerKing é uma ferramenta quase obrigatória em uma empresa que deseja melhorar seus produtos e serviços.<br />O organograma que é um gráfico que representa a estrutura da organização, distribui funções, permite uma melhor definição de quem é quem dentro de uma empresa., mas que pode falhar por desatualizarão ou falta de entendimento e prejudicar a sua real função.<br />Se você não tiver uma sistemática, informações, um sistema de informação coerente com a realidade da sua empresa, dificilmente conseguiremos administrar satisfatoriamente uma empresa.<br />No decorrer da historia da administração foram incluídos os sistemas de informação, pois atualmente não basta nos termos o conhecimento, boa metodologia se ela não tiver sistematizada (informatizada), para a agilidade, praticidade para a empresa, objetivando o trabalho.<br />E com forme a informação devemos aprimorar, selecionar os nossos conhecimentos adquiridos, onde não repassamos, tem que se obter o repasse dessa informação ou seja, comunicação, não podendo ter antecedência e nem atraso, em relação a informação, tem que ocorrer ao mesmo tempo, informação no momento certo ou conforme poderá ser melhor utilizada.<br />Para você tomar uma decisão deve ser bem analisada, as informações que se tem, e as que não temos e as que necessitamos, e o que significa correr atrás do conhecimento que necessitamos, para tomar a decisão mais acertada possível.<br />E de acordo com a nossa decisão teremos as conseqüências, positivas ou negativas.<br />Nos como empreendedores temos que ousar, ter atitude de mudança ate mesmo por que não passamos a tomar decisões de uma hora para outra dentro da empresa, geralmente, nos preparamos, adquirimos conhecimentos necessários sobre a empresa para depois ganhar cargo de chefia.<br />E se for o caso necessário assumir um erro, e uma postura, comportamento esperado de um chefe, ou de qualquer funcionário, pois errar e humano, e claro que temos que assumir o erro e arcar com as conseqüências, sempre e claro buscar aprender com as situações para que não ocorra mais.<br />E como chefe dar a abertura para que os nossos subordinados possam chegar e assumir possíveis erros, agindo para se corrigir.<br />Temos sempre que estar atentos para a integração de nossa equipe, fazendo com que todos trabalhem como equipe.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />BIBLIOGRAFIA:<br /><br />- LIVRO DA UNIDERP.<br />- TEXTOS COMPLEMENTARES DO PORTAL.<br />- SLIDES DA AULAS.Daiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-76163099432461758212009-08-23T11:56:00.000-07:002009-08-23T11:57:47.351-07:00Terceiro Semestre - parte 0201- INTRODUÇÃO:<br /><br /><br /><br /><br />Este trabalho é síntese significativa da aprendizagem adquirida no Módulo Estudos quantitativos composto pelas seguintes Unidades Didáticas: Matemática aplicada a administração e contabilidade geral. É uma exigência do processo avaliativo do curso de administração e tem como objetivo exercitar os acadêmicos na capacidade de síntese e comunicação escrita da aprendizagem, mostrar os desafios enfrentados e as dificuldades superadas para ampliar conhecimentos, assim como a apresentação de novos valores.<br />Dessa forma, este estudo está organizado por itens que caracterizam as Unidades Didáticas no corpo do “desenvolvimento” e “considerações finais” que apontam a apreensão dos conhecimentos socializados de forma geral, indicando o crescimento cultural adquirido.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />02- DESENVOLVIMENTO:<br /><br />MÓDULO: ESTUDOS QUANTITATIVOS<br /><br />UD: MATEMÁTICA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO<br /><br />AULA 01: REGRA DE TRÊS E PORCENTAGEM<br />19/02/2008<br /><br />1. Fale sobre você: seu ensino fundamental, médio e o ingresso na universidade?<br />Alfabetização: SÃO PEDRO DO SUL<br />Ensino Fundamental: SÃO PEDRO DO SUL, RS RIO GRANDE DO SUL.<br />Ensino Médio: SÃO PEDRO DO SUL<br />Ensino Superior: 3 Semestre de administração UNIDERP INTERATIVA.<br />2. De onde você utiliza o computador para realizar as “tarefas” interativas (casa, trabalho, pólo da Interativa, lan house, etc)?<br />R. Utilizo o computador em minha casa para todas as atividades , mas a internet vou na casa de uma das colegas, pois não tenho internet em casa.<br />3. Qual o seu aproveitamento na 1ª aula interativa?<br />R. Foi muito proveitosa, pois faz muito tempo que terminei o segundo grau já havia esquecido regra de três e também as dicas que o professor nos deu foram importantes para aprendermos a resolver os exercícios.<br />4. Você observou que seu rendimento intelectual melhorou após as aulas interativas, presenciais e auto-estudo (somando ao todo 10 h/a)? Escreva sobre o seu desenvolvimento como acadêmico interativo.<br />R. Nessa primeira aula tive um pouco de dificuldade em definir as grandezas, GDP e as GIP, e no decorrer do auto estudo, comecei a compreender como funciona a definição das grandezas.<br />5. Em qual das 3 etapas acima, você observou que seu rendimento foi maior?<br />R. É um meio termo as três etapas são fundamentais para o bom andamento do acadêmico, ele precisa assistir as aulas tanto a interativa quanto a presencial para ter o conteúdo quando para tirar as dúvidas e precisa do auto estudo para ver onde tem suas dúvidas, descobrir qual é o seu ponto fraco e em que ele é bom.<br />Na aula interativa os professores são ótimos, com um excelente currículo, deveriam postar mais conteúdos extras, a nível de pesquisa, pois se o aluno estiver interessado em algo mais, muitas vezes não pesquisa por falta de tempo, ou não saber o que realmente ele deve buscar para aprender.<br />Já na aula presencial o professor resolve alguns exercícios pedidos, tira algumas dúvidas ocorre ajuda mútua dos colegas uns ensinando os outros com a resolução dos exercícios em grupo.para facilitar.<br /> O auto estudo que eu faço, busco pesquisar na internet sobre os assuntos de aula, gravo em CD ou PENDRAIV, e em casa vejo o que é importante algumas vezes imprimo, outras, apenas leio, e resolvo exercícios extras para praticar.<br />6. Qual o ponto forte da aula interativa?<br />R. Tem vários. Posso citar alguns. Ter aulas apenas duas vezes por semana, pois muitas pessoas não dispõem de muito tempo para freqüentarem a aula normal, outro é ter rodízio de professor, muda a didática, conteúdo, criando um intercambio entre as matérias das unidades didáticas e até dos módulos. Outra vantagem é o fácil acesso a universidade, portal, a sua tecnologia avançada, será a universidade do futuro. Gosto da idéia da interatividade alunos professores no portal da tutoria.<br />7. Qual o ponto fraco da aula interativa?<br />R. Poderia melhorar a sua interatividade na tutoria, fazer-se mais agel.<br />8. O que você mais gostou das aulas?<br />R. A possibilidade de aprender mais coisas novas. Estar atualizados dentro da nossa área profissional.<br />9. Está valendo a pena fazer um curso interativo?<br />R. Sim. Pois se não fosse a aula interativa eu não poderia fazer uma faculdade.<br />10. O curso esta satisfazendo as suas expectativas?<br />R. Sim. As atividades são de qualidade, o laboratório, com a integração das disciplinas da unidade didáticas são muito a proveitosas.<br />11. Como você se organiza para realizar o seu auto-estudo?<br />R. Procuro não me deter apenas nos horários fixos para o auto estudo, sempre que posso estou estudando.<br />12.A unidade didática: Matemática Aplicada à Administração, está satisfazendo às suas expectativas?<br />R. Gosto de matemática, mas faz tempo que não via essa matéria, por isso tive um pouco de dificuldade, mas acredito que conforme passe as aulas irei tirar as minhas dúvidas e teri melhor rendimento.<br /><br />13. Pesquisar no Google.<br />13.1 Escolha 2 sites que você considerou como melhor para o seu estudo. Copie os endereços da sua preferência e comente sobre eles<br /><a href="http://www.juliobattisti.com.br(tutorias/jorgearantos)matematicaconcursos003.asp-86k">www.juliobattisti.com.br(tutorias/jorgearantos)matematicaconcursos003.asp-86k</a><br />Ótimo site, encontrei vários exemplos, do conteúdo, e até um pouco da matéria, exercícios para resolver e até resolvidos.<br />www - pessoal. sercomtel.com.br/matemática/fundan/razoes-aplic.htm-38<br />Encontrei várias atividades, exemplos, conteúdos,.gráficos, uma boa referencia.<br /><br />13.2 Na sua opinião, a internet só tem assuntos considerados confiáveis ou também tem assuntos e sites que são irrelevantes e descartáveis?<br />R. A internet abrange a todos os tipos de opinião, repassa muitas informação ao mesmo tempo, se é ou não útil, confiável irá depender de quem está usando.<br /><br />13.3 Vale a pena pesquisar no Google?<br />R. Sim pois tem infinitas possibilidades de informação, é muito prático acessar.<br /><br />13.4 Quais os pontos positivos e negativos da pesquisa no Google?<br />R. Vai depender de que está procurando a informação.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 02: CONJUNTOS E EQUAÇÕES<br />20/02/08<br />1. Como você chegou até a Uniderp Interativa? O que fez com que você escolhesse o curso de Administração?<br />R. Eu soube da UNIDERP através da divulgação do rádio onde a minha irmã escutou e me avisou.<br />2. Qual o seu aproveitamento na 2ª aula interativa da unidade didática de Matemática Aplicada à Administração?<br />R. Relembrei a formula de baskara. Um pouco sobre os conjuntos, podemos dizer que foi melhor que o da primeira aula.<br />3. Qual foi o ponto forte da 1ª aula interativa da unidade didática de Matemática Aplicada à Administração?<br />R. O ponto forte foi as dicas que o professor Pedro deu os passos para a formulação do exercício da regra de três simples e composta, GDP e GIP.<br />4. Qual foi o ponto fraco da 1ª aula interativa da unidade didática de Matemática Aplicada à Administração?<br />R. Ter tido por causa do tempo poucos exemplos.<br />5. Você já realizou seu auto-estudo da aula um? (espero que sim). Em caso afirmativo, descreva-o em poucas linhas.<br />R. Sim, a parte mais importante que eu achei foi que deveríamos apenas escrever as colunas e fazer as analise para depois colocar os números, facilita e muito o processo de definição das grandezas.<br />6. Teve dificuldade em algum exercício específico? Qual e por quê?<br />R. tive no nº. 38 da lista de exercício da aula 01, mas já foi explicado em aula e compreendi.<br />7. Quando isso acontece, qual recurso você utiliza para sanar sua dúvida (internet, Prof. local, colegas, livro, etc).<br />R. Pesquiso, pergunto para os colegas, professor local e se persistir a dúvida entro direto na tutoria.<br />8. Como estão sendo realizadas as aulas com o Prof. local?<br />R. Dentro do normal, é corrigido os exercícios, e explicados, o professor é esforçado para nos ajudar.<br />9. A 1ª aula da unidade didática ¨Matemática Aplicada à Administração¨ satisfez suas expectativas?<br />R. Sim, pois relembrei conteúdos que já avia esquecido.<br />* Pesquisar no Google.<br />11.1 Você deverá digitar as palavras: “Grandezas Diretamente Proporcionais<br />11.2 Você deverá digitar as palavras: “Grandezas Inversamente Proporcionais<br /><br />Escolha 2 sites que você considerou como melhor para o seu estudo. Copie os endereços da sua preferência e comente sobre eles.<br /><br /><a href="http://www.brgeocities.com/silvanda%20br/proporcionalhtml-13">www.brgeocities.com/silvanda br/proporcionalhtml-13</a><br /><br />wwwikipedia.org<br /><br /><br />GRANDESAS( GDP, GIP)<br />* Grandeza<br /> È todo valor que, ao ser relacionado a um outro de tal forma, quando há a variação de um, como conseqüência o outro varia também.<br />Em nosso dia-a-dia quase tudo se associa a duas ou mais grandezas. Por exemplo: quando falamos em: velocidade, tempo, peso, espaço, etc., estamos lidando diretamente com grandezas que estão relacionadas entre si.<br /> Exemplo: Uma moto percorre um determinado espaço físico em um tempo maior ou menor dependendo da velocidade que ela poder chegar ou imprimir em seu percurso realizado.<br />Assim também a quantidade de trabalho a ser realizado em um determinado tempo depende do número de operários empregados e trabalhando diretamente na obra a ser concluída o que se deseja concluir.<br /> A relação de dependência entre duas grandezas, dependendo da condição apresentada, pode ser classificada como Diretamente proporcional ou Inversamente proporcional.<br />È definido como Grandeza Diretamente Proporcional as grandezas que são diretamente proporcionais quando a variação de uma implica na variação ou mudança da outra, na mesma proporção, mesma direção e sentido.<br />Duas grandezas são inversamente proporcionais quando a variação de uma implica necessariamente na variação da outra, na mesma proporção, porém, em sentido e direção contrários.<br />Duas grandezas são diretamente proporcionais quando, aumentando uma delas, a outra também aumenta na mesma proporção, ou, diminuindo uma delas, a outra também diminui na mesma proporção.<br />Se duas grandezas X e Y são diretamente proporcionais, os números que expressam essas grandezas variam na mesma razão, isto é, existe uma constante K tal que:<br />X<br />Y<br />= K<br /><br />Achei bastante coisa interessante, exemplos e exercícios.<br /><br />11.3 Você deverá digitar as palavras: “Equações do 2º grau”, em seguida clique<br />Escolha 2 sites que você considerou como melhor para o seu estudo. Copie os endereços da sua preferência e comente sobre eles.<br />Wwwime.usp.br/rleo/imatica/historia/requaçoes.html-11k<br /><br />Wwwmundovestibular.com.br/artides/58/1equaçosdo segundo grau/paracutegina1.html-45<br />Ótimo, encontrei exercícios, conteúdo, exemplos. Gráficos, são bastante diversificados.gostei muito dos sites e com certeza voltarei a pesquisa-los<br /><br />AULA 03 FUNÇÕES:25/02/08<br /><br /><br />1)Nas aulas e nos exercícios de Matemática Aplicada à Administração, você tem encontrado maior dificuldade nas resoluções matemáticas ou na interpretação do texto (entendimento dos problemas)?<br />R. Nas aulas de matemática,de um modo geral tenho encontrado dificuldade,mas procuro estudar,refazer os exercícios,pesquisar, pois tenho pouco tempo para pesquizar. <br /><br />2)Qual o seu aproveitamento na 3ª aula interativa de Matemática Aplicada à Administração?<br />R. A terceira aula de matemática foi bastante proveitosa, pois tratou da resolução de gráficos,<br /><br />3)Em sua opinião, qual foi o principal destaque da 2ª aula interativa de Matemática Aplicada à Administração? E ponto menos relevante?<br />R. Em minha opinião o destaque da segunda aula,foi a explicação de como se usa a calculadora (casio), pois sem as devidas explicações não adiantaria a calculadora.Para mim o ponto menos relevante foi a explicação sobre a calculadora Hp, pois não pretendo usa-la,por enquanto. Como que com certeza da maioria<br /><br />4)Você já realizou seu auto-estudo da aula 2? Descreva-o em poucas linhas. A aula 2,<br />R. Sim resolvi os exercícios usando a formula de baskara, .também dei uma revisada nos conjuntos,é uma matéria fácil, mas sempre é bom dar uma revisada, senti mais dificuldade em certas inequações.<br /><br />5)Teve dificuldade em algum exercício específico? Qual e por quê?<br />R. A dificuldade maior nesta aula foi resolver os exercícios, pois continham muitos problemas, antes da resolução temos que fazer a interpretação, tendo muitas vezes que o reler.<br /><br />6)Qual recurso você utilizou para sanar sua dúvida (internet, Professor local, colegas, livro, etc) ?<br />R. Eu usei todos os recursos possíveis, internet, professor Local, colegas, livros,<br /><br />7)Qual procedimento adotado pelo Professor Local para as duas aulas presenciais (referentes à 3ª aula)? Descrevê-las.<br />R. O professor Local, faz um comentário sobre os trabalhos, logo da explicações, colocando no quadro os exercícios, explicando passo a passo,assim como vão surgindo duvidas e perguntas, ele vai respondendo, sem deixar ninguém sem resposta.<br /><br />8)A 2ª aula da unidade didática Matemática Aplicada à Administração satisfez suas expectativas?<br />R. Sim, foi muito bem explicada frisando os seus aspectos principais.<br /><br /><br /><br /><br /><br />9)Pesquisa Google. <a href="http://www.somatematica.com.br/emedio/função1/função1.php">http://www.somatematica.com.br/emedio/função1/função1.php</a><br /><br />FUNÇÃO DE PRIMEIRO GRAU:<br /><br />Define a função e na forma f(x)=ax+b,onde a e b são números reais dados e a ≠ 0.<br />Na função f(x)=ax+b o número a é o coeficiente e o x é o número b,chamado termo constante.<br />Vimos alguns exemplos. Agora vou construir um gráfico da função: y=3x-1,o gráfico é uma reta,unindo dois pontos.<br />x=0, temos y=3.0.1=1 = o ponto (0,-1)<br />y=0, temos 0=3x-1,portanto x=1/3 e o outro é (1/3,0)e ligamos n plano cartesiano com uma reta.<br /><br />x--------y <br />0------ -1<br />1/3-----0<br />Neste mesmo site voltando temos todos os tipos de funções, sistema linear, também conjuntos numéricos, equações, etc.<br /><br /><br />FUNÇÃO QUADRATICA OU DE SEGUNDO GRAU.<br />1. O grau de uma função O grau de uma variável independente é dado pelo seu expoente. Assim, as funções de segundo grau são dadas por um polinômio de segundo grau, e o grau do polinômio é dado pelo monômio de maior grau.<br />Portanto, as funções de segundo grau têm a variável independente com grau 2, ou seja, o seu maior expoente é 2. O gráfico que corresponde a essas funções é uma curva denominada parábola.<br />No dia-a-dia, há muitas situações definidas pelas funções de segundo grau. A trajetória de uma bola lançada para a frente é uma parábola. Se fizermos vários furos em várias alturas num bote cheio de água, os pequenos jorros de água que saem pelos furos descrevem parábolas. A antena parabólica tem a forma de parábola, originando o seu nome.<br />2. Definição Em geral, uma função quadrática ou polinomial do segundo grau é expressa da seguinte forma:<br />f (x) = ax2 + bx + c, onde a 0<br />Observamos que aparece um termo de segundo grau, ax2. É essencial que exista um termo de segundo grau na função para que ela seja uma função quadrática, ou de segundo grau. Além disso, esse termo deve ser o de maior grau da função, pois se houvesse um termo de grau 3, isto é, ax3, ou de grau superior, estaríamos falando de uma função polinomial de terceiro grau.<br />Assim como os polinômios podem ser completos ou incompletos, temos funções de segundo grau incompletas, como:<br />f (x) = x2 f (x) = ax2 f (x) = ax2+ bx f (x) = ax2 + c<br /><br />Representação gráfica da função y = ax2 + bx Acrescentar um termo de primeiro grau à função estudada y = ax2 implica uma única modificação: a parábola sofre uma translação. Isto significa que o vértice já não será o ponto (0, 0), como mostra a Figura 8, abaixo.<br />Por isso, para poder representar a parábola, será necessário encontrar um método que nos permita localizar a posição do novo vértice.<br />Partimos da função y = ax2 + bx. Esta função também pode ser escrita como y = x (ax + b).<br />Figura 8<br />Sabemos que nos pontos em que os ramos da parábola cortam o eixo X, das abscissas, o valor de y será 0. Por isso podemos dizer que x X (ax + b) = 0.<br />Resolvendo esta expressão, saberemos os pontos em que a parábola corta o eixo X. Podemos facilmente notar que uma solução é x = 0, e se isolarmos o x em (ax + b) = 0, obteremos x = – (b/a).<br />Se a parábola corta o eixo X nos pontos 0 e – (b/a), a abscissa do vértice (Xv) será necessariamente o ponto médio do segmento que tem por extremos 0 e – (b/a).<br />Assim:<br /><br />Para obter o valor da ordenada do vértice, basta substituir o valor de x por – (b/2a) na função. A partir daí ficamos conhecendo os valores que mais nos interessam para construir a tabela e representar graficamente a função.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Os sites que eu achei interesantes.<br /><a href="http://www.wikipedia.org/wiki/fun%c3">http://www.wikipedia.org/wiki/fun%c3</a> .Este site é muito bom, contem detalhes explicações e exemplos.<br /><a href="http://www.tutorbrasil.com.br/estudomatematicaonline/funçoes_segundograu">http://www.tutorbrasil.com.br/estudomatematicaonline/funçoes_segundograu</a><br />Este podemos dizer que é um site completo, possui os mesmos assuntos só que com ilustrações gráficas.<br /><br />10) Querido aluno, antes de eu fazer a solicitação de pesquisa e busca no Google, você já tinha hábito deste tipo de pesquisa? Em caso afirmativo, quais sites você costuma pesquisar?<br />R. Sim, desde que comecei a faculdade a pesquisa pela internet me ajudaram bastante, o sites que mais gosto é o da wikpedia. Entre outros que nem tenho o nome.<br /><br />11) Este tipo de pesquisa aumentou o seu conhecimento matemático?<br />R. Sim, pois a cada pesquisa aprende-se coisas novas, que você não sabia.<br /><br />12) Caso queira, faça comentários gerais sobre as aulas e o questionário.<br />R. muito bom, como foi pedagogicamente organizadas as aulas, o questionário deveria ser utilizados por todos os professores, principalmente que incentiva a pesquisar aqueles que não possuem o hábito de procurar conteúdos extras.<br /> <br /><br /><br /><br />AULA 04 FUNÇÃO QUADRATICA OU DO SEGUNDO GRAU 27/02/2008<br /><br /> 1. Ao escrever uma pergunta ao seu Professor interativo, há dificuldades na sua elaboração?<br /> Um pouco, mas na maioria sou compreendida. Depende do assunto, da dúvida, do questionamento.<br />2. Em caso afirmativo, em relação à pergunta nº 1, quais são as suas dificuldades?<br />Em expor as minhas dúvidas, explica-las, fazer-me ser entendida.<br />3. Você já deixou de enviar perguntas ao seu professor interativo por não conseguir elaborá-las? Justifique.<br />Não, pois, quando tenho dúvidas em me expressar peso ajuda as colegas, se elas não souberem tirar as minhas dívidas ai, me dirijo a tutoria.<br />4. Na sua opinião, as ferramentas do “portal da interativa” são capazes de satisfazer as suas dúvidas?<br />Sim, com certeza, apenas necessita de uma ligação com os coordenadores para maior interação e resolução de alguns problemas que possam aparecer, pois muitas vezes os nossos orientadores não sabem nos responder.<br />5. O que é melhor para você tirar dúvida: e-mail, tutoria eletrônica ou msn?<br />Tanto faz, todas as opções tem que esperar a resposta ser retornada, acredito que o MSN seja mais rápida pelo melhor acesso.<br />6. A comunicação com o seu Professor Interativo está sendo satisfatória?<br />Sim, pois, as poucas vezes que eu o acessei fui muito boa.<br />7. E com o seu Professor Local, a comunicação é satisfatória?<br />É muito boa, sempre que procurado tenta ajudar-nos, sempre que possível esclarece as nossas dúvidas.<br />8. Você já realizou seu auto-estudo da aula 3? Descreva-o em poucas linhas.<br />Sim, inclusive já fiz a pesquisa.<br />9. Teve dificuldade em algum exercício específico? Qual e por quê?<br />Não, nada que uma boa avaliação não passa se a compreende-lo.<br />10. Você sugere alguma mudança nas aulas interativas? Justifique sua resposta.<br />Nenhuma, apenas gostaríamos que fossem postos mais conteúdos extras, ou que fosse mais completo, não a titulo de cobrança de conteúdo, mas a aqueles que se interessasse pudessem acessa-lo.<br /> 11. Pesquisar no Google.<br />Escolha 2 sites que você considerou como melhor para o seu estudo escreva as palavras procuradas, copie os endereços da sua preferência e comente sobre eles.<br /> As palavras que eu escolhi continuou sendo as da primeiras aula, me aprofundando nos assuntos.<br /> Wwwbrgeocities.com/silvanabr/proporcionalhtml-13k-<br /> www.wikipedia.org<br /> <br />12. Caso queira, faça comentários gerais sobre as aulas e o questionário.<br />Os questionários estão sendo de fundamental importância para a produção do portifólio, dando uma base para a sua formulação.<br /><br /><br /><br />AULA 05: APLICAÇÕES DE FUNÇÕES<br />03/03/2008<br />1. O conteúdo do exercício nº 2 da 3ª lista, é referente à função do 2º grau, você conseguiu aplicar essa teoria na resolução desse exercício?<br />Tive um pouco de dificuldade, mas no final acabei entendendo a resolução do exercício.<br />2. A questão nº 5 da 3ª lista, pedia para analisar o gráfico de uma função do 1º grau, você conseguiu relacionar a teoria na hora da resolução?<br />Sim, várias análises puderam ser feitas através do gráfico.<br />3. Na questão nº 6 da 3ª lista (gráfico de uma função do 1º grau – reta), o exercício pedia para calcular o “peso” do bezerro, no 6º mês. Para resolver o sistema de equações, você encontrou algum problema?<br />Não, tive um pouco de dificuldade para encontrar o sistema de equações. Mas isso é por que faz tempo que não praticava esses tipos de cálculos.<br />4. Em nosso dia a dia, fazemos o uso de telefones celulares. Você identificou, no exercício nº. 13, alguma semelhança na sua vida? Para resolver este exercício foi utilizado o conhecimento estudado na aula interativa?<br />Sim, e é bem interessante pois, poderíamos se quiséssemos para o nosso dia a dia, nas escolhas de nossos telefones, <br />5. Idem para as questões 16 e 17.<br />Sim. Não tinha muita idéia de como seria esse tipo de exercícios, mas aprendi.<br />6. Estamos no início do mês de março e, todos os anos, fala-se em Imposto de Renda (IR). Para calcular o imposto de renda a ser pago à Receita Federal utilizamos um tabela muito conhecida e, que recentemente, foi atualizada pelo Governo Federal. Entretanto, no exercício nº. 19 da 3ª lista, utilizamos uma tabela fictícia, mas, com os mesmos fundamentos da oficial.Você conseguiu resolver o exercício e identificou o conteúdo trabalhado em sala?<br />Sim, mas tive dificuldade em resolve-lo, analisá-lo.<br />7. Você já realizou seu auto-estudo da aula 4? Descreva-o em poucas linhas.<br />Podemos dizer que na função quadrática o seu gráfico irá variar de acordo com o delta, se for maior, maior igual, menor, menor igual.<br />8. Teve dificuldade em algum exercício específico? Qual e por quê?<br />Não, tentei resolver a maioria, e não tive dificuldade.<br />9. As aulas 3 , 4 e 5 de Matemática Aplicada à Administração, servirão no seu dia a dia? Em caso afirmativo, descreva como, em poucas linhas.<br />Sim, pois poderemos utilizar- mos em nossas vidas como profissionais como pessoas comuns em nosso dia a dia.<br />10. Após responder os cincos questionários, você será capaz de escrever o portifólio da aula 6 sem a ajuda do seu Professor Interativo?<br />Acredito que sim.<br />11. Pesquisar no Google.<br />Escolha 2 sites que você considerou como melhor para o seu estudo e comente sobre eles.<br />WWW. wikpedia.org<br />wwwmundovestibular.com. br/artids/58/1equações do- segundo grau/<br /> Me esclareceu um pouco as minhas dúvidas, mesmo não tendo tanto conteúdo quanto os outros sites.<br /><br />12. Caso queira, faça comentários gerais sobre as aulas e o questionário.<br />O que eu poderia acrescentar em meu comentário é que acho valido a construção do portifólio ser feita em forma de questionário, pois muitas vezes a disciplina é complicada para por em papel e acabamos muitas vezes sem saber o que escrever no portifólio.<br /><br /><br />AULA 06: EXPONENCIAL E LOGARITIMOS:<br />05/03/2008<br /> As aulas interativas foram bem objetivas e claras, o professor é muito bom, na verdade apenas relembramos o que já havíamos aprendido no segundo grau.<br /> Durante as aulas presenciais com o professor local corrigimos os exercícios marcados pelo professor interativo, e tínhamos explicações de exercícios da lista,dos que eram pedidos ou não. O professor sempre se mostrou interessado em ajudar mas nossas duvidas.<br /> O que foi interessante nas aulas foram a correção dos exercícios, que em outras unidades didáticas não é possível, mas fica a idéia para ser adotada para todas as disciplina, até exercícios teóricos, assemelharíamos melhor o conteúdo.<br /> O meu crescimento como aluno interativo foi criar o hábito de pesquisar, ter o contato com outros colegas, pois antes não tínhamos tanta ligação, com as dificuldades de aprendizado uns ajudaram aos outros, quem sabia, passava para os outros, espero que continue essa integração, coleguismo que essa disciplina nos proporcionou, na dificuldade as pessoas se ume. Posso dizer que com a pesquisa cada aprende sempre algo novo, pois toda pesquisa é valida. Até como sugestão a equipe competente da uniderp pode muito bem direcionar mais pesquisa, orientando os acadêmicos nos conteúdos.<br /> Pesquisa :<br /><a href="http://www.somatematica.com.br/">www.somatematica.com.br</a><br />wikipedia.com.br<br /><br />EQUAÇÕES DE SEGUNDO GRAU:<br />Equações algébricas são equações nas quais a incógnita x está sujeita a operações algébricas como: adição, subtração, multiplicação, divisão e radiciação. Exemplos:<br />1. a x + b = 0<br />2. a x² + bx + c = 0<br />3. a x4 + b x² + c = 0<br />Uma equação algébrica está em sua forma canônica, quando ela pode ser escrita como: ao xn + a1 xn-1 + ... + an-1 x1 + an = 0. Onde n é um número inteiro positivo (número natural). O maior expoente da incógnita em uma equação algébrica é denominado o grau da equação e o coeficiente do termo de mais alto grau é denominado coeficiente do termo dominante.<br />Mostraremos na sequência como o matemático Sridhara, obteve a Fórmula (conhecida como sendo) de Bhaskara, que é a fórmula geral para a resolução de equações do segundo grau. Um fato curioso é que a Fórmula de Bhaskara não foi descoberta por ele mas pelo matemático hindu Sridhara, pelo menos um século antes da publicação de Bhaskara, fato reconhecido pelo próprio Bhaskara, embora o material construído pelo pioneiro não tenha chegado até nós.<br />O fundamento usado para obter esta fórmula foi buscar uma forma de reduzir a equação do segundo grau a uma do primeiro grau, através da extração de raízes quadradas de ambos os membros da mesma.<br />Seja a equação: a x² + b x + c = 0 com a não nulo e dividindo todos os coeficientes por a, temos: x² + (b/a) x + c/a = 0 Passando o termo constante para o segundo membro, teremos: x² + (b/a) x = -c/a Prosseguindo, faremos com que o lado esquerdo da equação seja um quadrado perfeito e para isto somaremos o quadrado de b/2a a ambos os membros da equação para obter: x² + (b/a) x + (b/2a)² = -c/a + (b/2a)² Simplificando ambos os lados da equação, obteremos: [x+(b/2a)]2 = (b² - 4ac) / 4a².<br />Notação: Usaremos a notação R[x] para representar a raiz quadrada de x>0. R[5] representará a raiz quadrada de 5. Esta notação está sendo introduzida aqui para fazer com que a página seja carregada mais rapidamente, pois a linguagem HTML ainda não permite apresentar notações matemáticas na Internet de uma forma fácil. Extraindo a raiz quadrada de cada membro da equação e lembrando que a raiz quadrada de todo número real não negativo é também não negativa, obteremos duas respostas para a nossa equação: x + (b/2a) = + R[(b²-4ac) / 4a²] ou x + (b/2a) = - R[(b²-4ac) / 4a²] que alguns, por preguiça ou descuido, escrevem:<br />contendo um sinal ± que é lido como mais ou menos. Lembramos que este sinal ± não tem qualquer significado em Matemática. Como estamos procurando duas raízes para a equação do segundo grau, deveremos sempre escrever: x' = -b/2a + R[b²-4ac] /2ª ou x" = -b/2a - R[b²-4ac] /2ª A fórmula de Bhaskara ainda pode ser escrita como:<br />onde D (às vezes usamos a letra maiúscula "delta" do alfabeto grego) é o discriminante da equação do segundo grau, definido por: D = b² - 4ac<br /><a name="m111a03"></a>EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU:<br />Uma equação do segundo grau na incógnita x é da forma: a x² + b x + c = 0 onde os números reais a, b e c são os coeficientes da equação, sendo que a deve ser diferente de zero. Essa equação é também chamada de equação quadrática, pois o termo de maior grau está elevado ao quadrado.<br /><a name="m111a04"></a>EQUAÇÃO COMPLETA DO SEGUNDO GRAU:<br />Uma equação do segundo grau é completa, se todos os coeficientes a, b e c são diferentes de zero. Exemplos:<br />1. 2 x² + 7x + 5 = 0<br />2. 3 x² + x + 2 = 0<br /><a name="m111a05"></a>EQUAÇÃO INCOMPLETA DO SEGUNDO GRAU:<br />Uma equação do segundo grau é incompleta se b=0 ou c=0 ou b=c=0. Na equação incompleta o coeficiente a é diferente de zero. Exemplos:<br />1. 4 x² + 6x = 0<br />2. 3 x² + 9 = 0<br />3. 2 x² = 0<br />RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES INCOMPLETAS DO SEGUNDO GRAU:<br />Equações do tipo ax²=0: Basta dividir toda a equação por a para obter:<br /> x² = 0<br /> significando que a equação possui duas raízes iguais a zero.<br />Equações do tipo ax²+c=0: Novamente dividimos toda a equação por a e passamos o termo constante para o segundo membro para obter:<br />x² = -c/a<br />Se -c/a for negativo, não existe solução no conjunto dos números reais. Se -c/a for positivo, a equação terá duas raízes com o mesmo valor absoluto (módulo) mas de sinais contrários. Equações do tipo ax²+bx=0: Neste caso, fatoramos a equação para obter:<br />x (ax + b) = 0<br />e a equação terá duas raízes:<br />x' = 0 ou x" = -b/a<br />RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES COMPLETAS DE SEGUNDO GRAU:<br />Como vimos, uma equação do tipo: ax²+bx+c=0, é uma equação completa do segundo grau e para resolvê-la basta usar a fórmula quadrática (atribuída a Bhaskara), que pode ser escrita na forma:<br />onde D=b²-4ac é o discriminante da equação. Para esse discriminante D há três possíveis situações:<br />1. Se D<0, não há solução real, pois não existe raiz quadrada real de número negativo.<br />2. Se D=0, há duas soluções iguais:<br />x' = x" = -b / 2a<br />3. Se D>0, há duas soluções reais e diferentes:<br />x' = (-b + R[D])/2ax" = (-b - R[D])/2a<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />UD: CONTABILIDADE GERAL:<br />AULA 01:<br />APRESENTAÇÃO DA UNIDADE DIDATICA.<br />12/03/2008<br /><br />Pude aprender que contabilidade é o setor responsável em registrar, organizar todas as informações geradas pela atividade operacional da empresa, auxiliando no seu gerenciamento, no seu planejamento, sendo que esses registros irão seguir normas, servindo de base para futuras demonstrações, relatórios, gráficos, utilizados para a prestação de contas para quem é de interesse, que podem ser usuário interno e externo.<br /> A contabilidade estuda o patrimônio das empresas, por isso as informações registradas devem ser passíveis de mensuração, sendo registradas as operações que foram efetuadas, o seu resultado gerado, e também a direção que a empresa da para o seu objeto social.<br /> O patrimônio será o conjunto dos bens, direitos e obrigações pertencentes a uma entidade, podendo ser uma pessoa física, ou jurídica.<br /> O plano de contas será a organização dos registros das operações, devendo ser feito de acordo com a necessidade de cada empresa, conforme a sua área de atuação e dos seus produtos ou serviços que comercializa ou fabrica.<br /> Observei que primeiramente nomeia - se as contas mais usadas, onde a contabilidade irá registrar os acontecimentos ou operações feitas no período de doze meses, que deverá ser feita em livros apropriados, mantendo uma relação entre debito e credito, que obedecerá a uma seqüência cronológica, regras e orientações recebidas de órgãos e instituições dedicadas aos estudos e a pesquisa contábil.<br /> A contabilidade possui princípios fundamentais, como entidade que define os limites dos alcances do controle contábil, irá abranger a uma empresa só. Já na continuidade a empresa não possui limitação em sua vida operacional, sua atividade não tem prazo certo para terminar, a oportunidade aonde a contabilidade vai se preocupar em registrar as variações patrimoniais quantitativas e qualitativas dentro da maior realidade possível e no tempo em que ocorrem. No registro pelo valor original, os patrimônios serão registrados de acordo com os valores de entrada quando forem incorporados ao patrimônio societário, na atualização monetária os componentes patrimoniais que são representados em moeda nacional devem ter os seus atualizados, tendo autorizações do seu poder aquisitivo da moeda ao longo tempo. A competência nos determina que as receitas e despesas devam constar da apuração do resultado do exercício em que ocorrer independente da ocorrência do pagamento ou recebimento. Na prudência devemos atribuir um menor valor ao ativo e um maior para o passivo.<br /> Primeiramente em uma situação empresarial será registrado como se tivesse no mínimo duas contas, o capital que irá servir para registrar o numerário, que cada um dos sócios entregou para a sociedade, bancos ou caixas, servem para registrar onde ficará guardado este recurso.<br /> No balanço patrimonial o lado esquerdo e o ativo, e o lado direito será o passivo.<br />ATIVO: Registramos as nossas aplicações de recursos, como dinheiro, moveis, veículos, terrenos, prédios.<br />PASSIVO: registramos a origem dos nossos recursos, podendo ser de terceiros, e ai surgem as nossas dívidas, como também pode ser investimento pertencente a os sócios, que iniciaram os investimentos.<br /> Registros esses que são feitos em livros próprios e por meio de notas fiscais, recibos, contratos e outros documentos, de uso corrente, e ao final partindo desses registros será feita uma avaliação. Essas movimentações são registradas na forma de debito (esquerdo) e credito (direito).<br />Eu adquiri alguns conhecimentos, no meu auto – estudo colocando alguns deles no portifólio, estou tendo certa dificuldade em compreender de início, pois nunca tinha tido contato com contabilidade, mas acredito que com o decorrer do tempo eu compreenda mais facilmente.<br />AULA 02:<br /> BALANÇO PATRIMONIAL:<br />17/03/2008<br /><br /> A demonstração do balanço patrimonial nos da à visão da situação financeira da empresa, em um período de tempo, possibilitando saber a realidade da empresa.<br /> No ativo são representada as aplicações, em bens e direitos, dos recursos captados pela empresa tanto pela sua atividade operacional quanto pela intervenção de terceiros, em primeiro os recursos líquidos, possuídos pela empresa também os que são de direito mais fácil para serem convertidos em dinheiro.<br /> VALORES INCLUIDOS NOS CIRCULANTES:<br />DISPONÍVEL: Usado para computar os valores (dinheiro em caixa, bancos, cheques), de uso imediato.<br />INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS: São aplicações dos excessos de caixa em títulos e valores mobiliários regatáveis no prazo para suprir suas necessidades operacionais. Os direitos e títulos de créditos e quaisquer valores mobiliário serão avaliados pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado, se este for menor.<br />DUPLICATA A RECEBER: São valores a receber decorrentes de vendas a prazo ou serviços, é direito da empresa sob os clientes. São geradas pela transferência do direito de propriedade. Todas as contas a receber devem ser avaliadas pelo seu valor liquido de realização, pelo numerário ou equivalente que se espera obter.<br />PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS: Vai considerar duas vertentes. Determinar o valor das perdas já conhecidas com aqueles clientes em dificuldades notória, em processo de concordata, falência. Determinar um valor a mais para suprir aquelas perdas eventuais e prováveis mesmo que ainda não conhecidas.<br />DUPLICATAS DESCONTADAS: Representa o valor dos títulos a receber que foram negociados com instituições financeiras com o objetivo de antecipar esses recebimentos e fortalecer o capital de giro da empresa, a empresa permanece responsável pelos títulos até a sua quitação pelos clientes, se não forem pagos a empresa deve restituir o banco.<br /> OUTROS REGISTROS IMPORTANTES:<br />DIVIDENDOS PROPOSTOS A RECEBER: Registra o valor proporcional de lucros e prejuízos acumulados da empresa onde se possui investimento.<br />ADIANTAMENTO A FORNECEDORES: Valores pagos a fornecedores por conta de compras, matéria prima, que irão para estoque.<br />PROVISÃO PARA REDUÇÃO AO VALOR DE MERCADO: Registrar o valor dos itens do estoque que seu valor contábil seja maior que o valor de mercado.<br />ESTOQUES: São mercadorias para comercialização, ou utilizadas no seu processo produtivo, se o produto for desvalorizar-se como tempo. (prazo de validade, utilidade) a empresa deve constituir uma nova provisão, assim reconhecendo essa redução de valor, para que o balanço seja mais próximo de seu valor corrente (real). Possui alguns métodos para ser calculado (PEPS, UEPS, CMPM, PREÇO ESPECÍFICO). Lembramos que CMV = EI + C – EF.<br /> Entre outros conhecimentos que obtive, me chamou a atenção sobre o estoque que a conta retificadora (saldo credor), acontecerá quando estraga um produto e você da baixa no estoque e corrige o numero (quantidade) e valor correspondente ao estoque. Que a avaliação do estoque deverá ser criteriosa, pois a repercussão na apuração dos resultados do exercício, sempre visando ter um estoque real, que seja o mesmo valor das mercadorias, não adianta ter um valor x, se quando fores vender não obterá o valor x e sim um valor menor y.<br /> Tive um ouço mais de facilidade em entender o conteúdo, a aula foi muito bem orientada na interativa e na presencial, tive um maior rendimento, que acredito que aumente com o passar das aulas. A aula dois foi um pouco mais complicada para colocar no papel, fazer o portifólio da aula, pois ela foi produzida conforme o meu conhecimento. <br /> ATIVIDADE DA AULA 02:<br /> Atividade 01:<br />a) O conceito de curto prazo é quando irá transcorrer em um período pequeno de tempo, tanto recebimento ou pagamentos, dependendo será onde irá ser registrado.<br />b) seria um tipo de reavaliação das contas da empresa.<br />c) Para cobrir as perdas esperadas nas cobranças, onde a provisão é conta redutora da conta de duplicatas a receber.<br />d) Para que a empresa não perca financeiramente, inclusive na valoração do estoque, para que o seu estoque não fique com um valor fictício, mas um real, mais próximo com a realidade do preço do mercado. Entre outro pontos.<br /> Atividade 02:<br />2 a ) Ele teve um custo maior por produto, (tendo uma margem menor de lucro), fazendo com que tenha reduzido o valor do estoque.<br /><br />2 b ) Teve a margem de lucro maior, vendendo menos produto para obter o mesmo dinheiro, tendo uma baixa menor no seu estoque.<br /><br />2 c ) Quanto menos ele gastar como estoque, maior será o seu lucro em cada produto, mais produtos serão vendidos, tendo maior lucro.<br />2 d) Para a obtenção de lucro, tem que se ter maior retorno por cada produto, assim tendo mais dinheiro e pouca baixa no estoque, vendendo mais, e consequentemente cada vez mais aumentando o seu lucro.<br /><br /><br />AULA 03:<br />BALANÇO PATRIMONIAL<br />19032008<br /> <br /> Durante a aula aprendemos que no ativo permanente se registra os valores que a empresa aplica em participação em outra empresa e também aquisições que não vão ter destinação imediata na atividade operacional, são avaliados (método do custo/ método da equivalência patrimonial (MEQ).<br /> O método do custo é utilizado para os investimentos de menor vulto, e o MEQ para os mais significativos.<br /> Sempre levamos em conta a intenção da empresa para fazer a classificação do valor investido entre realizável a longo prazo ou ativo permanente.<br /> Para definir o método para avaliação dos investimentos permanentes, baseamos-nos por, pelo custo deduzido pela provisão para perdas ou ganhos, e pela equivalência de participação no valor do patrimônio liquido da coligada ou controlada.<br /> Vimos também o conceito de certos tipos de empresas. Por exemplo as coligadas, são as empresas em que a investidora participa com 10% ou mais do seu capital social, já as empresas controladas a investidora é titular de direitos dos sócios que assegurem, de modo permanente, tem poder nas deliberações sociais, na escolha dos seus administradores, nas empresas equiparadas à coligadas é quando ocorre participação direta ou indireta de 10% ou mais do capital votante.<br /> Um dos pontos importante da aula foi sobre a provisão para perdas nos investimentos, que será recomendada quando a empresa em que investimos está obtendo prejuízos, em possível falência, quando os seus projetos não serão mais viáveis, não havendo mais a possibilidade de reaver o capital investido, sendo indicado a constituição da provisão.<br />Achei interessante o assunto do ágio e deságio, que deverão ser registrada em separado, indicando suas origens, o porquê está sendo registrado, sendo amortizadas conforme a baixa dos bens que as originaram, sendo por depreciação, alienação, perecimento<br /> Foi comentado também sobre o ativo imobilizado, que entendi que se trata dos bens que são necessários para as atividades da companhia, empresa, como máquinas, moveis de escritório, veículos, terrenos entre outros. Outro ponto é que os bens do imobilizado tem um período de vida econômica, sendo desativado com o decorrer do tempo, essa baixa nos registros será através de depreciação, amortização, exaustão, tendo como base é o custo ou o valor reavaliado,<br /> .Outro ponto em que nos como administradores teremos que saber é a reavaliação, sendo a análise feita sobre os valores registrados na contabilidade da empresa do seu imobilizado, sendo reavaliado e registrado pelo seu valor de mercado, pois que alguns itens poderá ter sofrido alguma alteração, tanto para a desvalorização, ou até para a valorização. Dando um valor mais próximo de comercialização, deverá ser feito por peritos, com emissão de laudo, a empresa que adota a reavaliação deixará de avaliar o seu imobilizado pelo seu custo passando a ser pelo o valor de mercado.<br /> O ativo intangível será registrado conforme representarem custo para a empresa, o seu valor deverá ser validado por meio de uma transação com terceiros.<br /> No ativo diferido as despesas efetuadas durante o período da construção até a implantação do projeto antes do início da sua atividade operacional, também incluindo a reorganização da empresa.<br /> O assunto da aula 03 foi interessante e usaremos em nossa vida profissional, tive facilidade em compreender, a aula foi bem repassada, simples e objetiva, o que foi citado acima foi um pouco do meu aprendizado, o que eu achei mais importante, o que nos poderemos utilizar em nossos trabalhos, não só no futuro mas principalmente no presente.<br /><br />AULA 04:<br />BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO:<br />24032008<br /> Na aula vimos que no passivo será registradas todas as obrigação da empresa, o nosso passivo exigível, juntamente com os recursos pertencentes aos proprietários e acionistas o nosso patrimônio liquido, cuja classificação entre circulante e não circulante em que serão inseridas as obrigações de longo prazo, obedecendo a um período anual, em que se encerra com o balanço e apuram - se com as suas obrigações fiscais.<br /> O exercício social tem contagem em todo o dia 31 de dezembro, independente do mês do início de suas atividades, deverá prestar contas, avaliar suas dívidas e lucros, fazer o seu balanço em 31/12 do ano civil, por exigência fiscal.<br /> No passivo circulante será registrada as contas que irão ser liquidadas dentro do próximo exercício social, e no longo prazo as dívidas que irão vencer após o exercício social seguinte. Cujas contas serão classificadas em ordem decrescente de exigibilidade, por primeiro as obrigações que vencem primeiro, possuem prazo mais curto.<br /> Será registrado nos empréstimos e financiamentos as dívidas que a empresa possui com instituições financeiras tanto brasileiras quanto estrangeiras,<br /> Não podemos esquecer das debêntures, que são os títulos emitidos pela empresa com o objetivo de aumentar os seus recursos financeiros a longo prazo, financiando suas atividades, conseguindo aumento dos seus recursos com flexibilidade maior com poder de negociação. Podemos ainda fazer uma relação entre ações e debêntures, ambos captam recursos a longo prazo.<br /> Nos fornecedores serão registradas as obrigações, dívidas feitas com a compra de mercadorias, registradas em função da data de transmissão do direito de propriedade geralmente correspondem com a data do recebimento da mercadoria, juntamente com todos os gastos feitos da obtenção do produto até o início da sua atividade, utilidade, sua função.<br /> As obrigações fiscais são os compromissos de ordem tributária. Bom entre tudo isso que foi colocado, temos também que registrar, os adiantamentos de clientes (os valores recebidos antecipadamente dos clientes), as contas a pagar (as obrigações rotineiras, habituais), o ordenados e salários a pagar (são as despesas com folha de pagamento), dividendos a pagar (porcentagem dos lucros a pagar para os acionistas), provisões (valores que ainda não estão bem definidos, expectativas de perdas de ativos, estimativas de valores a desembolsar), referem-se a fatos geradores que acorreram.<br /> O resultado de exercícios futuros, quer dizer que a empresa obteve recursos mas não possui obrigações.<br /> O capital social nada mais é que o investimento que os acionistas fizeram na empresa, por exemplo, na sociedade anônima esse capital é chamado de ações, que põem ser ordinária ou preferencial, cabendo a empresa o reembolso das ações aos acionistas, conforme o estatuto.<br /> As empresa possuem uma reserva de lucros, que podem ser legais ( tem a função de proteger o acionista), estatutária ( que será conforme o estatuto da empresa), para contingências (com o objetivo de separar uma parte dos lucros evitando se tornarem dividendo, correspondente a prováveis diminuição dos lucros em próximos exercícios), reserva de lucros a realizar (possibilita o adiantamento de dividendos (lucros), reserva de lucros para expansão (objetiva financiar projetos de investimentos).<br /> A aula foi um pouco superficial, por estar um pouco atrasada no conteúdo a professora acelerou e não explicou algumas coisas que a meu ver seriam interessantes, tive um pouco menos de rendimento, mas o pouco que entendi achei muito importante para nos futuros administradores.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 05:<br />OPERAÇÕES COM MERCADORIAS:<br />260308<br /> <br /> Podemos por assim dizer que mercadoria são bens que empresa adquiriu com o objetivo de revender. Onde para se obter um lucro o valor obtido com as vendas deverá ser superior ao seu custo, essa diferença entre custo da mercadoria e a sua venda No inventário periódico vamos fazer uma avaliação do nosso estoque, sendo de custo ou mercado. Se ocorrer do custo da mercadoria estar maior que o preço de mercado a empresa deverá constituir uma provisão para redução do valor de mercado, para o balanço patrimonial o estoque estar ajustado por essa provisão e não pelo valor do custo.<br /> Já nas contas mista de mercadorias serão registradas as movimentações decorrentes de compra, venda, estoque, e também de custo de mercadoria vendida, sendo as contas patrimoniais, e as contas de resultado.<br /> A conta estoque de mercadorias irá registrar tanto o estoque inicial correspondente do bálano patrimonial do exercício anterior que no final desse período será encerrado contra a conta de custo de mercadoria vendida, as compras e vendas que foram feitas nesse período deverão ser registradas em conta própria.<br /> O custo de mercadoria adquirida será a soma do valor da nota fiscal mais as despesa que o comprador obtém até a entrada da mercadoria no estabelecimento.<br /> Nas compras canceladas, anuladas, e devolvidas entram aqueles valores que anulam valores originais que contabilizados diminui o saldo das compras.<br /> O abatimento sobre compras, é feito após a finalização da transação comercial, com o objetivo de evitar a volta de mercadorias ao fornecedor.<br /> Descontos incondicionais ou comerciais, leva em consideração a situação do fornecedor.<br /> Podemos dizer que o abatimento sobre as vendas acontece quando a empresa repassa esse desconto após essa negociação, decorrente de imprevistos, já nos descontos financeiros se registra os descontos dados pela antecipação de um pagamento.<br /> O programa de integração social tem como objetivo proporcionar a participação dos trabalhadores nos lucros das empresas na forma de poupança.<br /> É registradas em compras canceladas/devoluções, os produtos que por várias razões são devolvidos a empresa vendedora.<br /> Na contabilidade também se leva em consideração os impostos, tanto para serem descontados, quanto a serem ressarcidos, como ICMS, IPI, entre outros, considerando as adições, que são certos custos, até mesmo despesas, encargos, que são deduzidas da apuração do lucro e não permitidas pelo fisco. Já na exclusão serão registrados os valores que foram deduzidos com autorização desde que não computados na apuração de lucros, entre outros aspectos que a contabilidade analisa.<br /><br /><br />AULA 06:<br /> DEMOSTRAÇÃO DE RESULTADO<br />DO EXERCÍCIO - DRE<br />31032008<br /><br /> A DRE tem como foco avaliar e mensurar, os resultados da empresa. Indicando todo o percurso que a empresa passou até chegar no lucro ou até mesmo no prejuízo.<br /> Podemos dizer também, que as receitas, os lucros, a despesas, serão contabilizadas no período em que ocorre o seu fato em que forem geradas, e não quando pagas ou até mesmo ressarcidas.<br /> Todas as receitas de venda serão registradas através de seu valor total, já os impostos, devoluções, abatimentos terão que ser registrados separadamente no setor de contas devedoras específicas, por que são classificadas como contas redutoras de vendas.<br /> Nas despesas operacionais serão registradas todas as despesas que foram pagas, ou feitas pela empresa, com o objetivo da manutenção de sua atividade operacional.<br /> Já as despesas de vendas são aquelas que tenham como causa gastos para a venda dos produtos, como por exemplo, panfletos, anúncios, em geral são gastos com o marketing, do setor das vendas.<br /> Os resultados financeiros líquidos são decorrentes da diferença das despesas financeiras e das receitas financeiras.<br /> Os resultados não operacionais são os recursos obtidos através de vendas, ou de baixas de bens do ativo permanente, sendo baixas, ou até alienações nos bens do grupos de investimento podendo ser do imobilizado ou do diferido, onde dessas alienações poderá a empresas obter lucro ou prejuízo.<br /> Temos também as participações e contribuições, podemos dizer que é a divisão dos lucros entre os que são de direito sem serem os acionistas. Podem ser debêntures, empregados, administradores, ou partes beneficiárias.<br /> Nas contribuições para fundos de assistência ou previdência de empregados, serão as doações que a empresa faz à instituições com o objetivo de amparar, proteger o seu funcionário.<br /> Outra coisa que eu não sabia era que os impostos incidentes sobre venda serão proporcionais a venda efetuada, ou até mesmo serviço prestado, incluídos nas receita bruta e devendo serem controlados a parte.<br /> A meu ver a aula foi muito aprovei tosa, aprendi muita coisa nova, que com certeza me farão uma ótima profissional.<br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 07:<br />DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS<br />E APLICAÇÕES DE RECURSOS -<br />DOAR: 02/04/2008<br /><br /><br /> Se o capital circulante for positivo, quer dizer que os bens e até mesmos os direitos que a possui que poderão ser convertidos em moedas em um ano são suficiente para a quitação de suas obrigações, sendo que a situação da empresa pode se dizer é satisfatória.<br /> As origens de recursos , que significa aumento no CCL, pode ter como origem, de suas próprias ações, dos seus acionistas, podem ser de terceiros, entre outros,<br /> Podemos dizer que as aplicações de recursos, diminuição do CCL, podem advir de seus investimentos permanentes, pagamentos de empréstimos de longo prazo, a remuneração de seus acionistas.<br /> Lembremos que as receitas aumentarão o ativo, e também o patrimônio liquido, elevando o CCL. Já as despesas diminuem o ativo circulante, como também o patrimônio liquido,diminuindo o CCL.<br /> A saída de recursos é registrada com a diminuição do ativo circulante, caixas, bancos. A entrada será registrada através do aumento do ativo permanente que são veículos, terrenos entre outros.<br /> Vimos também que o resultado liquido do exercício, das origens dos recursos, deverão ser ajustado através dos valores das receitas e das despesas as quais não influenciarão o CCL na apresentação na DOAR. <br /> Um dado importante que nos já tínhamos visto em direito empresarial é a emissão de debêntures, onde somente as sociedades abertas poderão o faze-lo, nada mais é que pegar dinheiro emprestado a longo prazo e repassa a eles um título que permite a o seu possuidor ter repasses dos lucros e outros benefícios estipulados em contrato.<br /> Nessa aula começamos a nos aprofundar nas demonstrações das origens e aplicações de recursos apontados nos balanços, e a aprender a fazer uma demonstração de um balanço patrimonial.<br /> Vimos também como e o que se coloca em um balanço, o que creditamos e debitamos. Que tipo de atividades deve se por, e como. Tenho um pouco de dificuldade em assimilar essa parte, mas espero que aprenda, não só para a prova mas para saber como uma boa profissional deve saber.<br /><br /><br />AULA 08:<br />DEMOSTRAÇÃO DE LUCROS E PREJUIZOS<br />ACUMULADOS (DLPA) E NOTAS EXPLICATIVAS:<br />07/04/2008<br /><br /> A DLPA pos proporciona compreender a relação existente entre as demonstrações do resultado do exercício e os balanços podendo fazer uma trajetória do resultado feito periodicamente, sendo um lucro ou prejuízo, juntamente com o destino que foi dado a este valor.<br /> Podemos dizer que a empresa em sua atividade faz uma seqüência (ciclo), compra, vende, obtém uma receita, paga seus débitos, verifica seu resultado, guarda algum recurso quando for conveniente, distribui a outra parte, sendo que essa demonstração é obrigatória prevista em lei,<br /> Sempre que encera ou inicia um novo período gerencial é necessário um ajuste onde exercícios anteriores, pois tem o objetivo evitar que um exercício venha a ser prejudicado em função do outro. Tendo por causa disso quando for necessária uma retificação de erros de exercícios anteriores.<br /> As notas explicativas poderão ser descritivas, ou em forma de quadros, ou demonstrações, visando o fornecimento ao usuário de uma demonstração de fácil entendimento, e clareza, sobre a situação financeira e patrimonial da empresa.<br /> Devemos levar em conta a elaborar uma demonstração, como avaliação dos elementos patrimoniais devem seguir alguns critérios, os investimentos relevantes, as reavaliações, ônus e suas garantias, seus financiamentos, capital social, ajustes de exercícios anteriores, e os eventos subseqüentes.<br /> Achei interessante as transferências para reserva, onde são as destinações dos lucros, que serão feitas a partir de reservas patrimoniais, como, reserva legal, estatutária, de lucro, e as para contingências.<br /> Já os dividendos a distribuir que serão apontados no balanço patrimonial no debito de lucros acumulados e a créditos de provisão para dividendos e para os dividendos a pagar, no passivo circulante.<br /> Nessa aula vimos as demonstrações dos lucros e prejuízos que foram acumulados pela empresa com o decorrer do tempo.<br /> Começamos a por em pratica a construção das demonstrações. O que vai, que tipo, como vai , e quando vai, serem postos nas demonstrações das empresas.<br /> O que eu apontei no meu portifólio nessa aula foi o que eu achei mais interessante, ou que eu aprendi, essa aula foi muito aproveito, mesmo eu tendo uma certa dificuldade em assimilar certos conhecimento passados para nos, mas aos poucos vou ir tirando minhas dúvidas.<br /><br /><br /><br />AULA 09:<br />REVISANDO ALGUNS CONCEITOS:<br />09/04/2008<br /> <br /> <br />Com o decorrer das aulas tivemos a possibilidade de aprender algumas das atividades exercidas na contabilidade de uma empresa, aumentando o nosso conhecimento contábil, através dos seus conceito e lógica dos seus registros, que organizam a empresa, e também suas regras, e suas restrições.<br />Aprendemos as atividades contábeis partindo de registro da movimento e das operações da empresa, transformando esses dados em relatório, auxiliando os administradores da empresa.<br />Foi-nos passado como avaliar as atividades operacionais como compras, vendas de mercadoria, mensuração de estoque, onde a avaliação do custo dessas mercadorias refletirá nas demonstrações como no BP, DRE, DOAR, que certamente ao medir as alterações ocorridas no circulante sendo afetada por uma super avaliação ou até mesmo uma sob avaliação no valor do estoque.<br />Mensurável monetariamente, será tudo o que puder ser avaliado monetariamente.<br />No passivo exigível vamos ter os recursos que possuem prazo para o seu pagamento e já os recursos não exigível são os que poderão ficar na empresa no decorrer de sua atividade.<br />Vimos nessa aula um pouco de cada aula, revisamos o que seria mais importante, o que realmente nos deveríamos saber, tanto para a prova, mas para a nos como profissionais.<br />Revemos um pouco sobre o balanço patrimonial, passivo, ativo, algumas estratégias de financiamentos, algumas coisa sobre o circulante liquido. O que deveríamos analisar no ativo permanente, circulante, em todo o demonstrativo da empresa.<br />Nos foi também repassado sobre o imobilizado da empresa, tivemos algumas situações para analisarmos, e algumas conseqüências que teríamos se tivéssemos ou ata mesmo tomássemos certas atitudes,<br />Tivemos alguns questionamentos, de quais as decisões mais favoráveis a se tomas de acordo com as situações que nos como administradores temos que estar preparados.<br />Bom, foi, uma aula que rendeu bastante deu para tirar algumas dúvidas, mais é claro que foi um pouco apressada pela falta de tempo, mas deu para se aproveitar bastante da aula, mas com certeza deveria ter sido dada mais devagar, até por que seria uma revisão, para que se pudesse ter maior aproveito.<br /><br /><br /><br />3 CONCLUSÃO:<br /> <br />A contabilidade é gerada pela atividade operacional das empresas, onde os usuários internos são os que estão indiretamente com a administração da empresas, e o usuário externo são as pessoas que não tem tanta ligação com a administração da empresa.<br />O patrimônio será igual aos bens mais os direitos menos as suas obrigações podendo ser de pessoa física ou jurídica,<br />O plano de contas serve para controlar e registrar a qualidade e quantidade do patrimônio tanto da pessoa física quanto da pessoa jurídica, devendo ser feito de acordo com a necessidade de cada empresa, de acordo com a sua área de atuação e dos produtos, ou serviços que comercializa ou fabrica, servir para análise da empresa.<br />Devendo haver uma proporcionalidade entre o que ganha e o que gasta, tudo baseado por instituições dedicadas a estudo e a pesquisa contábil.<br />A continuidade garante a sua continuação, na oportunidade preocupam-se em registrar as variações patrimoniais quanto a qualidade e quantidade. No registro pelo valor original são os patrimônios (bens) registrados.<br />A atualização monetária é a atualização do dinheiro da empresa, na competência determina-se que as despesas e receitas devam contar independentemente de serem pagas ou recebidas.<br />Prudência é a transição do meu ativo (dinheiro) e ser registrado no meu passivo, deixar de ser capital para se tornar investimento.<br />Em pesquisa dos sites recomendados da apostilas pude perceber que um site repassa alguns dados sobre a profissão de administradores, a lei regulamenta a profissão de administradores.<br />O outro site nos ensina a elaborar os planos, pareceres relatórios, projetos arbitragem, laudo dos que exijam conhecimento administrativo.<br />O terceiro site fala sobre a habilidade técnicas saber usar princípios, técnicas e ferramentas administrativas, decidir e solucionar problemas.<br />Saber lidar com as pessoas, comunicando-se bem negociando conduzindo as mudanças, obtendo colaboração e solução de conflitos.<br />Ter visão sistêmica ser pró-ativo, ousado, criativo, bom exemplo, cumpridor das promessas, serem cooperativo, bom líder, e ajudar os funcionários crescerem juntamente com a empresa, oferecendo cursos.<br />O balanço patrimonial serve para relatar a quanto andas a empresa, para não havendo surpresa, o meu imobilizado será os bens necessários que não podem ser vendidos, tornar dinheiro na hora em que necessita.<br />Na hora de listar as contas devem ser listadas em ordem decrescente de liquidez, ou seja, aquilo que mais facilmente será convertido em dinheiro.<br />Entre outros valores apontados nos circulantes temos o disponível que nada mais é que o valor que temos para trabalhar as finanças da empresa, temos também os investimentos temporários que são aplicações feitas resgatáveis dentro de um prazo programável. A duplicata a receber são os valores que a empresa tem para receber, derivados de vendas, mercadoria, serviços prestados, já nas duplicatas descontadas são os títulos que foram negociados comas instituições financeiras, antecipando o recebimento desse valor, fortalecendo o capital de giro da empresa.<br />Nos dividendo propostos a receber são os valores da demonstração de lucros e prejuízos pela empresa investidora. Registramos no adiantamento a fornecedores a antecipação do pagamento a os fornecedores, que fará parte do estoque, na provisão para redução ou valor de mercado será registrado o valor dos itens do estoque que tiverem o seu valor contábil maior que o valor de mercado.<br />Podemos dizer que o estoque são todas as mercadorias que a empresa possui para a sua comercialização ou utilização no seu processo produtivo, tem cinco métodos a serem analisados ( PEPS, UEPS, CMPM, CMPF, PREÇO ESPECÍFICO).<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /> <br /> <br /> <br /> <br /> <br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />4 BIBLIOGRAFIA:<br /><br /><br /> LIVRO UNIDERP<br /> SLIDES DA AULA<br /> SITES:<br /> - <a href="http://www.somatematica.com.br/fundam/regra3s.php-26k">www.somatematica.com.br/fundam/regra3s.php-26k</a><br /> - <a href="http://www.wikipedia.org/wiki/regra_de_tres_siples-19k">www.wikipedia.org/wiki/regra_de_tres_siples-19k</a><br /> - <a href="http://www.juliobattisti.com.br/tutorias/jorgearantos/matematicaconcursos003.asp-86k-">www.juliobattisti.com.br/tutorias/jorgearantos/matematicaconcursos003.asp-86k-</a><br /> - <a href="http://www.pessoal.sercomtel.com.br/">www.pessoal.sercomtel.com.br</a><br /> - <a href="http://www.brgeocities.com/silvandabr/proporcionalhtml-13k-">www.brgeocities.com/silvandabr/proporcionalhtml-13k-</a><br /> - <a href="http://www.wikipedia.og/">www.wikipedia.og</a><br /> - <a href="http://www.ime.usp.br/">www.ime.usp.br</a><br /> - <a href="http://www.mundovestibular.com.br/article/58/1equações">www.mundovestibular.com.br/article/58/1equações</a>Daiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-67222977977852129612009-08-23T11:54:00.000-07:002009-08-23T11:56:33.607-07:00Terceiro Semestre - parte 0101- INTRODUÇÃO:<br /><br /><br /><br /><br />Este trabalho é síntese significativa da aprendizagem adquirida no Módulo Estudos quantitativos composto pelas seguintes Unidades Didáticas: Matemática aplicada a administração e contabilidade geral. É uma exigência do processo avaliativo do curso de administração e tem como objetivo exercitar os acadêmicos na capacidade de síntese e comunicação escrita da aprendizagem, mostrar os desafios enfrentados e as dificuldades superadas para ampliar conhecimentos, assim como a apresentação de novos valores.<br />Dessa forma, este estudo está organizado por itens que caracterizam as Unidades Didáticas no corpo do “desenvolvimento” e “considerações finais” que apontam a apreensão dos conhecimentos socializados de forma geral, indicando o crescimento cultural adquirido.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />02 DESENVOLVIMENTO:<br /><br />MODÚLO: ESTUDOS ECONOMICOS E A ECONOMIA:<br />UD: ECONOMIA:<br /><br />AULA: 01<br />A BASE DO PENSAMENTO ECONOMICO<br />28/04/200<br /><br />Tivemos entre o assunto principal a base do pensamento econômico, do que se trata a ciência econômica, a história da economia, sua trajetória, conteúdo esse que acredito ser de fundamental importância para compreendemos como administradores como funciona a economia, sua trajetória, e porque ela funciona de tal maneira invés da outra forma, assim posso enumerar os meus conhecimentos.<br /> Achei interessante que o conceito de economia é a “ciência social que estuda a escassez”, onde trabalha com métodos de estudos quantitativos.<br /> A base do pensamento econômico começa com Adam Smith 1723 a 1790 com seu pensamento liberal continuando com o Karl Marx no período de 1818 a 1863 com o seu pensamento socialista, ambos direcionados a produção, após esse período veio John Maynard Keynes nos anos de 1883 a 1946 com o pensamento keyneisiano, direcionado para o mercado.<br /> Na história da economia em 1776 estudava-se matérias, assuntos, as quais não possuíam os estudos quantitativos, onde após a revolução industrial passaram a utilizar estudos quantitativos em seus estudos sabre a economia.<br /> ADAM SMITH: Era escocês (1723-1790), sua principal obra foi “A riqueza das nações”, em 1776, apoiava que o poder regulador do mercado é a lei da oferta e procura, abordava também a existência de uma mão invisível designava as tarefas e profissões, sendo a tendência das profissões do futuro e as profissões que poderiam desaparecerem, questionava sobre a localização das empresas, devendo ser perto de rios e oceanos, para a melhor locomoção dos produtos de importação, e até de exportação, atualmente nos portos, ferrovias, rodovias, hidrovias, devendo esse local da sua instalação da empresa ser variável, de acordo com o que for viável para a empresa e seus negócios. Era contra a intervenção do estado nos assuntos econômicos, o que chamamos de concorrência perfeita(pura sem intervenção, de livre escolha, sem influencia), concorrência imperfeita(monopólio e oligopólio), chamamos de kartel. Acreditava que a riqueza das nações estava na sua capacidade de produzir e vender o que produzir, e que a nação que não seguir esta idéia seria uma nação sempre pobre. Defendia que cada estado e país dedicar-se-ia ao seu potencial econômico obtendo maior lucro.<br /> JEAN BAPTISTE SAY: Era francês, 1768-1832, acreditava que seria a oferta que determinaria a demanda, e que quanto mais se produzir mais irá vender, o produto, (Lei de Say).<br /> DAVID RICARDO: Foi economista 1772-1823, fez a teoria do valor, formulou a teoria das vantagens comparativas.<br /> KARL MAX: Filósofo, jornalista alemão 1818 a 1883, teve como principais obras, O MANISFESTO COMUNISTA em 1848, e o CAPITAL em 1867. Tendo como assunto em comum em ambas obras a exploração, acreditava que a história da humanidade seria a história das lutas das classes, e que o capitalismo seri a dominação do homem pelo próprio homem, ou seja aquele que tem dinheiro manda na quele que não possui, foi o criador da forma mais valia, onde toda a família trabalharia para receber um pequeno salário. Via o mundo como filósofo mas escrevia como jornalista, teve sua obra financiada por Friedrich Engles.<br /> JOHN MAYNARD KEYNES: Economista (1883-1946) relatou a quebra da bolsa de valores de Nova Yorque, que foi ocasionada pela circulação de empresas fantasmas, frias, feitas somente no papel, onde várias pessoas e até empresas (serias), acabaram investindo seus recursos nelas e falindo, pois não existiam, acabaram perdendo o seu dinheiro, onde um monte de produto no mercado sem a procura, onde está a lei de Key, que criou a teoria contraria a lei de Say, onde a demanda desencadeia a oferta, defendia que a taxa de juros tinha relação direta com o investimento, outorgou ao estado o papel de equilibrar o emprego e a economia, focou seu trabalho para o mercado.<br /> As obras de Smith e Max estavam focadas na produção e inspiraram Taylor (1856-1915) e Fayol (1841-1925).<br /> TAYLOR: Acreditava que se os empresários pensassem em investir na qualificação profissional dos seus funcionários, teriam mais lucros, maior rentabilidade e produtividade, ganhariam muito mais dinheiro.<br /> Outros filósofos economistas da época foram o Peter Druchk (1809-2005), dedicou-se a influencia do mercado, e o Michael Pontes, o pai da estratégia empresarial, explica o mercado através da importância da estratégia, na administração das empresas.<br /> Através dos conceitos se se cria os modelos, adequados a sua realidade, adaptação.<br /> No Brasil Adalberto Chiavetto, trabalhou sobre a gestão de pessoas, a importância dos funcionários na empresa.<br /> Smith queria que o capitalismo fosse liberal e Karl que o capitalismo socialista.<br /> Podemos dizer que a economia do mercado é baseada na lei da oferta e procura, onde a propriedade privada dos meios de produção, e na sua livre iniciativa, e concorrência.<br /> A economia se diferencia de outras ciências por causa de seus modelos matemáticos, que usam, com o desejo de aumentar o pouco recurso que possuem. Podendo – se assim dizer que a economia é a produção máxima de bens e serviços com seus poucos recursos. Podemos considerar algumas perguntas básicas de um economista, o que deverá ser feito? Quanto custará? Como será feito? Deverá ser produzidos. E para quem? Quem será beneficiado. E o porquê deverá ser feito? Entre outros questionamentos fundamentais para ver se é ou não viável fazer atividade.<br /> O desejo do consumidor influenciará a demanda da produção e oferta, onde seu equilíbrio será atingindo pelo preço do produto.<br /> Em uma economia centralizada a sua sobrevivência ou não será decidida pelo governo, onde os funcionários tem a livre escolha profissional, entre a profissão que deseja seguir, a empresa que deseja trabalhar, e até mesmo na região que deseja, ficando em seu livre arbítrio a escolha.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 02:<br />A CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO E SEUS OBJETIVOS<br />30/04/2008<br /><br /> A meu ver a aula dois é de suma importância, pois nos mostra a importância dos gráficos e como analisá-los.<br />Como o gráfico da determinação do lucro, crescendo da direita para esquerda de baixo para cima, sendo que uma relação positiva será proporcional, em uma relação negativa será inversamente proporcional, já em uma relação onde o X não causa efeito em Y será constante, e uma relação inelástica quando o Y não causa efeito em X.<br />Como solução para se resolver o problemas econômicos e a questão da escassez surge a curva da possibilidade de produção e custo de oportunidades e que a economia será uma ciência ligada a problemas de escolha, como que ao decidir o que deverá ser produzido, como ele será produzido, onde será guardado, distribuído(curva de possibilidade de produção).<br />A análise marginal avaliará onde as pessoas devem investir seu dinheiro para obter maior benefício.<br />A micro economia analisa os consumidores e produtores nos segmentos em que interagem com os preços e quantidades relativas também a formação dos preços, de bens e serviços dos fatores de produção.<br />A macro economia analisa o comportamento das grandes potencias econômicas, por exemplo, o PIB, estuda a economia como um todo, questionando a resolução de problemas como inflação e desemprego.<br />Podemos dizer que a demanda é a quantidade de um bem ou serviço que a população deseja possuir durante um período, dependendo sua escolha, do preço, renda, gosto, preferência, chamamos a lei da demanda a relação existente entre demanda e o preço. Demanda seria o desejo do consumidor, o que ele quer, como ele quer, quando ele quer.<br />A lei da demanda será inversamente proporcional, se você aumentar os preços, automaticamente era reduzir sua procura, e ao mesmo tempo se você diminuir o preço aumentará sua demanda.<br />Podemos considerar que a oferta de mercado seria a quantidade, e o período que os produtores pensam em fornecer o produto no mercado, com certa relação entre quantidade e preço desses produtos, o que chamamos lei geral da oferta sendo diretamente proporcionais, sendo que esse preço e oferta relativos a produção ao custo da produção.<br />Poderemos dizer que o mercado está em equilíbrio quando os preços dos produtos, não possuem a tendência de mudar, sendo a demanda é igual à oferta desse produto, sendo o preço do equilíbrio que determina o equilíbrio do mercado, assim compra quem desejar comprar e vender quem pretende vender.<br />Já o conceito custo de oportunidades, nos diz que ao optarmos em produzir um bem X, deixaremos de produzir outro bem Y, mas com proporções diferentes.<br />Podemos analisar da seguinte forma se o preço do produto cai, o vendedor ofertará menos e os compradores tendem a comprarem mais, do mesmo jeito ao contrario, se o preço aumentar, os vendedores oferecem mais, já os compradores irão comprar menos, havendo o desequilíbrio.<br />Quando uma empresa alcança o auge de sua produção e venda ela deve almejar continuar alcançando os mesmos números, acredito que deve diversificar seus investimentos, com ações em diversas empresas (não correndo riscos de perderem muito dinheiro de uma vez só), investir em novas tecnologias, qualificação profissional de sue funcionários, entre outras ações, que devem ser de acordos com a realidade de cada empresa.<br />Na relação quantidade vezes preços, se diminuirmos os preços dos produtos, os produtores ineficientes irão parar de produzir, diminuindo sua oferta, aumentando o seu lucro, e se aumentar o preço mais produtores irão plantar, terá maior quantidade de produtos, diminuindo o preço e reduzindo os lucros.<br /><br /> <br /> <br />AULA 03<br />ESTRUTURAS DE MERCADO E ELASTICIDADES<br />05052008<br /><br /><br /> A estruturação do mercado depende do numero de empresas que o mercado possui o tipo de produto oferecidos por essas empresas, idênticos (produtos similares, podem ser substituídos) ou diferenciados. (não possui substitutos), e também se possui ou não barreiras de acesso a empresas novas no mercado.<br /> A oferta, a demanda e o preço estão interligados entre si, influenciando o mercado a buscar um preço de equilíbrio, conseguindo a sua estabilidade, que é alcançada quando a oferta e a demanda estão na mesma proporção, com um preço bom (justo) para ambas as partes tanto para quem compra quanto para quem vende.<br /> A concorrência pura e perfeita, seria a situação ideal para o mercado onde há empresas que não influenciam o preço do produto de um com as outras, não se afetando o mercado, tem espaço para todas.<br /> Todas as empresas trabalham em mesmas condições, não obténs lucros maiores, seus produtos são homogêneos, se substituindo uns aos outros, são parecidos, possuem compradores para todos os tipos de produtos.<br />MONOPÓLIO: Uma única empresa domina o mercado, ele irá impor situações, a todos os consumidores, onde os consumidores não possuem opções de escolha, pois as empresas não possuem concorrência do produto, e o consumidor se obriga a ceder a o que a empresa decidir, é como se fossem reféns.<br /> Muitas vezes havendo impedimentos para a entrada de novas empresas, nesse mercado, pois não há interesse da empresa dominadora do monopólio com a economia de escala ocorrendo quando as empresas tendem a entrar no mercado com níveis de produção menores que as outras empresas já estabelecidas, ou baseadas na proteção legal, e até mesmo com a propriedade exclusiva da matéria prima, ou de outros recursos importantes para a produção do produto.<br /> Onde as empresas já estabelecidas decidem ou não a entrada da empresa no seu mercado, e até que ponto poderá trabalhar, assim mesmo, que liberada a empresa terá certo limite, não podendo concorrer à empresa antiga, não apresentando riscos as empresas que já estavam no mercado, onde em longo prazo terão lucros.<br />OLIGOPÓLIO: Numero pequeno de empresas que comandam a oferta de mercado, ditam as regras, preços, quantidades, e o próprio produto. Podemos fazer uma relação entre Kartel e Oligopólio, o Kartel é a ocorrência onde essas empresas pertencem ao oligopólio se reúnem e decidem o preço dos produtos, para que possam continuar no mercado, já o oligopólio é uma situação do mercado, ocasionando o kartel, pois controlam o mercado.<br />CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA: É uma estrutura de mercado que fica entre concorrência perfeita e monopólio, possui certas características como grande numero de empresas, produtos diferenciados, margens de manobras para definição dos preços, características que dão certo poder monopolista sobre o preço, mesmo com o mercado competitivo, por isso a concorrência monopolista.<br />MONOPSONIO: Forma de mercado onde à somente um comprador para vários vendedores.<br />OLOGOPOSOMIO: Ao contrario poucos compradores que controlam o mercado para vários vendedores.<br />MONOPOLIO BILATERAL: É onde ocorre um monopólio tanto para a venda quanto para a compra do produto.<br /> A diferença entre concorrência monopolista quanto o monopólio é que a concorrência possui muita gente ofertando já o monopólio somente uma empresa comanda o mercado.<br /> A demanda será elástica ou inelástica de acordo com a preferência do consumidor que varia em função de um grande numero de fatores econômicos, sociais, psicológicos, que influenciam os desejos individuais do consumidor.<br /> Os bens necessários geralmente possuem sua demanda inelástica, sendo de acordo com a classificação do consumidor (preferenciais). Cabendo ao consumidor decidir se o produto é necessário ou supérfluo para ele.<br /> Quando o bem possui substituto possui sua demanda elástica, já os produtos que não possui substituto têm sua demanda inelástica.<br /> A definição do mercado sobre a sua elasticidade da demanda ficaria assim, os mercados deforma restrita tendem a uma demanda elástica, já os mercados deforma ampla de com uma forma ampla com uma demanda inelástica.<br /> A demanda é elástica quando a variação do preço produto mudar a sua demanda se diminuir o preço de um produto e incentivar ao consumidor comprar mais. Já a demanda inelástica, independente do seu preço o consumidor continuará a consumir a mesma proporção, ou se aumentar, se muito pouco que não influenciará no mercado.<br /> Podemos dizer que o produto elástico é o produto que pode variar o seu preço sem afetar o mercado. Possui flexibilidade, respondem a variação do preço. Toda vez que o preço cair à demanda sob e vice versa.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 04<br />EXTRURAS DE MERCADO E ELASTICIDADES<br />05/05/2008<br /><br /><br /> Produção seria o processo que a empresa transforma seus fatores de produção em produtos ou até mesmo serviços para serem vendidos no mercado, fazendo - se a empresa intermediária na qual compra insumos, transformando – os de acordo com o seu processo de produção, vendendo no mercado de trabalho.<br /> O método de produção é a forma como é combinada os insumos durante o processo de produção desse bem ou serviços, onde produzindo apenas um único produto será um processo de produção simples, e se for produzido mais de um será um processo múltiplo ou produção múltipla.<br /> A eficiência técnica ou tecnológica está presente na comparação entre métodos e sendo escolhido o que menos utilizar insumos para produzir certa quantidade de um mesmo produto. O produto total será a quantidade total produzida em um período de tempo.<br /> A produtividade média seria a relação entre o nível de produto e da quantidade do fator de produção, em um período de tempo.<br /> A lei dos rendimentos decrescentes seria um fenômeno em curto prazo, possuindo pelo menos um insumo fixo.<br /> Os rendimentos de escalas podem ser crescentes de escalas econômicas (a variação da quantidade do produto total é superior a proporcional à variação da quantidade que foi utilizada dos fatores de produção), e decrescentes de escalas (a variação do produto é menor do que a proporcional à variação na utilização dos fatores).<br /> Os rendimentos constantes ocorrem quando a variação do produto total é proporcional a sua variação da quantidade utilizada dos fatores de produção.<br /><br />CUSTO DE PRODUÇÃO:<br /><br />A meu ver seria o valor total que o produto custou até chegar ao mercado, sendo desde a matéria prima (setor primário), passando pela industrialização (setor secundário), e chegando ao mercado para serem vendidos (setor terciário).<br /> A função produção seria uma relação entre a quantidade produzida, mão de obra utilizada, capital físico que foi usado a matéria prima, e a área cultivada.<br /> Durante o processo de estudo e formulação do portifólio, um dado me chamou a atenção, que é sobre rendimentos descentes que, por exemplo, quando você trabalha produziria uma determinada quantia, se tiver ajuda de mais duas pessoas triplicaria o seu rendimento, no momento que seria o ápice de sua produção, mas se chegasse mais alguém para trabalhar junto, teria um excesso de trabalhadores, onde invés de ajudar apenas atrapalharia, ocorrendo uma queda na produção, tendo que haver um equilíbrio entre processo de produção e quantidade de produtos produzidos.<br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 05<br />PRODUÇÃO INTERNA E RENDA INTERNA:<br />07/05/2008<br /><br />Todos nos temos necessidades individuais para a nossa sobrevivência, e temos também as necessidades coletivas, e para satisfazer essas necessidades, precisa consumir produtos, bens, serviços, compondo a produção econômica (recursos naturais, equipamentos, trabalho), cujos recursos, recebem o nome de fatores de produção, possuindo três blocos, o trabalho (atividade física ou mental do ser humanos), o capital (equipamentos que aumentam a capacidade da empresa), e também os recursos naturais (recursos da natureza).<br /> Economia é o processo que combina fatores de produção para criar bens e serviços, cujos bens podem ser bens de consumo duravam ou bens de capital.<br /> Os agentes têm a responsabilidade de combinar fatores de produção da melhor forma possível.<br /> A riqueza de um pais é formada pelos seus fatores de produção que dispõem, também pelos bens que já foram produzidos, os produzem ou até mesmo os que produzirão.<br />Os agentes econômicos são o consumidor, o empresário, e o trabalhador, e também conhecido por sistema econômico.<br />Podemos considerar que sistema econômico como sendo a reunião de diversos elementos da produção e do consumo de bens e serviços que são organizados do ponto de vista econômico, social, jurídico institucional entre outros.<br />Os fatores de produção seriam classificados em três categorias, BENS E SERVIÇOS DE CONSUMO (bens e serviços que satisfazem as necessidades do consumidor), BENS E SERVIÇOS INTERMEDIÁRIOS (são bens que precisam ser transformados para serem consumidos), BENS DE CAPITAL (tem o objetivo de aumentar a eficiência do trabalho humano).<br /> O sistema econômico é formado por três setores básicos:<br />SETOR PRIMÁRIO: Constituído por recursos naturais, matéria – prima.<br />SETOR SECUNDÁRIO: As indústrias. <br />SETOR TRECEÁRIO: Prestação de serviços.<br /> O sistema econômico possui dois fluxos, o dos produtos (oferta da economia) e o de renda (pessoas para satisfazerem suas necessidade).<br />A produção agregada de uma economia será medida pelo PIB. O PIB leva em conta consideração o valor de mercado dos bens finais, descartando as transações dos bens intermediários.<br />O produto interno é igual a renda interna, cabendo ao governo dar cada vez mais melhores condições para as necessidade coletivas.<br />Lembramos que o empresário nos proporcionam a oferta dos produtos que consumimos, mas eles também são consumidores quando não estão trabalhando.<br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />TRABALHO DE AULA:<br /> <br />MONOPÓLIO:<br /> <br />É a situação de exclusividade no mercado, sem concorrência, impondo os preços a ser comercializados. Podendo surgir características e particularidades econômicas em que a demanda fica negativa em relação a demanda de mercado.<br /> É, portanto quando existe apenas um vendedor de determinado produto, não havendo produtos substitutos, portanto o vendedor quando possui o monopólio puro, possui o controle total do produto.<br /> São fontes básicas do monopólio economia de escala, proteção legal, propriedade exclusiva de matéria prima.<br /> <br />TIPOS DE MONOPÓLIO:<br /><br />MONOPÓLIO NATURAL: É uma situação de mercado em que os investimentos necessários são muitos e curtos marginais são muito baixos. Esses mercados são geralmente regulados pelo governo e possuem prazo de retorno muito grande, formam ele os bens protegidos, como tv a cabo, distribuição de energia elétrica, sistemas de telefonia, entre outros.<br />OLIGOPÓLIO: É uma situação de mercado concentrado no qual a produção se concentra num pequeno numero de firmas, também existem barreiras à entrada de potenciais concorrentes, mas as ações entre as empresas não são necessariamente ordenadas. Quando existe algum tipo de acerto referente ao preço que será praticado caracteriza-se como cartel.<br /><br />CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA:<br /><br /> É tipo atual de monopólio, a inclusão de sua característica específica muitas vezes só é possível com matéria – prima conhecidas pelo produtor, um produto comum. EX: batata frita o que as distinguem são os pacotes, a marca, o peso, tamanho da embalagem.<br /> O governo tem o trabalho de controlar os abusos das empresas sobre o mercado.<br /><br />A HISTÓRIA:<br /><br /> Na primeira metade do século XIX a Inglaterra foi a primeira a desenvolver os processos de industrialização, onde o desenvolvimento tecnológico levou ao surgimento de novos métodos de produção.<br /> Com o aumento da mecanização e da divisão do trabalho proporcionou uma produção em massa, reduzindo os custos por setor e incentivando o seu consumo, e conforme esse progresso era introduzido os paises industrializados estreitando os novos mercados internos. Onde a burguesia acumulava as indústrias, comércio e as finanças dos paises.<br /> Esses avanços tecnológicos exigiam aplicações de capitais em larga escala, produzindo fortes modificações na organização e na administração das empresas, tendo um acréscimo de empresas com o capital dividido em ações, tendo uma aproximação com os bancos pela necessidade de créditos, transformando – se em um capital financeiro controlado por poucas grandes organizações.<br /> A expansão do sistema capitalista conviveu com crises que obedeciam a uma fase de preços altos, salários, taxas de juros e lucros, houve a falência de empresas e bancos que não conseguiram saldar as suas dívidas devido a má administração das entidades.<br /> Essa falência afetou a confiança da população e dos acionistas de outras empresas. Quando os estoques acabavam, a produção retomava lentamente o crescimento, restabelecendo o equilíbrio do sistema.<br /><br /><br />AULA 06<br />O SISTEMA FINANCEIRO NASCIONAL<br />12/05/2008<br /><br /> A moeda tem a função de intermediar trocas.<br /> A história da moeda começa bem antes de ser inventada, lá quando os homens da caverna viviam de escambo, em processo de troca direta que com a revolução agrícola passaram a utilizar a troca direta, onde deixando de existir o escambo para surgir a moeda – mercadoria (produto com aceitação que pudesse intermediar a troca). Surgindo o metalismo no século XVIII, com moedas de cobre, prata e ouro, mas, pois o seu uso comprometia o valor da troca, o seu transporte.<br />Onde se criou a casa de custódia, onde passou se a aguardar esses grandes volumes, em troca de um papel, que poderia ser utilizado com dinheiro, e assim a pessoa entregava as moedas, recebia o papel e quando comprava pagava com esse papel (que seriam certificados de depósitos), e a pessoa que vendeu iria com esse certificado retiraria as moedas e com o decorrer do tempo surgiu o papel – moeda possuindo um lastro metálico em ouro. <br />Já no século XX a moeda – papel passou a ter um lastro parcial em ouro sistema que só foi abolido em 197, nesse momento surge o papel – moeda.<br />Criou-se o cheque, nasceu a moeda escritural e hoje atualmente temos as moedas virtuais.<br />O crédito é troca de um bem disponível por uma promessa d pagamento futuro, havendo certa desigualdade no momento da troca, pois um recebe imediatamente e outro só terá retorno no futuro no momento de seu pagamento, sendo que envolve dois elementos, o credor (quem empresta o dinheiro), e o devedor ( quem pega o dinheiro emprestado), essa operação é conhecida como empréstimo.<br />Podemos classificar o credor de produção e credito de consumo e credito para o estado.<br />Também ser classificados pelo prazo de seu pagamento, credito de curto prazo (menos de 5 meses), credito de médio prazo (entre 5 meses e 5 anos), e de longo prazo (acima de 5 anos).<br />O crédito é importante por que disponibiliza recursos incentivando a atividade financeira, aumentando o desenvolvimento econômico de um país.<br />O sistema financeiro tem a responsabilidade de intermediar a moeda e o as agentes econômicos, intermediação financeira, como é conhecida.<br />Chamamos de agentes superavitários (pessoas que emprestam dinheiro), e tem os agentes defcitários, (pessoas que pegam dinheiro) transação feita com os bancos intermediando a ação.<br /> BANCO DE INVESTIMENTO: Instituição financeira que pode ser privada, com especialidade a médio e longo prazo.<br />SOCIEDADES FINANCEIRAS: Instituição financeira privada com especialidade para financiamento de compras de bens e serviços do consumidor.<br />OS BANCOS OFICIAIS: Instituições com o objetivo principal é repasse e a aplicação dos fundos oficiais.<br />BNDES: Criado em 1952, com o objetivo de financiar a criação e até a expansão de investimentos, proporcionando o crescimento e desenvolvimento do país, através do PIS, PASEP.<br /> Os intermediários financeiros são agentes financeiros encarregados de operacionalizar o sistema, tendo como função é trabalhar a política de crédito e monetária do sistema econômico.<br /> No decorrer das aulas aprendi um pouco sobre como funciona economia do país, um pouco sobre a história da moeda, que me ajudou a compreender o processo que a economia percorreu até chegar os dias de hoje, e estar como atualmente.<br /><br /><br />AULA 07<br />INFLAÇÃO<br />14/05/2008<br /><br />Compreendi que inflação é o momento que ocorre um aumento continuo e te exagerado do preço do produto sendo em um período longo de tempo.<br />É medida com números índices, que informam a porcentagem que aumentou os preços, de determinado período.<br />O IGP é dado partir do IPA, chama - se de momento inflacionário quando não ocorrer estacionamento dos preços, ou seja, estabilidade.<br />São os institutos que através de suas pesquisas, nos repassam os índices inflacionários.<br />Pode-se dizer que a correção monetária é o ajuste do preço para se manter a economia equilibrada.<br /> O instituto o IPC, pesquisa a inflação dando uma relação de produtos, em mercados determinados, fazendo a tomada de preços, necessitando de uma equipe. Já o IPA, a pesquisa é feita por atacado, escolhido os fornecedores e é enviado por e-mail, são os mesmos produtos, apenas é a análise de planilhas, estudos de tabelas.<br />Cada instituto tem uma data estabelecida para fazerem as suas pesquisas, por exemplo, a IGP é do dia 1º a dia 30 do mês, o IGP-N é durante a metade do mês, do dia 15 ao dia 15, já o IGPI é do dia 30 a 30 de cada mês, sendo que é relacionado ao produto interno do país.<br />Outro dado que achei interessante é que somente depois que for mensurada a perda que se poderá fazer a correção monetária.<br />A estatística não contenta a todos, prejudicando os mais próximos como os produtos de construção e os mercados de baixo, onde é repassado um valor maior de reajuste.<br />O governo determina o que deverá ser analisado e qual será a sua inflação. A inflação nos dá uma falsa idéia de ganho, pois todos perdem com ela, é quando a quantidade de moeda é superior ao que a economia necessita para estar em equilíbrio, pode também ser causada pelos excessos de demanda, ou quando se aumenta os custos dos produtos indevidamente, antes à inflação tinha uma correção mensal em seus salários atualmente essa correção é feita anualmente.<br />Os conflitos distributivos são causados pelos patrões e empregados, pois tentam resolver a distribuição nacional da renda, o aumento de salário dado é imediatamente repassado para o preço dos produtos.<br />O 1º plano econômico foi o plano cruzado, com o objetivo de conter a inércia inflacionária, após o plano cruzado congelou o preço do salário e da reforma monetária, o plano verão congelou os salários e teve o plano Collor I e II, onde o I congelou as poupanças, e o II os salários, o plano real que teve sua transformação monetária em URV, que persiste até hoje, sendo o plano atual da economia do Brasil. <br /><br /><br /><br />AULA 08<br />MERCADO CAMBIAL<br />21/05/2008<br /><br /><br /> Aprendemos na aula sobre o câmbio, como sendo o preço da moeda estrangeiras em moeda nacional, onde os intercâmbios são realizados com a moeda oficial dos paises, no caso do Brasil o real.<br /> No Brasil muitas empresas adquirem moeda estrangeira para pagamentos de dívidas com organizações estrangeiras (importações), e ocorrendo ao contrário com as exportações.<br /> Todas as transações financeiras do câmbio devem ser reagidas pelo Banco Central, tanto para moedas estrangeiras que entram no Brasil quanto as que saem.<br /> Uma dos dados que devem ser analisados nas transações financeiras com moedas diferentes, é a paridade entre elas.<br /> No cambio fixo, o banco central se compromete a pagar a taxa para as empresas importarem, como por ex, o banco central afirma para a empresa que pode importar, e que a empresa irá pagar uma determinada quantia de taxa para ele, e que o banco se responsabiliza pelo pagamento dessa taxa para o fornecedor, muitas vezes até poderá até obter prejuízo, pois se ele cobra da empresa 1.60 de taxa, mas no dia em que ele terá que pagar o fornecedor estiver 3.60 ele terá que reembolsar a diferença, sendo umas das aprendizagem que obtive nesta aula.<br /> Quando os valores entre moedas forem próximos, ou equivalentes, e até mesmo inferiores vale-se a pena importar e quando estiver valorizado valerá a pena exportar, dentro deste raciocínio podemos dizer que quando o dólar estiver desvalorizado devemos importar, já que sairá mais barato, ao contrário quando estiver valorizado, onde deveremos exportar, para ganhar mais dinheiro.<br /> Em um mercado controlado, existe uma restrição ao mercado cambial, estipulando regras para a compra e venda de moedas, colocando limites a os turistas.<br /> Dentro das transações financeiras serão considerados vendedores os exportadores, os que são tomadores de empréstimos externos, os turistas do exterior, comerciantes de serviços que operam no exterior, aqueles investidores estrangeiros em bolsas de valores no Brasil.<br /> Da mesma forma será considerado compradores os que importam, os comerciantes de serviços que contratam serviços do exterior, os investidores estrangeiros em bolsas nacionais, quando solicitarem dinheiro de volta, os devedores de empréstimos feitos no exterior.<br /> No mercado livre, será possível comprar e vender moedas estrangeiras facilmente, podendo até ter a participação do governo, cujos integrantes poderão ter contas em moedas estrangeiras dentro e até fora dos paises, desde que declaradas.<br /> Dentro de todo esse contexto da aula do cambio cheguei a conclusão que o cambio é muito importante para a economia que se não for controlada pode levar a gravíssimas conseqüências, a economia de um país, pois hoje em dia uma boa e grande empresa tem transações financeiras com outros países importando ou até exportando, sem dizer mas multinacionais que se instalam no Brasil, gerando renda e trabalho, entre tantos outros benefícios.<br /> Sendo de importância estar sempre analisadas as variações cambiais por pessoas que saibam, tenham experiência nessa área, pois muitos como eu nem imaginam a abrangência que é a economia nacional, muito menos a internacional, nesse sentido tenho muito que apreender. <br /><br /><br /><br />AULA 09<br />CONTABILIDADE NACIONAL<br />21/05/2008<br /><br /><br />Quando um país decide comercializar, tiver uma relação comercial com outros países terá que ter controle dos pagamentos e recebimentos feitos, onde cabe ao balanço de pagamento registrar esses negócios, são registradas as importações e exportações.<br />A balança comercial é a transação de mercadorias, onde se for positiva teremos o superaft e se for negativo teremos o deficit.<br />Já na balança de serviço será registrada todas as entradas e saídas de serviços prestados e recebidos pelo Brasil.<br /> As transferências unilaterais são os registros do que o Brasil ganhou ou enviou de doações, com o exterior, sendo a diferença entre os números.<br />No balanço de transações correntes será a soma da balança comercial, com a balança de serviços, e juntamente com as transferências unilaterais.<br />A conta de capital pode ser dividida em duas partes o movimento autônomo de capital e o movimento induzido de capital.<br />No erro e omissões será registrado todo o dinheiro que se recebeu e pagou são a sua procedência.<br /> <br />O saldo do balanço de pagamentos será a soma das transações correntes, conta de capital, erros e omissões<br /> O desequilíbrio no balanço de pagamento pode ter como causa a conseqüência conjuntural (quando é temporariamente, fácil de resolver), tem também a causa estrutural 9quando é constante recorrendo ao FMI<br /> O FMI teve início no ano 1944 na cidade de Bretton Woods, eu a, também iniciou suas atividades em 1946 no mês de maio.<br /> Qualquer estado poderá requerer empréstimo junto ao FMI, desde que subscreva cotas de capital sendo compostas por duas partes, a 1ª com 25% em ouro ou até mesmo moeda da forte., e o 2º com 75 % de moeda na próprio país.<br /> Podemos chamar de tranches a busca para alevantar dinheiro para os desequilíbrios, que pode ser de 3 maneiras o 1º, 2º, 3º.<br /> O BIRD significa um banco internacional que se preocupa com a reconstrução e desenvolvimentos mundial, para obter seus benefícios, teve-se preocupado.<br /> Tem o objetivo de empresa dinheiro aos países que se encontra em dificuldades financeiras motivando - os o desenvolvimento deste país.<br /> O BIRD, banco interamericano de desenvolvimento, tem como base a cidade de washigton auxilia os paises da América latina.<br /> Para ser considerado um mercado bom, ou seja, seguro para investimentos, se pega o que entrou de investimento e ser positivo será considerado confiável. Ao contrario pega-se a diferença entre o que entrou e saiu de empréstimos, passando uma avaliação e terá o calculo de confiabilidade do pais.<br /> Achei se suma importância essa aula em como administradores, se trabalharmos em uma empresa multinacional, ou exportando ou importando, necessitará ter o conhecimento do cambio, tive um ótimo aproveitamento, pois muito poucos sabem dessa área, quando aprendi um pouco, mais com certeza tenho muito que aprender.<br /> <br /> <br /><br /><br />AULA 10<br />A GLOBALIZAÇÃO E O BRASIL<br />26/05/2008<br /><br /><br /><br /> Foi relembrado que a economia do mercado é apoiada na lei da oferta e procura, sendo que uma economia elanificada é quando um estado centraliza suas forças, centraliza o seu poder, esse tipo de economia era baseada na teoria de Karl Max.<br />. Revemos algumas características da economia de mercado, como livre iniciativa, com a existência de propriedade pública e privada em seus meios de produção, possuía livre concorrência, onde a burguesia de tem os meros de produção e o trabalhadores e proletariados contribuindo com a sua mão de obra, força de trabalho.<br /> Já a economia planificada tem a propriedade estatal ou coletiva, é uma economia planejada com planos qüinqüenais, não existem classes sociais, ocorre uma distribuição homogênea da renda com certa presença de avanços sociais.<br /> O estado moderno tem que se preocupar com a atuação social, com a educação,saúde, previdência, com suas infra-estruturas básicas, com investimento nas tecnologias, preocupa-se também com a defesa nacional, o estado moderno tem que manter a defesa nacional, o estado moderno tem que manter a harmonia dos ter poderes, preocupar-se com a regularização da economia, implantando uma política de credito, política de juros, políticas de câmbios, objetivando o crescimento e de desenvolvimento da nação.<br /> No ano de mil novecentos e noventa foi aprovada a eleição para presidente na Rússia e no mês de março de mil e novecentos e noventa e um foi aprovada a lei que aprova a propriedade privada nesse país.<br /> Levamos em consideração que os consumidores de hoje procuram o melhor e o mais barato não se preocupando com suas origens.<br /> A variação do capital na economia proporcionando uma velocidade com potencial para colocar um risco a sua estabilidade.<br /> O nosso país é destaque nas desigualdades sociais e prisioneiro da nossa dívida externa, com a atividade econômica frágil.<br /> As grandes empresas investem em suas grande parte em tecnologias, primeiramente as cria, e após manter diferenciando-se as empresas eficientes das ineficientes onde a mão de obra cada vez mais deve ser qualificada, com instrução.<br /> Cada país distribui a sua economia conforme lhe é conveniente, dependendo apenas de si mesmos, assim como os estado e municípios, por essa razão o voto se torna de grande importância na economia do país, será influenciada conforme a sua administração.<br /> No contexto geral a aula foi produtiva, me chamando atenção para vários assuntos, como quando foi votada a constituição de oitenta e oito foi feita e controlada pelo PMDB, onde se aprovou uma lei parlamentarista para um país que no plebiscito se manteve presidencialista.<br /> Por causa da bipolaridade, o EUA injetava mito dinheiro para industrializar os paises do ocidente inclusive o Brasil, Onde os presidentes da época da ditadura pegaram muito dinheiro, com baixos juros e longos prazos para pagar, onde acabou comprometendo a economia nacional.<br /> Ocorreu uma ação liberalizante, privatizando tudo o que fosse possível, pois acreditavam que um estado forte era um estado terceirizado, com mais força após a guerra fria.<br /> Na economia uma situação em um determinado momento exige tal atitude, em outro momento a mesma situação exigerá outra atitude, ou seja, que a ocasião faz a situação, sendo decidido o que lhe é pertinente no momento, mesmo que ele não me tenha sido interessante no passado e até talvez não me seja interessante no futuro, mas hoje me é.<br /> O EUA lidera a política e ainda não a economia, a maior parte do dinheiro do mundo está entre os três paises. A união soviética teve fim em mil e novecentos e noventa e um, mas já estava decaindo desde mil novecentos e oitenta e cinco, onde nas eleições presidenciais entre Collor e lula, os paises de fora apoiaram o Collor onde ele acabou ganhando, acontecendo o que aconteceu, e veio a Itamar e recuperou a economia, com um discurso não muito liberal.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />UD: LIDERANÇA E A NEGOCIAÇÃO:<br /> <br /><br />AULA 01:<br />LIDERANÇA:<br /><br /> Na aula de liderança tivemos uma noção do que é a liderança, sendo atitudes que influenciam o comportamento e até os pensamentos das pessoas.<br /> Tem vários tipos de lideres, um deles são os carismáticos, alcançam os seus objetivos através de seu carisma, já o líder coaching é um profissional que se comprometendo com o seu pessoal, melhorando o desenvolvimento da equipe, apoiando quem quer progredir, ensina aos seus funcionários como analisar as situações para os problemas.<br /> O líder empreendedor acaba mobilizando o seu pessoal para alcançarem o seu objetivo, não se contenta apenas em sonhar, agindo para tornar seu sonho em realidade, voltando-se para o seu objetivo.<br /> O líder servidor coloca-se como servidor pra seus comandados, sempre buscando as melhorias necessárias para satisfazê-los, para assim estarem bem, motivados, com condições materiais, e motivados, rendendo cada vez mais.<br /> Não existe líder perfeito, mas certos líderes que se adaptam mais facilmente ao estilo de tal empresa, tornando-o capacitado para exercer o cargo.<br /> Podemos dizer para ser um bom líder precisa saber controlar o seu tempo, comunicar-se com certa clareza, possuir uma visão a curto, médio e até longo prazo na administração.<br /> O líder ideal teria que ter uma variedade de estilos para conforme seus entendimentos utilizam-la, é claro torcendo pelo sucesso do próximo.<br /> <br />ATIVIDADES DO PORTAL:<br /><br />1- A meu ver exerce liderança toda e qualquer pessoa que de uma forma ou forma influencia, muda os pensamentos das pessoas, de mais variadas formas.<br />2- O grupo acredita que liderança é uma habilidade de influencia pessoas para trabalharem, de boa vontade, motivando-os, visando atingir os objetivos identificando-os como sendo para o bem comum, o líder exerce autoridades sobre as pessoas.<br />3- Chegamos a conclusão que os líderes que influenciaram positivamente, foram, JESUS, papa João Paulo II, Madre Tereza de Caucutá, Betinho de Souza, entre outros, já os líderes negativos foram Bim Ledem, fidel castro, Sadam Rusem, Buch, fernandinho Beira mar, entre tantos.<br />4- Os líderes positivos zélia holoft, Getuinar, Celeste, e os negativos os vereadores pela falta de compromisso partidário.<br />5- Os líderes positivos foram Getulio e Marli (a implantação do pólo da uniderp) e os negativos foram zico, Neneca, gauchinho, walter Renato( corrupção político, politicagem<br /><br /><br />AULA 02<br />CONFLITO<br /><br />A aula tratou sobre o assunto conflito, onde terá esses conflitos quando existir idéias, interesses, opostos, que discordam em certos pontos.<br />Sendo o conflito importante para ocorressem mudanças, para dinamizar as atividades, acaba ocorrendo certo amadurecimento.<br />Em uma empresa acaba existindo o conflito por que quanto maior é a empresa, maior irá ser a diferença entre os seus setores, e pessoas, onde muitos ocorrem para a satisfação das necessidades pessoais das pessoas, têm-se também em ambientes que por um motivo ou outros se tornam interdependentes, principalmente quando ocorreu prejuízo entre uma das partes.<br />Se possuir várias possibilidades para existir um conflito positivo se destaca a incompatibilidade de objetivo, e a percepção da oportunidade de interferência.<br />O conflito possui um resultado positivo quando as duas partes saem dentro de um consenso favorável a decisão.<br />Podendo o conflito possuir resultados que são construtivos, destrutivos, dependentes da ação dos envolvidos.<br />Já o resultado é quando se tem uma forte frustração, até mesmo hostilidade ou quando se auto - alimenta.<br />Para o conflito ser administrado ele pode ser resolvido de 3 maneiras.<br />Quando uma ganha ou perde, ou quando as 2 saíram perdendo ou quando as 2 ganham. Para essa resolução dos conflitos existem até cursos para administrados.<br />Temos que ter certa noção de que o conflito que não ser controlado se amplia e se for e se for omitido irá se agravar, aumentando até o número de pessoas envolvidas. Onde muitas vezes as desavenças reais passariam a ser até emocionais, pode-se também criar um conflito através da competitividade, até mesmo as percepções que são diferentes devem ser analisadas e serem negociados.<br />Podemos dizer que o conflito faz parte de nós e quando algumas coisas se interpõem cria-se o conflito, sendo o administrador o responsável para resolver esses conflitos devendo possuir algumas qualidades para isso o contentamento das partes é indispensável para o sucesso.<br /><br /><br /><br /><br />ATIVIDADES:AULA 02<br /><br /><br />01- É necessário para a evolução humana, faz com que modificamo-nos para melhor.<br />02- Nós acreditamos que existirá um conflito onde exista idéias contrarias. Conflito significa divergência de idéias, sentimentos, atividades ou interesses contrários e divergentes, que podem chocar-se com opiniões opostas, vindo gerar uma situação de desanimo, ressentimento e discussões.<br />03- Conflito é uma discussão de idéia ou causa de sentimento, atitudes, conflitos ou interesses, divergências. O conflito induz uma dose exclusiva de adrenalina, no momento, falamos coisas que de outra forma não falaríamos, por tanto serva também para nos desenvolvermos. O conflito não deve ser visto apenas como impulsionador a agressão, disputa ou ataque físico dentro de uma empresa, ele também é positivo. É um processo que começa pela percepção e termina com a adoção de uma ação adequada e positiva o conflito é necessário para não entrar em estagnação.<br />04- Um conflito mais positivo são as previas para a escolha dos candidatos, dando opções para as melhores escolhas dos candidatos. Um conflito negativo: é quando a ocorre uma seleção em uma loja, apenas foram escolhidos para trabalhares nessa loja as pessoas que foram indicadas, as percebem que não seriam tão capacitados para o cargo, desmotivado as pessoas.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 03<br />CARACTERISTICAS DO NEGOCIADOR<br /><br /><br /> Para sermos um bom negociador temos que ter a nossa percepção apurada, devemos ter um mínimo de erros para que ambas as partes saiam ganhando. Dessa forma devemos estar preparados, programando-se para reuniões, ter analisadas as fases da sua negociação, tentar possuir uma interação, buscar o fortalecimento das diferenças pessoais.<br /> Deve-se ter o negociado a capacidade de planejar, ter conhecimento do assunto, raciocínio lógico, facilidade para expressão de idéias, facilidade para execução, julgamento apurado, facilidade em convencer as pessoas, ter persuasão, paciência e ser decidida.<br /> Sempre deve ter ética, credibilidade, dependendo de cada um de nós rever as nossas características pessoais para determinar o tipo de negociadores que iremos ser.<br /> Em uma negociação as características pessoais irão ser determinantes no sucesso ou não de uma negociação.<br /> Não deve pessoalizar uma negociação, discutir idéias e não pessoas e casos, objetivando um acordo adequado para as partes envolvidas, através de alternativas, objetividade na resolução de negociação, com idéias concretas, ouvir mais do que falar para adquirir subsídio para revidar na argumentação, demonstrando interesse pela outra parte, termos postura profissional lembrando que é uma habilidade e ser aprimorada, dependendo de nós o sucesso ou não.<br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 04<br />PROCESSOS DE NEGOCIAÇÃO<br /> <br /><br />O processo de negociação pode ser caracterizado pelo movimento das partes no decorrer do tempo, ganhando aquele que estiver mais preparado dependendo do tempo para a negociação, tendo a negociação simples a mais rápida, a negociação complexa, mais exaustiva possuindo 3 fases.<br /> O planejamento, execução, controle, tendo como estágios primeiramente o planejamento buscando as informações, identificando as características do objeto da negociação, identificando as pessoas, as partes, seus propósitos, buscando informações, analisando suas necessidades, definindo seus objetivos, seus pontos de recuo, levantando os valores, identificando a autonomia individual, selecionando o posicionamento estratégico e tático, estabelecer limites toleráveis para recuo, preparação para o contra ataque e após o planejamento vem as etapas da execução, criação, construção do clima, determinação das regras básicas, onde em sua abertura, analisa-se o ambiente, obtendo informações, explorando as necessidades, analisando o previsto e o realizado.<br />Na fase do planejamento proporciona ao negociador ter uma visão da situação, na execução da atividade para o objetivo a ser alcançado faltando e sua credibilidade.<br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />03 CONCLUSÃO:<br /><br /><br />Nessa unidade aprendemos e muito sobre a economia, primeiramente estudamos os filósofos que deram base ao pensamento econômico, do que se tratava a ciência econômica , a sua história e economia.<br /> Uma das coisas importantes que a ciência econômica trabalha em produzir o máximo de bens e serviços com os recursos obtidos, vimos também o sistema de economia.<br /> As imperfeições das concorrências ocasionam a má distribuição das rendas e dos bem estar. Em uma economia centralizada as decisões ficam a cargo do governo.<br /> Demanda é a quantidade de um bem, produto e serviço que a população deseja possuir em determinado período que sofre uma influencia do preço.<br /> Já a oferta é a quantidade de um produto e serviço no mercado por determinado período, com relação a quantidade e preço.<br /> Podemos dizer que o mercado estará em equilíbrio quando os preços dos produtos estiverem estabilizados, onde a demanda é igual à oferta.<br /> A demanda poderá ser elástica ou inelástica, de acordo com o consumidor. Temos capacidades individuais e coletivas, onde para suprir essas necessidades acaba consumindo produtos, bens e serviços, onde constitui a produção econômica, temos vários tipos de créditos e instituições financeiras.<br /> A inflação ocorre quando há um exagero do preço por um período longo de tempo, aprendemos também sobre o cambio, negociação financeira entre os paises com dinheiro (moeda) diferentes e conforme essa transação será o valor do cambio.<br /> Já o balanço comercial é a analise das negociações de mercadorias podendo ser superafti ou déficit.<br /> FMI, BIRD, BID, são responsáveis pela economia mundial cada um com sua função.<br /> Para nos considerarmos que o mercado esteja bom, irá depender da analise do que entrou e saiu dos paises, ai será feito o calculo da confiabilidade dos paises.<br /> Vimos a história da antiga união soviética, a bipolaridade do mundo (EUA, URSS), a ação do liberalismo, a importância dos EUA na economia mundial.<br /> O Japão tem uma das economias mais crescentes, pela sua política interna, mais a China que tem o maior crescimento, podendo mudar o rumo do mundo.<br /> Essas foram algumas das coisas que achei importante ou que aprendi nas aulas desse modulo.<br />Possui-se vários tipos de liderança como a carismática que conquista o seu subordinado pela simpatia, carisma, o líder empreendedor voltado para os resultados direciona seus liderados a crescer. Temos também o tipo de liderança servidora um dos mais utilizados atualmente, onde o líder dá condições para seus liderados trabalharem motivado- os para aumentar os lucros.<br /><br />Vemos que o conflito é importantíssimo para o crescimento humano e que existe quando as idéias diferentes podem ter um aspecto mais ou menos dependendo da estratégia usada para resolução da situação, possui níveis de conflitos que vai da discussão até o ataque generalizados que é as vias de fato 4 tipos de conflitos o latente, o percebido, o sentido, o manifesto.<br /> Para se ter uma boa negociação deve-se ter o maior número possível de acordo com o mínimo de falhas possíveis, onde as partes se sentem ganhadoras. Como negociadores devemos nos concentrar nas idéias discutirmos as propostas, dar alternativas para as partes, ter objetividades na execução dos problemas, ter propostas concretas, tem que saber falar e até mesmo ouvir, possuir empatias, compreensão, ter noções de que está em negociação o tempo todo, não misturar relacionamentos pessoais e os seus interesses profissionais. Possui3 fases de planejamento, execução e controle.<br /> No planejamento ele visualiza a situação, já na fase de execução ele se dedica na parte prática para alcançar seu objetivo, na fase de o controle ele fortalecerá os seus acordos e sua credibilidade.<br /> Podemos dizer que a negociação entre duas pessoas se torna um ato criativo, então podemos dizer que para ser um bom negociador devemos ter um preparo, um ambiente favorável para a negociação para ambas as partes, pois as boas negociações ambas saem ganhadoras.Daiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-87962389178142995302009-08-23T11:53:00.000-07:002009-08-23T11:54:43.368-07:00Segundo Semestre - Parte 0201- INTRODUÇÃO:<br /><br /><br /><br /><br />Este trabalho é síntese significativa da aprendizagem adquirida no Módulo O direito e a comunicação no contexto empresarial, composto pelas seguintes Unidades Didáticas: Instituições do direito publico e privado, e língua portuguesa. É uma exigência do processo avaliativo do curso de administração e tem como objetivo exercitar os acadêmicos na capacidade de síntese e comunicação escrita da aprendizagem, mostrar os desafios enfrentados e as dificuldades superadas para ampliar conhecimentos, assim como a apresentação de novos valores.<br />Dessa forma, este estudo está organizado por itens que caracterizam as Unidades Didáticas no corpo do “desenvolvimento” e “considerações finais” que apontam a apreensão dos conhecimentos socializados de forma geral, indicando o crescimento cultural adquirido.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />02- DESENVOLVIMENTO:<br /><br />MÓDULO: O DIREITO E A COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO EMPRESARIAL<br /><br />UD: INSTITUIÇÕES DO DIREITO PÚBLICO E PRIVADO<br /><br />AULA 01: DIREITO EMPRESARIAL: 01/10/2007<br /><br /> Para iniciarmos a matéria nos foi passado que a momenclatura do direito empresarial começou a vigorar em 10/01/2003 no artigo 2.044 do código civil, deixando de ser regulamentado pelo código comercial.<br />O código civil não define o que é empresa, mas nos diz em seu artigo 966 o que é empresário, a pessoa que tem como profissão à atividade econômica voltada para a produção intelectual, científica, artística e ainda obtém a contribuição de auxiliares ou colaboradores, sendo comerciantes e todas as pessoas que exercem com assiduidade as atividades econômicas organizadas.<br />O direito empresarial teve base no direito comercial, tratando das questões jurídicas, é o conjunto de regras que serve para orientar o empresário, dando princípios e normas para as suas atividades, tanto titular da empresa individual ou coletiva.<br />Atualmente a empresa está baseada em: A pessoa (o empresário) os bens (patrimônio) e a atividade (os atos exercidos).<br /><br />CLASSIFICAÇÃO DOS EMPRESÁRIOS:<br /><br />PESSOA JURIDICA: onde o empresário não tem sócio, sendo autônomo ou dono da empresa.<br />COLETIVO: É quando o empresário obtém sócio, através sociedades, associações, fundações entre outros.<br />O EMPRESÁRIO RURAL: ele não é obrigado a ter o registro da empresa. Pequeno empresário: ele terá um diferencial no seu tratamento, que deverá ser de acordo com a lei.<br /><br />ATIVIDADES EMPRESARIAIS:<br /><br />ATIVIDADES INDIVIDUAIS: individuais: De acordo com o artigo 966 do código civil, o chamamos de empresário individual.<br />ATIVIDADES COLETIVAS: No artigo 963, que chamamos de sociedade empresária.<br />ATIVIDADES NÃO EMPRESARIAIS INDIVIDUAIS: são os profissionais autônomos, os coletivos serão as associações e fundações sem fins lucrativos, temos também a sociedade simples com as atividades lucrativas, mas não empresarial, no artigo 1.038 do código civil.<br /><br />A CARACTERIZAÇÃO DO EMPRESÁRIO:<br /><br /> É exercer atividades econômicas organizadas, articuladas nos três fatores (capital, trabalho, tecnologia), interligados entre si, o profissionalismo é feito por pessoas representantes deste, sendo prepostos ou auxiliares.<br /> Alem disso tem que obter o registro público de empresas mercantis, como sociedade empresária em cartório civil das pessoas jurídicas e sociedade simples.<br /> Para se considerar empresário são básicas três características, a criação de recursos financeiros, com a circulação de bens ou serviços. <br />A atividade de empresário pode ser efetuada por todas aquelas pessoas que não estiverem impedidas legalmente, levando-se em consideração o código civil, inicia-se a capacidade civil aos 18 anos, com salvas restrições.<br />As pessoas que tem entre 16 e 18 anos que com a autorização de qualquer um dos pais, através de sentenças judiciais, com o aval do tutor, quando o menor casar, ou quando ele exercer uma atividade de um emprego público efetivo, conquistando um diploma superior, se tornando proprietário de estabelecimento civil ou comercial, existindo relação de emprego.<br />Desta forma as pessoas impedidas de exercerem a atividade são os agentes e servidores públicos, os que decretarem falência, os estrangeiros.<br />O aspecto objetivo ou patrimonial será os bens utilizados pela empresa, onde o estabelecimento não necessita ser um bem material, sendo que a marca poderá proteger a sua concorrência, compondo o estabelecimento os direitos relacionados à atividade empresarial.<br />O código civil não aceita existir o empresário sem estabelecimento e as atividades empresariais, interligam-se entre si. A natureza jurídica da empresa tem base na atividade econômica organizada com fins próprios, é lícita.<br />Convencionou-se chamar de empresa as atividades exercidas pelos empresários. Quando duas ou mais pessoas vão desempenhar atividades econômicas em conjunto.<br />Chamamos de sociedades empresárias, conteúdo tratado nos artigos 40 a 52 e 981 a 10141 do código civil. Onde as sociedades anônimas estão tratadas na lei 6.404/1976.<br /><br />E o direito societário abrange as seguintes sociedades:<br /><br /> A sociedade comum<br />Artigos 986 a 940 do código civil.<br />A sociedades em conta de participação<br /> Artigos 991 a 996 do código civil.<br />A sociedade simples<br /> Artigos 997 a 100 do código civil.<br /> A sociedade em nome coletivo<br /> Artigos 1.039 a 1044 do Código Civil.<br /> A sociedade comandita simples<br /> Artigos1. 045 a 1.051 do código civil.<br /> A sociedade limitada<br /> Artigos 1.052 a 1087 do código civil.<br /> A sociedade comandita por ações<br /> Artigos 1.090 a 1.092 do código civil.<br /> A sociedade cooperativa<br /> Artigos 1.093 a 1.096 do código civil.<br /><br /><br /><br /><br />A sociedade empresarial tem base jurídica própria, distinta dos sócios, estão sujeitos aos direitos e as obrigações.<br />O efeito da personalização é decorrente de um contrato social ou de um estatuto registrado, gerando alguns efeitos, como a titularidade negocial e processual, adquirem capacidade legal obtendo direitos e obrigações.<br />A individualidade própria ocorre quando à diferenciação entre pessoa física e jurídica da sociedade.<br />A responsabilidade patrimonial: tem a separação dos patrimônios particulares dos sócios, o qual corresponde ao pagamento da divida pela pessoa jurídica até a empresa obter condição em paga-las.<br />A alteração na estrutura possibilita a modificação da sua ordem interna, para a sociedade ser legal tem que estar registrada nos órgãos competentes, e termina após os procedimentos de dissolução da sociedade e por mais que permaneça inativa, não quer dizer que deixou de ser pessoa jurídica essa recissão pode ser judicial com decisão do juiz e a extrajudicial onde não é em juízo.<br />A desconsideração da empresa jurídica tem como objetivo atingir o patrimônio dos sócios na administração dessa sociedade, ocorrendo falência causada por uma administração negligente, gerada por excesso de poder, alguma infração na lei, ou qualquer ato ilícito, violação do estatuto ou contrato social vigente, somente com no mínimo uma dessas causas é que o juiz pode decretar a desconsideração da personalidade jurídica.<br />Para a caracterização do empresário ele deve ter inscrição no registro de empresas, certidão, ter registro público de empresas mercantis, este sendo feito na junta comercial: sociedade empresária e no cartório civil das pessoas jurídicas, sociedades: sociedades simples.<br /><br />TIPOS DE EMPRESÁRIOS:<br /><br />Podem ser, Individual, representado por pessoa natural, através de seu nome civil ou em sociedade, representado pela sociedade de pessoas: Naturais ou jurídicas. <br /><br />ATIVIDADES NÃO EMPRESÁRIAS:<br /><br />Individuais: Profissional autônomo, atividades intelectuais, científicas, literárias ou artísticas. Coletivas: Associações sem fins lucrativos, religiosos, morais, culturais, e de assistência. Simples: Atividades lucrativas, não empresárias. Condição para o exercício da atividade. Capacidade civil e impedimento civil. <br /><br /> <br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 02: DA CONSTITUIÇÃO DAS SOCIEDADES EM GERAL: 03/10/2007<br /><br />Geralmente as sociedades são feitas através de contrato escrito, com acordo dos sócios, e o que chamamos de sociedade contratuais, que são em nome coletivo, em comandita simples, e também as por quotas, as limitadas, tem outras sociedades que chamamos de institucionais, são com base nos estatutos, as anônimas, comanditas por ações e as cooperativas.<br /><br />REGRAS PARA ASSINAR CONTRATOS:<br /><br />- Os sócios deverão ter sua condição civil legal.<br />- O objeto da empresa deve ser legal.<br />- Sua forma deverá estar dentro da lei, não desrespeitando nenhuma lei.<br /><br />O sócio menor tem a capacidade de obterem direitos e obrigações, só que a capacidade de exercício de vida civil é dada para os maiores de dezoito anos, mas é lhe dada através de um representante.<br />Os que se enquadram na incapacidade relativa, são os menores de dezoito, os alcoólatras, viciados, com deficiência mental, as excepcionais, ou seja, as pessoas que tenham por algum período o seu discernimento mental reduzido, o raciocínio afetado, sendo para determinados atos, também a pessoa pródiga, que não tem controle e desperdiça o que é seu. <br />Já os que têm a incapacidade absoluta, são os menores de dezoito que não tem a capacidade de exprimir sua vontade, mesmo que transitória.<br />A capacidade e o consentimento serão dados para o menor através de autorização judicial, podendo este ser sócio da empresa, esta autorização poderá ser dada pelo juiz, é fornecida e tirada através de uma análise da empresa.<br />Quando se fala de objeto licito, tratamos do objeto a ser contratado, ele deve estar prescrito em lei, não contrarie as disposições legais, os costumes, a ordem pública, muitas vezes o que não for permitido em lei, por mais que possa contrariar alguma, mesmo assim ele pode ainda ser considerado lícito.<br />Antes dos contratantes receberem a autorização judicial para a sociedade ser registrada ocorre uma análise para ver a possibilidade de se realizar o objeto, podendo assim existir uma relação jurídica, devendo ser sempre absoluta.<br />Dizemos que a forma prescrita é aquela determinada pela lei, a não defesa em lei, é quando não é suficiente estar de acordo com a lei, mas seu conteúdo não deverá infringir nenhuma norma legal.<br />O regime judicial brasileiro não tem regra específica, já o regime empresarial deve ser escrito de forma fixa, a formalização pode ser pública ou particular.<br />Os contratos sociais devem ser registrados em cartórios civis de pessoas jurídicas ou na junta comercial do estado ou no INPI, variando onde a empresa se enquadra (art. 1.150 do CC, art. Da lei 8.934/1994).<br />É necessária mais de uma pessoa para existir uma sociedade, com a exceção da sociedade subsidiária integral (art. 251 da lei S/A - lei. 6404/1974).<br /> E quando a retirada de um sócio (tratando de uma sociedade de duas pessoas) acontece por morte, voluntária ou até judicialmente o sócio restante tem 180 dias para achar outro sócio ou a sociedade será extinta.<br />Os sócios deverão contribuir para a formação do capital, devendo ser em moeda corrente (art. 1.0004 do CC), ou outros bens cujo valor equivalendo à sociedade, sendo avaliado (art. 997 Inciso três do CC). Já na sociedade simples que não é empresária o capital pode ser em serviços, não ocorre na sociedade limitada (art.1.055 § 2 do CC).<br />A sociedade por ações, as S/A, para a sua formação cada sócio deverá entrar com 10% depositados no banco do Brasil (art. 80 lei 6.404/197). E se for paga com bens deverão ser avaliados.<br />Para a sociedade dar certo, todos devem ter ânimo para abraçar a causa da empresa, vontade da união, estar de acordo com as clausulas do contrato.<br />Como essência destes contratos, tem a participação dos lucros e perdas da sociedade para cada um dos sócios, sendo que a lei não permite a exclusão de sócios da participação de lucros e perdas dos negócios (art.1.997 do CC).<br />Devendo ser feito o contrato pelos sócios, estipulando suas clausulas, estarem registrados em órgãos competentes, cartório de registro civil e a junta comercial, respectivamente sociedades simples e sociedades empresárias.<br />Quando se trata de sociedade do tipo societário pode ser.<br />Em nome coletivo (pessoas físicas), comanditas simples (firma social), os sócios respondem por suas ações, os sócios são divididos em comanditários e os comanditados, devendo ser discriminado em contrato (art1. 045 do CC) nas comanditas por ações (firma social) e as anônimas, cooperativas (denominações) estes não podem praticar a atividade de gestão.<br />As clausulas acidentais controlam a vida dos sócios, não havendo impedimentos para o arquivamento desse contrato no momento do registro.<br />O nome empresarial é fundamental para identificar a pessoa titular, com a natureza patrimonial (estabelecimento), de valor patrimonial.<br />A natureza jurídica poderá ser subjetiva e objetiva (pessoa do empresário), da identidade para a sociedade, tendo que obedecer a doutrinária da natureza jurídica.<br />Possuem três possibilidades, o direito da propriedade material, disciplina as marcas e patentes, o direito empresarial, o direito da personalidade empresarial, o direito do empresário, protege-o da concorrência desleal.<br />Já para a formação do nome o CC exige apenas veracidade e a novidade, quando é firma individual é o nome do empresário com o gênero da atividade, todos os nomes devem ser diferentes.<br />A firma social é formada pelos nomes dos sócios que são responsáveis pelas obrigações adquiridas pela sociedade, mas a sociedade comandita por ações deverá usar as expressões “limitadas” ou “comandita por ações” também podem ser anônimas, podendo ser formadas pelas expressões mais as suas designações do seu objeto social, o qual corresponde ao seu tipo societário, “LTDA, S/A, CIA”.<br />Para a sua denominação poderá constar o nome do fundador (art.1.160 do CC), e na LTDA os nomes dos sócios (art.1.158 inciso dois), se o empresário ou sociedade que tiver enquadrado diferente das demais, terá que utilizar a expressão correspondente, micro e pequena empresa ME e MPP para empresa de pequeno porte.<br />As empresas estrangeiras não são afetadas pelas leis aplicadas para as empresas nacionais.<br />Para a alteração de um nome empresarial pode ser por exclusão ou morte de um dos sócios, quando se muda a categoria na firma social, por EX, de comandita simples para de ações, ou ocorrendo a venda da empresa por pessoas vivas, sendo possível acrescentar a nome antigo, precedendo-o, sucedendo a 1º firma social registrada. <br />Temos que ter cuidado ao registrar o nome empresarial, pois o mesmo não impede que um terceiro registre a marca da sua empresa, no mesmo ramo do seu, pois são registrados em organizações diferentes, devendo-se registrar em todos os meios possíveis.<br />Na sociedade industrial necessita-se do registro para comprovar o dono perante a lei, já os direitos outorais basta testemunhar para comprová-las.<br />Não pode existir duas ou mais empresas com os nomes parecidos no mesmo ramo.<br />As sociedades anônimas podem adquirir recursos financeiros em bolsas de valores, a limitada por quotas, apenas obtém recursos nas aquisições feitas pelos sócios por escrita.<br /><br /><br />AULA 03: RESPONSABILIDADE DA SOCIEDADE E DOS SÓCIOS<br />PRINCÍPIOS GERAIS: 08/10/07<br /><br />Alei atribui a cada pessoa (natural ou jurídica) apenas um único patrimônio, voltado para o valor econômico, disposto no artigo 9.57 do CC. A lei 957 não permite a divisão dos bens, onde o bem único não pode ser usado para pagamento de dividas da empresa, não podendo ser penhorado como pagamento, no caso de separação ficará sendo 50% para cada um.<br />Existe um conjunto entre empresário e estabelecimento, pois é através deste exerce a atividade empresarial, um não existe sem o outro.<br />No código 649, §VI que trata do fundo de comercio ou estabelecimento empresarial, sendo o conjunto de bens corpóreos, são livros, máquinas, utensílios, todo e qualquer instrumento necessário e utilizado para o exercício da profissão, para que assim possa continuar adquirindo renda, pagando suas dívidas.<br />Atualmente alguns tribunais estão apoiando idéias da impenhorabilidade para os empresários individuais e de pequeno porte, salvo na falência, pois cessa a atividade empresarial, sendo com condição ter continuidade da atividade empresarial para a empresa ganhar a impenhorabilidade. Que são bens de família, livros, máquinas, utensílios, instrumentos úteis para o exercício da atividade.<br />A jurisprudência está colocando em primeiro lugar o exercício da atividade empresarial, analisa o quanto o objeto corpóreo afeta o trabalho, na separação de bens.<br />Em se tratando de pagamentos de dívidas, com responsabilidade perante terceiros temos o tipo de sociedades:<br />Para ficar provada a existência de uma sociedade deverá constar por escrito a sua relação com terceiros, no artigo 987 do CC.<br /><br /><br /><br />O SÓCIO RESPONDERÁ EXTRAORDINÁRIAMENTE.<br /><br /> Quando ocorrer a violação das regras societárias. A má utilização da personalidade jurídica através de uma fraude, para prejudicar os credores. Aplicando-se a teoria desconsideração de personalidade jurídica..No caso de ser comprovada o ato ou intenção de prejudicar a terceiros. No excesso na administração da sociedade. A responsabilidade será limitada, ilimitada e mista.<br /><br />TIPOS DE SOCIEDADES REGISTRADAS:<br /><br />1) SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS:<br /> <br />São aquelas que não obtém o contrato inscrito nos registros competentes. Sendo provada independente de formalidades, mas por todos os meios de direito. Todos os fundos adquiridos serão considerados patrimônios especiais. Só terá novo sócio com a permissão dos sócios existentes. Na liquidação serão as regras do art 914 a 919 do CPC e 996 do CC. No que for possível aplicar-se a as regras da sociedade simples art 996 do CC. Nos tributos aplica-se a DL 2,303 art 7.<br /><br />- POR CONTA DE PARTICIPAÇÃO:<br /><br />É exercido individualmente com o nome do sócio não se podendo fazer uso da firma<br />A sociedade de conta de participação não é pessoa jurídica, é um contrato de investimentos, uma pessoa (sócio ostensivo) associa-se a os demais, realiza os negócios em seu nome, respondem de forma pessoal e ilimitada, os parceiros da empresa, se houver necessidade de entrar com uma ação contra os sócios, somente responderá o sócio ostensivo e de acordo com os contratos. Se o sócio ostensivo falir, aplica-se a norma do direito falimentar sobre contrato bilateral do falido, já tornará solidário apenas nas obrigações que contraiu no momento que adentrou na sociedade. <br />Sócio oculto: nenhuma responsabilidade, com a finalidade de fiscalizar a administração da sociedade. Na falência segue a lei 11.101/2005 art 117 da LF. E art 994. § 3 do CC<br />Sócio ostensivo: tem responsabilidade ilimitada e solidária. Em caso de falência seus créditos serão quirografários. É considerado crédito quirografário quando o credor é titular da garantia real, ou qualquer privilégio em especial, não sendo coberto pelo produto líquido das vendas dos bens onerados, ou objetos de privilégios.<br /><br />- COMUM: Art. 986 a 990 do CC<br /><br />Sendo comprovadas através de testemunhas, com responsabilidade solidária e limitada pelas suas obrigação. Os sócios responderão com seus bens, salvo se expressada a limitação da responsabilidade.<br />Sócio tratador: Responde por toda atividade empresarial, responde os seus atos, de culpa quando age contra terceiros, e Dolo quando tem intenção ou deseja fazer algo a terceiros.<br />Sócio não tratador: Só irá ter responsabilidade a terceiros quando a empresa e o sócio tratador não conseguirem pagar a dívida da empresa, responderá com seus bens materiais.<br /><br />2) SOCIEDADES PADRÃO:<br /><br />- SOCIEDADES SIMPLES:<br />o cotista responde com a clausula de solidariedade, responde relativamente pelas perdas, paga com seus bens somente se a sociedade não tiver condição financeira para assumir a dívida.<br /> Consideramos sociedade simples a união de duas ou mais pessoas que exercem exercendo atividade econômica, com partilha dos resultados não necessariamente precisa ter exercício da atividade empresarial, com o objetivo de prestar serviços relacionados a sua habilidade profissional e intelectual, não podendo ter outras atividades, se não poderá configurar o elemento da empresa, transformando-a em uma sociedade empresária.<br /> Poderá adquirir personalidade jurídica quando for registrado em cartório, em todos os estabelecimentos competentes, cujas normas relativas são as mesmas das sociedades em nome coletivo, artigo 1040, na comandita simples artigo 1040, a conta de participação artigo 996 e até limitada, são consideradas de caráter geral ao direito das sociedades.<br />Para se alterar algumas clausulas do contrato dependerá a aprovação unânime dos sócios. Alguns casos.<br />As cotas sociais deverão ter consenso dos demais sócios.<br />Para destituir o administrador será apenas judicialmente, por justa causa.<br />Falecendo um dos sócios, quita-se a sua cota ou havendo acordo com seus herdeiros, ou que os sócios permitam a entrada de um representante ou substituto.<br />Para ser expulso o sócio deverá ter cometido uma falta grave ou deixar de assumir um compromisso com a empresa, pedido pela maioria, judicialmente.<br />O reembolso de cada sócio será relacionado pelo valor patrimonial das cotas, sendo.<br />relativo a sua porcentagem na empresa.<br />Todas as deliberações da sociedade deverão ser feitas (aprovadas) por unanimidade dos sócios ou por maioria absoluta, dependendo o que determina o contrato.<br />Quando ocorre a exclusão de um sócio sua cota deverá ser quitada com base na situação patrimonial da sociedade, na data de sua sida, cujo capital corresponde reduzido, ou se os demais sócios suprirem o seu valor, devendo ser pagas em dinheiro em até 90 dias.<br /><br />3) SOCIEDADES SOLIDÁRIAS:<br /><br />- SOCIEDADES COLETIVAS:<br /><br />Possuem responsabilidades iguais, subsidiária e secundária, solidária. De acordo que está disposto no acordo.<br /><br /> - COMANDITA SIMPLES:<br /><br />Sócios Comanditários: integraliza o capital subscrito, pode responder com seus bens materiais, não exerce a atividade empresarial.<br />Sócios Comanditados: exerce a atividade empresarial. E responde solidariamente com seus bens no pagamento das dívidas da empresa.<br />A sociedade em comandita simples é formada por pessoas, é contratual, com base no artigo 1045 á 1051 do CC, tem ao menos um sócio com responsabilidade ilimitada.<br /><br />4) SOCIEDADES LIMITADAS:<br /> São aquelas sociedades onde o capital será representado por quotas, e a responsabilidade dos sócios no investimento será limitada ao montante do capital investido tendo como obrigação integralizar as cotas subscritas, caracteriza-se pela expressão LTDA, & CIA.<br /><br />5) SOCIEDADES POR AÇÃO:<br /><br /><br />- SOCIEDADES COMANDITAS POR AÇÕES:<br /><br />A comandita por ações e a sociedade anônima tem os mesmos regimentos, ambos são de capital e institucionais, a por ações pode ser ordinária (reserva os mesmos direitos dos acionistas comuns), ou preferenciais (da uma série de direitos diferenciados), podendo ser aberta para a captação de recursos.<br />Sociedade em nome coletivo são pessoas físicas, todos possuem igualmente responsabilidades, subsidiária ou secundária e solidariamente ao patrimônio.<br />A sociedade comandita por ações é direcionada ao capital, inconstitucional, voltada à instituição e não as pessoas, seu capital é dividido em ações que representamos investimentos dos sócios, o seu acionista comanditário, somente os acionistas podem ser diretores, nomeados e qualificados, não possui tempo determinado, pode ser destituído por vontade da maioria, representantes de no mínimo 2/3 do capital social.<br />O nome empresarial poderá estar sob a forma de firma, a assembléia tem poderes limitados, necessitando da maioria ou unanimidade dos votos. Seus títulos são os Debêntures (dá direito ao crédito, ”escritura de emissão) e parte beneficiaria (negociável, sem valor nominal, consistindo na participação de lucros). Podem ser Ordinária( confere direitos aos seus acionistas), preferenciais(dá uma série de diretos a seus titulares, poderão sofrer restrição através do voto). <br />Sócios comanditários: igual à comandita simples<br />Sócios comanditados: igual à comandita simples<br /><br />- ANONIMAS:<br /><br /> A formação do seu capital social está dividida em ações tendo livre acesso, prevê a obtenção de lucros, a serem distribuídos aos acionistas, pode ser de duas espécies, é regulamentada na lei 6.404 de 1976.<br />COMPANIA ABERTA: Busca recursos junto ao público, é fiscalizado pela CVM.<br />COMPANIA FECHADA: Obtém recursos somente entre seus acionistas.<br /> <br />Quanto a espécies são classificadas em:<br /><br />- Quanto à natureza dos direitos atribuídos ao seu titular.<br />- Ações ordinárias.<br />- Ações preferenciais, ações de gozo ou fruição<br /><br /><br />Quanto à forma da sua circulação:<br /><br />AÇÃO NOMINATIVA: Uma ação cujo certificado será nominal ao seu dono, não caracteriza a posse a qual será deferida após o lançamento do livro de registros das ações nominativas da empresa.<br />AÇÃO ESCRITURAL: É uma ação que circula nos mercados de capitais sem a emissão de certificados ou cautelas, sendo escrituradas por um banco que atua como depositário das ações da empresa em que se processará o pagamento e as transferências por meio da emissão de extratos bancários, não existiria movimentação física das ações.<br /><br />O CC considera infração na violação das regras:<br /><br />Quando o sócio oculto pratica a atividade empresarial, artigo 993 do CC.<br />A pratica da atividade empresária por parte do comanditário, mesmo que com procuração e poderes especiais, artigo 1047.<br />Quando o nome do sócio comanditário é usado para formar o nome empresarial, artigo 1047 e 1157.<br />Quanto à formação dos nomes das sociedades são formados pelos nomes pessoais dos sócios que não possuem responsabilidade solidária.<br />Quando os sócios responsáveis perante a lei pagam as dívidas por sócios que deveriam contribuir no pagamento, mas por falta de recursos serão excluídos, não cumprindo com suas obrigações, o sócio que pagou pode pedir legalmente um recesso. Pois quem não tem condição de para as dívidas com seus bens pessoais uns pagam pelos outros. <br />É considerado abuso de personalidade jurídica quando é desviada a finalidade com a confusão patrimonial de várias formas fraudatórias, causando prejuízos aos credores, sendo que o ministério público determina o pagamento da dívida através dos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.<br />Na sociedade entre marido e mulher somente é considerada fraude se for comprovada a intenção de prejudicar os credores. A lei 4.121 permitiu a separação dos cônjuges protegendo os bens da mulher, tendo os mesmos direitos do marido, podendo até exercer a atividade empresarial.<br />Quando não existe o patrimônio social, cujo uso tem como objetivo de proteger o patrimônio do sócio será desconsiderada a personalidade jurídica.<br />Podemos considerar fraude da aparência jurídica, quando é registrado o contrato social da empresa sem ela ser efetivada, assumindo compromissos sem existir o patrimônio declarado no contrato social.<br />As perdas devem ser escrituradas, amparadas na tese da infelicidade nos negócios, onde se não for justificado o patrimônio e seu destino, a fraude estará evidenciada.<br />Quando são adquiridos bens ou créditos para uso exclusivo dos sócios através da personalidade jurídica da empresa.<br />A regularidade formal do registro para adquirir a personalidade jurídica, implica deveres para com o sócio, estado, e também com a sociedade, com o desaparecimento da empresa, será considerado dolo ou grave culpa de seus sócios como se implica a responsabilidade social.<br /><br /><br />AULA 04: DAS SOCIEDADES EM ESPÉCIE - SOCIEDADES LIMITADAS: 10/10/07<br /><br /> Na economia brasileira é o tipo societário mais usado, por serem sociedades por cotas de responsabilidade LTDA, ou seja, o sócio tem limitação da sua responsabilidade perante terceiros, não respondem com seus bens particulares, alem de ser contratualistas, havendo maior negociação entre seus os sócios, onde suas relações são definidas de acordo com suas vontades, art. 1.052 a 1087 do CC. Aplica-se na sociedade LTDA as mesmas regras da sociedade simples.<br /> No caso de empate aplica-se a regra do tipo societária que estiver no contrato, pode ser a lei 1.010, §2 do CC aplica-se na sociedade simples e o art. 129, §2 do CC aplicado nas sociedades anônimas.<br /> Toda e qualquer situações omissas das normas e regências supletivas que não estiverem em contrato deverão ser resolvidas pelas normas da sociedade simples.<br /> As normas de regências supletivas das sociedades simples e das anônimas dependem de dois tipos de sociedades LTDA.<br /><br />A) Sociedade LTDA sujeita a regência supletiva das sociedades simples.<br /><br />Trata da dissolução da sociedade. Através de morte do sócio (art.1.026 do CC), retirada motivada (art. 1.07 e 1.029 do CC), expulsão do sócio (art. 1.085 do CC).<br />O desempate é conforme a quantidade de sócios, em ultima instancia utilizada – se o voto do juiz.<br />Na destinação de resultados, a maioria decide, por reinvestir lucros, ou distribuir, pois a lei não estabelece obrigatoriedade.<br />Não se vincula todos os atos do administrador à empresa quando for diferente do objeto social.<br /><br />B) Sociedade LTDA sujeita as regências supletivas da S/A<br /><br />Trata da dissolução parcial em duas possibilidades. Pode ser a retirada motivada e a expulsão.<br />Sempre quando ocorre empate, prevalece a quantidade de ações de cada sócio, persistindo o empate convoca-se uma nova assembléia com intervalo de 60 dias, assim continuando a divergência, não tendo representante legal caberá ao juiz decidir desempatar. <br /> Deverá constar em contrato a destinação dos resultados e se este for omisso, a metade do lucro liquido irá ser distribuído entre os sócios (art. 202 da lei das S/A).<br /> Todos os atos praticados por seus administradores, serão vinculados a empresa, mesmo que estranhos ao objeto social da mesma.<br /><br /><br /><br />Como características das sociedades LTDA.<br /><br />- Os sócios têm responsabilidades, restritas as suas cotas, mas todos se responsabilizam solidariamente pela integração capital social.<br />- É regida pelo CC pelas normas das S/A, se o contrato assim estabelecer.<br />- Seu capital é dividido por cotas, podem ser iguais ou desiguais.<br />- Não permite a formação do capital social, quando a empresa estiver voltada para prestação de serviço.<br />- Quando estiver em prejuízo não é permitida a divisão de lucros ou até mesmo retirada.<br />- Poderá o contato deliberar o conselho fiscal.<br />- Os sócios minoritários sendo representante de no mínimo 1/5 do capital social poderão eleger um dos membros do conselho fiscal e seu suplente.<br />- Todos os bens conferidos no capital social, responderão solidariamente durante cinco anos dos registros da sociedade, ou seja, responderão com seus bens o pagamento da divida.<br />- A empresa que for constituída da forma LTDA deverá ser acompanhada da expressão ou sigla (limitadas ou LTDA).<br /><br />Questões sobre o administrador:<br /><br />A sociedade somente irá ser administrada por um não sócio se for expressa no contrato social.<br />O mandato do administrador poderá ser determinado ou indeterminado, definido em contrato, cuja toda a alteração na administração deverá ser arquivada na junta comercial.<br />No ato da nomeação do administrador, em desacordo com a DNRC, o administrador terá que declarar a sua apta condição para o exercício da atividade.<br />O administrador de uma sociedade LTDA tem como responsabilidade, usar a firma ou sua denominação social, devendo ter todo o zelo com se estivesse cuidando de seu próprio negócio.<br />A nomeação do administrador poderá estar no contrato ou em ato separado.<br />Se abusar da personalidade jurídica, desviando a sua finalidade, ou pela confusão patrimonial, o juiz poderá decidir que o administrador responderá com seus bens pessoais, os dos sócios e das pessoas jurídicas.<br />O sócio que infringir a lei ou o contrato social, tomando decisão contraria a vontade da sociedade, ou visarem prejudicar terceiros, irão responder com seus bens para cobrirem os prejuízos.<br />Ao entregar o cargo o administrador deverá prestar contas aos sócios em reunião ou em assembléias.<br />Ao renunciar o cargo o administrador deverá entregar por escrito, após será arquivado na junta comercial e publicações.<br />O administrador sócio que nomeado em contrato, é irrevogável seus poderes salvo justa causa, ou apedido de qualquer sócio. É revogável o poder conferido através dos atos separados.<br />Conselho fiscal<br /><br />O conselho fiscal geralmente é utilizado em sociedades com números altos de integrantes afastados da empresa, devendo estar previsto no contrato social da empresa.<br />O conselho ficará composto de no mínimo três membros efetivos e seus suplentes, não podendo ser membros que possuam qualquer ligação com a sociedade, com o objetivo de manter a isenção dos fiscais nas atividades de suas funções, sendo escolhidos em assembléia anual, com votos da maioria dos presentes.<br /><br />Deliberações gerais:<br /><br />Todas as deliberações da sociedade LTDA serão feitas através de reuniões ou assembléias gerais, de acordo com o numero de sócios, diferindo-se na formação da convocação, por exemplo, o anuncio para convocação de assembléia terão que ser publicada três vezes com oito dias de intervalo cada uma, um alto custo para a empresa, já para as reuniões o contrato diz como fazer o convocação, exemplo por cartas, notificações, telegramas, não deixando de sua realização, desde que comprove a conteúdo e a sua entrega.<br />Para não ter a necessidade da convocação, quando os sócios comparecem ou declararem por escrito que estão cientes do local e data, hora da reunião e ordem do dia, ou quando decidirem por escrito o assunto que seria tratado na assembléia.<br />Para ser deliberado a matéria na sociedade LTDA, é de 50% mais um dos presentes na assembléia, para a aprovação das contas, nomeações, ou quando o contrato não estabelecer quorum maior, é de 50% mais um do capital social, para designações, destituições, 75% do capital social, para se fazer alteração no contrato, certas destituições, incorporações. <br />Alguns atos que terão que ser averbados nos órgão de registros das empresas:<br />Os pactos, declarações, títulos de doações, herança ou legado documento que comprovar separação judicial do empresário, ou ato de reconciliação, o ato de nomeação de entrada e saída de gerente, quando o administrador renunciar, as atas das assembléias e reuniões, atos de dissolução da sociedade, quando ocorrer a venda da empresa.<br /><br />Para que aja exclusão do sócio:<br /><br />O sócio não ter integralizado suas cotas.<br />Quando tem pedido da maioria por falta grave, incapacidade superveniente, ser considerado falido.<br />Colocar em perigo a empresa através de alteração do contrato social, por justa causa, dando a possibilidade de defesa.<br />O sócio remisso que não integralizar sua cota até 60 dias após notificação poderá ser excluído, indenizar a sociedade, ter reduzido a sua cota, sendo decidido pela maioria dos sócios.<br />A exclusão do sócio que coloque em risco a sociedade será em reunião ou assembléia, dando tempo hábil para a defesa, podendo ser feita por alteração no contrato social.<br />Atos a serem publicados em jornais:<br />A redução do capital social, quando ocorre a renuncia do administrador, convocação de assembléia, dissolução da sociedade, a venda da empresa.<br />Atos a serem publicados no diário do estado e da união:<br />O livro ata da administração, o livro presença, o livro ata das reuniões e assembléias, o livro ata do conselho fiscal.<br />Enceramento das atividades empresariais:<br />Final de prazo de duração estipulado, quando deliberadas por sócios, na falta de pluralidade de sócios não reconstituídos em 180 dias, termino ou falta do objeto social, extinção da autorização para o seu funcionamento, em virtude de requerimento judicial, pela declaração de falência, entre outra conforme a previsão social.<br />No instrumento de destrato será declarada a importância repartida entre os sócios, indicar as pessoas que serão responsáveis pelo ativo e passivo social remanescente, como informar os motivos dessa dissolução.<br />O processo de enceramento da sociedade é a primeira a dissolução, a segunda a liquidação, e a terceira são a extinção da sociedade.<br />O liquidante representará a sociedade, praticará os atos necessários para sua liquidação, podendo alienar bens moveis e inoveis transigir e dará a quitação, cujos deveres estão no art 1.033 do CC, que terá que apresentar contas, transcritas em atas, averbadas no órgão de registro das empresas, respondendo pelos danos que vierem causar a sociedade e a terceiros, não pode mexer com bens ou valores da sociedade, pagarão as dividas pode haver a antecipação da partilha, depois que for pago os credores, onde ao ser averbada a ultima ata será extintas a sociedade e a liquidação, podendo o dissipante promover a ação que couber, o sócio que julgar prejudicado depois da liquidação poderão entrar na justiça para reaver seu direito, contra a liquidante.<br /> O juiz convocará reunião ou assembléia para ser deliberada os interesses da sociedade, “liquidação” cujas atas terão de ser copiadas e autenticadas para o processo judicial. <br />A dissolução da empresa pode ser total ou parcial, sendo judicial ou extrajudicial, de acordo com a natureza do ato dissolutória.<br /><br />AULA 05: DAS SOCIEDADES POR AÇÕES: 15/10/07<br /><br /> Existem duas espécies de sociedade por ações, a sociedade anônima e a comandita por ação. A sociedade anônima também é denominada companhia, exposto na lei 6.404 das S/A.<br /><br />SOCIEDADE ANONIMA:<br /><br />Sociedade de capital, a participação societária é por ações (são livremente negociadas), será possível a penhora das ações quando em execução contra acionistas. No caso de falecimento do acionista o herdeiro torna-se acionista, respondendo pelas obrigações sociais e pelo valor de emissão das ações que varia com seu objetivo.<br /><br />Valor Nominal: É a divisão do valor capital pelo numero das ações nominais.<br />Valor Patrimonial: Divisão do patrimônio liquido pelo numero de ações em que é dividido o capital social.<br />Valor de Negociação: É o preço que o titular consegue na alienação.<br />Valor Econômico: É o preço justo a pagar por uma ação, levando em conta a perspectiva de rentabilidade da companhia.<br />Preço de Emissão: É o preço pago pela pessoa que subscreve a ação, pode ser á vista ou parcelado, serve para medir a contribuição que o acionista da para o capital, bem como o limite da sua responsabilidade subsidiaria, o seu preço é fixado pelos fundadores em assembléia ou pelo conselho de administração. Quando a companhia tiver o seu capital representado por ações de valor nominal o seu preço não poderá ser inferior ao seu valor nominal e se superior será constituída reserva de capital podendo ser capitalizado, essa fixação do preço das ações emitidas por força do aumento do capital deve obedecer a certos critérios previstos em lei art. 170 §1. Não se podendo imputar os antigos acionistas uma diluição injustificada de seu valor patrimonial das suas ações, se a companhia necessitar da emissão dessas novas ações os antigos acionistas deverão suportar a diluição do valor patrimonial dos seus títulos, já os acionistas da sociedade por ações de valor nominal estarão mais protegidos contra essa diluição do que o acionista da sociedade sem valor nominal.<br /> Será sempre empresaria mesmo que tenha como objeto uma atividade não empresarial estando sujeita ao regime jurídico comercial do seu tipo societário. Na companhia terá que constar a referência do tipo societário com as expressões S/A ou CIA sendo utilizado no inicio ou no meio do nome da empresa, para evitar confusão com o nome das sociedades em nome coletivo. Classificadas em aberta ou fechada.<br /> Para a CIA ter seus valores imobiliários admitidos em negociações na bolsa de valores ou em mercados de balcão, permitindo uma maior liquides de seus investimentos necessitando de autorização concedida pelo órgão CVM (Comissão de Valores Mobiliários),<br />Lei 6.385. O interesse do governo federal em acompanharas S/A abertas esta relacionado com a proteção dos investimentos populares, pelo papel que elas representam na economia em geral.<br /> As bolsas de valores são entidades privadas que resulta da associação de sociedades corretoras exercendo um serviço publico dependente da autorização do banco central, o seu funcionamento é controlado pela CVM.<br /> O mercado de balcão atende todas as operações relativas a valores mobiliários a ser realizados fora da bolsa de valores a bolsa apenas opera como o mercado secundário, destinada à venda e aquisição de valores mobiliários e o mercado de balcão próprio ao mercado primário para subscrição de valores mobiliários.<br /> Para ser emitidas novas ações somente poderão ser feitas no mercado de balcão.<br /> Para a constituição da CIA o capital deverá ser subscrito pelo menos duas pessoas sendo um contrato plurilateral onde uma pessoa torna-se titular da ação de uma S/A é irretratável, a entrada de no mínimo 10% do preço de emissão das ações subscritas.<br /> Pela subscrição pública seus fundadores buscam recursos para constituição da sociedade juntamente com investidores através de anúncios destinados ao público, a procura de subscritores por meio de empregadores agentes ou até mesmos corretores cuja negociação é feita em estabelecimento aberto ao público, sendo utilizados os serviços públicos de comunicação, sua constituição sucessiva terá inicio com o registro na CVM devendo estar acompanhado de estudos de viabilidade econômica do empreendimento e o projeto dos estatutos e seus prospectos. A CVM pode condicionar as concessões do registro e as alterações do prospecto ou nos projetos dos estatutos que não serem satisfatórios para se obter registro no CVM, a empresa deverá buscar apoio de instituições financeiras para a intermediação e a colocação das ações no mercado.<br />O próximo passo será a subscrição dessas ações representativas do capital social podendo ser por carta desde que atenda os pré-requisitos no prospecto e se for em dinheiro a subscrição pagará a entrada, quando o capital estiver subscrito será convocada uma assembléia para sua fundação deliberando a constituição da CIA e todos terão direito ao voto.<br />É indispensável à escritura publica para corporação do imóvel no capital social, o procurador representará o subscritor nas assembléias, a expressão CIA só poderá ser usada depois de ser concluído o processo da sua constituição.<br />Seus fundadores têm responsabilidade a todos os prejuízos, na falta de observação de certos preceitos entregando papeis, documentos, livros para seus administradores.<br />Valores Mobiliários: São títulos de investimentos que a sociedade S/A passou a emitir para a obtenção de recursos que precisava que são os debêntures art. 52 a 74 da LSA, partes beneficiária art. 46 a 51 da LSA, bônus de subscrição 74 a 79 da LSA e nota promissória 134 CVM.<br /><br /><br /><br /><br />DEBENTURES:<br /><br />São títulos que representam um contrato onde os titulares têm credito na CIA, variam de acordo com a garantia oferecida para seus titulares (garantia real, flutuante, quirografária, subordinada ou subquirografária).<br />Parte beneficiária: São títulos negociáveis não possuem valor nominal permitem aos seus titulares créditos eventuais, participações de lucro da CIA perdurando-se no máximo 10anos, qualquer alteração para o beneficio ou não somente será modificado o estatuto com a aprovação da maioria de seus titulares.<br />Bônus de subscrição: Títulos de investimentos com pouca participação no mercado de valores mobiliários brasileiro dando aos seus titulares o direito de subscreverem ações da CIA e isentando do pagamento do preço de emissão.<br />Nota Promissória: Seria um valor mobiliário com destino a capitação de recursos em curto prazo.<br />As ações são classificadas em espécie, classe e forma:<br /><br />Espécie:<br /><br />Ordinária: Concede o direito ao acionista comum e são ações de emissão obrigatória.<br />Preferenciais: Direitos diferenciados aos seus acionistas, prioridade ao reembolso e direito a voto.<br />Defruição: São direcionadas aos acionistas de ações amortizadas.<br /><br />Classe:<br /><br />Nominativa: Fica em torno do livro próprio da sociedade emissora.<br />Escriturais: Ações mantidas pela automortização ou determinação do estatuto sendo que não poderão sofrer nem uma restrição por parte do estatuto.<br /><br />Para se integralizar o capital social com bens deverá ser contratado 3 peritos ou empresa especializada sendo votado em assembléia podendo ser bens corpóreos e incorpóreos.<br /><br />O capital da S/A será aumentado quando:<br /><br />Na emissão de ações, quando obtêm o ingresso de recursos no patrimônio social LSA 166.<br />Poderá ser feito pelas deliberações das assembléias ou do conselho estando no limite do capital mortisado art. 170 LSA.<br />A conversão das debêntures e as partes beneficiárias em ações, através do aumento de emissões de novas ações aumentando o capital social.<br />Quando ocorre a destinação dos lucros líquidos ou de reserva para reforçar o capital social, sendo emitidas ou não novas ações, não correndo ingresso de recursos decretados pelas assembléias ordinárias.<br /><br /><br />A redução do capital pode ocorrer:<br />Quando existe excesso de capital e quando estiver em prejuízo patrimonial.<br />São quatro os principais órgãos da CIA (assembléia geral, conselho de administração, a diretoria e conselho fiscal).<br />Assembléia geral: Órgão máximo deliberativo com direito a voto pode ter o direito limitado ou de acordo com o estatuto (art.125, 129,132. 136 da LSA).<br />Conselho administrativo: Órgão facultativo, deliberativo com o objetivo de agilizar decisões do interesse da CIA e obrigatório nas abertas de economia mista art.138 § 239 da LSA geralmente são 3 conselheiros, mandato de no máximo 3 anos modificado apenas em assembléia.<br />Diretoria: É o órgão que representa legalmente a CIA, executam as deliberações da assembléia e do conselho administrativo art.140, 143, 144,161 da LSA.<br />Conselho fiscal: É obrigatória a sua existência, mas facultativo o seu funcionamento, formado por 3 a 4 membros art.158,161,163 da LSA, tem por objetivo fiscalizar a administração protegendo os interesses da CIA.<br />O administrador será responsável por atos ilícitos que vier causar por culpa ou dolo sendo destituído e responsabilizado de acordo com a lei 159 § 3e 4.<br />É obrigatório a prestação de contas contábeis e seus resultados positivos ou negativos da empresa, principalmente no termino do exercício social onde deverá apresentar.<br />Balanço patrimonial: Retratando o sócio passivo e ativo do patrimônio liquido da sociedade.<br />Demonstração de lucros e prejuízos: Porcentagens de lucros ou prejuízos não repassados aos sócios.<br />Demonstração de resultado: Relata o desempenho da CIA o seu retorno financeiro e a eficiência dos atos da administração.<br />Demonstração das origens e aplicações de recursos: notifica as alterações da posição financeira da sociedade.<br /><br />Lucros, reservas e dividendos:<br /><br />A reserva legal: É formada por 5 % dos lucros líquidos utilizados no aumento da capital ou a absorção dos prejuízos.<br />A reserva estatutária: atende as necessidades das S/A.<br />Reserva de retenção de lucros: Atende as despesas do orçamento aprovado em assembléia.<br />Reserva de lucros a realizar: Visa impedir a divisão do lucro entre os acionistas antes de serem integralizados..<br /><br />Transformação, incorporação, fusão, cisão:<br /><br />Transformação: É a operação que muda a tipo societário.<br />Incorporação: É a absorção de uma sociedade sobre a outra.<br />Fusão: É a união de duas ou mais sociedades para a formação de uma única e nova.<br />Cisão: É transferência dos valores do patrimônio social de uma sociedade para a outra.<br /><br />Grupo Sociedade e consorcio:<br /><br />Grupo: Troca de participação do patrimônio social entre empresas, sendo diferente entre controlada e controladora.<br />Grupo de direito: É o conjunto de sociedades controladas por uma sociedade brasileira, formalizando uma relação inter empresarial.<br />Consórcio: Sociedade que combinam esforços e recursos para o bem comum está sujeitas a aprovação do CADE (conselho administrativo de despesa econômica).<br />A sociedade mista a sua maior parte do seu capital é formado pelo poder público, estarão sujeitas ao controle e fiscalização do CVM, e um conselho fiscal de acordo com art 239 e 240 da LSA.<br />A S/A se extinguirá ao termino de sua liquidação, seguindo a sua dissolução prevista nos art 206 a 218 da LSA. Com plenos direitos ao termino do prazo por unipessoalidade incidente e por extinção da sua autorização para funcionar, judicialmente poderá ser por anulação da sua constituição, a irreabilidade do objeto social, A dissolução parcial apenas na condição de reembolsar os acionistas dissidentes.<br /> A morte não compromete a sociedade, pois passa para seus titulares de acordo com o contrato social vigente.<br /> Na dissolução por vontade de seus acionistas acontecerá quando for representado pela metade do capital volante, art 136 § VII da LSA.<br /> Após a dissolução ocorre à liquidação judicial se for irregular responderá o liquidante ou até mesmo o acionista.<br /><br />AULA 06: DIREITO CONCURSAL: 17/10/07<br /> LEI Nº 11.101, de 9/02/2005:<br /><br /> Estará sujeita toda e qualquer pessoa que exerce a atividade empresarial. O empresário poderá em duas situações deixar de pagar suas dividas, não cumprir seus compromissos estando em estado de insolvência.<br />O sistema de recuperação serve para o empresário que está com dificuldade financeira seria uma forma legal de o empresário propor um plano de recuperação.<br />Não obtendo esse beneficio terá a liquidação forçada de seu patrimônio para que sejam pagos os credores denominando a falência, sendo o estado de insolvência do empresário e formalmente dá-se execução coletiva dos bens do empresário devedor, a sua bancarrota é determinada com o vencimento antecipado das dívidas do devedor e de seus sócios limitadas e solidariamente responsáveis.<br />O juízo da falência é necessário para se conhecer todas as ações sobre os bens e interesses do empresário devedor, considerada as causas trabalhistas dando dá-se seqüência com o administrador judicial devendo ser intimado para ser representante da empresa falida sob pena de nulidade do processo. Decretada a falência da empresa se estende aos sócios que estarão sujeitos aos mesmos efeitos jurídicos da empresa, devendo apresentar contestação se for o caso.<br />Aplica-se também aos sócios retirados voluntariamente ou excluídos a menos de 2 anos no qual as dívidas existentes na época da sua saída não foram quitadas até a data da decretação da falência da empresa.<br />O sócio responde limitadamente, sendo apurado no juízo da falência observando o procedimento ordinário previsto.<br />O juiz poderá ordenar através de ofício ou requerimento a indisponibilidade dos bens particulares dos sócios devedores até a quantia compatível com a dívida ou dano provocado no decorrer do processo.<br />Falência é o processo com a qual o empresário é obrigado a pagar os seus credores com seu patrimônio e quando este não tiver condições estará caracterizada sua insolência existindo 3 condições para ser instalado o processo.<br />· O empresário ser considerado devedor.<br />· A insolvência do devedor.<br />· A declaração judicial da falência.<br />Sendo cabível aos empresários individuais e as sociedades empresárias.<br />Não sendo empregado nos casos, empresa pública, sócio de economia mista, instituição financeira pública ou privada, cooperativas de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência á saúde, sócio de seguradora, sócio de capitalização e outras entidades legalmente comparadas ás anteriores.<br />Geralmente a falência é pedida por um dos credores quirografários exibindo títulos da dívida ou não desde que se prove a impontualidade do devedor, a certidão do protesto que é juntado com a prova no pedido de falência. Daí é feito um requerimento dizendo o motivo da falência que deverá ser instruído para servir de base á decisão do juiz dando oportunidade ao devedor se defender.<br />Se for feito o depósito não caberá mais a decretação da falência esse requerimento poderá pagar as dívidas dentro desses prazos e promovendo a devida defesa, onde dentro desse prazo de contestação os devedores poderão pleitear a sua recuperação judicial.<br />Cabe apenas ao juiz decretar a falência se for baseada será nomeado um administrador judicial, sendo marcado o prazo para os credores se habilitarem em 15 dias, não sendo respeitado as habilitações serão recebidas como retardatárias.<br />A etapa pré-falência é quando o pedido de falência é feito, a segunda fase é o processo de execução que chamamos de etapa falencial desde que a sentença transite, julgado o juiz nomeia o administrador judicial, sendo um profissional idôneo e terá como missão especial a arrecadação de todos os bens do empresário falido, todos os credores quirografários irão a juízo pedindo e aprovando seu direito aos créditos.<br />O administrador fará leilões para pagar credores, primeiro os privilegiados (trabalhistas, tributários), o que sobra os quirografários.<br />Na falência são determinados os ativos e os passivos, sendo pagos os credores de acordo com a preferência de pagamentos.<br /> O mais comum dos crimes falimentares são os desvios de bens de pessoa jurídica pelo sócio, também quando há atraso na escrituração de livros que são obrigatórios, a prescrição era que estar de acordo com o art 168 a 178 do CC, iniciando no dia em que é decretada a falência, ou da concessão para recuperação judicial, ou da homologação do plano de recuperação extrajudicial.<br /><br /><br /><br /><br /><br />O principio da universalidade do juízo falimentar cabe a:<br /><br />· As ações que não são reguladas pela lei falimentar, onde a massa falida é autora art. 76 de LF.<br />· Nas reclamações trabalhistas, sendo de competência da justiça do trabalho.<br />· As execuções tributárias contidas no art.187 do código tributário.<br />· Nas ações que beneficie a união federal de competência da justiça federal.<br />· A ação com demandas de operações liquida art. 6§ 1º do LF.<br />De acordo com a lei o próprio empresário devedor terá que pedir a sua autofalência quando não tiver condições de obter a recuperação judicial de acordo com a lei art. 105 da LF e no art. 28 da LF.<br />Para que o empresário credor possa entrar com o pedido terá que provar a sua regularidade no exercício do comércio, mostrando a sua inscrição ou registro de atos constitutivos da sua sociedade comercial e que possui legitimidade independente dos requisitos específicos. O credor civil deve apresentar o seu título mesmo quando não tiver vencido fundamentando-se na impontualidade do devedor, mas devendo provar títulos vencidos de terceiros, esta prova será anexada ao pedido.<br />Quando o devedor for pedir a falência necessita de um balanço do patrimônio, a relação de seus credores, o contrato social da empresa ou a relação dos sócios e outros indicados pela lei, devendo entregar os livros da empresa.<br /><br />Se o pedido da falência vier de credores o devedor poderá:<br /><br />Contestar: O juiz nega a falência e condena o autor.<br />O devedor contesta: O devedor deposita o valor o juiz aprecia e condena o requerente se decidir pela requerente nega falência condenando o devedor.<br />O devedor deposita: Profere a sentença e nega a falência, determina o pagamento.<br />O devedor deixa transcorrer o prazo: É dada a sentença declaratória da sua falência, sendo instaurada a execução concursal dos bens do devedor.<br /><br />A falência é constituída da sentença declaratória da falência devendo ser publicada no diário oficial do estado e em um jornal de grande circulação. O juiz deverá acompanhar a administração da falência controlando as ações do administrador judicial e aprovar ou não a sua prestação de conta.<br /><br />Existem três órgãos de falência:<br /><br /> Administrador, judicial, assembléia de credores e comitê de credores.<br /><br /> <br /><br /><br /><br /><br />O administrador judicial:<br /><br /> Auxilia o juiz e também representante dos credores.<br />Pode deixar o cargo por substituição ou destituição (não cumpriu a contento suas obrigações, não podendo ser nomeado para este cargo por cinco anos), observados os prazos ou conflitos de interesses com a massa.<br />A substituição é prevista em lei, poderá ser nomeado novamente por renuncia motivada, morte, incapacidade civil ou falência.<br />Mesmo com o processo encerrado todo e qualquer credor que deseje poderá entrar com processo de responsabilização contra o administrador judicial casos observados em lei.<br /><br />Passos para o processo falimentar:<br /><br />Verificação dos créditos: art. 7 a 20 da LF. O juiz decidirá pelas impugnações dos credores e interessados.<br />Relatório inicial: Apresentado até 40 dias da assinatura do termo de compromisso.<br />Contas mensais: Deverá especificar a receita e despesa da empresa falida.<br />Relatório final: É o documento básico para se ter as certidões judiciais<br />O administrador judicial terá que prestar contas a cada mês, ao termino da liquidação ou quando deixar as suas funções.<br /><br />Assembléia de credores:<br /><br /> Aprovar as constituições do comitê de credores e elegendo os seus membros.<br /> Adotando a modalidade extraordinária para a realização do ativo do falido.<br /> Deliberar sobre os assuntos dos interesses gerais dos credores.<br /><br />Comitê de credores:<br /><br />Composto por um representante dos credores trabalhistas de um titular de direitos reais de garantia e privilégios especiais e um dos demais.<br />Sua função mais importante é a de fiscalizar o administrador judicial. Se proferida a sentença declaratória da falência tem-se o inicio do processo falimentar instaurando-se a execução coletiva do devedor empresário cujo processo tem o objetivo definir os devedores ativos e passivos.<br />Na autofalência exigida, uma lista dos seus credores, discriminada com o valor do crédito, e a classificação de cada um deles, publicada no DOE.<br />Quando ocorre a apresentação da habilitação ou divergência deverá ser feita por escrito contendo o nome e a qualificação dos credores, o valor exato atualizado, até a cada decretação da falência a sua origem, provas e classificações, e eventuais garantias.<br />Ao ser impugnada e apresentada a relação dos credores será atualizada em separado.<br />Sendo concluída a fase probatória, o juiz irá julgar as impugnações, acolhendo-as ou rejeitando-as, a liquidação objetiva a realização do ativo.<br />Os bens dos devedores podem ser leiloados, por propostas ou até pregão, variando com o interesse das massas, considerada venda englobada. A legislação possibilita a continuação dos negócios do falido.<br />Os sócios que respondem ilimitadamente com seus bens, em conjunto com os bens da sociedade no momento da liquidação, serão vendidos primeiro os bens das sociedades e depois se necessário os bens dos sócios até quitar o saldo devedor.<br /> O crédito recebido após as vendas será depositado na conta da empresa que será movimentada apenas com a autorização judicial.<br />Depois de apresentado o relatório pelo administrador judicial o juiz irá sentenciar declarando o enceramento do processo de falência, que será publicada por edital, os livros serão devolvidos ao devedor para devida guarda. <br /> Os credores debenturistas terão representação por agentes fiducionários, art 68 e 53 da LF.<br />A sentencia declaratória de falência acaba produzindo efeitos:<br /><br />· Ocorre a formação da massa falida subjetiva.<br />· Suspensão das ações individuais contra o falido.<br />· Vencimentos antecipados dos créditos.<br />· Suspensão da fluência dos juros.<br /><br />Os créditos serão classificados segundo a ordem de pagamento na<br />Falência:<br /><br />v Créditos extraconcursais art 84 da LF.<br />v Créditos por acidente de trabalho e créditos trabalhistas (limitada a 150 salários mínimos, se for mais, o restante será créditos quirografários).<br />v Crédito com garantia real, até o limite do valor do bem gravado art 83 II da LF.<br />v Dívida ativa de natureza tributária ou não tributária, executado as multas art 186 CTN e lei 6.830 art 198 e art 83 da LF.<br />v Créditos com privilégios especiais art 83 IV da LF.<br />v Créditos com privilégios gerais art 83 IV da LF.<br />v Créditos quirografários art 83 VI da LF.<br />v As multas contratuais e penas pecuniárias por infração a legislação penal ou administrativa incluindo as tributárias art 83 VII da LF.<br />v Créditos subordinados art 83 VIII da LF.<br />1. <br />· <br />Para voltar a exercer as atividades empresariais o falido deverá promover sua reabilitação, sendo extinto as responsabilidades civis, penais ao falido, requerendo a declaração por sentença de extinção das suas obrigações, apresentando-a juntamente das provas de seu pagamento tributário relativo a o exercício do comercio, assim o juiz proferirá a sentença dando a declaração da extinção de suas obrigações e a sua condição de reabilitação penal, se o devedor não requerer automaticamente após 5 anos adquira a sua reabilitação.<br />AULA 07: PESSOA E BENS DO FALIDO: 22/10/07<br /><br />Na decretação de falência o devedor deixa de administrar seus bens, que será de competência dos órgãos responsáveis pelo processo de falência, podendo sua propriedade após sua liquidação, tendo quebrado o seu sigilo de correspondências relacionadas a seus negócios, sendo repassadas para o administrador judicial, não poderá exercer a profissão enquanto não for reabilitado, devendo contribuir com a administração da falência, prestando informações de bens, créditos, débitos prestando contas ao administrador judicial.<br />Cabendo ao administrador judicial fazer a relação dos bens do falido, salvo os que estão no nome do cônjuge (4.121/1962 estatuto da mulher casada). São de sua responsabilidade a guarda e conservação desses bens arrecadados (art. 108. §1 da LF). Inclusive a relação dos bens que estão em posse do falido mas não são de sua propriedade, não serão objeto de alienação, cabendo a seus donos medidas judiciais para reaverem tais bens, é o pedido de restituição (art 85) e o embargo de terceiros (art 93), ainda integra os bens comprados pelo devedor 15 dias antes do pedido de falência, se não tiverem sido alienados, sendo que para seu ressarcimento o credor deverá reclamar a sua entrega e se a data for compatível com os 15 dias anteriores ao pedido de falência. Não integram a massa falida os patrimônios com regime de afetação ou de segregação, visando proteger os interesses de seus credores.<br />No momento da declaração da sentencia de falência o juiz deverá comunicar sobre sua continuação provisória ou seu fechamento de estabelecimento (art 99VI a IX e 109 da LF), podendo pegar as duas se o juiz achar conveniente.<br />Na LF são considerados os atos praticados pelo falido, não possuem efeitos jurídicos perante a massa, que são os atos tipificados, os do art 129 da LF são denominados ineficazes, e os com base no art 130 são os revogáveis tendo como diferença que os ineficazes são condicionados a pratica do ato, não precisam de caracterização da fraude enquanto os revogáveis não importando a época desde que seja comprovada s fraude contra os credores, sendo fixado pelo juiz o “período suspeito” onde serão analisados esses atos. No caso tratado no art 131 da LF e 129 não tornarão ineficazes se praticados dentro do plano de recuperação da empresa.<br />A ineficácia objetiva deverá estar conforme art 129 da LF, já a subjetiva nos art 132 a 135 da LF podendo ser pedida pelo administrador judicial, credores e representantes do ministério público.<br />O art 117 da LF permite ser rescindido o contrato bilateral, pois ambas as partes tem obrigações e no art 118 aplicáveis a os contratos unilaterais recendido pelo administrador judicial com a autorização dos credores no qual responderão juntamente pela administração, pelos contratos mantidos ou recendidos, tendo 90 dias para colocarem sua opinião sobre esses contratos, tendo regras no art 117,118,119, da LF.<br />O art 121 relata que serão encerradas as contas correntes no ato da decretação da falência, os outros contatos deverão seguir as condições anteriores à falência, podendo também ser quebrado por vontade de ambas os lados. <br />Os contratos de trabalho cessam com o termino das atividades econômicas, podendo eles buscar seus direitos na justiça do trabalho, com o respaldo da lei 99 da LF.<br /><br /><br />Na recuperação de empresas, existem duas possibilidades.<br /><br />1- RECUPERAÇÃO JUDICIAL:<br />É feito através do instituto de recuperação judicial que é regulamentada na lei 11.101 art 47 a 74 com o objetivo de manter a atividade econômica da empresa, mantendo empregos, preservando os interesses dos credores, manterem a empresa aberta, possuem órgãos administrativos (assembléia geral dos credores, o administrador judicial, o comitê de credores).<br />a) Assembléia Geral: Tem como função aprovar ou não as matérias, modificar planos de recuperação, a escolha dos membros do comitê dos credores, indicarem o nome do gestor judicial e todas as questões dispostas no art 35 da LF pode ser convocada pelo juiz cumprindo as exigências para ser instaladas, necessita da presença de mais da metade dos créditos de cada classe. Os credores também podem convocar a assembléia desde que representem 25 % do total de créditos de qualquer classe, os trabalhadores poderão ser representados pelos sindicatos comunicando com 10 dias de antecedência a nominata de funcionários que irão representar. Poderão votar pessoas físicas ou jurídicas que estiverem no quadro de credores ou na relação apresentada pelo administrador judicial, variando de aptidões ao voto decorrente com a matéria abordada para apreciação. A ordem dos credores nas deliberações sobre o plano de recuperação judicial, a primeira classe de credores são os trabalhistas e a segunda classe os credores de direitos reais de garantia, a terceira classe os que possuem privilégios gerais ou especiais, os quirografários e subordinados, devendo ocorrer a votação por classes com a aprovação de mais de metade dos presentes, proporcionais ao valor do crédito.<br />b)Administrador Judicial: Auxilia o juiz na supervisão do processo, não poderão exercer a função quem já está exercendo a função, ou quem exerceu nos últimos 5 anos, que não prestou contas ou não foi aprovadas, ou vínculos familiares até terceiro grau, qualquer vinculo de prioridade(amigo, inimigo). Tem sua função variada, de acordo com a realidade que se encontra processo.<br />c) Comitê de Credores: Não possui existência obrigatória quem decide ter ou não são os credores em assembléia. Se aprovado os credores elegerão membros titulares e suplentes de cada classe, obtém os mesmos impedimentos do que o administrador judicial, com a missão de fiscalizar o administrador judicial e a empresa pode criar o plano de recuperação alternativo a ser apresentado a sociedade empresária, decidir sobre venda dos bens, tenha a caso a ausência do administrador poderá decidir sobre as atividades necessárias para permanecer a atividade empresária. Para se utilizar o benefício da recuperação judicial terá que ser em juízo, o processo possui três fases:<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Fase postulatória:<br /><br />Pode requerer o benefício o empresário ou sociedade empresária também as sociedades que não podem ter decretado a sua falência (sociedade comum, de economia mista, cooperativas), e são excluídas as que integram o art dois da LF ou entidades equiparadas. Quem teve a sua falência decretada ou sua responsabilidade retirada poderá pedir o benefício da recuperação judicial, desde que atenda alguns requisitos, onde os credores deverão prestar contas, a situação financeira, econômica e patrimonial da empresa. O requerimento com o pedido do benefício pelo empresário deverá estar acompanhado de alguns argumentos do requerente, se atender com as disposições legais o juiz dará aval favorável a recuperação judicial, nomeando o administrador judicial determinando a suspensão de todas as ações e execução contra ele, devendo ser publicado no DOE.<br />Fase de Deliberação: Acontece a votação do plano que é apresentado pelo devedor, com inicio com o despacho do juiz e acaba com o inicio do processo do pedido, sendo que indicará se os objetivos terão a possibilidade de re concretizarem a empresa devedora terá que cumprir certas disposições para terem o seu pedido deferido. O plano deverá ser apresentado pelo devedor no máximo 60 dias do inicio do processo, cujo resultado da assembléia será submetido ao juiz.<br />Fase de execução: Começa com o deferimento da recuperação judicial, o plano só poderá ser alterado se no decorrer do processo ocorrer a necessidade apreciada em assembléia durante a fase, a empresa deverá ter acrescentado ao seu nome “em recuperação judicial” sendo registrado uma junta comercial. O prazo para o seu cumprimento será de dois anos, podendo a empresa desistir a qualquer momento. Sendo encerrado o processo através de decorridos dois anos do seu início ou a pedido. O empresário negociará a sua recuperação com seus credores, trabalhadores, sempre visando concessão de prazos, condições para pagamentos de suas obrigações vencidas ou que irão vencer, onde se em 180 dis não entrarem em acordo o juiz poderá decretar a sua falência. A recuperação judicial poderá ser aplicada ao empresário que estiver em dia com suas obrigações legais, tendo no mínimo dois anos de atividades art 48 da LF, nesse período não poderá pedir falência.<br /><br />2-RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL:<br /><br />Está regulamentado na lei 11.101 art 161 a 167, possuem o mesmo objetivo da recuperação judicial, a maioria das empresas que estão com dificuldades financeiras é porque os credores não aceitam negociar seus créditos, se for a minoria durante o plano de recuperação o juiz será obrigado a homologar. Quem quiser o benefício deve atender alguns requisitos. <br />Subjetivos: Não ter em curso nenhum pedido de recuperação judicial e não ter recebido no período de dois anos o benefício de recuperação.<br />Objetivo: O plano não pagará antecipadamente suas dívidas, todos os credores serão iguais, o plano só irá atingir aos créditos feitos até a data de sua homologação, não deverá afastar a variação cambial.<br /><br /><br />HOMOLOGAÇÃO FACULTATIVA:<br /><br />É quando se obtém a adesão de todos os credores, se altera a forma de pagamento dos créditos, não necessita mais de homologação após a assinatura dos credores, cujos tem até 30 dias para o plano de recuperação extrajudicial.<br /><br />HOMOLOGAÇÃO OBRIGATÓRIA:<br /><br />Ao homologar o plano de recuperação extra judicial passa a ter obrigatoriedade de aceitação de termos a aqueles credores minoritários que não aderiram ao plano, para ser feito o pedido judicialmente do benefício deve constar as razões o plano e assinatura de 3/5 do total de seus credores de todas as classes, acrescidos de certos documentos.<br />Certos credores não poderão negociar seus créditos (credor tributário, proprietário fiducionários, arrendados mercantil, vendedor ou instituição financeira entre outra), os outros estarão sujeitos ao plano. Com o pedido da homologação do plano não será suspenso o direito, as ações, a impossibilidade de se pedir falência pelos credores, com a sentença da homologação do plano constituirá titulo executivo.<br />O devedor empresário amparado pela LF poderá convocar os credores, ou até a aprovação da assembléia geral dos credores, convocada extra-judicialmente, o plano que irá determinar a ordem dos pagamentos, após aprovação, irá para homologação judicial. Os juizes devem priorizar a continuidade da empresa evitando desempregos, prejuízos financeiros entre outros fatos, evitando decretar a falência, esta em ultima estância, quando não tiver mais condição da empresa permanecer ativa.<br />2. <br />1. <br />3. <br />AULA 08: TITULO DE CRÉDITO: 24/10/07<br /><br /> É um documento que será assinado e escrito pelo devedor, com uma declaração que será cumprida a obrigação que lhe consta, representa um crédito, um ato de confiança depositado no devedor, transferindo recursos financeiros de uma pessoa para outra, se tornando instrumento para circulação financeira na sociedade, são constituídos por alguns requisitos assim atingirá sua função, o conjunto de certas normas que regem os títulos de créditos chamamos direito cambial para que se tivesse uma maior segurança na circulação financeira.<br /> A cessão civil de créditos: instituto que transfere o direito civil admitindo que seja invocado título contrário a os cessionários as defesas pessoais do cedente.<br /> Títulos de créditos: de caráter autônomo não se admite que invoque contra seus cessionários as defesas pessoais dos cedentes materializando-se no documento próprio chamado de cártula passando a representar os direitos ao credito podendo ser transferido de um credor para o outro, tem como características principais:<br />Negociabilidade: É a agilidade com que o crédito circula a mobilização de seu valor, pois o seu possuidor pode transferir livremente o titulo.<br />Executividade: possui uma maior eficiência na sua cobrança de acordo com o artigo 585 do CC sendo títulos executivos extrajudiciais enumerados no CPC, tem maior liquidez apresentando em juízo bastará para dar início ao processo de execução.<br /> Ao ser emitido um titulo assume a promessa de pagamento para outra pessoa que esteja em posse do titulo na data determinada, independente se tenha sido transferido de pessoa podendo ser ajuizada se for acompanhada do crédito original, é considerada coisa móvel possuem três princípios fundamentais dos títulos de créditos, a carturalidade ou incorporação, a literalidade, autonomia.<br />Carturalidade: É a materialização do direito do título, distingue a obrigação cartular presente no titulo (objeto de origem do titulo), após a sua corporação tornar-se a cártula, será um documento exigido para satisfazer o direito de quem o possui, contendo a legitimidade para exigir o seu cumprimento.<br />Literalidade: O título de credito só levará em consideração aquilo que estiver nele designado, a sua quitação deverá ser expressa na cártula favorecendo o credor e o devedor. Autonomia: Cada relação será autônoma se tratando das antecessoras, cada obrigação é independente, possuem dois princípios.<br />Abstração: É a divisão da causa ao título a ela originado, o titulo é gerado em razão de uma relação jurídica, na emissão de um titulo poderá ou não constar suas obrigações, torna-se abstrato quando não é mencionada essa obrigação. Todos os títulos têm autonomia, mas nem sempre são abstratos, os títulos abstratos. A nota promissória ou letra de cambio, só tornará abstrato com a circulação do titulo, passando a vincular a relação de duas pessoas que não contrataram entre si, tendo a sua união apenas a cártula. Títulos Causais: Expressam a relação jurídica que as originaram, a duplicata somente poderá ser emitida no caso de venda efetiva de mercadorias ou quando prestar serviços descriminados no titulo, sendo causal na sua origem, pois após a sua circulação será independente do seu negócio original, dos tipos de títulos tem mais segurança, pois contem o negócio jurídico de que são decorrentes e suas exceções relativas a eles, passando a ser cartulares. Podemos diferenciar que a autonomia independe das relações cambiais já a abstração independe do negócio causal.<br /><br />INDISPONIBILIDADE DAS EXCEÇÕES PESSOAIS AO TERCEIRO DE BOA FÉ.<br /> <br />Os terceiros possuidores de boa fé que sucederam o credor original através da corrente de endosso, a sua obrigação é fundamentalmente o pagamento do crédito, ao portador. O portador a ser emitido o titulo não poderá se opor a exceções contra o credor originário, se não estaria dando garantias para que seja adquirido um titulo de crédito chegando a suas mãos sem qualquer exceção pessoal entre o credor originário e o devedor sendo a extensão processual do principio da autonomia, segurança que para os seus portadores são essenciais para a sua negociabilidade e a sua circulação.<br /><br /><br /><br />INDEPENDENCIA OU SUBSTANTIVIDADE:<br /> <br /> São a letra de cambio e as notas promissórias, são independentes, auto-suficiente, não precisa nenhum documento para lhe completar. <br /><br />LEGALIDADE OU TIPICIDADE:<br /><br /> Os títulos de créditos são definidos na lei, tendo observada a sua tipicidade ou seja legalidade, o CC assegura a criação de novos títulos de créditos, onde terão valor se preencher a certos requisitos legais, não sendo títulos ao portador.<br /><br />DOCUMENTOS DE LEGITIMAÇÃO E TITULOS DE LEGITIMAÇÃO:<br /><br /> São documentos que legitimam a existência de um crédito, os documentos são aqueles que o titular obtém o direito a partir de contrato e não de documento, são intransferíveis, os títulos são documentos para prova de direito resultado de obrigações podendo ser cedidos independentes de notificações.<br /><br />OS TITULOS DE CRÉDITOS SÃO CLASSIFICADOS:<br /><br />Quanto ao modelo: (título de modelo livre), título de modelo vinculado.<br />Quanto ao prazo: (títulos à vista, à certos prazo de vista, títulos à prazo)<br />Quanto à circulação: (títulos nominais/ nominativos, à ordem, e não à ordem).<br />Quanto à estrutura: (ordem de pagamento, promessa de pagamento).<br />Quanto à natureza: (títulos causais, abstratos ou não causais).<br />Quanto ao emitente: (títulos públicos, privados).<br />Quanto ao numero: (títulos singulares ou individuais, seriados ou em massa).<br />Quanto ao conteúdo da cártula: (propriamente dito e impropriamente dito, titulo propriamente dito ou próprio, títulos impropriamente dito ou impróprio).<br /><br />TÍTULO AO PORTADOR:<br /><br /> São os emitidos não constando o nome dos beneficiários não transferindo por endosso, possui riscos, por isso o CC no art 905 define os direitos a quem compete.<br /> <br />LETRA DE CAMBIO:<br /><br />É a ordem de pagamento a ser paga, possui três personagens. O emitente ou sacador, sacado, tomador ou beneficiário onde a lei permite a pessoa ocupar mais de um personagem.<br /><br /><br />REQUITOS LEGAIS: Previstos em lei, denominação letra de cambio escrita no documento, a quantia a ser paga, o nome do sacado (quem irá pagar), o nome do tomador (quem irá receber), a data e local onde a letra deverá ser sacada, assinatura do sacador (pessoa quem emite o titulo).<br />NOTA PROMISSÓRIA:<br /><br /> Promessa de pagamento difere da letra de cambio por que a nota promissória é a promessa do pagamento a letra é a ordem de pagamento, possui dois personagens. O Emitente, e o Beneficiário devem seguir a certos requisitos.<br /> <br />DUPLICATA MERCANTIL:<br /><br />Identidade própria, na lei 5.477.<br />- FATURA: É a relação das mercadorias que foram vendidas e discriminadas pela sua natureza, quantidade e valor.<br />- VENDA A PRAZO: Disposta na lei 5.474<br /><br />NOTA FISCAL FATURA:<br /><br /> O empresário que aderir não poderá deixar de emitir o documento em qualquer operação, desta poderá ser extraído um titulo de credito a duplicata.<br /><br />EXTRAÇÃO DA DUPLICATA:<br /><br /> Será facultativa, único titulo suscetível a ser sacado fundamentado no contrato de compra e venda mercantil deverá obedecer a lei das duplicatas art 27 e 102 do BACEM. Na letra de cambio à vinculação do sacado, na cambial será facultativo, na duplicata a sua vinculação será obrigatória, a devolução da duplicata será de acordo co a situação.<br /><br />DUPLICATA SIMULADA:<br /><br /> É a emissão da fatura não correspondente co o valor da venda em quantidade ou qualidade.<br />PARCELAMENTO DA DÍVIDA:<br /><br /> A duplicata pode ser constituída em duplicata única ou em série. A modalidade de aceite por ter 3 modalidade, o originário, por presunção, ou por comunicação. A duplicata será protestada quando, ocorrer a falta de aceite pela falta de devolução, ou por falta do seu pagamento, de acordo com a lei 13 da LF. A duplicata mercantil poderá ser protestada desde que esteja de acordo com a lei 9.492/97 LD executadas no caso do art 581 do CPC e também no art 15 da LD.<br />TRIPLICATA:<br /><br />É a segunda via da duplicata sendo retirado os dados em seu livro próprio, nos casos do art 23 da LD, Os juros na duplicata incidem a partir do protesto do titulo, devendo ter seus valores corrigidos a partir do seu vencimento ou quando for objeto de cobrança judicial..<br /> O credito de meios magnéticos irá ser descontados juntamente com um banco, apresentando o boleto para o pagamento da divida.<br /> Os títulos de créditos por prestação se serviços poderão ser documentados por dois títulos, a duplicata de prestação de serviço (LD art 20 e 21), e a conta de serviço (LD art 22).<br /> O cheque precisa determinar o valor que o banco deverá pagar a o credor do titulo, conforme a lei do cheque art 12 só poderá ser cobrado juros nos cheques não quitados, podendo receber apenas um endosso, pode ser visado, administrativo cruzado e para se levar em conta a sua sustentação pode ser feita em duas situações, a revogação ou contra ordem art 35 da lei do cheque e a oposição art 36 da lei do cheque, e o aval do cheque deve seguir a lei art 29 e 30 da lei do cheque e a sua prescrição art 59 da lei do cheque.<br /> <br /><br />AULA 09: DIREITO TRIBUTÁRIO: 29/10/07<br /><br />No início os tributos eram homenagens, presentes aos Deuses, Reis, depois deixaram de ser facultativo para se tornar obrigatório, o império romano percebeu que poderia dominar outros povos sem lhe impor suas crenças e costumes, mas sim respeita-las e cobraria os tributos para fortalecimento de seus exércitos para continuarem conquistando mais civilizações.<br />Os camponeses eram obrigados a pagar tributos para os senhores feudais, nesse período os donos da terra tinham direito de vida e morte de seus vassalos, onde quem não pagasse esses tributos poderia ser preso ou até morto. A igreja católica passou a cobrar cada vez mais imposto na Inglaterra surgindo à lenda Hobim Wood, também foi assinada a Magna Carta, primeiro documento que protege o aumento abusivo de impostos, o final das cruzadas enfraqueceu os senhores feudal.<br />No final da idade média surgiu a burguesia (comerciantes, industriais, banqueiros), houve a diversificação e crescimento do comercio, na idade moderna os feudos foram modificados para reinados ocorrendo a permanência de alto custo no preço das especiarias, teve um grande aumento na navegação, aumenta-se os tributos em moeda, não mais em especiarias.<br />Em 1789 foi aprovada a declaração dos direitos humanos, e em 1791 os direitos das mulheres. Atualmente as constituições são democráticas que garantem certos direitos a seus contribuintes, limitando os poderes do estado para a sua tributação.<br />O Direito tributário é o conjunto de normas e regras de relações jurídicas entre os estados (agentes ativos) e o agente passivo (pessoa jurídica e a pessoa física), na formalização da cobrança dos tributos.<br />Os tributos são todas as cobranças, em lei cobrada pela união, estados e municípios utilizando-se de um fato gerador (motivo) de interesse público para exigir seu pagamento pelo povo. Os tributos que nos é cobrado são responsáveis pela realização e ação dos programas dos governos, a disciplina jurídica abrange os princípios, normas, fiscalização e arrecadação dos tributos. <br />Podemos dizer que a prestação pecuniária compulsória são obrigações financeiras (dinheiro) respaldadas em lei cobradas pelo governo independente da vontade do povo. O tributo poder´s ser cobrado desde que não seja baseado em ato ilícito, devendo estar dentro da lei ou ato equivalente.<br /><br />FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO:<br /><br />FONTES FORMAIS:<br /><br />São as leis tributárias.<br />Constituição federal: Formada em assembléia geral constituinte, somente será alterada por emendas constitucionais, com revisão que é feita após cinco anos de sua promulgação (ADCT).<br />Leis complementares: Completa o teto da lei constitucional, estabelecem normas à união e estados e municípios.<br />Leis ordinárias: Leis comuns, criadas pelos poderes legislativos.<br />Leis delegadas: Leis comuns, criadas pelo presidente da republica, pelo congresso nacional.<br />Leis provisórias: possui força de lei, serão instituídas com urgência pelo presidente que transmitirá para o congresso que tem 30 dias para aproveitá-las senão perderá o seu valor.<br />Decretos Legislativos: São praticados pelo congresso, nas matérias de sua competência, não necessitam de sansão do executivo.<br />Resoluções: Ato privativo de competência do senado, não precisa de sansão do presidente da república.<br /><br />FONTES MATERIAIS:<br /><br /> São os fatores geradores das obrigações tributárias, pode ser Patrimoniais, Renda, Serviços, Movimentação financeira e ETC...<br /><br />FATOR GERADOR ESTRATIFICADO:<br /><br />Aspecto Material: Assunto “o que se trata” base para a formação da lei.<br />Aspecto Temporal: É o tempo, momento considerado ocorrido o fato gerador.<br />Aspecto Espacial: O local, onde se realiza a cobrança.<br />Aspecto pessoal: Pessoa que realizou o fato gerador.<br />Aspecto Quantitativo: Qual é o valor do tributo.<br /><br /><br />CARGA TRIBUTÁRIA:<br /><br />É o valor que o governo arrecada de tributos, temos cinco fontes de impostos.<br /><br />Tributo Sobre Consumo: cobrado juntamente com o preço do produto. (ICMS, IPI, ISS, II, CPMF, COFINS, PIS, PASEP entre outros).<br />Tributo Sobre Propriedade: Cobrado de acordo com o patrimônio (IPTU, ITR, ITBI, IPVA, ITCMD).<br />Tributo Sobre Renda: Tributos federais abrangem o contribuinte (IR, CSLL, IGF).<br />T Contribuição Sobre Mão de Obra: Cobrados nas folhas de pagamentos ou direto nos salários (INSS, FGTS).<br />Taxas Variadas Sobre Serviços: emissão de passaportes coletivos, coleta de lixo, iluminação pública, autorização para a criação de tributos.<br /><br /> A constituição federal no art 145 autoriza os estados e municípios estabelecerem esses tributos, impostos, taxas e arrecadação de melhorias vindas de obras públicas. O contribuinte “pessoa jurídica e pessoa física” é o passivo, o que paga, o governo “estado” é o ativo quem cobra. Podemos dizer que o tributo é formado por um valor em dinheiro, criado em lei, é obrigatório, não é uma penalidade, e existe a partir de um fato gerador.<br /><br />ATIVIDADE DA AULA:<br /><br />UMA PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA:<br /> <br />Em uma entrevista o secretário da receita federal destacou que o Brasil arrecadou 40% de tributos, é um caso único no mundo. Assim há uma resposta para o Brasil, a questão tributária deve ser estudada, devendo os tributos ser enxugados e planejados, o que não podemos aceitar é que continue os gastos descontrolados e para isso não podemos aceitar que o ajuste fiscal venha penalizar ainda mais os trabalhadores do setor produtivo deste pais.<br />Um exemplo absurdo é o imposto sindical, sob propriedade rural, é um absurdo o alto custo do mesmo e o mau emprego desses mesmos recursos.<br />O CPMF é um exagero incabível que a cada movimentação bancária se tenha que paga–lo sem termos o seu retorno para qual foi criado.<br />O produtor rural paga ITR, ICM o INCRA, o imposto sindical, entre outros. Enquanto os valores dos seus produtos, não são valorizados, aumentando o custo da produção, tendo que muitas vezes pagar para trabalhar, EX. o produtor de arroz tem um custo de 27,00 por saco e na hora da venda consegue o preço de 20,00. Muitos estão vendendo seus bens para honrar seus compromissos.<br />A nossa opinião seria administrar melhor, os bens públicos, cortar as mordomias dos políticos, darem-lhes mais trabalho. Também poderia ser cobrado 50% de imposto do salário dos funcionários alto escalão, ai somente ocuparia o cargo que realmente com vontade de trabalhar, por amor ao país.<br /><br />AULA 10: PRINCÍPIO E CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS: 31/10/07<br /><br /> As normas constitucionais brasileiras variam, existem as normas que ditam as regras e outra serão os princípios. Na constituição de 1988 teve como objetivo organizar as bases jurídicas brasileiras na criação de tributos. Temos que ter consciência que é importante o equilíbrio entre o sujeito ativo e o passivo.<br /><br />OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS:<br /><br />PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: Somente será aumentado os tributos se tiver respaldo da lei.<br /> PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE: O tributo só irá ser cobrado se a lei em que se baseia esteja aprovada. Também conhecida como a não surpresa.<br />PRINCÍPIO DA IGUALDADE: Todos os tributos são iguais na legislação.<br />PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA: Limita a criação de tributos dos estados, obrigando-o a respeitarem essas limitações.<br />PRINCÍPIO DA ATIVIDADE CONTRIBUTIVA: A pessoa contribuiria de acordo com a sua capacidade econômica.<br />PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO: Dá o direito a liberdade “Ir e Vir”, para o contribuinte com exceção do pedágio que é considerado taxa, não pode existir imposto que impeça a livre circulação.<br />PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO CONFISCO: Limita os bens a serem confiscados.<br />PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE: O governo não poderá impor aos contribuintes tributos com caráter retroativo.<br /><br />CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS:<br /><br />TRIBUTOS NÃO VINCULADOS: É quando é cobrado o tributo e não se tem a retorno do seu objetivo, onde o estado tem liberdade para o remanejamento da verba arrecadada.<br />TRIBUTOS VINCULADOS: São as taxas cobradas relacionadas com a atividade para qual se determina.<br />TRIBUTOS REAIS: São os tributos que não respeitam as condições do contribuinte.<br />TRIBUTOS PESSOAIS: Ocorre a diferenciação do pagamento tributário, de acordo com as condições do contribuinte.<br />TRIBUTOS FISCAIS: Gerados para arrecadar dinheiro da pessoa jurídica de direito público.<br />TRIBUTO EXTRAFISCAL: Além de arrecadar recursos, visa corrigir situação econômica.<br />OS IMPOSTOS:<br />São os tributos mais importantes, no qual o estado tem o direito de exigir o seu pagamento dos contribuintes, é obrigatório o seu pagamento, é criado a partir de um fato gerador, não depende de atividades estatais, é relativo do contribuinte, são tributos não vinculados.<br />TAXAS:<br /><br />São os tributos mais comuns, é de interesse público é determinada com os órgãos ou as instituições públicas, somente é pago se receber algo de que é destinada, a taxa pode ser considerada inconstitucional analisada conforme a lei.<br /><br />CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIAS:<br /><br />Tributos cobrados para beneficiamento de obras públicas, serviço que o estado coloca a serviço do contribuinte, valorizando o imóvel, tendo como limite Maximo individual, (aumentar o valor da obra), o nível total (despesa que foi gasto na obra).<br /><br />CONTRIBUIÇÃO SOCIAL:<br /><br />Surge para que o governo supra a necessidade dos órgãos governamentais, cobrada dos seus beneficiários, é cobrada dos empregados (folha de salário, ou faturamento, lucros, dos trabalhadores (de acordo com a remuneração deste), os vindos de concursos prognósticos, loterias).<br /><br />EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS:<br />É a obrigação do contribuinte em emprestar recursos financeiros para as instituições, não é mais usado, o tributo não pertence ao estado é obrigado a devolver o dinheiro ao contribuinte. <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />UD: LÍNGUA PORTUGUESA:<br /><br />AULA 01: O HOMEM E A COMUNICAÇÃO: 05/11/07<br /><br /> Através da linguagem o homem transforma seus pensamentos, sentimentos, suas emoções, emoções, esforços, vontade, seus atos.<br /> Podemos considerar que a linguagem é a memória, a consistência transmitida entre os indivíduos, podendo ser para o bem ou para o mal.<br /> A nossa fala transmite para o mundo a nossa personalidade, a nossa tradição, o que realmente nós somos. <br /> A comunicação verbal é a mais usada na nossa linguagem, a comunicação não verbal soma-se com a comunicação verbal para a transmissão da mensagem, a comunicação verbal possui a forma falada e a escrita, só que na informalidade da nossa comunicação usamos a linguagem falada, mas se necessitarmos de formalização usamos a forma escrita para sua futura comprovação.<br /> A nossa comunicação pode também ser transmitida através de sinais. A mensagem é transmitida através de códigos, precisando de um canal, e também de um contexto, para ser compreendida.<br /> Na nossa linguagem usual utilizamos palavras conforme as situações. O emissor tem um objetivo de informar, passando a ter algumas funções, a referencial, a conotativa, a emotiva, a metalingüística, a fática, a poética.<br />FUNÇÃO REFERENCIAL: Também se chama de denotativa ou informativa, o objetivo é informar.<br />FUNÇÃO CONOTATIVA: É quando o emissor procura convencer o receptor.<br />FUNÇÃO EMOTIVA: Realiza-se na demonstração de sentimentos ou opiniões de determinados assuntos.<br />FUNÇÃO METALINGUISTICA: quando se utiliza o código para falar dele mesmo.<br />FUNÇÃO FÁTICA: É o teste do canal pelo emissor, para verificar se a mensagem está sendo entendida pelo receptor.<br />FUNÇÃO POÉTICA: É a linguagem utilizada nas obras poéticas.<br /> Quando se elabora um anuncio deverá ter o domínio do seu vocabulário, com a sua correta colocação das palavras e frases para não haver dúvidas e incoerências das mensagens enviadas.<br /> Devemos ter um cuidado nas transmissões feitas pala forma oral ou a forma escrita, para não causar dúvidas, alguns transtornos ou constrangimentos, e a forma na qual a mensagem é transmitida influenciará negativamente ou positivamente a imagem da empresa.<br /> A redação é importantíssima, a sua correta utilização será fundamental para o seu entendimento, tendo clareza e objetividade, devendo ter uma argumentação adequada, que convença, precisa, criativa, coerente, ter conhecimento do que se trata evitando erros ou até desvio de interpretações.<br /> Como administrador deverá pensar antes de falar, refletir antes de expor as nossas idéias tanto na forma escrita ou até na forma falada. O administrador deverá ter consciência que a imagem da empresa dependerá da forma como ela se comunica ou expressa a mensagem.<br /> A nossa linguagem é a reação das nossas práticas sociais, da nossa cultura, representada e notificada se tornando a atividade predominantemente social.<br /> De acordo como a linguagem for feita será o seu alvo, a linguagem e a interação entre sociedades, dependendo de determinada a linguagem poderá existir a ambigüidade ou os duplos sentidos. <br /><br /><br />AULA 02: NOÇÕES METODOLÓGICAS DE LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO: 07/11/07.<br /><br /><br /> Na leitura crítica ela envolve a constatação de certa reflexão, uma transformação de significados.<br /> A decodificação das palavras escritas é a compreensão do texto, cuja compreensão possibilita a percepção do assunto tratado.<br /> O hábito de ler nos abre novos horizontes, os nossos pensamentos, aumentando as nossas experiências. Quem possui o hábito de ler acaba escrevendo melhor, desenvolvendo o seu raciocínio lógico, onde terá que se ter um equilíbrio entre a fala e o ouvir.<br /> O escritor deverá estar sempre antenado ara a realidade da vida, os assuntos da atualidade.<br /> Temos que nos preocupar com a qualidade do texto e não a quantidade, não importa o tamanho do texto, mas sim se ele é compreensível e interessante ao leitor.<br /> O escritor não deve usar as palavras difíceis, preocupar-se com a ortografia, levar em conta o tipo de texto, o seu gênero (contos, cartas, crônicas, poemas, artigos, resenhas, ensaio, entre outros). Deverá construir um texto com coesão, com uma organização global para não haver idéias desordenadas. Deve-se se preocupar com os parágrafos, devendo contribuir na organização dando coesão ao texto.<br /> Dizer que o texto é coerente quer dizer que o seu conteúdo deve parecer real ou ser possível a sua realização nesse mundo criado pelo autor, deve evitar as explicações soltas.<br /> O autor deve se preocupar com as expressões e palavras que irá utilizar, não devem usar gírias, ou expressões não conhecidas na escrita, quando a idéia não é relatar a linguagem oral, idéias prontas, idéias óbvias, pouco interessantes.<br /> Na criação de um texto o autor terá que ser original, criativo, com uma pontuação e acentuação corretas, com uma concordância adequada, com preposições, crases devidamente colocadas. É importante que o texto tenha clareza e seja bem estruturado.<br /> Para se produzir um texto adequado é importante observar e perguntar, a quem se destina o texto? O porquê de estar sendo produzido? O que irá ser dito? O gênero que irá adotar? Onde o texto irá ser exposto? Se a escrita está correta? E por último a revisão do texto.<br /> Na criação escrita deverá ocorrer uma deslocação do autor, na qual ele se coloca no lugar do leitor, fazendo uma análise que irá possibilitá-lo a ter uma qualidade do conteúdo exposto no texto. <br /><br /><br />AULA 03: NOÇÕES ORTOGRÁFICAS: 19/11/07<br /> <br /> A nossa língua portuguesa nos foi trazida no século XVI, juntamente com o descobrimento, havendo uma mistura de línguas até os dias de hoje. Tivemos a influencia da língua tupi, de alguns dialetos africanos, da língua alemã, espanhola, japonesa, francesa, italiana e do inglês.<br /> Com o decorrer do tempo as palavras que nos foram conhecidas (utilizadas) que não eram de nosso vocabulário começamos a anexá-la, principalmente as do exterior. Ex. Mail. <br /><br />ACENTUAÇÃO GRÁFICA:<br /><br /> Na língua portuguesa temos a emprego do acento gráfico, com suas exceções , tem sua sílaba tônica, a qual é pronunciada com maior intensidade e conforme a sua posição poderá ser OXÍTONAS, PAROXÍTONAS,PROPAROXÍTONAS.<br />OXÍTONAS: São as terminadas em a(s), e(s), o(s), em (ens), também os infinitivos seguidos dos pronomes oblíquos lo(s), la(s).<br />PAROXÍTONAS: Terminadas em i(s), a(s), u(s), l, um(ns), n, r, x, ão (s), os, também, os prefixos anti, inter, semi, super, embora são acentuados. <br />PROPAROXÍTONA: Todas são acentuadas.<br /><br />REGRAS GERAIS:<br /><br />- Também são acentuados os ditongos tônicos abertos (éi, eu, oi).<br />- São acentuados o I e o U tônicos dos hiatos, seguidos ou não de S.<br />- Serão acentuados com acento circunflexo o primeiro O seguido ou não de S. Ex: abençôo.<br />- Mantém o acento circunflexo o singular de crê, dê, lê, vê nas suas formas do plural.<br />- Acentua-se com o acento agudo o U tônico pronunciado e precedido de G ou Que seguidos de E ou I com ou sem S.<br />- Será também acentuada a palavra terminada em ditongo oral átono seguido ou não de S.<br />- Empregar-se a o trema no U quando pronunciado após G ou Q seguidos de E ou I.<br />- Emprega-se o til para a indicação de nasalização.<br /><br />PONTUAÇÃO:<br /><br />O objetivo da pontuação é assinalar pausas, inflexões de voz, separar as palavras, expressões e as orações a serem destacadas, também esclarecer o sentido da frase dando maior clareza.<br />PONTO: É utilizado par o encerramento de um texto escrito.<br />VÍRGULA: É uma breve pausa, separa os elementos mencionados em uma relação, serve para isolar os vocativos, apostos, e palavras e expressões explicativas, orações adjetivas e intercaladas. É também utilizada após alguma saudação em correspondências. <br />DOIS PONTOS: Para fazer certa enumeração, para a introdução de uma citação ou diálogo.<br />INTEROGAÇÃO: Após as frases interrogativas.<br />ESCLAMAÇÃO: Em frases que indiquem surpresa, espanto, alegria, admiração. Após as interjeições.<br />RETICÊNCIAS: Para indicar a interrupção de um pensamento, quando quiser deixar o leitor interpretar certo trecho do texto, para denotar hesitação, ou realce de palavras ou expressões em ambiente literário.<br />ASPAS: Indicação de citação de autores, ou em palavras e expressões estrangeiras, gírias.<br />TRAVESSÃO: Indicação de diálogo, destacar algum elemento frasal ou um aposto, podendo aparecer até entre dois travessões.<br />PARENTESES: Em comentários, explicações, isolando-os da frase.<br />PONTO E VÍRGULA: Serve para separar itens de uma enumeração (leis, decretos, portarias, regulamentos, entre outros), separar orações com certa extensão, que dificultem a compreensão e respiração. <br /> CRASE: É a fusão de duas vogais idênticas em uma só, quando uma preposição A se ume com um artigo definido feminino A. Raramente ocorre crase antes de palavras que não sejam substantivos. Nunca terá crase antes de palavras masculinas, antes de verbos, em preposição no singular e substantivos no plural. Para se ter crase com os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo(s) terão que ser precedido de preposição. Terá crase quando for utilizado artigo de indefinido (um (ns), uma (s), esse (s), essa(s), este(s), esta(s)), ou quando há indicação de horas, em medidas de distâncias.<br /><br />USO DOS PORQUES:<br /><br />POR QUÊ: Acentue o que antes de: Ponto final, interrogação, exclamação.<br />PORQUÊ: quando pluralizável, quando tiver sentido de motivo, causa, razão, indagação.<br />PORQUE: Conjunção explicativa causal: Substituível por Pois/ uma vês que/ já que/ porquanto/ pelo fato que/ como<br />POR QUE: Preposição + pronome interrogativo ou relativo. Equivale a:Por qual razão Por qual motivo Uso: Perguntas diretas e indiretas, em frases afirmativas, negativas e exclamativas, em título de obras, artigos<br /><br />ATIVIDADE DA AULA:<br /><br />Desde a pré-história, a humanidade emitia dons do seu inconsciente que serviriam para exteriorizar seus sentimentos que foi chamado de voz.<br /> Devemos cuidar a nossa respiração, dicção, pronuncia a nossa entonação, a velocidade a ser empregada durante a fala.<br /> A voz pode transmitir aquilo que sentimos a expressividade dos sentimentos da palavra dentro da frase. Dependendo da entonação da voz a mensagem poderá ser outra. O tom da voz deve ser usado com cuidado para não prejudicar a comunicação e nem ofender a quem estiver executando-a.<br /><br /><br /><br />AULA 04: RESUMO, RESENHA E REDAÇÃO: 22/11/07.<br /><br /> A aula foi muito bem estruturada, com várias pequenas pausas assim não se tornou cansativas como algumas, a professora explicou com precessão não só as matérias mas também com as perguntas feitas nas tutoria sendo muito proveitosas essas aulas.<br /> Podemos dizer que resumir é transportar a idéia de texto para as nossas palavras, respeitando alguns critérios, por exemplo as idéias e a seqüência deverão ser mantidas como também a opinião do autor, tendo uma fidelidade ao texto que muitas vezes faz-se necessário transcrever trechos do texto original.<br /> No resumo de um texto pequeno se sublinha servindo de base para o texto resumo e se os textos forem longos sua síntese será feita por partes do texto.<br /> Sublinhando o texto nos assimilaremos melhor a idéia do texto, memorizaremos-o melhor, ajudará em sua revisão, para isso temos que ter a compreensão do texto como um todo, nos permitindo selecionar o que realmente é ou não no texto, onde o primeiro passo seria a sua leitura integral, após esclarecer as dúvidas, passaria a uma releitura identificando a sua idéia para depois sublinhar, o próximo passo é dividi-lo(pontos favoráveis, desfavoráveis, contraditório, argumentos discutíveis), feito ler o que está sublinhado observando se há sentido para reconstruí-lo tendo a parte sublinhada por base.<br /> A técnica de sublinhar facilitará o ato de resumir, esquematizar desde que tenhamos a compreensão do texto interpretando-o adequadamente, tornando possível o emprego eficiente desta técnica.<br /> Temos como resenha a apresentação de certo conteúdo acompanhado de avaliação crítica consiste em uma leitura, resumo com um comentário crítico da obra podendo ser utilizado a opinião de autores, muitas vezes estabelecendo certo tipo de comparação.<br /> Para se ter condição de fazer uma boa resenha deve ter conhecimento de toda a obra, dominar a matéria abordada na obra, ter condição de julgamento crítico, distinguindo o essencial do supérfluo, possuir certa fidelidade ao autor.<br />Na introdução da resenha deveremos abordar os assuntos superficialmente, até chegar ao ponto principal demonstrando a sua importância despertando a atenção do leitor. Na sua descrição respeitará a colocação das idéias do autor, geralmente deve seguir uma seqüência lógica para a sua melhor compreensão. Quando fomos colocar nossa opinião deve ser feita na concordância ou discordância das idéias do autor. Na sua parte final deve apresentar algumas reflexões e constatações.<br />Para a elaboração de uma resenha devemos ler o texto, identificar a sua idéia principal, após relê-lo destacando o que for de importância e a partir dai resumir, sua apresentação necessita de capa, folha de rosto, bibliografia, usar sempre que possível o verbo na terceira pessoa, e se for necessário citar algumas idéias do autor, depois faça o seu comentário.<br />Certas características são básicas para uma boa resenha como ser fiel ao autor, ter objetividade, deixar claro a lógica utilizada pelo autor, sintetizar as idéias mais importantes.<br />Para produzirmos uma redação de qualidade temos que ter conhecimento das formas de sua composição de texto.<br />Na descrição utiliza-se mais os substantivos e adjetivos é aplicada a objetos e textos científicos, formais, já a narração e a explanação de certos fatos ordenados, possuindo uma seqüência lógica com utilização de personagens, possuem elementos básicos o que?Quem?Quando?Por quê?Por isso? Sendo para facilitar a sua produção.<br />A dissertação é um tipo de redação que apresenta considerações a respeito de algo exercita a razão e o raciocínio, necessita de um preparo intelectual, argumentação, é estruturada em três partes.<br /> INTRODUÇÃO: Apresentação da idéia principal.<br />DESENVOLVIMENTO: Relata as idéias, opiniões, argumentos, testemunhos, dados, é a fundamentação do trabalho.<br />CONCLUSÃO: Desfecho do texto, síntese do conjunto do trabalho, com a reafirmação da idéia principal.<br /> Além de usar um vocabulário adequado, utilizar palavras simples, objetivas, devemos ter clareza na exposição de nossas idéias.<br /> Mas antes de querer escrever precisamos ter na mente qual será o nosso objetivo, o que queremos provar, quais os argumentos que serão usados, para convencer o leitor, mantendo clara a nossa opinião.<br /> Nessa produção escrita, o autor deve se deslocar como se fosse o leitor, tendo uma análise critica, dando mais qualidade ao texto produzido.<br /> <br />A televisão brasileira<br /><br />Desde que foi inventada a TV brasileira, ocupa em nossa vida, no lazer, na informação, na crítica, na política, na propaganda, na informação, divulgando imagens inéditas e fatos incomuns do mundo inteiro.<br />Contrariando a opinião de muitos, que na época pensavam que a televisão seria apenas mais um eletrodoméstico como tantos, sem muita utilidade.<br />A TV se expandiu no mundo e hoje atinge quase 100% das residências brasileiras, sendo assistida por todas as idades e classes sociais.<br />Contribuindo para influenciar no comportamento humano, às vezes dando uma versão negativa e trazendo uma visão superficial e fantasiosa da vida, e que não sabendo interpretá-la, podem sofrer um prejuízo na sua formação sociocultural. Também tem uma grande influencia no comportamento,na moda,pois principalmente os mais jovens possuem uma tendência á copiar tudo o que é usado pelos personagens das novelas.<br />A TV mostra seu lado positivo em determinados programas em que procuram trazer a realidade dos fatos e compará-los com os fatos do nosso cotidiano, são reportagens documentários, entrevistas, trazendo profissionais de diversos segmentos, onde abordam os mais variados assuntos, com a intenção de atingirem o maior número de ouvintes.<br />O que se lamenta é que este importante veículo de comunicação, seja influenciado por segmentos políticos, com poder, acaba manipulando e distorcendo os fatos á seu favor, fazendo com que seja divulgado aquilo que lhe dê respaldo privilegiado.<br />Sentimos que os melhores programas sejam apresentados em horário de menor audiência, e os espaços nobres sejam ocupados com programação vazia e banal sem nenhum conteúdo cultural.<br />Os programas de humor têm um papel educativo, pois trazem de maneira satírica, os fatos do dia a dia, principalmente políticos, às vezes passando despercebidos por muitos, e que merecem uma maior atenção da coletividade, pois são com esses tópicos é que podemos nos alertar para os fatos e formar nossa opinião sobre o momento em que vivemos.<br />A TV possui uma inegável importância em nossas vidas, mas o que as pessoas não se dão conta é que algumas vezes acaba dando maior e importância a TV do que aos seres humanos, vindo a refletir em prejuízo no ambiente familiar, deixando de lado o diálogo, entre casais, pais, filhos, irmãos, e até as amizades ficam em segundo plano.<br />Devemos ter cuidado para sabermos usá-la para o bem, aproveitando as lições que nos oferece e termos o cuidado para usar um sentido crítico e diferenciar o que devemos absorver e o que devemos descartar.<br /><br /><br /><br />AULA 05: REDAÇÃO TÉCNICA: 26/11/2007<br /> <br /> A redação técnica tem como base a informação direcionada para um grande numero de pessoas, compreendem como se fosse um relatório, manual, textos científicos, ou gráficos, já a correspondência tem um destinatário definido, segue certas normas de acordo com o ambiente em que circula, são as cartas pessoais, cartas comerciais, cartas de instituições públicas e os telegramas.<br /> Podemos relacionar certas qualidades comuns do texto técnico e a correspondência.<br />CLAREZA: O texto não deixa dúvidas ao leitor.<br />COERÊNCIA: Quando o texto não possui contradição.<br />COESÃO: O texto possui uma ligação entre as partes, interligando-as.<br />CORRETO: Se o texto respeitar as normas de linguagem, evitando certas interpretações errôneas.<br />HARMÓNICO: Será o texto que apresentar uma estrutura e palavras com um ritmo equilibrado.<br />PROLIXO: É o texto que sempre repete a mesma informação, tratam especificamente de negócios.<br />OBJETIVO: Teremos um texto direto, com informações precisas.<br />POLIDO: Não agredira, respeitará o destinatário.<br />SIMPLES: Será o texto que procurará informar, e não impressionar.<br /> O telegrama é uma forma de comunicação que é expedida por meio de telegrafia, geralmente através dos correios.<br /> A carta pessoal é o texto que se utiliza uma linguagem simples, informal à uma pessoa específica, informativo.<br /> A carta comercial ou profissional será a carta direcionada para a comunicação de empresas para informar, comunicar, entre outras funções. Na sua formatação no estilo denteada haverá um recuo de parágrafos no seu texto. Já no estilo bloco não há recuo. Temos como parte da carta comercial o timbre, local e data, índice e nº. endereçamento, a epígrafe, o vocativo, o texto, o fecho, e a assinatura.<br />O TIMBRE: Será a identificação e a localização da empresa (logomarca e logotipo).<br />O LOCAL E DATA: Local a onde se localiza o remetente, e a data de sua postagem.<br />INDICE EO NÚMERO: Dados do documento.<br />ENDEREÇAMENTO: localização do destinatário.<br />EPÍGRAFE: O assunto que originou o documento.<br />VOCATIVO: É o direcionamento inicial do documento.<br />TEXTO: É o conteúdo do documento.<br />FECHO: É a frase utilizada como despedida, geralmente sincera e espontânea.<br />ASSINATURA: A assinatura de quem está enviando o documento, para ser validada.<br /> Com a certificação digital temos uma forma de conferir a assinatura digital, a sua autenticidade, privacidade, inviolabilidade desses documentos digitalizados e também das transações comerciais feitas pela internet e com a assinatura digital nos documentos será comprovada que a mensagem foi assinada pela pessoa que tem acesso a chave privada simétrica secreta compartilhada.<br />O meio será o prosseguimento das abordagens dos assuntos da carta, que se for de um único assunto resumi-la em um parágrafo. <br /> Para termos uma boa qualidade nos detalhes temos que ter cuidado na sua impressão, a imagem, se os nomes estão corretos, se as frases estão diretas e curtas, não usar traços nas assinaturas, não usando o plural em horas e medidas, não usar pontos em siglas, utilizar quando conveniente os nomes ao invés dos pronomes.<br /> O E-Mail veio como uma revolução na nossa comunicação, pois pode enviar textos oficiais sem ter a necessidade do papel, mas temos ainda que ter uma análise sobre o a sua utilização com o texto escrito, a sua futura utilização, onde muitos textos são salvos impressos e até postos em circulação, muitos são arquivados servindo de documentos por isso deve ser sempre correto respeitando as normas da nossa língua portuguesa.<br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />03- LABORATÓRIO DE PRATICAS INTREGADORAS:<br /><br />Sinais distintivos da atividade empresarial<br /><br />O empresário para aquisição e conservação da clientela, tem que se identificar com sua atividade. Para tanto lança mão dos sinais distintos da atividade empresarial (nome, marcas, títulos de estabelecimento), devida a grande importância desses elementos na relação com a clientela.<br />O direito de propriedade é o direito de usufruir e dispor de coisas, respeitando os limites estabelecidos por lei, tal conceito pode se aplicar aos bens corpóreos e incorpóreos.<br />A noção de coisa não é naturalista ou física, mas econômico social. Embora use a expressão intelectual, as regras a esse tipo de propriedade devem ser diferentes das aplicáveis aos bens corpóreos, necessitando uma diferença de tratamento. No mercado de consumo, atuam vários empresários, os quais se diferenciam nas relações jurídicas pelo nome empresarial.<br /> O nome servirá de referencia nas relações do empresário com o público em geral.<br />Tanto o empresário individual quanto as sociedades usam um nome empresarial e devem ter o direito de proteger esse nome utilizações indevidas. Essa proteção decorre do direito que os empresários devem ter de proteger o seu nome. Entende-se que o direito ao nome empresarial é um direito de personalidade do empresário, justificando pelo art.52 C.C. que atribui as pessoas jurídicas os direitos da personalidade dentre os quais o direito ao nome art.16 do C. C.,reforçado pela art. 1.164;C.C.,que veda a alienação do nome empresarial.<br />Também seria direito necessário e diretamente ligados a existência da personalidade jurídica, direitos estes irrenunciáveis, não podendo ser eliminados por atos de vontade do seu titular, garantindo sobre eles uma vida paralela e um valor econômico pois vincula á clientela, goza de proteção sendo seu uso exclusivo e restrito ao seu titular concluindo portanto que o direito sobre o nome é um bem incorpóreo.<br />Há vários tipos de nomes empresariais, e o empresário exerce sua atividade por meio deste nome, a firma individual, a razão social, a denominação, a adoção de qualquer tipo de nome, depende da forma societária adotada.<br />O empresário individual, a atividade por meio da firma individual, composto por seu nome completo ou abreviado, acrescido ou não de designação de sua pessoa ou gênero de atividade, pode usar o nome completo ou abreviado não havendo regra específica sobre esta nomeação baseada em lei.<br />No caso de abreviatura do nome do empresário, podem-se elaborar vários nomes tendo em vista o grande número de possibilidades que apresenta as abreviaturas.<br />Outras formas de compor o nome empresarial, escrevendo-se o prenome ou o sobrenome, pelas primeiras letras e não apenas pela primeira.<br />Nada impede que o nome seja formado por apenas um elemento do nome civil, do empresário, que desde acompanhado por alguma indicação que precise melhor a pessoa ou gênero, não podendo uma firma se identificar apenas pelas iniciais do empresário.<br />Ao lado do nome podem ser acrescidos elementos complementares para melhor identificar a pessoa do empresário, (ex: júnior, filho, apelidos, etc.), esses elementos si só não formam uma firma individual, eles são facultativos e tem que ser verdadeiros, não podendo traduzir nenhuma idéia falsa.<br />A razão social é uma espécie de nome empresarial, que se caracterizam pelo uso do nome de um sócio na sua composição, podendo ser usado nas sociedades em nome coletivo, sociedades comandita simples, comandita por ações. São elementos obrigatórios para a razão social do nome, e o elemento pluralizado, também pode ser colocado elemento complementares que melhor identifique a sociedade.<br /> È certo que determinadas às sociedades como limitadas, a lei exige um elemento sacramental que identifique a própria espécie societária, como a propriedade.<br />A denominação caracteriza-se não utilização do nome dos sócios, podendo usar uma expressão de fantasia a indicação do local, ou apenas indicação do objeto social, podendo ser adotada nas comanditas por ações, sendo obrigatoriamente nas sociedades anônimas.<br />Na denominação das sociedades temos dois tipos de elementos obrigatórios, o objeto e o sacramental, também podemos ter elementos complementares.<br />Com o Código Civil de 2002, o elemento objetivo passa necessariamente indicar a atividade que está sendo exercida pela sociedade. A denominação deve ser exercida para as sociedades limitadas, (art.1.158, §2º- C.C.) para as sociedades anônimas (art.1.160 do C.C.) para as sociedades em comanditas por ações, (art.1.161 do C. C. de 2002) únicas sociedades empresariais que podem adotar denominações. Excepcionalmente admite-se a indicação de nome de sócio na denominação da limitada, ou o nome do fundador acionista ou pessoa que haja concorrido para o êxito da sociedade anônima.<br />Alem do elemento objeto, a denominação das sociedades limitadas, das sociedades anônimas, e das comanditas por ações, exige um elemento que identifique o tipo societário. Nas “limitadas” ou “Ltda.”, nas comanditas por ações exige-se a expressão “comandita por ações”, nas “sociedades anônimas” ou “companhia”, por extenso ou abreviado.<br />Principio da veracidade: Qualquer que seja o tipo de nome empresarial, denominação, firma ou razão social, o nome empresarial deve obedecer aos princípios da veracidade e da novidade (art.34, da lei 8.934-94), Não podendo traduzir uma idéia falsa do nome, não podendo indicar uma atividade que não seja exercida, também não se admite a indicação na razão social do nome de uma pessoa que não seja sócio, devendo ser excluído nome do sócio falecido ou retirado (art.1.165 do C.C.).<br />Pelo principio da novidade o nome empresarial deve se distinguir de outros nomes empresariais (art.1.163, C.C.).<br />Quem registra um nome empresarial, tem o direito á exclusividade do uso desse nome empresarial tem o direito á exclusividade do uso desse nome. Tendo em vista a função do nome empresarial, que se distingue entre outras empresas, não podendo admitir que nomes iguais ou semelhantes, possam causar confusão junto ao público.<br />O Departamento Nacional de Registros do Comércio editou a instrução normativa, n.53/96, que fornece critérios para análise de identidade, pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis.<br />O nome empresarial é protegido pelo registro na junta comercial, que atua no âmbito estadual e distrital sendo vedado aceitar registro de nome já existente ou parecido, assim uma vez registrado o nome passa a ser protegido em relação apenas á aquela unidade da federação onde foi registrado (decreto 1800/96 art. 61) caso queira estender a proteção deve ser feito pedido á junta comercial,onde queira proteção (art.1166 do C.C.de 2002).<br />O direito do empresário sobre o nome, perdura enquanto a mesma estiver registrada na junta comercial da atividade para que fosse adotado. O cancelamento poderá ser feito quando cessar o exercício das atividades ou quando se ultimar a liquidação da sociedade (art.1.168 C.C.)<br />Enquanto o nome empresarial identifica o empresário o nome fantasia ou o título do estabelecimento identifica “o local” no qual é exercida a atividade empresarial e o contato com o público e a pessoa do empresário, não havendo confusão com o nome empresarial, porque não indica a pessoa do empresário, mas sim o local do exercício da atividade, se houver vários locais de exercícios da atividade podem ser adotados nomes fantasias distintos, mas o nome empresarial será sempre o mesmo.<br />O nome fantasia pode ser expressão lingüística, figurativos, representação grafadas ou de modo peculiar, é o que vem escrito nas fachadas para atrair a clientela.<br />A marca identifica produtos ou serviços é o sinal oposto de um produto, uma mercadoria, ou o indicativo de um serviço, destinado a diferenciá-lo dos demais, não precisando identificar a origem do produto, mas apenas diferenciar um produto ou serviço do outro. Serve para atrair a clientela e resguardar os interesses do consumidor em relação a qualidade do produto ou serviço, marca é um diferencial.<br />A lei proíbe o registro como marca de reprodução ou imitação de elemento característico ou diferenciador de título de estabelecimento, ou nome que de empresa de terceiros, proíbe também que use o nome comercial, títulos de estabelecimentos alheios, (art.195, V da lei 9.279/96)<br /> O nosso grupo ficou responsável pela defesa, ou seja, os aspectos positivos da lei do “supersimples” entendem que esta lei é uma espécie de palhativa, pois ainda mais tem uma estrutura para produzir a devida reforma a qual se propõem, pois isto para ser feito acarretaria uma redução da carga tributária e modernização na legislação trabalhista, englobando todos os seguimentos econômicos. Portanto a lei tem aspectos positivos, mas em nossa opinião ainda falta muito para ser aperfeiçoada, para então se tornar de fato o “supersimples” como foi denominada.<br /><br /> Atividade do Laboratório<br /><br />No laboratório de práticas integradoras obtivemos um aprendizado válido para nossa formação acadêmica e profissional, pois conhecemos os prós e contras da lei do super simples, o que nos ajuda a construir um posicionamento mais crítico sobre o assunto.<br />Podemos observar que esta nova lei na verdade é muito extensa e com uma linguagem inacessível ao entendimento de pessoas leigas ao conhecimento jurídico.<br />Também no laboratório, tivemos oportunidade de ver como funciona na prática a aplicação da teoria que estudamos durante as aulas.<br />A lei simplifica de cinco, para apenas uma entrada de processos em um só local.<br />Não impede se houver pendência e débito, podendo dar baixa da empresa, vender, transferindo os mesmos ao novo proprietário.<br />As reuniões de deliberação de lucros, as Pequenas e Micro Empresas estão dispensadas, também isentas das taxas de cartório.<br />È conveniente uma união entre várias Pequenas e Micro empresas, para exportar e pleitearem benefícios.<br />Optando pelo simples, diminui 80% a arrecadação tributária.<br />Na lei anterior eram 35 artigos, de fácil compreensão, agora depois de revogada, criou-se 89 artigos, 22normas e mais de 50 anexos.<br /> Atualmente no Brasil, 99% são Pequenas e micro empresas e apenas 1% são empresas de grande porte.<br /><br /><br />04 – CONCLUSÃO:<br /><br /> No decorrer das aulas aprendemos algumas coisas sobre o direito empresarial, tributário e português. As aulas foram muito bem formuladas, o fórum foi uma oportunidade impar para nos aprendermos cada vez mais.<br /> O direito empresarial está regulamentado desde 10 de janeiro de 2003, pelo C.C. Regula as atividades do empresário individual e também do coletivo, atividade econômica organizada para a produção e circulação dos bens e serviços.<br /> Para o exercício da atividade empresarial deve-se cumprir uma serie de exigências, não ter nenhum impedimento legal, serem agentes públicos, servidores públicos, estar falido ou em fase de declaração de falência, ser estrangeiro, obter um estabelecimento (bens materiais ou corpóreos), entre outras.<br /> A empresa possui como natureza jurídica a atividade econômica organizada, com fins próprios, e lícitos.<br /> Sendo que a empresa é a denominação das atividades exercidas pelo empresário.<br /> O consentimento da capacidade para o exercício da atividade empresarial para o menor de dezoito anos é somente com autorização judicial.<br /> A sociedade deverá possuir no mínimo dois sócios, pois se um vier a se retirar, falecer, a sociedade será extinta se em 180 dias o sócio restante não regularizar a presença de no mínimo um sócio, pois não existe sociedade de uma pessoa.<br /> Na formação do nome da empresa poderá ter a formação na forma de firma individual (com o nome do empresário mais o gênero de sua atividade), a outra forma é a regra comum aos nomes empresariais que são na sua grande maioria, (devendo ser diferente dos outros nomes que estão inscritos no JCJ, e se for igual diferencia-lo em algo para a sua distinção futura.). Deve conter a sua constituição de responsabilidades dos sócios, fazendo o uso das expressões respectivas.<br />Para se alterar o nome ou qualquer alteração a ser feita na empresa deve respeitar o seu estatuto, suas exigências, constituição de seus sócios, (comanditários e comanditados), no pagamento de suas dívidas respeitando a listagem dos seus credores seguindo a ordem da sua preferência para a sua quitação. Para o aumento da cessão de cotas, ações devem seguir certas normas.<br />As sociedades não personificadas serão aquelas que não possuem sua inscrição no registro público a que compete.<br />O crédito quirografário é quando o credor possui a garantia real, ou privilégio especial, mas no caso de falência ele receberá o seu crédito após serem pagos os credores com privilégio geral, se sobrar dinheiro.<br /> A sociedade simples é formada por duas ou mais pessoa com objetivo de explorar a sua intelectualização, dons, habilidades, prestando serviços através de seus conhecimentos.<br /> Para se excluir um sócio só se ele não integralizou sua cota e poderá ser excluído, para um sócio majoritário ser excluído judicialmente somente mediante a maioria dos demais sócios.<br /> Toda sociedade terá seu objetivo claramente definido no seu contrato social.<br /> Se o empresário não obtiver mais condição para o pagamento das dívidas instalarem-se - a sua insolvência, sendo que para se instalar o estado de falência é necessária a concorrência de três pressupostos, a qualidade de empresário devedor, a insolvência de empresário e a declaração judicial da falência.<br /> O titulo de crédito é um documento fundamental para o exercício do direito literal ou autônomo.<br /> Os tributos são as prestações pecuniária compulsória que o estado exige de seu súdito em virtude do seu poder de império.<br /> As leis Delegadas são leis comuns, são elaboradas pelo presidente, ou pelo congresso, ou órgão competente.<br /> Os tributos São classificados em não vinculados, vinculados, reais, pessoais, fiscais, extra - fiscais.<br /> As taxas são os tributos mais comuns, interligada com os interesses públicos.<br /> Devemos ter sempre cuidado com a nossa forma de nos vestir, nosso olhar, postura, expressão nos deixa em comunicação.<br /> Temos dois tipos de comunicação: VERBAL: linguagem e fala escrita. NÃO VERBAL: Posturas, expressão facial silencia.<br /> Os sinais de pontuação têm como objetivo assinalar certas pausas e inflexões de voz, separar palavras, expressões e orações que devam ser destacadas, esclarecer o sentido da frase, a afastamento qualquer ambigüidade.<br /> Os porquês são usados assim. POR QUE: usado em início de frase interrogativas, substituído por (por qual motivo, por qual razão, por pelo qual). PORQUE: usado para dar resposta, para dar explicação. O POR QUÊ: usado em frase interrogativas, PORQUÊ: É um substantivo, exige um artigo anteriormente.<br /> Resumir é condensar um texto, permanecendo a idéias principais: deve ser respeitada a seqüência dos fatos, a opinião do autor, ter fidelidade ao texto base, muitas vezes é necessário transcrever frases ou trechos do texto original. Quando o resumo for de um texto grande sua síntese deve ser feita por partes do texto.<br /> Para se ter um bom resumo temos que primeiramente assimilar o texto, ter uma visão rápida do assunto opiniões, ai esquematizar e fichar, sendo uma compreensão do texto selecionando o que irá nos interessar ou não,<br /> Já a resenha será um resumo de um conteúdo com a sua crítica. Sendo a leitura, resumo, comentário crítico de certa obra, estabelece um tipo de comparação.<br /> A técnica de sublinhar tem por objetivo, uma melhor compreensão do texto, permitindo o que é importante ou não.<br /> Para uma boa redação temos que saber as diferentes formas da composição dos testos. Para melhor aplica-los, com melhor clareza, correção, seguindo as exigências, na dissertação é baseada em três partes a introdução, desenvolvimento, conclusão.<br /> A descrição é a representação verbal dos objetos, de pessoas, certas cenas, lugares, entre outros.<br /> A narração é o relato de certos fatos, com uma seqüência lógica, com inclusão de personagens.<br /> A dissertação apresenta as considerações e respeito de um tema para expor, explanar, explicar, interpretar.<br /> Bom independente das nossas idéias estarem expostas na nossa conclusão, o principal é um passar par o outro os seus conhecimentos adquiridos, incluídos ou não no portifólio.<br /><br /><br /><br /><br /><br />BIBLIOGRAFIA:<br /><br /><br />LIVRO DA UNIDERP<br />TEXTOS ANEXADOS NO PORTAL DA UNIDERP<br />SITES: <a href="http://www.wikipédia.com.br/">www.wikipédia.com.br</a>.<br /><a href="http://www.fortesadvogado.com.br/">www.fortesadvogado.com.br</a><br /><a href="http://www.google.com.br/search">www.google.com.br/search</a>? <a href="http://jus2.uol.com.br/doutrinatexto.asp?id=3004">http://jus2.uol.com.br/doutrinatexto.asp?id=3004</a><br /><a href="http://pt.wikipédia.org/wiky/inpi">http://pt.wikipédia.org/wiky/inpi</a><br />TUTORIA OFFLINE.Daiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-74547112653618753042009-08-23T11:51:00.001-07:002009-08-23T11:53:20.908-07:00Segundo Semestre- Parte 011. INTRODUÇÃO<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Este trabalho é síntese significativa da aprendizagem adquirida no Módulo 02, composto pelas seguintes Unidades Didáticas: O homem e a sociedade, Psicologia aplicada à administração. É uma exigência do processo avaliativo do curso de administração e tem como objetivo exercitar os acadêmicos na capacidade de síntese e comunicação escrita da aprendizagem, mostrar os desafios enfrentados e as dificuldades superadas para ampliar conhecimentos, assim como a apresentação de novos valores.<br />Dessa forma, este estudo está organizado por itens que caracterizam as Unidades Didáticas no corpo do “desenvolvimento” e “considerações finais” que apontam a apreensão dos conhecimentos socializados de forma geral, indicando o crescimento cultural adquirido.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />2. DESENVOLVIMENTO:<br /><br />UNIDADE DIDÁTICA: O HOMEN E A SOCIEDADE.<br /><br />Aula 01: Processos sociais fundamentais: a organização social.<br /><br />Na nossa primeira aula nos foi passada a idéia do que seria a organização social, sendo à base da sociedade e como ela é dividida nas classes sociais e conforme a seu papel, ou seja, a sua tarefa e principalmente a onde você se situa e o fator determinante da sua posição na sociedade o que conhecemos como divisão social, essa colocação determinará a sua contribuição no processo civilizatório da sociedade.<br />Tudo o que aconteceu contribuiu para o nosso processo civilizatório, por isso são considerados acontecimentos sociais e históricos por integrarem um processo de humanização do homem, feitos e registrados com uma certa seqüência, na qual nos é mostrada na antologia histórica tendo em mente a idéia que somente estudando o passado poderemos compreender o presente e projetarmos o futuro da civilização.<br />Através das categorias mostramos o nosso conhecimento da real sociedade e quem sabe até do mundo. Quando o homem passa a transformar a natureza ele começa seu processo de humanização, e com o decorrer do tempo todos os passos que a sociedade percorreu fizeram parte da sua evolução expressada com vários ciclos entre revoluções tecnológicas e processos civilizatórios, processo na qual é homem deixou de ser caçador para se tornar sedentário, precisando se organizar relacionam-se com outros grupos, escrevendo suas relações sócio culturais.<br />Para sobreviver tem que evoluir no seu trabalho com novas tecnologias para caçar, alimentação e principalmente a sua defesa, satisfazendo entre essas todas as outras necessidades do grupo, dividindo os trabalhos definindo o perfil sociológico do grupo, acaba surgindo às classes sociais, expressam suas idéias, relações, cultura, organização e principalmente a sua compreensão de mundo, sendo de três formas.<br /> A material (com objetos) com a sua conduta com os princípios ideológicos, sendo também conhecidos como imperativos, podendo ser chamado de tecnológico, social, e ideológicos, cuja ideologia tem dois sentidos o fraco, sendo o comportamento que esperam de você, o forte, nada mais é que a manipulação dos pensamentos de certos grupos das classes dominantes, com um imaginário social que busca justificar e esconder as condições materiais existentes.<br /> Surge a insegurança financeira, a procura de uma autoridade política forte e também alguns medos que aumentaram a religiosidade.<br />Aprendemos que quando mudamos a tecnologia terá alteração na nossa organização social e na nossa forma de pensar, sendo os imperativos categorias básicas para o estudo do homem e da sociedade, formando a base antropológica para a nossa formação social,<br />Essa base é formada por um tripé, com o domínio da tecnologia, que é saber fazer, a sua organização social, que é como ela se divide no trabalho, e o seu patrimônio histórico, que é a sua cultura, causando algumas transformações sociais na estrutura social dos grupos.<br />Com o passar do tempo a organização financeira originou a relação entre os paises que mandam e os que obedecem, tendo a tendência de cada vez mais se definir essa diferença social, pois quem tem mais dinheiro cada vez terá mais, e os pobres cada vez com menos, não só falando sobre a relação entre paises, mas também sobre as classes sociais brasileiras atuais. <br /><br />AULA 02: Revoluções tecnológicas e processos civilizatórios:<br /><br />Nessa segunda aula aprendemos sobre revoluções tecnológicas e processos civilizatórios, observam que a tecnologia é importante para o desenvolvimento da sociedade se nos tivermos uma nova tecnologia mudaremos o nosso comportamento e a nossa forma de pensar, causando modificações, profissionalmente como culturalmente na sociedade gerando outras necessidades, provocando um novo desenvolvimento.<br />Como vimos anteriormente que revolução tecnológica nada mais é que a transformação da natureza feita pelo homem provocando alterações o que conhecemos por processos civilizatórios.<br />Concluímos que a cada revolução tecnológica levará a um novo processo civilizatório com novas formações sócio culturais formando um ciclo para o desenvolvimento.<br /> Tivemos oito grandes revoluções tecnológicas, começou com a revolução agrícola momento que o homem deixa de ser caçador para se humanizar acaba ocorrendo uma ligeira especialização profissional tendo um leve êxodo rural, onde cidades se profissionalizam.<br /> Já com a revolução urbana surgiu a cidade estado que necessitava de uma divisão social, cria-se então a metalurgia desenvolvendo a escrita iteográfica, os números, o calendário, surge o desdobramento da propriedade privada e coletiva, a escravização.<br /> Com a revolução do regadio, foi importante o surgimento das grandes obras de irrigação aparecendo os primeiros impérios e as civilizações regionais surgindo novas técnicas de fabricação de armas e ferramentas de trabalho juntamente com modernização do transporte marítimo surgiu às moedas.<br />Com o aumento das tecnologias aumentou-se a produção, voltando-se para o comércio externo aumentando o numero de impérios mercantis Escravistas.<br /> Revolução pastoril tem a tecnologia do ferro fundido, juntamente com os percalços da produção e da guerra desencadeou-se o expansionismo messiânico, tendo uma nova formação sócio cultural, os impérios despóticos salvacionistas.<br />Com a revolução mercantil teremos uma nova relação entre os paises que chamamos de polarização do poder com essa nova situação modernizou-se a tecnologia de produção, a militar, a marítima, tiveram acontecimentos artísticos culturais, que deram base para o capitalismo moderno.<br /> Já com a revolução industrial as colônias se estruturam nas mesmas formas das metrópoles onde os produtos são comercializados ou de valores agregados, acabam surgindo os setores, o primário trata da agricultura, já o secundário é as industrias, com o terciário teremos o comércio e os serviços.<br /> A burguesia queria impor a aceitação de seus interesses. Vimos então que a revolução termonuclear predomina o capitalismo e os pensamentos burgueses o que chamamos de visão liberal burguesa. Nos tornamos agentes transformadores da sociedade, de uma certa forma o homem continua sendo escravo, não mais financeiramente, mas do tempo, passando maior parte da sua vida em função do trabalho.<br />Com as propriedades privadas acabou surgindo o estado, cujo papel principal era manter os poderosos no poder, para isso utilizam a ignorância, a falta de educação, oprimindo-os, atrasando o processo civilizatório da sociedade.<br /> Por isso que o Brasil, um país rico financeiramente continua e continuará no terceiro mundo enquanto os políticos “burguesia” continuarem a fazer leis que beneficie apenas a eles, deixando a saúde, educação, entre outras necessidades de lado, pois eles não precisão, podem pagar, e o povo que não pode, apenas é lembrado de quatro em quatro anos, “ano de eleições”, cujos ignorantes infelizmente acabam caindo nas lábias deles, cujo ciclo gerou e irá gerar cada vez mais o caus em nosso país. <br /><br />AULA 03: A organização social: O surgimento (e o papel) do estado e a formação sócio econômica brasileira:<br /><br />Nas aulas anteriores aprendemos que organização social é um conjunto de vários processos civilizatórios tendo como base à divisão de trabalho foi criada a infra-estrutura (local onde acontece a produção, o material de trabalho) sempre com o objetivo de explorar o trabalho humano e a extração de lucros e de acordo com ela irá ser a superestrutura.<br /> Com a base econômica será a nossa visão de mundo, cujas idéias davam sustentação para a base filosófica da sociedade, tendo o estado o papel de intermediador entre os interesses públicos e dos interesses privados,<br /> A burguesia exerce o poder, “estado”, continuando em proveito de seus interesses, com vários conceitos, um deles o liberal (colocar o povo acima da classe dominante) Já a Concepção marxista (o gerenciamento dos negócios da burguesia), cujo estado com uma formação sócio cultural dá base ideológica e jurídica.<br /> Tendo o estado o papel de zelar para que as leis sejam cumpridas, sendo elas criadas no legislativo, feitas por políticos que muitas vezes aprovam ou criam leis que vão contra o interesse do povo, já o judiciário fiscaliza o cumprimento dessas leis, e a sociedade paga pelos erros deles. <br /> Assim sendo o Brasil um país que irá contribuir com as atividades mercantis da Europa, com o papel de fornecer matéria prima tropical, como o Açúcar, Pau-Brasil, Algodão, Café, Cacau, Borracha, entre outro, hoje o Brasil contribui com a Soja, Milho, Tecidos, Bio-Diesiel.<br /> O Brasil sempre foi e será um país subalterno e de exploração, até que alguém faça algo que diferencie essa situação.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 04: Fundamentos filosóficos para a compreensão da sociedade:<br /><br />Vamos desvendar o desenvolvimento da humanidade, na busca da sabedoria, através da filosofia, “amor, respeito pelo saber” romperam-se formas tradicionais de conhecimento.<br />Os gregos contribuíram com a mitologia, acreditavam em vários deuses, Zeus, o senhor do olimpo, Afrodite, deusa do amor, Dionísio, Deus das festas, entro outros. Inventaram a política (cidades organizadas por leis e instituições).<br />Pitágoras: Acreditava que a filosofia era uma maneira de pensar e repassar seus pensamentos, se tornando a chamada cultura européia.<br />Tales de Mileto: Ditava que a água seria a origem de tudo, explicou o eclipse. As viagens marítimas, a invenção do calendário, o surgimento da moeda, a expansão do comércio.<br /> A vida urbana foi umas das condições para o surgimento da filosofia. Gerando mudanças na forma de vida, a invenção da escrita, e da política, a filosofia está baseada em quatro períodos.<br /><br /> 1º (pré-socrático): preocupa-se com a criação do mundo e causas das transformações naturais, o mundo estaria em movimento permanente.<br /><br /> 2º (socrático): teve atividades políticas, de cidadania, eram chamados de sofistas, período de investigações humanas, sobre a ética, política, técnicas, firma-se a democracia, surge o cidadão.<br /><br />3º (sistemático): surgiu à cosmologia, teve como principal nome Aristóteles, as leis do pensamento teriam que estar bem estabelecidas oferecendo os critérios da verdade e da ciência, buscava a compreensão da realidade através da filosofia e da ciência.<br /><br /> 4º (helenístico) a criação das cosmopolitas, “cidadão do mundo”, preocupam-se com a relação do homem com a natureza e ambos com Deus.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 05: Surgimento, formação e desenvolvimento das ciências sociais:<br /><br />Para falarmos sobre as ciências sociais temos que analisar a sociedade moderna suas transformações substanciais os tratos internacionais a nova forma de organização o modo de produção hegemônico a divisão desses acontecimentos chamamos de linha do tempo onde temos. A Pré-história dividida em três períodos.<br /> O paleolítico (idade da pedra lascada).<br /> O neolítico (idade da pedra polida).<br /> A idades dos metais.<br />Entende-se por Pré-história o período que surge homem na terra até o aparecimento da escrita.<br />Já a Idade antiga é compreendida entre o surgimento da escrita até o ultimo imperador romano, tivemos nesse período a criação a criação dos estados, e organizações mais complexas de cidades, surge as grandes civilizações.<br />Com Idade média foi originada na Europa com os bárbaros estendendo-se com o desenvolvimento do comércio e juntamente com os movimentos renascentistas e humanistas, a sociedade tinha pouca mobilidade, com hierarquias, tinha a nobreza feudal, na qual tinha vastas taxas e cobranças impostos altíssimos dos camponeses o clero detinha o poder isentava-se dos impostos arrecadava-se o dizimo nessa divisão os menos favorecidos eram os servos, camponeses.<br />Na Idade moderna foi solidificada a forma de produção capitalista, voltada para o comércio objetivando o lucro a crescente do capitalismo trouxe o fim do feudalismo já que o capitalismo tem potencial mercantilista.<br />A Idade contemporânea surgiu com a revolução francesa foi um acontecimento histórico a transição da modernidade para o capitalismo tendo base na economia de mercado desencadeou a revolução industrial na Inglaterra terminou a passagem de feudalismo para capitalismo não podemos esquecer que nos somos feitos de causa e efeitos dos acontecimentos sociais passados, seremos o que fizermos hoje. A nossa mente pode ser dividida em quatro partes.<br />A 1º é o conhecimento filosófico a busca do saber.<br />A 2º o conhecimento religioso o conhecimento teológico.<br />A 3º o conhecimento científico causando transformações desmistificando coisas sobre naturais explica os fenômenos. <br /> A 4º é um senso comum uma avaliação dos nossos dias, informal e espontânea.<br />Ironicamente Einstein era completamente contra a produção de armas, mas seus estudos contribuíram para a criação da bomba atômica (destruição de massas) criando uma duplicidade de seus conhecimentos.<br />Na idade moderna deixou-se do modo de produção feudal para o modo de produção capitalista causando modificações de paradigmas desde a idade média onde a obra de Freud causou quatro rupturas imaginárias.<br />1º Foi desenvolvida por Nicolau Copérnico, a teoria do Heliocentrismo (coloca o sol como centro do sistema solar), separou cosmologia da teologia.<br />2º Foi fundada por Davis Darwin a teoria Darwiniana, ou Doutrina Evolucionistas, as espécies procedem a uma das outras, sobrevivendo as espécies melhores adaptadas.<br />3º Foi gerada por Sigmund Freud a onde a vida psíquica é formada por duas instancias inconscientes e 1 consciente, o ID, é os desejos inconscientes, a procura de realizar os prazeres, o libido, o SUPER-EGO, censura o id, impedindo de o satisfazer, o EGO, é a consciência, submetendo-se a os desejos do id, repressão ao super-ego, obedece ao principio da realidade.<br />4º Projetado por Karl Marx com a teoria da Ideologia, um apanhado de proposições passa a representar os interesses da classe dominante gerando o fortalecimento hegemônico da burguesia sobre os menos favorecidos.<br />A modernidade incansavelmente quer encontrar explicações lógicas e científica sobre a realidade representava uma forma de organização social, hegemônica, elaborando os seus pensamentos, suas filosofias e suas ideologias.<br /><br /><br />AULA 06: A consolidação da tecnologia, na sociedade moderna I:<br /><br />Na era moderna teria um desenvolvimento acelerado da ciência buscando explicações para os fenômenos sociais do mundo, pois o contesto medieval da época estava ultrapassado que representava a derrota do feudalismo e a consolidação do capitalismo aumentando o numero de comerciantes que permanece até hoje comandando as grandes decisões.<br />A sociologia é a resposta das situações causadas pela revolução industrial de cunho econômico, filosófico, científico e cultural que aconteciam no mundo não podemos esquecer que a formação social era piramidal modificando a forma de conhecer a natureza.<br /> A sociedade estava vivendo um momento conturbado que contribuiu para que acontece a revolução industrial e a francesa.<br />A revolução industrial não foi apenas o aperfeiçoamento das técnicas produtivas, mas um triunfo das industrias capitalistas donas dos meios de produção e do capital com longas e penosas jornadas de trabalho assim satisfazendo os interesses financeiros de empresários onde os trabalhadores se sujeitam a essas condições para não passar fome.<br />Dessa forma o trabalhador deixou de fazer todo o processo de produção perdendo o seu meio, tornando-se assalariado contribuindo com sua força de trabalho.<br />É importante termos compreensão da relação que existe entre o mundo do trabalho dos negócios com a acumulação do capital com o mundo do pensamento filosófico e do imaginário social (é o agrupamento de relações que agem como se fosse alguma memória cultural, ideologia da comunidade).<br />Assim conseguindo visualizar-se como integrante de um coletivo que através desse imaginário consegue determinar o seu bem estar em certos lugares.<br />Os nossos pensamentos sociológicos são determinados na economia, nos dando uma consciência de mundo, portanto da nossa cultura.<br />Quando foi criado pela burguesia o mercado mundial, as nações mais desenvolvidas financeiramente apresentaram manifestações superestruturais objetivando um caráter mais universal.<br />A estrutura econômica é um agrupamento das relações de produção que determinará a superestrutura jurídica e política determinando as formas de conhecimento social cujo modo de produção comandará a vida social, política e intelectual da sociedade.<br />Foi de rápida acumulação de bens graças ao capitalismo que modificou o processo econômico que era lento para uma forma acelerada de enriquecimento, com este lucro exorbitante teve uma redução da mortalidade infantil.<br />O artesanato era determinado pela produção independente com a manufatura ampliou-se à demanda dos produtos levando o aumento da produção os comerciantes distribuem a matéria prima para o artesão que trabalhava em seu lar recebendo o pagamento combinado deixando de ter o controle final do produto, novo sistema que ocasionou a divisão de tarefas no processo de produção sendo feito através de maquinas tendo a divisão da prática com a teoria.<br />Todo esse processo foi uma decorrência do progresso tecnológico, deixando de ser considerado definitivo para estar sempre atualizado, por mais que aja mudança na estrutura organizacional não mudará a sua base piramidal de cargos.<br />A revolução francesa foi um movimento que a burguesia chega ao poder estabelecendo novas bases para a sociedade e relações de produtos.<br />Smith exaltava que não deveria interferir na economia defendendo a atuação restrita do estado na sociedade idealizando que a pessoa se dedique naquilo que faz de melhor, tendo um maior rendimento com beneficio financeiro.<br /><br />ATIVIDADE DE AULA:<br /><br />Resenha: O QUE É SOCIOLOGIA<br /><br />Procura compreender e explicar as estruturas da sociedade que teve inicio no século XVII com uma mudança acentuada na conjuntura política econômica e cultural. Essa situação teve como conseqüência à revolução industrial na Inglaterra e a revolução francesa.<br />A revolução industrial não teve somente a maquina a vapor, mas o aprimoramento das industrias capitalistas. Teve como fato importante o surgimento do proletariado e a formação dos sindicatos.<br />A situação do proletariado, a estrutura das cidades industriais, os avanços tecnológicos a organização do trabalho nas fábricas foram originadas pela revolução industrial.<br />A sociologia veio como uma resposta intelectual a essas novas condições de existências. Alguns sociólogos encaram o capitalismo com otimismo identificando os valores e os interesses da elite como representativo da sociedade, essa tradição teve como base o pensamento conservador eles também acreditavam que com essas circunstancias histórica seria impossível restaurar as instituições medievais.<br />A interpretação critica e negadora da realidade constitui um dos traços marcantes do iluminismo e alimentou o projeto revolucionário da burguesia que deveria ser superada por outra que conduzisse o aperfeiçoamento da sociedade, essa nova teoria foi denominada “positiva” devendo ensinar os homens a aceitar a ordem existente deixando de lado sua negação.<br />Essa sociologia revestiu-se de um conteúdo estabilizador, ligando-se aos movimentos de uma reforma conservadora da sociedade que assim constituída, realizando a legitimação intelectual do novo regime.<br /><br /><br /><br /> AULA 07: Consolidação da sociologia II: Principais pensadores.<br /> <br />A sociologia tem como objetivo entender os fenômenos sociais, as formações sócio culturais, as relações entre os grupos sendo importante para compreendermos as relações sociais modernas, os seus determinantes sociais e econômicos assim poderemos conhecer a sociedade em que vivemos.<br /> Na idade moderna utilizava-se o racionalismo para explicar os fenômenos sociais, sendo o centro dos debates entre os pensadores.<br />Francis Bacon: com ele foi desenvolvida a ciência (física, astronomia, matemática, química e biologia) foi um período revolucionário.<br />René Descartes: Revolucionou a filosofia com o pensamento duvidar de tudo para que o conhecimento se torne compreendido por todos.<br />Galileu Galilei: Teve que se contradizer na sua teoria sobre o centro do universo por causa da grande pressão da igreja detentora do poder na época.<br />A filosofia busca os porquês e tenta resolve-los.<br />O iluminismo trouxe uma nova forma de ver a realidade buscando a verdade através da filosofia e com o desenvolvimento da ciência.<br />Essas novas informações, com o avanço cientifico causou uma explosão de conhecimentos e especializações, a astronomia foi importante para os cientistas adquirirem mais conhecimentos científicos como a lei da gravitação.<br />A transformação artesanal, a obra manufatureira causou um ciclo da população rural para a cidade ocasionando um inchaço nas periferias das grandes cidades, movimento que acontece até hoje engajando o trabalho de mulheres e criança nas fabricas até 12 horas de trabalho ganhando menos que os homens, esses contextos dividem as opiniões algumas criticam e outras justificam a implantação do modo de trabalho capitalista.<br />Na historiografia sociológica teremos duas fontes de conhecimento a primaria direta ao autor, secundária o autor fala sobre algo.<br />Comte o seu estudo influenciou a Europa e suas colônias, procurava conciliar o pensamento com uma visão cientifica (quer provar através de dados especificamente científicos).<br />Positivismo teve como conhecimento os critérios da verdade e somente tudo o que puder ser provado cientificamente, criou-se as leis dos três estados.<br />1º Teológico: o ser humano explica o mundo atreves dos deuses.<br />2º Metafísico: é o rompimento do primeiro estado, ficando em estágio intermediário, não é cientifico, mas não tem maturidade para ser definido.<br /> 3º Positivismo Moderno: é uma consciência do limite do conhecimento humano, tem na ciência a razão absoluta.<br /> Do ponto de vista sociológico é impossível à manutenção da natureza em decorrência do progresso, o desenvolvimento sustentável até certo ponto poderá se tornar ideológico.<br /> O positivismo deve ser uma busca de leis imutáveis, todas as ciências buscam leis que regem a sociedade, afastando da humanidade as idéias revolucionárias, mas seriam resolvidas através da ciência compreendendo as leis que regem os fenômenos.<br /> Karl Marx idealizava uma sociedade justa, revolucionário, um dos principais pensadores da época teve os seus pensamentos divididos em três correntes (o capitalismo inglês, o socialismo francês, a filosofia alemã) formando o tripé de Marx.<br /> Para o materialismo a sociedade deve ser explicada através de fatos sociais e econômicos fundamentados através da infra e sub estrutura.<br /> O homem utiliza a força produtiva e os meios de produção caracterizando a força de trabalho.<br /> Émile Durkheim combinava a pesquisa empírica e a teoria sociológica, seu estudo tem três características.<br /> A coercitividade: Força de padrões culturais, até obrigam os indivíduos a cumpri-los.<br />A exterioridade: Onde as forças de padrões culturais são independentes da consciência do individuo.<br />Relatividade: fato social que variam com o tempo e espaço considera os fatos sociais como (coisa) sendo submetidos às mesmas leis que regem a natureza.<br /> <br /><br />AULA 08: Desafios contemporâneos: Questões éticas na sociedade:<br />moderna.<br /><br /> O nosso modo de produção capitalista da base para o nosso conhecimento, através da comunicação verbal, ou produtos que tem como fonte a industria cultural, que tem como pensamento onde tudo se transformaria em negócios comerciais, sendo realizados pela exploração de bens culturais representantes da ideologia dominante, que dá sentido a todo sistema.<br />A sociedade acaba criando valores absolutos inquestionáveis, exercendo influencia nos pensamentos das pessoas, no seu modo de ser, no seu comportamento, a sua comunicação verbal, temos que ter consciência de ética e moral.<br /><br />ÉTICA: Pode ser traduzida por costume, propriedade do caráter, uma analise critica sobre o comportamento da moral precisa-se de um consciente para diferenciar o bem do mal, é imutável, são princípios e pensamentos que dão orientação para a sociedade, tem conhecimentos de limites e possibilidade dos modelos sócio econômico liberal burguês. O comportamento ético não autoritário busca o bem estar do grupo na sociedade contemporânea.<br /><br />MORAL: Conjunto de valores que orientam o nosso comportamento, mutável, muda de acordo com os pensamentos da sociedade em determinada época, com base nas relações financeiras, um fator cultural, diz o que você pode ou não fazer, uma virtude, sendo que o comportamento virtuoso é a pratica da moral, a sociedade moderna se se organizou economicamente com o objetivo de lucro.<br />Nem sempre um pensamento moral terá uma atitude ética, ou vice versa. A moral nos diz como agir, já a ética questiona a validade da nossa ação.<br />As idéias de uma determinada época com certeza foram idéias da classe dominante desse período.<br />O modo de produção capitalista do ponto de vista ético e moral alguns funcionários acabavam criando vícios que era relativo a sua tarefa na industria.<br />A mídia é formada pela elite, é privada e tem o poder de dominar os pensamentos das pessoas, algumas vezes ditava a ética e a moral da sociedade, chegando até eleger e derrubar presidente.<br />A crise das sociedades é um efeito dos problemas econômicos, a infra e sub estrutura, de acordo com a ética e moral da sociedade desse período.<br />Para weber: A burocracia é sinônimo de poder, para ele a empresa que tivesse as sete dimensões tornaria a sua empresa melhor e mais justa reduzindo os atritos internos e externos. Seria eles (formalização, divisão do trabalho, da propriedade e administração, hierarquia, impessoalidade, competência técnica, profissionalização do funcionário), tenta amenizar a influência externa e controlar as atividades para que seja atingido os seus objetivo com competência e eficiência, seria um excesso de normas e regulamentos, desperdiço financeiro, ineficiência de organizações estatais e privadas, sem burocracia não teríamos a produção capitalista indicando um modelo de organização administrativa.<br />Nas classes mais baixas possui pessoas na carência absoluta vivendo e sobrevivendo até em lixões e periferias das cidades grandes, essa é uma ética social a ser estudada.<br /><br />AULA 09: Compreendendo a sociedade liberal: Analise de conjunto<br /><br /> Como aprendemos anteriormente forças produtivas nada mais é que a influencia do homem na natureza transformando-a, elementos básicos para o homem produtor, o objeto será os meios para produzi-lo, gerando uma relação de produção e este conjunto de relação durante o processo de produção entre grupos concretizados na atividade financeira alteram o desenvolvimento das forças produtivas.<br /> Para termos uma analise critica da situação temos que analisar alguns fatores:<br /><br />· O nível de desenvolvimento das forças produtivas: envolvem as forças de trabalho com os seus meios de produção considerando os instrumentos e a técnica adotada.<br />· Propriedade dos meios de produção: é o direito pertencente a cada grupo sobre esse meio.<br />· O tipo de relações de produção: é o que existe entre a sociedade e o papel de cada um no processo de trabalho.<br />· Objetivo da atividade econômica destinada a satisfazer os interesses dos produtores.<br />· Repartição do produto: é a forma como é destinado o excedente econômico.<br />Com o evoluir do processo de produção será assegurada a reprodução social. A globalização econômica originou mudanças na organização diferente de todas as anteriores, o pensamento liberal desencadeou importantes decisões na economia, na sociedade e na cultura.<br />Podemos fazer uma trajetória do capitalismo no século passado predominavam o modelo liberal situado entre a Europa e os Estados Unidos exerciam o controle financeiro internacional até que em 1929 ocorreu a quebra da bolsa de valores de Nova York, sendo a primeira grande crise econômica mundial, John Maynard Keynes propôs um novo comportamento chamado keynesianismo que substitui as políticas desenvolvidas pós-segunda guerra, ficando até a próxima crise que após os anos 70 tem a ascensão do neoliberalismo, idéias contrarias ao keynesianismo.<br />Temos então como seqüência o keynesianismo e o neoliberalismo.<br /><br />LIBERALISMO: É a mistura entre razão e intuição na organização social, prevalece à vontade da maioria.<br />Para Smith é uma visão de mundo, que não é a correta, essa contradição chamamos de ideologia.<br />Já para Chauí seria o mascaramento da realidade, tomando falso por verdadeiro, ocorrendo uma ilusão.<br /> Athusser nos diz que é um jogo da burguesia, com o objetivo de aparentar que seus interesses como se fossem o da população, aumentando sua hegemonia.<br /> Mark acredita que seriam dados da realidade sem considerar a realidade.<br />Quando os países ricos subsidiam os seus produtos economicamente garantindo a sua competitividade internacional chamamos de protecionismo, principal meio de enriquecimento das nações que visão enriquecer cada vez mais, é baseado na proibição da exportação da matéria prima e incentivos à exportação de bens manufaturados.<br />Predominou até os anos 20 quando ocorreu a primeira crise financeira mundial que foi constituída com altas taxas de juros americana o que acabou atraindo especulações financeiras, fazendo aumentar o valor das ações muito alem do seu valor real gerando a criação de sociedades fictícias possibilitando o crescimento das taxas de produtividade, aumentando as vendas a credito, realidade favorável para a distribuição dos produtos, aumentando o seu consumo, mas a oferta acaba sendo superior à procura dos produtos, saturando o mercado foi assim que começaram a falir as multinacionais instaladas nos Estados Unidos, sendo retirada boa parte do capital investidos na bolsa de Nova York, causando a situação onde teria um grande numero de ações para venda sem compradores, abaixando o seu preço, todos os setores foram afetados, diminuindo o rendimento do povo e conseqüentemente o seu poder de compra, os estoques se acumulam a produção se restringe, o comercio internacional entra em recessão atingindo, o comércio dos produtos industriais, ocasionando o desemprego, para reduzir os danos e recuperar a economia mundial o mundo adere ao Keynesianismo.<br /><br />KEYNESIANISMO: Sugeriu que para mudar a situação financeira mundial teria que haver investimentos em obras públicas gerando empregos, restabelecendo aos poucos a economia juntamente com a criação do acordo Breton Woods, seria criado um fundo com objetivo de manter estável o sistema financeiro mundial o FMI, teria a criação de um banco com responsabilidade de financiamentos para a reconstrução dos paises, aqueles que aderissem o novo modelo econômico mundial.<br /><br />NEOLIBERALISMO: Defendia a idéia que o governo não poderia continuar os investimentos feitos após segunda guerra, pois acarretavam deftis públicos (balança comercial negativa e inflação).É a redução das ações do estado na economia, assim deixando as empresas privadas livres, começaram então a desregulamentar e privatizar as atividades econômicas antes realizadas por eles. Acabou sendo adotado por as multilaterais (FMI, Banco Mundial).<br />No Brasil Fernando Collor de Mello foi o primeiro governante a adotar o neoliberalismo, sucedido por Fernando Henrique Cardoso com as suas privatizações, hoje temos o Luis Inácio Lula da Silva preocupado com o superafti primário para o pagamento da dívida externa, mas com tudo isso percebemos uma mudança nas eleições, os eleitores estão mais conscientes, elegendo políticos contrários ao neoliberalismo ( contra a posição do país na economia mundial).<br />Atualmente nos teríamos três grandes blocos econômicos mundiais que controlam a economia mundial, os Estados Unidos (América), Alemanha (Europa), Japão (Ásia).<br />Nós temos ciclos econômicos, (liberalismo, keynesianismo), e atualmente o capitalismo, que já não está mais satisfazendo as exigências do comércio mundial, então entra em crise, ele não chegará ao fim, mas terá uma transformação, servindo de base para o próximo modelo econômico mundial.<br />Temos hoje a tendência dos monopólios, estrutura financeira que controla a maior parte das transações financeiras internacionais, está em ascensão mundial, muitas vezes para o crescimento dessas organizações algumas vezes utilizando-se das sociedades, tendo maior amplitude de mercado, diminui com a concorrência e acabam ganhando dos dois lados, por isso essa tendência cada vez mais se fortalece.<br />Para não haver desemprego com o avanço da tecnologia você sempre terá que estar atualizado, assim reverterá ao seu benefício e crescerá profissionalmente. <br />O estado capitalista também se preocupa com o bem estar da sociedade, algumas vezes põem em prática o assistencialismo, para esconder o que realmente deveria fazer e não o faz, dar saúde, educação, cultura e lazer, entre outros, fazendo um jogo político, esta prática só existe em países sub desenvolvidos, pois os de primeiro mundo dão condições financeiras para o povo se auto-sustentar não precisando dar dinheiro a eles para não passarem fome, o que acontece no Brasil. <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />UNIDADE DIDÁTICA: PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO<br /><br /><br />AULA 01: A história da psicologia.<br /><br />A psicologia pode ser considerada como ciência que estuda a mente humana ou definida como “ciência da alma”, levando em consideração o comportamento do homem, indicando aos indivíduos como enfrentar suas dificuldades emocionais, ajudando-os a terem um equilíbrio entre a razão e emoção.<br />O psicólogo trata o comportamento anormal, suas influencias e seus comportamentos perante a sociedade, centralizam suas atenções nas relações entre o comportamento e o funcionamento mental sendo que de um lado é a biologia e do outro tendo como objetivo central compreender o homem. Enxerga o homem como integrante de um grupo, tem várias áreas de estudos, são algumas delas.<br />* Psicologia da personalidade: Preocupando-se em diagnosticar e desenvolver as personalidades das pessoas.<br />* Psicologia social: Dedica-se ao estudo do comportamento de indivíduos dentro do grupo.<br />* Psicologia comparativa: Analisa o comportamento dos animais em relação ao homem.<br />* Psicologia do desenvolvimento: Considera as mudanças que ocorrem com as pessoas.<br />* Psicologia experimental: Relaciona os fenômenos psicológicos com os fenômenos naturais, monitorada em laboratório.<br />* Psicologia clinica: Trata as neuroses e os problemas psíquicos.<br />A psicologia surgiu com as indagações sobre os problemas psicológicos, buscando resposta entre a alma e o corpo iniciando as teorias do comportamento do povo, tem várias linhas de pensamentos, uma das mais relevantes é que a mesma coisa pode ter várias formas de visão.<br />Pode ser aplicada nas seguintes áreas, na organizacional, jurídica, escolar, transito, clinica, hospitalar. Temos cinco movimentos que criaram a psicologia moderna.<br /><br />ESTRUTURALISMO:<br /><br />Wilhelm wundt: Dizia que os psicólogos deveriam investigar as relações entre o processo da consciência com suas combinações, e estudando suas operações como a atenção, intenções e metas.<br /> Inventaram o método introspecção analítica, seria uma auto-avaliação, analisavam os padrões de sensação, onde os elementos são combinados dando forma a nossa percepção e idéias.<br />Titchener: Líder do movimento estruturalista teve como base.<br /> Analisar a consciência humana (experiências sensoriais). Estudar os introspectivos analíticos de laboratório. Verificar os processos mentais, descobrir suas combinações e conexões, localizar as estruturas relacionadas a eles.<br />Algumas das limitações do estruturalismo é que não acreditavam na introspecção formal, consideravam que os fenômenos complexos como o pensamento, a linguagem, a moralidade, anormalidade seriam fora do alcance da ciência, os assuntos complicados teriam que ter uma análise lógica que seriam contra orientar em assuntos práticos.<br /><br />FUNCIONALISMO:<br /><br />William James: Era contrário ao estruturalismo, acreditava-se que a consciência seria “pessoal e única” evoluiria com o tempo, seletora. Estudavam o funcionamento dos processos mentais, utilizavam a auto-observação, os quais chamam de introspecção informal e métodos objetivos, (experimentações) tais conhecimentos deveriam ser dedicados a pratica como educação, negócios, foi substituído pelo behaviorismo.<br /><br />BEHAVIORISMO:<br /><br />Tem como característica fazer perguntas objetivas, através de pesquisas meticulosas. É um grupo de relações de um ser em seu meio ambiente com determinadas circunstancias, acreditavam na psicologia da previsibilidade.<br />John Watson: Tornou a psicologia respeitada com as ciências físicas, utilizou os métodos objetivos, se dedicariam ao estudo dos estímulos e suas respostas, chamamos de comportamento observável, deveriam relacionar os comportamentos dos animais e humanos.<br />Ivan Petrovich Paviov: Criou em seus estudos o reflexo condicionado como processo de condicionamento que tem por base forçar a alguém fazer algo repetitivamente até que se torne rotina, geralmente é feito por associação.<br />Burrhus Frederic Skinner: Adotou o reflexo condicionado e o condicionamento operante, conceitos ligados a fisiologia do organismo onde esse condicionamento operante é feito através de mecanismos de aprendizagem, sua modelagem pode ser de reforço positivo (recompensa) ou negativo (punição).<br /><br />GESTAL:<br /><br />Para ele o organismo é formado de elementos interligado entre si, não sendo possível separa-los sem dividir o conjunto, acreditava que deviam estudar o consciente das pessoas, são adeptos aos métodos objetivos, tinham três princípios.<br />Proximidade: As coisas que estão próximas são mais facilmente compreendidas.<br />Similaridade: Os elementos são melhores compreendidos quando compartilham características visuais básicas.<br />Continuidade: Pode ter dois sentidos em apenas uma figura, ex. uma cruz e 2 retas que se cruzam.<br />Quando virmos uma parte separada de um todo, você poderá tomar uma decisão precipitada e errada.<br /><br /><br /><br /><br /><br />TEORIA PSICANALISTA:<br /> <br />Sigmund Freud: Suas idéias eram relacionadas a anormalidades, seu tratamento, foi dedicado aos problemas nervosos, particularmente as desordens neuróticas e os sintomas relacionados com seus conflitos e tenções, adotou a técnica da hipnose, desenvolveu o método de associação livre terapia que usa o divã, o paciente fala sobre o que quiser e o psicanalista avalia e faz comparações.<br />Tentava trazer para a consciência o que estaria no inconsciente da nossa mente, onde o consciente seria os dados atuais, o pré-consciente as coisas que você ao esforçar lembrará, e o inconsciente é as informações que não tiveram importância ou geralmente ruins, seria o que você gostaria de esquecer, acreditava que todos os dados se enquadravam perfeitamente entre si.<br />Pregava que os psicólogos teriam que estudar as leis e os determinantes da personalidade do ser humano, elaborando métodos para tratar essas desordens mentais, os seus motivos inconscientes, traze-los para a sua consciência é uma terapia básica para tratar essas desordens.<br />A personalidade é formada na sua infância por isso o terapeuta geralmente analisa os primeiros anos de vida de seus pacientes, com a terapia informal, interpretando o material recolhido juntamente com o comportamento do paciente.<br />O elemento de perturbação somente será trazido para a consciência através da análise do paciente.<br /><br />COGNITIVO:<br /> Acreditavam que a mente humana poderia ser desvendada através de seus estímulos e respostas, estudava os processos mentais, e como funcionavam, suas aplicações, usavam a introspecção informal.<br /><br />HUMANISTAS:<br /> Queriam humanizar a psicologia, os psicólogos deveriam ajudar as pessoas a compreender-se, desenvolvendo-os ao máximo do seu potencial, os problemas humanos devem ser objeto de investigações psicológicas, voltadas a consciência subjetiva (análise de vida) tentando compreender o indivíduo, dedicando-se a descobrir as leis gerais do funcionamento da mente, pois para eles a consciência instrutiva é fonte de informação.<br /><br />ATIVIDADE DA AULA:<br /><br />QUESTÃO 02 DO LIVRO:<br /> Eu escolhi o curso de administração, pois eu gosto da prática administrativa, me interesso pela área que a profissão oferece, por exigir organização não só documentária, mas como em toda a sua estrutura, por proporcionar uma carreira, e também é claro o mercado de trabalho.<br /> <br />QUESTÃO 03 DO LIVRO:<br /> Como eu disse anteriormente a minha opção pela profissão de administrador é um conjunto de fatores que eu gosto e a profissão me oferece, por isso estou adorando o curso e as aulas, a sua metodologia, ninguém me influenciou, sempre gostei da atividade.<br /><br />QUETÃO 07 DO LIVRO:<br /><br />Um bom administrador deveria englobar essas três características como um bom profissional onde suas ações refletem diretamente no grupo que coordena.<br /> O administrador deveria ter como base à palavra, passando credibilidade, ética e coerência nos seus atos, e com certeza tem que saber que ser líder não é ser autoritário, tem que saber respeitar as diferenças dos outros.<br /> A base para a realização de trabalho em equipe é o respeito entre seus membros, o qual deve ser criado na ética e moral no ambiente de trabalho. <br /><br />AULA 02: A Percepção.<br /><br />Nos fizemos diferença em nosso meio, a percepção nos ajuda a percebemos a nossa realidade.<br />Todos nos somos diferentes, mas cada diferença tem sua utilidade, cada pessoa não é diferente das demais, mas sim reage individualmente diferente em alguns momentos, a estímulos diferentes, seríamos parecidos e funcionaríamos diferentes um dos outros. Temos que aprender a conviver diariamente com a diferença das pessoas e tentar compreende-las.<br />Nós como administradores temos que conhecer os nossos clientes, qual é o público a ser almejado, conhecer as diferentes individualidades, para nos cobrarmos de um funcionário temos que conhecer o seu potencial, trabalhar em grupos, ensinando o respeito aos outros, no ambiente de trabalho. Não devemos pré-julgar as pessoas, suas vestimentas, seu comportamento, mas sim investigar o porque está dessa forma e agindo de tal maneira, tentar compreende-los, ai tomar uma posição madura e concreta baseada na realidade, ajudando-nos nas decisões dentro da nossa empresa.<br />Algumas características individuais:<br /><br />1) PERCEPÇÃO: É como eu percebo as coisas, e a forma como reagimos a estímulos que o ambiente nos fornece, de acordo com a nossa percepção será a nossa estima, tendo que tela equilibrada.<br /> A percepção é baseada em dois fenômenos, a percepção seletiva quando uma pequena parte prende a sua atenção, é quando você olha para algo ao contrário que a maioria teria olhado, o outro é a adaptação sensitiva sendo um treinamento da sua percepção em longo prazo, também pode ser influenciada por:<br />· OBSERVADOR: A avaliação de alguns fatores como, atitudes, motivação,<br />interesses, experiências e expectativas, são percebidas e avaliadas.<br />· ESTIMULO: Características que influenciam na capacidade de perceber os<br />estímulos.<br />· SITUAÇÃO: O ambiente dá sentido ao estimulo.<br /> <br />Já a percepção de pessoas é feita por:<br /><br /> CONTRASTE: Situação de comparação produz a impressão favorável e a desfavorável, com a tendência a generalização e comparações.<br /> ESTERIÓTIPO E PRECONCEITOS: Ocorre a generalização de características, simplicidade, é projetada aos seus integrantes.<br /> EFEITO HALO: É a avaliação preconceituosa, generalização.<br /> PROJEÇÃO: O observador exagera no seu julgamento, baseado em suas características.<br /><br />2) ATIVIDADES: São pré-disposições que influenciam a avaliação dos estímulos, podendo ser positiva, negativa, mutável, relativa a sentimentos e também o seu comportamento.<br /><br />3) APITIDÕES: Potencial de cada indivíduo a realizar tarefas e atividades específicas tais como o esporte, relacionamentos, cantar, desenhar, contas, entre outras.<br /><br />4) INTELIÊNCIA: É a capacidade de lidar, julgar, compreender, relacionar, adaptar-se a algo novo, tem três teorias.<br /><br />A) TEORIA DO FATOR GERAL: tem base no calculo do QI, na qual indicam uma certa aptidão, o fator geral.<br /><br />B) TERIA DAS INTELIGENCIAS MULTÍPLAS: São interligadas, mas ao mesmo tempo independentes entre si.<br />Lingüística: Seria a vontade de estudar a linguagem e palavras, tem como profissional o poeta e os escritores.<br />Logístico-matemático: É o comportamento e avaliação de objetos e abstrações, tentando compreender suas relações e princípios, os profissionais são matemáticos e cientistas.<br />Música: A habilidade de compor, executar e também ouvir e entender, são os compositores, maestros, músicos, críticos, musicais.<br />Espacial: É a transformação, modificação, percepção, recriação da realidade visual do mundo, tem nos arquitetos, artistas, escultores, cartógrafos, navegadores. <br />Corporal-cinestésica: baseado na habilidade de controlar e orquestradas o movimento do corpo, com facilidade de manejar os objetos, o fazem com perfeição os dançarinos, atletas e atores.<br />Pessoais (intra-inter): Intra, entende a si próprio, Inter facilidade em entender os outros, são os psiquiatras, políticos, antropólogos.<br />Naturalistas: Tendência a reconhecer a citar os objetos da natureza.<br />Existencial: capacidade de entender e questionar as questões básicas do homem.<br /><br />C) INTELIGENCIA EMOCIONAL: Caracterizada pela forma que as pessoas lidam com suas emoções e com as outras pessoas, teríamos dois tipos diferentes de inteligência, a racional e a emocional. Formada por cinco elementos.<br /><br />AUTOCONHECIMENTO: Habilidade de reconhecer os sentimentos quando ocorre, sua consciência, emoção, necessidades, impulsos e também seus objetivos. Quem tem o autoconhecimento pode reconhecer seus sentimentos, se eles interferem a si e a os outros, e profissionalmente, conhecimento de seus limites.<br />AUTOCONTROLE: Conversa íntima, coloca as emoções a serviço de seus objetivos, fazer avaliação dos outros, são o pensamento negativo, quem tem um bom autocontrole é capaz de suportar com mais facilidade a diferença da vida. Não basta conhecer seus limites, mas sim controlar suas emoções.<br /> AUTOMOTIVAÇÃO: A pessoa volta – se para o seu interior buscando as realizações motivadas pela satisfação interna, tem como objetivo a superação de si próprio, tem alta produtividade, são eficazes em suas tarefas.<br />EMPATIA: Habilidade no reconhecimento das emoções dos outros, considerando-as para tomar decisões inteligentes, entende a necessidade e interesse das pessoas, é você colocar – se no lugar do outro e tenta-lo compreender.<br /><br />HABILIDADE INTERPESSOAIS: Relaciona-se bem com os outros, demonstração de suas emoções, entende os efeitos de sua emoção, contagia as pessoas com o seu positivismo, líder, corresponde, percebe e entende apropriadamente as emoções dos outros.<br />PERSONALIDADE: É o comportamento e as características da pessoa, que perduram com o tempo, explica como e porque as pessoas funcionam, podem ser herdados dos pais e o meio em que vive. O caráter do indivíduo é conseqüentemente a sua conduta.<br /><br />ATIVIDADE DE AULA:<br /><br />ENTREVISTA COM DANIEL GOLEMAM:<br /><br />Inteligência emocional é a maneira como as pessoas lidam com as suas emoções.<br />É a maneira de ser esperto em termos de qualidades humanas do coração. Inteligência emocional não é genética, são habilidades aprendidas mais do que inseridas.<br />Podemos dizer que possuímos dois tipos de inteligência: Racional e Emocional.<br />A inteligência emocional o intelecto não pode dar o melhor de si sem a inteligência racional, ambos são parceiros, quando interage bem entre si sua inteligência aumenta.<br />Usar inteligentemente a emoção é o objetivo de entender o equilíbrio. As<br />emoções são um campo com qual podemos lidar com maior ou menor talento. As pessoas com prática emocional bem desenvolvida terão mais probabilidade de sentirem-se satisfeitas e serem eficientes, dominando os hábitos mentais que fornecem sua produtividade.<br />Desenvolver a inteligência emocional a partir dos destroços é mais importante do que reconstruir a confiança, lealdade e harmonia dentro do ambiente de trabalho. Quanto maior o QE e o QI será melhor o relacionamento entre as pessoas. A pessoa que tem o QI alto tem a capacidade de lidar com as pessoas, mais intimamente não é realizado.<br />Em relação às mulheres com QI alto será uma pessoa equilibrada. É fundamental conhecer-se para melhor relacionamento inter pessoal. E as pessoas com diferentes potenciais intelectuais possuem dificuldades nos relacionamentos. Futuramente haverá transformações profundas em todas as ares no comportamento devido ao conhecimento e a inteligência das pessoas.<br />Segundo Daniel Goleman o comportamento básico é o autoconhecimento.<br /><br /><br /><br /><br />AULA 03: Comunicação.<br /><br /> A comunicação consome a maior parte do nosso tempo, não só como pessoas, mas principalmente como profissionais, com o aumento das tecnologias cada vez somos mais exigidos, é muita informação disponível nos meios de comunicação por isso para sermos bons profissionais temos que nos aperfeiçoarmos na comunicação organizacional.<br />Poderíamos dividir a comunicação em três partes, a primeira é a procura de meios para persuadir, a segunda são trocas de idéias e sentimentos entre pessoas, a interação social, feita através de mensagens simbólicas, a terceira parte é dividida em três, a primeira envolveria pessoas, estuda o relacionamento de pessoas, a segunda seria o significados compartilhados, é a concordância de termos a serem usados na comunicação, a terceira é a comunicação simbólica, representa ou sugere a idéia pretendida para a comunicação.<br /><br />Temos como elementos da comunicação.<br /><br />EMISSOR: Individuo que tem a informação, e a necessidade de comunicar-se.<br />CODIFICAÇÃO: Tradução dessa informação, pode ser feita por símbolos.<br />MENSAGEM: É a informação traduzida pelo emissor para o receptor.<br />CANAL: Por qual meio que irá ocorrer a comunicação.<br />RECEPTOR: Quem recebe a informação, para que é enviada a mensagem.<br />DECODIFICAÇÃO: É como a informação e entendida pelo receptor, transformando-a em informação significativa.<br />RUIDO: Tudo o que interfere na comunicação.<br />FEEDBACK: Reação do receptor sabre a mensagem recebida do emissor.<br /> A comunicação pode ser feita verbalmente (falada e escrita) ou não verbal (gestos, postura, expressões corporais, símbolos...).<br /><br />Também possuem barreiras que são.<br /><br />PERCEPÇÕES DIFERENTES: Pessoas diferentes percebem a mesma comunicação de modo diferente.<br />DIFERENÇA DE LINGUAGEM: É a diferente compreensão da mensagem recebida pelos indivíduos.<br />RUIDOS: Interferência na comunicação.<br />REAÇÕES EMOCIONAIS: São sentimentos que mudam a forma como captamos a mensagem, como influenciamos e somos influenciados pelos sentimentos.<br />INCONSISTÊNCIA NAS COMUNICAÇÕES VERBAIS E NÃO VERBAIS: Mensagens que enviamos ou recebemos modificadas por fatores não verbais.<br />DESCONFIANÇA: Falta de credibilidade do emissor.<br /> <br /><br /><br />Níveis de comunicação:<br /><br />INTRAPESSOAL: Interiorização da pessoa durante a comunicação.<br />INTERPESSOAL: Como os indivíduos se influenciam uns aos outros.<br />NIVEL ORGANIZACIONAL: Informações que ligam os membros de uma organização.<br />NIVEL TECNOLÓGICO: Programas que existem para que o indivíduo comunique-se um com os outros.<br /><br />Para melhorar sua comunicação:<br /><br /> A comunicação deve ser feita com o objetivo que todos a compreendam, até mesmo os que têm visão e experiências diferentes. Devendo significar a mesma coisa para o emissor e para o receptor, se necessário pedindo que confirme a mensagem.<br /> Eliminar tudo o que for possível de ruídos, equilibrar suas emoções, tenta-las compreende-las, para que não influencie a sua compreensão da mensagem. Procurar ser coerente com a nossa mensagem criando uma credibilidade e confiança do receptor. Se for necessário for modificar “reformular” a mensagem até que ela seja compreendida a todos.<br /><br />ATIVIDADE DA AULA:<br /><br />EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO:<br /> <br /> No seu processo de evolução o homem desenvolveu a pré-escrita, contribuindo muito para a sua comunicação.<br /> Servindo para divulgar a lugares distantes os seus conhecimentos, e para registrar a história humana em detalhes, sendo também desenvolvidos os meios para transporta-las, os primeiros foram o pombo correio e o telégrafo, conforme o homem evolui alteram o seu presente e futuro, sempre em movimentos crescentes.<br /> Iniciou esse processo com a fala, criou-se então a escrita, originando a imprensa, que deu base para o surgimento do rádio e televisão, chegando até os dias atuais com o computador e a tecnologia da internet.<br /> A memória do povo não era mais apenas lembranças, mas manuscritos gigantescos, no início não queriam que o povo tivesse acesso à esses meios de comunicação, eram restritos, com o tempo surgiu o livro tornou-se uma comunicação móvel e pessoal.<br /> O jornal veio como um veículo transmissor de informações diárias.<br /> Por muito tempo o rádio foi o meio mais rápido de comunicação, diminuindo a distancia e o tempo que a mensagem levaria para chegar ao seu destino, tinha alcance muito maior, foi bem aceito pelos brasileiros todos facilmente tinham acesso ao rádio, apareceu o rádio portátil, sendo a evolução da comunicação sonora, fez sucesso recorrendo ao imaginário das pessoas.<br /> Nos anos setenta foi popularizado a televisão sendo a informação falada podendo ser vista e lida, interpretada pelo telespectador, onde assistir um noticiário ou qualquer programa cria-se uma relação visual com que passa a informação, também mudou a situação entre sujeito transmissor e receptor.<br /> No século xx ocorreu o agrupamento de várias tecnologias, com um numero bem maior de informações, tendo maior agilidade, tudo em uma mesma ma´quina que chamamos de computador que ligados uns aos outros tem a forma mais complexas, a rede conhecida como internet.<br /> Essa tecnologia não para ai, hoje em dia surge novas aparelhagens que facilitam a vida de todos nós, como profissionais, surge com um alto custo, mas conforme sua saída comercial acaba se popularizando, temos vários exemplos disso o pendraive, as maquinas fotográfica digital, os laptops, entre outros.<br /><br />AULA 04: Motivação.<br /><br />Motivação é a energia que nos impulsiona a agir desta ou tal maneira para realizarmos nossos objetivos, é interna, de acordo com os nossos fatores íntimos, dependendo destes agimos ou não.<br />Nos como administradores não motivamos, mas sim incentivamos o funcionário a estar motivado para a realização do trabalho, tendo o máximo do seu potencial. Temos também que analisar antes de qualquer coisa o estágio das necessidades que se encontra os seus funcionários para que seja melhor aproveitamento das situações.<br />Nos temos várias teorias sobre motivação.<br /><br />TEORIA DO CONTEÚDO: Necessidades individuais que influenciam o nosso comportamento, reduzindo ou satisfazendo essas necessidades, dependendo destas será a nossa ação.<br />Teoria das necessidades de Maslow: Começaria a necessidade humana com a necessidades fisiológicas, corporal relacionada com a alimentação, moradia, ar, sensações após obter tudo isso ele precisaria de segurança englobando a proteção, emprego, liberdade, carreira profissional, estudo, seria uma espécie de estabilidade, com esse estágio ele necessita de relações sociais, o amor, a família, os colegas de trabalho, as suas amizades, chegando a esse nível ele vai precisar de uma auto-realização, seria a necessidade de reconhecimento, status, atenção, apoio, valorização, oportunidades, ter prestígio, por isso o ser humano nunca está realizado, sempre está na busca de algo.<br /><br />TEORIA DE PROCESSO: É formada a partir de estímulos externos, faz uma reflexão sobre suas ações tanto antes como depois de realiza-las.<br /><br />TEORIA DO REFORÇO: Baseada no esquema de receber um estímulo e obrigatoriamente terá uma resposta a este, que criará uma conseqüência no qual forçará uma resposta futura.<br /> Quando se está motivado, dependendo de você poderá até influenciar outras pessoas a se motivarem, tanto no trabalho como em suas vidas pessoais, lembramos que alcançar um objetivo motivado é fácil o difícil é manter-nos lá com a mesma motivação. Algumas coisas nos deixam desmotivados, tais como sermos criticados em público, a falta de considerarão de superiores, a insensibilidade para com nós, à falta de interesse com os funcionários, a falta de contato com superiores, a inflexibilidade, entre outros motivos.<br /> Ao contrário existem coisas que nos motivam, uma boa comunicação entre funcionário e patrão, sermos estimulados ao fazer as tarefas, recebermos elogios, a flexibilidade dos patrões, confiança depositada em nós, a consideração conosco, e a atenção direcionada á nos. Para haver equilíbrio entre o que você quer do funcionário e a motivação do mesmo temos que ser flexível, sinceros, cobrar quando tiver que o fazer, elogiar quando for possível, mas sempre com respeito e justiça.<br /><br />ATIVIDADE DA AULA:<br /><br /> QUESTÃO 04 DO LIVRO:<br /><br />No decorrer da atividade percebi que nem sempre o saber é fazer, os chefes muitas vezes sabem o que os seus funcionários precisariam para estar motivados “renderem”, mas nem sempre eles o fazem, assim também os funcionários por esperarem muitas vezes pelos patrões acabam se desmotivado reduzindo o seu rendimento, criando-se um ciclo de descontentamento, tanto do patrão para o empregado, quanto do funcionário para com a empresa.<br />São poucas as empresas que realmente preocupam-se com o bem estar dos seus funcionários, torna-se um relacionamento frio, burocrático faça por que estou mandando você é pago para isso, e o funcionário faz porque muitas vezes, na maioria ele precisa do emprego, tornado um ambiente desfavorável para o relacionamento humano, muito menos de trabalho, situação frustrante tanto para ambas as partes.<br />Algumas empresas estão investindo na motivação profissional, dando oportunidade para os seus funcionários em treinamentos, cursos em diversas áreas, cujas empresas se tornam lideres em seus setores, pois obtém melhores resultados do que as outras empresas.<br /><br /><br />AULA 05: Liderança.<br /><br /> Um bom líder utiliza diferentes métodos para interagir com o seu grupo, descobre e utiliza o melhor de cada indivíduo do grupo sabe o que as pessoas vão precisar antes delas se derem conta, trabalha relacionando os três tempos, o passado (para não repetir os mesmos erros) o presente (onde as ações acontecem) o futuro (encontram-se os desafios e as oportunidades).<br /> Ele administra e solidifica a empresa sabe identificar e dividir os problemas, questiona o desenvolvimento do grupo preocupa-se com alto estima da equipe necessária para um bom rendimento do trabalho e conseqüentemente com o resultado, incentiva os treinamentos, prêmios, melhora constantemente o ambiente de trabalho, utiliza a participação de todos, tem prazer em fazer o que faz, assumem compromissos como um grupo, da oportunidade a todos, sabe orientar a equipe, expande seus horizontes, avalia seus atos, é mais sábio do que gênio.<br /> Líder é aquele que conduz as ações ou comportamento das pessoas, mudando até seus pensamentos, não precisando de sua presença física como os grandes líderes mundiais, fica em torno de metas constituídas por subordinados.<br /> A habilidade de liderar é construída, influenciando as pessoas a fazerem o que você quer, geralmente utilizando o poder e autoridade.<br /> O poder é o ato de forçar os integrantes do grupo a fazerem o que você quer, mesmo sendo contra a sua vontade, aproveitando-se do cargo, do nome, nem sempre utiliza o bom senso. Já a autoridade convence as pessoas a fazerem de boa vontade o que se quer, diz respeito a você.<br /> O líder tem a obrigação de manter a ética e moral, aperfeiçoar-se todos os dias, tem a ligação com a autoridade por influenciar, geralmente é espontâneo, sentimental.<br /> O ideal em uma empresa é haver um casamento entre liderança e gerencia, que o gerente seja um líder, mas nem todo líder é um bom gerente, com aperfeiçoamento poderá chegar a cargos elevados, o gerente poderá ser um líder com treinamento.<br /> Se o gerente não tiver liderança acabará utilizando o poder autoritário para obter seu propósito por isso que muitos lideres com a motivação que é muito bem vista, acabam obtendo melhores resultados do que gerentes.<br /> Temos que ter consciência, chefe é aquele que utiliza o poder, faz o que é preciso. Já o líder influencia o grupo a agir de determinada forma a fazer o que ele quiser.<br /> Para Hunter líder é aquele que influencia as pessoas, entusiasmando-as atingindo seu propósito com o senso em comum.<br /> Stoner diz que envolve as pessoas e que não existe líder sem liderados, que tem poder de elevar e derrubar seu líder, tendo poder igual ou maior, com a diferença do cargo.<br /> <br /> Minicuti divide a liderança em quatro partes.<br /><br />AUTOCRÁTICA: O líder centraliza as decisões, não tem confiança no grupo.<br />PATERNALISTA: cordial evita desordens, presa pela harmonia, é exclusivista e perfeccionista, relaxado, pensa do jeito que está ta bom, empurra com a barriga.<br />PERMISSIVO: Não tem controle, nem atividade em grupo, é do tipo tanto faz quanto fez, sem responsável.<br />PARTICIPATIVA: Todos fazem o trabalho, dá importância ao crescimento do grupo, distribui a liderança, boa relação inter pessoal, tem a base sólida para resolver os problemas, a decisão é democrática.<br /> Conhecer os negócios da empresa, com o pensamento no futuro, ter objetivo, investir em novas lideranças, delegar atividades e decisões, pois o líder que não criar novas lideranças, alem de egoísta ele nunca progredira, pois não terá ninguém para substitui-los. <br /> <br /><br />ATIVIDADE DA AULA:<br /><br />QUESTÃO 01 DO LIVRO:<br /><br />LIDER: É a referencia de um grupo, coordena as ações e decisões, é admirado por todos pela sua agilidade natural de comando, geralmente tem um raciocínio lógico privilegiado, está sempre em busca da melhoria do grupo tanto na qualidade quanto na quantidade do ambiente, pensa no bem de todos, pensa a frente das coisas, é aquela pessoa que todos sabem que podem contar com ela.<br />LIDERANÇA: Seria a forma como o líder comanda o grupo, tem a liderança autocrática, o líder comanda tudo, a liderança paternalista, o líder passa a mão por cima dos integrantes, a liderança permissiva o líder não tem controle de nada, já a liderança participativa todos tem sua opinião respeitada, essas lideranças determinam o sucesso ou fracasso do grupo, dependendo do tipo em que ele irá ser ou que integra.<br />PODER: Dado a certos líderes, o bom ou mau uso desse poder depende do líder, alguns utilizam dele para imporem suas vontades perante o grupo. Geralmente é utilizado por pessoas que tem o cargo de chefia e não é um bom líder, tendo que se impor.<br />AUTORIDADE: Quando o líder utiliza sua autoridade ele influencia aos outros a fazerem de boa vontade a que eles querem, sendo considerado uma habilidade.<br /><br />QUESTÃO 04 DO LIVRO:<br /><br /> Encontro mais lideranças com poder, elas não estão tão preocupadas se o grupo está bem, o que realmente importa e que seja feito o quando e como eles querem, com o dia a dia atribulado eles não tem tanto tempo para se dedicarem a coisas importantes e tenta dar atenção aos outros, dar incentivos, elogiar quando possível, e tem os que não tem intenção alguma então se opta pelo uso do poder já que não consegue pelo lado da boa vontade, obriga-os a fazerem. Percebi que as empresas que são administradas pelos seus donos tem a tendência de utilizar o poder com seus funcionários, não tendo muito êxito em relação às outras, mas as empresas controladas por funcionários contratados para o cargo de chefia na sua maioria preocupam-se em ter uma liderança participativa.<br /><br /><br />AULA 06: Grupos:<br /><br />Uma das exigências para existir um grupo é ter o número maior que duas pessoas, devendo ser interdependentes umas das outras, com uma característica destacada, com objetivo em comum, preocupam-se em ter uma razão para estarem juntas, criam suas normas e valores, desenvolvem simpatias, antipatias, dividem os seus papeis, montão uma estrutura organizacional e até hierárquica, constituem suas características, sua personalidade, diferenciando-se dos outros grupos, sendo únicos e exclusivos.<br /> Para a sua melhor estrutura o grupo teria que ter uma interação, que seria as atitudes e reações dos integrantes do grupo, suas modificações de comportamento, a influencia de uns com outros, “relacionamento do grupo”. O grupo deve também ter uma estrutura com normas, relações entre integrantes do grupo, um padrão de conduta, um sistema de recompensas e punições, e outro sistema para se comunicarem.<br /> Seria assim, conforme o grupo vai aumentando as afinidades, vão surgindo o estreitamento das amizades, a lealdade entre os integrantes, separando-os dos demais grupos, cria-se à necessidade de uma liderança, acabam organizando-se hierarquizando valores e papeis, surgem os lideres e liderados, quando o grupo tem um numero expressivo é dividido em sub grupos, cujos integrantes são tratados conforme seu status, alem de criarem suas normas, tem que terem motivos e metas como um grupo, ajudando a terem orgulho de pertencerem a este grupo e não ao outro, consolidando a sua personalidade, tendo também a sua composição que poderá ser homogênea ou heterogenia. <br /> Temos que ter em mente, os grupos entre si até podem ter algo semelhante “iguais”, mas tem mais diferenças do que igualdades, por isso cada grupo é único.<br /><br /><br /><br />ATIVIDADE DE AULA:<br /><br />JAMAICA ABAIXO DE ZERO<br /><br />Eu escolhi o filme Jamaica Abaixo de zero, pois eu acredito que nos mostra bem o trabalho em grupo que é o nosso foco principal.<br />Bom o filme começaria com a decisão pela criação do grupo que teria como objetivo de disputar as olimpíadas de inverno, e assim também são criados todos os grupos com a vontade, algo em comum, “simpatias” entre as pessoas ou necessidade de reunirem-se em um grupo, como foi o caso do filme, eles queriam praticar um esporte em uma olimpíada de inverno, onde os integrantes do grupo teriam um pequeno problema, na Jamaica não nevava e as olimpíadas são praticadas na neve, tanto no filme quanto na realidade aparecem problemas a serem resolvidos e superados, na interação do grupo, na discordância de opiniões, das atividades, no filme com suas dificuldades eles acabaram treinando na terra, dia após dia, com muita determinação, amor a o que se propuseram a fazer, compreensão, tolerância, os obstáculos foram superados, os grupos também tendem a aprender com os obstáculos, e enfrenta-los, com as diferenças pessoais, respeito mútuo, prazer no que fazem entre outros.<br />Muitas vezes os grupos se deparam como no filme com obstáculos gigantescos, eles tinham que superar as melhores equipes mundiais do esporte que eles praticavam, mas não desistiram, algumas vezes ganhando ou perdendo, mas no final saíram vencedores os grupos da realidade também enfrentam obstáculos, mas com a mesma determinação superam-nos e sempre acaba vencendo o bem comum, prevalecendo à vontade de todos.<br />Tanto no filme como na realidade o grupo tinha uma base moral, suas motivações internas e internas, criaram suas estruturas organizacionais, ambos tem a vontade de estar juntos, uma homogeneidade, dividiram o trabalho, por isso se tornou um grupo vencedor das olimpíadas e como todo grupo sempre a de superar-se.<br /> <br /><br /><br />AULA 07: Preconceito, discriminação e paradigma.<br /> <br />Cada individuo tem personalidade, um conteúdo individual, existindo essa diferença, algumas pessoas são prejudicadas por agirem ou serem diferente dos outros, por que não seguir a determinada regra, essa relação de diferença entre as pessoas podem ser de três formas.<br />PRECONCEITO: Idéia que é formada antecipadamente, geralmente imatura, feita na primeira impressão, sem conhecimento de causa é de foro intimo.<br />DISCRIMINAÇÃO: É a ação do preconceito, acaba interferindo negativamente na vida das pessoas, tem vários tipos.<br />PARADIGMAS: Idéias e valores passados para as pessoas como sendo verdadeiras.<br /> Em todos os países do mundo existe preconceito e discriminação, sendo iguais em qualquer lugar ou situação, o que muda é o grau. <br /><br /><br />ATIVIDADES DA AULA:<br /><br />ATIVIDADE 01: PESQUISA<br /> <br /> A minha pesquisa foi feita no relato de uma mulher que foi vitima do preconceito por ela ser baixinha, “tamanho” parece engraçado, mas para quem sofreu o preconceito foi constrangedor, tanto quanto a pessoa que sofre o preconceito de raça, cor, ou qualquer outra forma.<br /> Ela me disse que desde criança percebia-se que não seria muito alta. Pois nessa época seus colegas riam e batiam nela, muitas vezes apelava e pedia para sua mãe ir até a escola para falar com a professora sobre o que estava acontecendo, pedindo para ela controlar a turma.<br /> Bom ela sempre sofreu muito, pois ela não entendia o porque ela era diferente fisicamente das outras crianças, mais sabia que todos teriam que respeita-la mais cedo ou tarde, era um ser humano igual a eles.<br /> No segundo grau atingiu 1:45 cm de altura, teve que aprender a se defender, ai veio à adolescência, sair na noite, nesse momento o preconceito ficou mais claro, algumas pessoas nem olhavam direito para ela e as poucas que olhavam achavam engraçado alguém “pequeno” como ela estar na noite, algumas pessoas arrogantes diziam para ela, e ai baixinha! lugar de criança essas hora e na cama, tiravam sarro da cara dela, ela ficava chateada, pois ninguém estava preocupada com seus sentimentos, o tempo foi passando e ela acabou aprendendo a se defender, percebeu que as pessoas que realmente gostasse dela estariam do seu lado independente do seu tamanho, e que as pessoas que faziam aquilo com ela não eram dignas de sua presença, ela sendo sempre amável, caridosa, atenciosa com todos, acabaram percebendo a pessoa maravilhosa que ela era, hoje ela tem poucos amigos, poucos homens em sua vida, mas com uma qualidade invejável a qualquer pessoa, aprendeu a dar valor à vida independente da opinião das pessoas, nunca deixou de ser quem era, e foi esse amor ao próximo que tem em seu coração que fez com que ela superasse essa diferença na sua vida, hoje leva na esportiva, sabe lidar com essas situações, com o bom humor.<br /> Ela não me contou um fato em particular, mas passou-me a impressão que demorou a superar essas dificuldades em sua vida, por essa superação ela é admirada e amada por todas as pessoas que conviveram com ela nesses momentos, particularmente sinto pena das pessoas que perderam a oportunidade de conviver com essa pessoa maravilhosa que ela é, e com certeza algumas já se arrependeram e outras irão se arrepender, isso é certo, mas nunca é tarde de mais para concertar erros, principalmente aqueles feitos a outras pessoas. <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />ATIVIDADE 02: CODIGO DE ÉTICA<br /> <br />1. Atualizar a política de remuneração e benefício da empresa com base em dados de mercado para não ficar ultrapassado.<br />2. Não tornar pública as decisões internas da empresa, mantendo a sigilo profissional.<br />3. Não se deixar corromper, por terceiros em seu benefício próprio.<br />4. Ter como compromisso manter os direitos humanos, e o direito do trabalhador.<br />5. Zelar para a boa comunicação interna e externa, fazendo com que os superiores estejam cientes do que acontece na empresa.<br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />3 CONCLUSÃO:<br /><br />Em quanto fazia o portifólio percebi que algumas coisas me chamaram a atenção, que acabou contribuindo para o meu melhor entendimento, os textos complementares e sem dúvida algumas as perguntas colocadas na tutoria abrangeram e muito o nosso pensamento, conseqüentemente o conhecimento.<br /> A organização social é constituída por processos evolutivos, na qual foram modificando sua estrutura organizacional, o nosso patrimônio simbólico, as nossas tecnologias, e através desses longos processos históricos culturais a humanidade começou a se relacionar com outros grupos, em uma socialização, até os dias atuais.<br /> Em nossa revolução a tecnologia teve um papel primordial, criavam-se ciclos evolutivos para o desenvolvimento social. Todas as revoluções foram fundamentais obrigando a sociedade a progredir cada vez mais, pois estavam e continuam em busca respostar e novidades que nos ajudem a viver melhor.<br /> Através dessa busca para melhorar, o homem teve a necessidade de se organizar, criando o estado, controlado pela burguesia para defender seus interesses passando por cima do bem comum da sociedade, onde o estado zela para que as leis sejam cumpridas, são criadas no legislativo, e fiscalizadas no judiciário, com essa política o Brasil acabou definindo como um país fornecedor de matéria prima para a Europa. <br /> Com a filosofia mudou a forma de pensar da sociedade, sendo a maneira e como ela repassa os seus pensamentos, surgiu na Grécia, favorecida pela expansão do comercio marítimo, compreensão do tempo, a invenção da moeda e o surgimento da vida urbana.<br /> O desenvolvimento das ciências social é dividido em pré-história, idade antiga,<br />idade média, idade moderna, idade contemporânea. Teve como uma das principais descobertas a teoria psíquica feita por Sigmund Freud, era dividida em ID, SUPER-EGO, EGO, uma revolução para a época. Todas essas teorias representam uma forma de organização social hegemônica, elaborando seus sentimentos, sua filosofia e ideologia.<br />A sociologia foi uma resposta a situação (gerada pela a revolução industrial, transformações sócio econômicas, mudanças na filosofia, ciência e cultura), momento de conturbação social da época, teve como fatos importantes às revoluções, o iluminismo, o capitalismo entre outros fatos.<br />Essa sociologia inicial tinha uma falsa idéia de estabilidade, ligados aos movimentos de reforma conservadora da sociedade, sendo constituída procurará realizar a legitimação intelectual dos novos regimes com o objetivo de entender os fenômenos sociais, suas formações e relações tentando compreender a sociedade em vivemos.<br /> Temos como ética princípios de pensamentos que dão orientação para as ações da sociedade, já a moral, são valores que a sociedade impõem às pessoas, são imutáveis de acordo com a situação da sociedade.<br />Compreendendo que forças produtivas são influencias do homem na natureza, modificando-a, onde será gerada uma relação de produção durante o processo de produção dos grupos, ações ligadas a atividades financeiras. Vimos também a trajetória econômica mundial, cuja começa com o liberalismo no séc passado, chegou ao fim com a queda da bolsa de Nova York, foi sucedido pelo keneysianismo que durou até a segunda guerra mundial, onde surgiu o neoliberalismo que está em vigência até hoje, onde decorrente desses ciclos econômicos a economia mundial está com uma tendência a monopolização com parcerias, ou seja poucas empresas comandariam as transações financeiras mundiais, aliando-se as rivais, assim cresce o lucro de ambas, se tornando cada vez mais fortes.<br />Nos estudamos psicologia como sendo uma ciência que pode influenciar, mas estruturar a administração de empresas, vimos então a história da psicologia, que teria tido o seu início com as indagações dos filósofos sobre os problemas mentais das pessoas, buscavam respostas sobre a relação da alma e do corpo, sendo definida com a ciência da alma, começara a estudar a mente humana e seus comportamentos, criaram teorias que os ajudavam na orientação dos pacientes para superarem seus desequilíbrios, ou seja encontrarem um equilíbrio entre a razão e emoção.<br />O estudo da psicologia abrange o seu desenvolvimento, sua capacidade de armazenar dados “memórias”, o seu pensamento, o que se aprende, a sua linguagem, sua personalidade, a sua percepção, a sua motivação.<br />Teve algumas correntes de pensamentos como a Behaviorismo, o Ivan Petrovich pesquisou o reflexo condicionado, já Skinner era adepto da teoria de Ivan e do condicionamento operante, Gestalt acreditava que o desequilíbrio é momentâneo, tendo ter princípios, a proximidade, a similaridade, e continuidade.<br />Aprendi também que temos de analisar todas as situações de todos os pontos possíveis, pois poderemos tomar uma decisão errada, baseada em uma impressão que pode estar distorcida.<br />Sigmund Freud criou a teoria psicanalítica, desenvolveu o método da associação livre, acreditava que a nossa mente era formada por três fatores o consciente, o pré-consciente e o inconsciente, e que a personalidade humana seria formada pelo ID, SUPEREGO, EGO.<br />Aprendemos que todas as pessoas são diferentes umas das outras, mas de si mesma em diferentes momentos, em sua vida, em diferentes situações, e que precisamos entender as diferenças não só em nosso trabalho mas sim como integrantes de uma sociedade, e que a sua percepção é a análise de seleção, organização e interpretação de estímulos do meio em que se vive, lembramos que tudo que passa por nossa mente passou antes nos nossos sentidos.<br />As nossas atitudes são o modo como procedemos ou agimos, podem ser positivas ou negativas, hoje em dia a nossa inteligência é dividida em duas teorias a da múltipla e a da emocional, o que ma chamou a atenção foram fatores como o nosso autoconhecimento que é saber sua capacidade, seu limite, mas não basta sabe-los, mas sim controla-los, é colocar-nos no lugar dos outros, sendo o nosso caráter é proporcional a nossa conduta.<br />Comunicação é a troca de idéias e sentimentos entre os indivíduos, que para essa comunicação é necessário um emissor que através de um canal que transmite (codifica), a mensagem para um receptor que decodifica (traduz, feed back) fazendo uma comunicação perfeita. <br />Não devemos colocar nossos valores acima dos demais, estando unidos em um espírito de equipe, apesar de nossas diferenças, nos momentos bons e principalmente nos difíceis que são os que exigem de nos sabedoria para supera-los. <br /><br /><br /><br /><br /><br />4 REFERENCIAS:<br /><br />1. LIVRO DA UNIDERP.<br />2. SLIDS DA AULA.<br />3. O FILME JAMAICA ABAIXO DE ZERO.<br />4. TEXTOS COMPLEMENTARES DA UNIDERP.<br />5. TEXTOS OBRIGATÓRIOS DA UNIDERP.Daiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-25762464518710292642009-08-21T19:11:00.000-07:002009-08-21T19:12:19.298-07:00quinto semestre: 2º parte1. INTRODUÇÃO<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Este trabalho é síntese significativa da aprendizagem adquirida no Módulo, Gestão de recursos financeiros e materiais composto pelas seguintes Unidades Didáticas:Administração financeira e orçamentária e Administração de recursos materiais. É uma exigência do processo avaliativo do curso de administração e tem como objetivo exercitar os acadêmicos na capacidade de síntese e comunicação escrita da aprendizagem, mostrar os desafios enfrentados e as dificuldades superadas para ampliar conhecimentos, assim como a apresentação de novos valores. Dessa forma, este estudo está organizado por itens que caracterizam as Unidades Didáticas no corpo do “desenvolvimento” e “considerações finais” que apontam a apreensão dos conhecimentos socializados de forma geral, indicando o crescimento cultural adquirido.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />2- DESENVOLVIMENTO:<br /><br />UD: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA:<br /><br />AULA 01:<br />ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: CONCEITOS BÁSICOS:<br />27-04-2009<br /><br />Na aula 01 tivemos as teorias da administração, segundo o conceito formulado no inicio do século XX , tendo como funções básicas, a função técnica ( responsável pelas atividades da empresa), a função comercial ( setor das compras e vendas), a função de segurança ( proteção do patrimônio), a função contabilidade ( apresentar dados para maior transparência na administração), a função financeira ( administra o capital), a função administrativa ( por em prática o que for decidido pelos órgão administrativos da empresa). <br />Na teoria dos sistemas, compreendi que funciona como: seria o conjunto de entrada de dados, materiais passando por um processo de transformação que será repassado a terceiros, como produtos a serem vendidos, prestação de serviços, etc. Com essa saída teremos um feedback e essas informações obtidas se terá um novo processo de transformação, que será cruzadas com as informações anteriormente obtidas, tendo então um novo conjunto de entrada de dados, recomeçando todo o processo.<br />Temos que fazer com que o ambiente não afete a administração. Cada administrador de acordo com seu conhecimento e entendimento determinará o que se enquadra nos ambientes, tipo ambiente geral.<br />No decorrer da aula anotei algumas colocações feitas pelo professor interativo, como.<br />O cliente é a razão de existir uma empresa, por isso todos os itens da ária funcional são importantes, pois cada um possui seu foco, diferenciadamente.<br />Consideremos liquides a presença de reserva financeira para cumprimento de compromissos financeiros feitos pela empresa.<br />A empresa que possuir um ponto de equilíbrio mais baixo, terá maiores condições de impor-se em uma concorrência de preço. Caso contrário obter um ponto muito alto, não terá condições de se sustentar em uma concorrência.<br />Podemos dizer que a decisão financeira em curto prazo é a do dia - a – dia.<br />Em momento de crise deve-se ter cautela e uma boa estratégia para superá-la e até aproveitá-la.<br />Por causa da derrubada das barreiras para a importação atualmente não sabemos o que é produto totalmente nacional ou pelo menos com alguma fase aqui no Brasil.<br />A função financeira é o coração da empresa, mas depende das outras funções, assim como estas são influenciados com a função financeira, pois algumas decisões podem estar dentro da lei, mas não dentro da ética moral da sociedade.<br />Os sistemas de intermediação financeira são o conjunto das instituições financeiras que administram os recursos financeiros dos agentes econômicos (bancos, financiadoras), que possuem superávit com os que estão em déficit, ou seja faz o intercambio de empréstimos e financiamentos entre credores que emprestam o dinheiro a uma taxa de juro(geralmente muito alto) e a empresa ou pessoa física que pega o dinheiro, sendo esse juro estipulado pelo credor e assim podendo haver certa inadimplência. Podemos citar como exemplo dessa transação financeira as compras feitas em crediários em lojas comerciais, que geralmente são de longo prazo.<br />GLOSSÁRIO:<br /><br />Ação: Documento que indica ser seu possuidor o proprietário de uma fração do capital de uma sociedade. Se o capital de uma sociedade deve ser subscrito por várias pessoas, ele é dividido em frações iguais, o que permite a cada uma subscrever segundo suas disponibilidades e sua vontade.<br /><br /><a href="goid://372/">Acionista</a>: <a href="goid://372/">Substantivo de dois gêneros. Quem tem ação de sociedade anônima.</a><br /><br />Atividade Econômica: Conjunto de atos pelos quais as pessoas satisfazem às suas necessidades, através da produção e troca de bens e de serviços.<br /><br />Ativo: Conjunto de bens e créditos que formam o patrimônio de um sujeito econômico.<br /><br />Déficit Comercial: Reflete a diferença entre o que o país arrecadou com as exportações e o que gastou com as importações. Quando o resultado é negativo (as importações são maiores que as exportações) denominamos déficit comercial. Se o resultado positivo chamamos de superávit comercial.<br /><br />l<a href="goid://17677/">iquidez</a>: <a href="goid://17677/">Substantivo feminino. Facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro.</a><br />Balanço de pagamentos: é um instrumento da <a title="Contabilidade social" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade_social">contabilidade social</a> referente à descrição das relações comerciais de um país com o resto do mundo. Ele registra o total de dinheiro que entra e sai de um país, na forma de <a title="Importação" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Importa%C3%A7%C3%A3o">importações</a> e <a title="Exportação" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Exporta%C3%A7%C3%A3o">exportações</a> de <a title="Produto" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Produto">produtos</a>, <a title="Serviço" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o">serviços</a>, <a title="Capital financeiro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capital_financeiro">capital financeiro</a>, bem como transferências comerciais.<br />Taxa de câmbio: é o preço de uma unidade monetária de uma moeda em unidades monetárias de outra moeda. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação a outra, dividindo-se em taxa de venda e taxa de compra. Pensando sempre do ponto de vista do banco (ou outro agente autorizado a operar pelo <a title="Banco Central" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Central">Banco Central</a>), a taxa de venda é o preço que o banco cobra para vender a moeda estrangeira (a um importador, por exemplo), enquanto a taxa de compra reflete o preço que o banco aceita pagar pela moeda estrangeira que lhe é ofertada (por um exportador, por exemplo.<br /><br />Renda Fixa define-se como o <a title="Lucro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro">lucro</a> a partir de um <a title="Investimento" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Investimento">investimento</a>, que ocorra constantemente e periodicamente. O investimento pode não só ser econômico, como também pode ser um trabalho (administrativo ou manual), ou qualquer outro tipo de serviço a favor de um empreendimento ou <a title="Corporação" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Corpora%C3%A7%C3%A3o">corporação</a>. Um exemplo de renda fixa seria o <a title="Salário" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sal%C3%A1rio">salário</a> de um operário, ou qualquer outro tipo de <a title="Trabalhador" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalhador">trabalhador</a>.<br />Renda variável<a name="Defini.C3.A7.C3.A3o"></a>: Tipo de <a title="Investimento" href="http://wiki.advfn.com/pt/Investimento">investimento</a> no qual a <a title="Rentabilidade" href="http://wiki.advfn.com/pt/Rentabilidade">rentabilidade</a> não pode ser determinada na data da realização do investimento. Uma aplicação é considerada renda variável quando o retorno ou rendimento desta aplicação é pouco previsível, pois está sujeita a grandes variações de acordo com o mercado. <a title="Ações" href="http://wiki.advfn.com/pt/A%C3%A7%C3%B5es">Ações</a> de empresas são exemplos de renda variável.<br /><br /><br /><br />AULA 02:<br />OS PRINCIPAIS DEMOSTRATIVOS FINANCEIROS:<br />29-04-2009<br /><br />Na aula 02 o professor terminou o assunto da aula 01, que posso destacar o seguinte.<br />Quando o país exporta obtém lucro pois acumula moeda estrangeira, mesmo que converter terá um aumento razoável, já quem importa terá que abrir mão de um montante de moeda nacional maior para pagamento da dívida. No caso do dólar e o real, possui variação tipo um dólar equivale a aproximadamente três reais. Onde deflação é o fenômeno de falta de moeda corrente e o seu excesso é a inflação, sendo que é o banco central é o órgão que controla a quantidade de moeda que circula, através de compra ou venda de títulos públicos.<br />Já no assunto da aula 02 sobre demonstrativos financeiros, podemos considerar que se possuem várias formas de demonstrativos, para cada setor, situação se implanta um modelo, como anúncios publicitários para os clientes, de catálogos para distribuidores, os fornecedores através de formulários de pedidos, entregas faturas, agora os contábeis os mais utilizados são o balanço patrimonial e a demonstração de resultados do exercício.<br />Considerando que balanço é a apresentação da situação financeira e patrimonial da empresa em determinado período, que está dividido em ativo e passivo, no lado direito o ativo o que a empresa possui, já no esquerdo está o passivo o que a empresa tem em obrigações, com terceiros, investimentos através de financiamentos.<br />Obtermos o ativo se somarmos o passivo mais o patrimônio liquido. É formado pelo ativo circulante ( trata-se dos bens que mais facilmente e em curto prazo poderá ser convertido em dinheiro), caixa ( dinheiro em mãos), bancos ( valores depositados), títulos ( aplicações de curto prazo), contas a receber ( títulos emitidos com prazo de um ano), estoque ( valor dos produtos que se tem armazenado), ativo permanente ( dinheiro para produção ou serviços), ativo imobilizado ( capital que se utiliza nas atividades operacionais , terrenos, máquinas..), depreciação acumulada ( é a perda do valor do ativo em consideração ao uso, desgaste, manutenção...), investimento ( capital investidos em outras empresas), ativo deferido ( aplicações que retornarão em pesquisas).<br />Já o passivo possui os seguintes componentes, passivo circulante (salário, duplicatas, contas, empréstimos a curto, todos à pagar), exigível a longo prazo ( são os compromissos superiores a um ano), patrimônio liquido ( capital social, lucros ou prejuízos, reservas).<br />A análise vertical é a demonstração de resultados de um período, já a análise horizontal se trata de demonstrativos de dois períodos consecutivos.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />GLOSSÁRIO:<br /><br />Aval: Ato pelo qual uma terceira pessoa, distinta do sacado, do sacador e dos endossantes, garante o pagamento de um título na data de seu vencimento.<br /><br />Bolsa de Valores: Associação civil sem fins lucrativos, cujos objetivos básicos são: manter local ou sistema de negociação eletrônico adequados à realização, entre seus membros, de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários; preservar elevados padrões éticos de negociação; e divulgar as operações executadas com rapidez, amplitude e detalhes..<br /> <a title="Conta corrente" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conta_corrente">Conta Corrente</a>: que registra as entradas e saídas devidas ao comércio de bens e serviços, bem como pagamentos de transferência; e<br /><a title="Conta de capital (página não existe)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Conta_de_capital&action=edit&redlink=1">conta de capital</a>: que registra as transações de fundos, empréstimos e transferências.<br />Passivo exigível a longo prazo: são as dívidas de uma empresa que serão liquidadas com prazo superior a um ano, <a title="Financiamento" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Financiamento">financiamentos</a>, títulos a pagar, entre outros. O passivo exigível trata-se das obrigações com terceiros, como duplicatas a pagar, notas promissórias a pagar, fornecedores, impostos a recolher, contas a pagar, títulos a pagar, contribuições a recolher e outras, que terão seu vencimento 360 dias após a data da publicação do balanço de que fazem parte.<br />Taxa de Desconto: A Taxa de Desconto designa a taxa de juros cobrada pelos <a href="http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/bancocentral.htm">Bancos Centrais</a> nos empréstimos que concedem aos <a href="http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/bancocomercial.htm">bancos comerciais</a> através das operações de <a href="http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/openmarket.htm">Open Market</a>.<br />Valor Patrimonial da Ação: Valor obtido a partir da divisão do patrimônio líquido — que é a soma dos bens menos as dívidas e obrigações de uma empresa — pelo número de ações. Esse conceito é utilizado no cálculo de indicadores que avaliam a rentabilidade de uma ação.<br /><br />BID: BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO. É uma instituição internacional, com sede em Washington-EUA, voltada para o auxílio financeiro e o desenvolvimento da infra-estrutura de países emergentes.<br /><br />Bens e Serviços: Produtos da atividade econômica, elementos constitutivos da produção.<br /><br />Blue Chip : Ação de grande liquidez e tradição, muito procurada no mercado de ações pelos investidores tradicionais e de grande porte BNDES.<br /><br />Debentures: Título que representa empréstimo a uma S.A, rendendo juros e correção monetária e garantido pelo ativo da empresa e com preferência para o resgate sobre quase todos os outros débitos. Pode ser emitido em duas modalidades: nominativa- endossável, e em dois tipos; simples ou debênture conversível em ações..<br /><br /><br /><br />AULA 03<br />GESTÃO DE CIRCULARES<br />04-05-2009<br /><br /><br />Teve como início da aula a continuação da aula anterior, e após começou a ser dado o conteúdo da aula 03, sobre circulantes, onde posso destacar os seguintes conhecimentos e dados adquiridos.<br /> Em uma análise de circulante obtém relação com o ativo circulante e o passivo circulante, pois registram o seu capital e dívidas tanto de curto médio e longo prazo.<br /> O capital de giro é obtido com a diferença do ativo circulante com o passivo circulante, podendo ser positivo ou negativo, sendo que o capital de giro positivo é decorrente que a empresa financia uma parte do seu capital de giro com os recursos de longo prazo, e já o capital de giro negativo a empresa está financiando uma porcentagem do seu ativo permanente com os recursos de curto prazo.<br /> O índice de liquidez é a capacidade de a empresa pagar suas dívidas em dia, pode ser relacionados a liquides corrente (diferença do ativo circulante com o passivo circulante), a liquidez seca é a diferença do ativo circulante menos os estoques com o passivo circulante, já o índice de liquidez imediata é a diferença da disponibilidades pelo passivo circulante, onde as disponibilidades é a soma das contas caixa, os bancos e também as aplicações financeiras de liquidez imediata. Na liquidez geral é o ativo circulante mais realizável a longo prazo divididos pelo passivo circulante mais exigível a longo prazo.<br /> Para nos compararmos os índices de liquides temos que comparar os resultados, pelos índices obtidos em anos anteriores ou comparando com outras empresas do mesmo padrão, ou seja, fazendo uma análise horizontal ou vertical.<br /> O percentual da participação dos recursos de liquidez imediata na estrutura do capital de giro será a sua disponibilidade dividida pelo seu ativo circulante, da mesma forma o percentual de participação do estoque será o seu estoque dividido pelo seu ativo circulante, assim também acontece com o índice de contas a receber, de financiamento (que estejam no passivo circulante), chamado de índice cruzado.<br /> O índice de eficiência é obtido com as contas que resultam da operação da empresa, são calculadas nos demonstrativos, balanço patrimonial e no DRE. O índice de eficiência é chamado também de índice de atividade ou rotatividade, para ser calculado devemos ter dois balanços patrimoniais de anos subseqüentes e uma DRE atual.<br /> O produto que estiver no estoque no ativo é investimento, mas após a venda se torna a ser custo.<br /> O resultado do giro do estoque nos proporciona uma média, ocorreu movimento no ciclo do estoque, (compra, cheia) venda (esvazia)e com o prazo médio de renovação dos estoques nos dá o resultado em dias, quantos dias eu levo para encher e esvaziar o meu estoque.<br /> O giro de contas a receber é a média de quanto tempo (período) que a minha empresa fica com o caixa cheio e caixa vazio e o prazo médio para recebimento, da mesma forma o giro de contas a pagar é a média que a empresa leva para pagar as suas dívidas e o prazo médio para pagamento nos fornece em dias o período que eu levo para pagar meus fornecedores e o meu posicionamento relativo atual e meu índice.<br /> Na minha opinião a aula foi proveitosa, deu para aprender alguma coisa.<br /><br /><br />GLOSSÁRIO<br /><br />Bradies: Papéis da dívida externa de países em desenvolvimento, renegociados de acordo com as regras do Plano Brady. O plano tem esse nome em referência ao ex-secretário do Tesouro Americano, Nicholas Brady. O reescalonamento baseou-se na emissão de títulos para substituir a dívida externa desses países. Na conversão foi aplicado um desconto no valor dos empréstimos.<br /><br />Capital de Giro: Parte do capital utilizada para o financiamento dos ativos circulantes da empresa e que garante uma margem de segurança no financiamento da atividade operacional<br /><br />Déficit em Conta Corrente: É o resultado das transações comerciais do país como o mundo (incluindo as exportações e as importações), mais os serviços e as chamadas transferências unilaterais. Reflete a quantia, em dólares, que falta ao Governo para quitar seu saldo negativo na balança comercial. Inclui ainda outros custos, como o de seguros, fretes marítimos e os demais gastos do comércio externo.<br /><br />Inadimplência: Não pagamento até a data de vencimento de um compromisso financeiro com outrém, quando feita negociação de prazos entre as partes, para aquisição de bem durável ou não-durável, ou prestação de serviços, devidamente executados<br /><br />Banda Cambial: É a banda ou limite determinado pelo Governo para a flutuação do real frente ao dólar. O sistema brasileiro foi adotado em março de 1995.<br /><br />BBC: Bônus do Banco Central. Papel com taxas prefixadas com prazo mínimo de 28 dias. Os bancos dizem qual a taxa que querem para comprar o papel e o Banco Central aceita ou não. Serve para fazer política monetária.<br /><br />Break Even Point: Ponto de equilíbrio entre receita e despesa. A partir do break even point as receitas da empresa geram, proporcionalmente, um lucro maior<br /><br />Capacidade Instalada : É o potencial de produção de determinado setor da economia. Dizer que a indústria está trabalhando com 79,04% da sua capacidade é o mesmo que dizer que está com 20,96% de sua capacidade de produção ociosa.<br /><br />Capitalismo: Sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e sua utilização com fins lucrativos. Por extensão regime fundamentado na dissociação entre os proprietários dos meios de produção, que os utilizam com o objetivo de lucro, e os trabalhadores, que efetivamente realizam a produção mediante o pagamento de um salário que remunera sua força de trabalho.<br /><br />Chash Flow : É o fluxo de caixa, as previsões e o registro do movimento de entrada e saída de dinheiro de uma empresa, órgão governamental ou mesmo de uma família.<br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 04<br />ANÁLISE DA RENTABILIDADE<br />11-05-2009<br /><br /> Primeiramente o professor continuou a aula anterior, e após explanou os assuntos a serem abordados na sala de aula, com o tema análise da rentabilidade, assistimos um filme sobre lucratividade (empresa da recarga de cartucho).<br /> Um bom administrador deve sempre estar atento à situação financeira da empresa, a sua lucratividade bem como o seu prejuízo.<br /> Podemos esclarecer algumas diferenças entre lucro, índice de lucratividade e a rentabilidade, lucro seria o valor excedentes, o que sobra, depois de descontadas as despesas, apresentados em DRE, o índice de rentabilidade é média comparativa dos lucros, já a rentabilidade é respectivos ganhos, por aplicações feitas, ambos são apresentados em balanço patrimonial.<br /> Quanto mais alto o multiplicador de alavancagem financeira maior é o risco que a minha empresa se dispõem financeiramente.<br /> Podemos fazer uma relação entre o lucro que é obtido através de uma DRE, e a rentabilidade que se baseia em lucros de certos itens de um balanço patrimonial.<br /> Nos como administradores temos que analisar o passado decidindo no presente, projetando o futuro.<br /> Uma empresa pode diminuir o seu patrimônio liquido propositalmente, geralmente são as empresas com bases em ações, comprando as ações que foram vendidas e assegurando as ou excluindo elas, diminuindo os seus valores, com isso reduz seu capital.<br />GLOSSÁRIO:<br /><br />Câmbio Comercial: É a cotação do dólar usada para o fechamento dos contratos de exportação e importação. O câmbio comercial também registra as operações de empréstimos de empresas no exterior, investimentos estrangeiros diretos, as entradas e saídas dos investimentos estrangeiros em renda fixa e nas bolsas de valores..<br /><br />Déficit Nominal : É o conceito de déficit público que, além das receitas e despesas, inclui os gastos com o pagamento de juros da dívida pública. No caso do Brasil, ao final de 1998, esse déficit supera os 8% do PIB.<br /><br />Taxa Básica: Taxa de juro anual fixada por um banco, que serve de referência para o cálculo das diferentes condições oferecidas por esse banco.<br /><br />Valores Disponíveis: Conjunto da liquidez ou dos títulos de crédito da empresa que podem ser rapidamente convertidos em moeda.<br />Risco-País: é um conceito <a title="Economia" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia">econômico</a>-<a title="Finanças" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Finan%C3%A7as">financeiro</a> que diz respeito à possibilidade de que mudanças no ambiente de negócios de um determinado país impactem negativamente o valor dos <a title="Ativo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ativo">ativos</a> de indivíduos ou empresas estrangeiras naquele país, bem como os <a title="Lucro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro">lucros</a> ou <a title="Dividendo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dividendo">dividendos</a> que esperam obter dos <a title="Investimento" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Investimento">investimentos</a> que lá fizeram. No Brasil, este conceito amplo é frequentemente confundido com o Emerging Markets Bond Index (Índice de Títulos de Mercados Emergentes) ou <a title="en:JPMorgan EMBI" href="http://en.wikipedia.org/wiki/JPMorgan_EMBI">EMBI+</a>), calculado pela <a title="JPMorgan" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/JPMorgan">JPMorgan</a><br /><br />AULA 05<br />ANÁLISE DO EQUILÍBRIO<br />11-05-2009<br /><br />Houve a continuação da aula anterior, e o que mais m chamou a atenção, o que achei mais importante do assunto da aula, posso destacar.<br /> O custo ficho não tem relação com o volume de produção, podendo haver uma variação causada por outros fatores que não seja a produção.<br /> Quanto mais eu produzir menor será o valor fixo por unidade do custo fixo por unidade, onde há um custo constante de produção divide-se pela quantidade de produção, chamado de economia de escala, onde busca se reduzir o custo fixo por unidade, aumentando a produção.<br /> Quanto mais eu produzir maior será os meus custos variados totais, pois a sua margem de contribuição unitária é a relação da receita de venda (valor arrecadado com as vendas) descontados os custos (gastos com a produção) o que sobra é o lucro operacional, para fazer frente ao meu custo fixo, já a margem de contribuição total, será a margem de contribuição unitária se tratando de um mesmo produto.<br /> O ponto de equilíbrio é a quantidade a produzir para que ocorra uma equivalência entre receitas operacionais e despesa, zerando as contas, não sendo almejado, pois é o mínimo que preciso produzir não me proporciona lucro nem prejuízo, mas sempre objetivando lucro.<br /> Temos que comparar a nossa renda com o nosso ponto de equilíbrio para saber o quanto estamos lucrando.<br /> Dependendo dos meus objetivos temos que fazer mais investimentos alterando o valor dos nossos custos fixos.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />GLOSSÁRIO:<br /><br />Alavancagem: Termo que designa o efeito de melhoria provocado pelo endividamento na rentabilidade do patrimônio líquido de uma empresa.<br /><br />Agente Econômico: Indivíduos, grupos de indivíduos ou organismos que constituem, do ponto de vista dos movimentos econômicos, os centros de decisão e de ações fundamentais.<br /><br />Enxugar o Mercado: Retirar dinheiro com a venda de títulos. é como passar um rodo no mercado.<br /><br />Estagflação: Situação econômica caracterizada pela conjunção de uma tendência à estagnação ou recessão seguida de inflação.<br /><br />Valor de Mercado: em <a title="Economia" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia">economia</a>, refere-se ao valor que um <a title="Produto" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Produto">produto</a> atinge no mercado, baseando-se na concorrência de <a title="Mercado" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado">mercado</a> e <a title="Lei de oferta e procura" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_oferta_e_procura">lei de oferta e procura</a>. Costuma-se contrapor o valor de mercado ao <a title="Valor real" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_real">valor real</a> do produto.<br /><br />Sociedade Anónima: ou (normalmente abreviado por S.A., SA ou S/A) é uma forma de constituição de <a title="Empresa" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa">empresas</a> na qual o <a title="Capital social" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capital_social">capital social</a> não se encontra atribuído a um nome em específico, mas está dividido em <a title="Ação (bolsa de valores)" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_(bolsa_de_valores)">ações</a> que podem ser transacionadas livremente, sem necessidade de <a title="Escritura pública" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Escritura_p%C3%BAblica">escritura pública</a> ou outro ato <a title="Notário" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Not%C3%A1rio">notarial</a>. Por ser uma sociedade de <a title="Capital" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capital">capital</a>, prevê a obtenção de <a title="Lucro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro">lucros</a> a serem distribuídos aos acionistas<br /><br />Nota Fiscal: é um <a title="Documento fiscal (página não existe)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Documento_fiscal&action=edit&redlink=1">documento fiscal</a> e que tem por fim o registro de uma transferência de propriedade sobre um bem ou uma atividade comercial prestada por uma empresa e uma pessoa física ou outra empresa. Nas situações em que a nota fiscal registra transferência de valor monetário entre as partes, a nota fiscal também destina-se ao recolhimento de <a title="Imposto" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto">impostos</a> e a não utilização caracteriza sonegação fiscal. Entretanto, as notas fiscais podem também ser utilizadas em contextos mais amplos como na regularização de doações, transporte de bens, empréstimos de bens, ou prestação de serviços sem benefício financeiro á empresa emissora. Uma nota fiscal também pode cancelar a validade de outra nota fiscal, como por exemplo na devolução de produtos ou cancelamento de contratos de serviços.<br />Nota promissória é um título cambiário em que seu criador assume a <a title="Obrigação" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Obriga%C3%A7%C3%A3o">obrigação</a> direta e principal de pagar a soma constante no título. A nota promissória nada mais é do que uma promessa de pagamento. A nota promissória é uma promessa de pagamento, para seu nascimento são necessárias duas partes, o emitente ou subscritor (devedor), criador da promissória no mundo jurídico, e o beneficiário ou tomador que é o <a title="Credor" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Credor">credor</a> do título.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 06<br />GESTÃO DE CRÉDITO<br />13-05-2009<br /> <br /> Na aula 06 teve como início a continuação à aula anterior sobre análise de equilíbrio sendo o que foi exposto pelo professor interativo que me chamou a atenção foi o seguinte.<br /> Que a margem de contribuição pode se descrita como o excedente dos ganhos da empresa descontado as dívidas.<br />A alavancagem operacional refere-se a utilização dos recursos com custos fixos, onde o grau de alavancagem operacional nos proporciona ter o conhecimento do impacto do esforço do aumento de vendas sobre o lucro operacional, ai podemos fazer uma relação, quanto maior o esforço para aumentar as vendas, maior número de vendas menor será o meu lucro operacional, pois lê está relacionado com os custos de produção, que nesse caso será maior.<br />Já sobre a aula 06 com o tema gestão de crédito, temos que avaliar se vale a pena permitir a venda a prazo médio e longo prazo para recebimentos, ou investir no incentivo da venda avista, pois a concessão de crédito atrasa o nosso giro de estoque e o retorno do nosso investimento da compra do produto ou até de sua fabricação, e temos que analisar até que ponto nos é favorável, temos é que ter uma boa política de créditos.<br />A empresa que vende a crédito tem que se reocupar na possibilidade de ter que cobrar, como irá se fazer a cobrança, quem irá cobrar, em que momento irá ser cobrado, tendo sempre em vista o que chamamos risco de credito, havendo algumas restrições, critérios para se fazer a venda, saber como funcionará todo o processo de vendas, desde a compra (despesas) sua venda e até se for o caso sua cobrança (recebimento).<br />Geralmente quando esticamos os prazos de pagamento, maiores serão os nossos riscos de perdas, pois muitas coisas acontecem e podem acontecer até finalizar o recebimento, cabendo aos administradores decidir se, preferirá vender mais e correr maiores riscos nos prazos maiores, ou vender menos com mais segurança com os prazos menores.<br />Lembrando que quanto menor o prazo mais rápido retorna o meu capital investido para meu caixa, mas é claro que depende muito do produto, do mercado da população almejada.<br />Em muitas empresas prefere-se dar desconto nas vendas avistas, sendo que esses descontos devem ser controlados, pois eles não devem ser superior as minhas despesas.<br />Foi-nos mostrado o filme sobre Gurgel Motores, que particularmente achei interessante pois, nos mostra uma pessoa com um sonho, em que acreditava no Brasil, em nosso potencial, conseguindo se tornar uma grande empresa de fabricação de carros, uma ousadia para um país como o nosso, uma empresa que concorria com outras multinacionais, onde que por motivos adversos, foi boicotada, e não conseguindo cumprir com os seus compromissos financeiros acabou falindo, e depois de muitos anos teve seu prédio vendido e uma parte de suas dívidas pagas. Trouxe-nos uma reflexão que naquela época se tratava diferente da concorrência, hoje é diferente, existe diplomacia e a política da boa convivência, onde se fosse nos dias atuais seriam as coisas diferentes, com certeza não teria o mesmo desfecho.<br />Normalmente as empresas possuem uma análise de crédito, um roteiro a se seguir para seguir par a avaliar se poderá ou não conceder o crédito para o cliente, e se possível de quanto será esse valor, estipulando um limite de crédito, baseando-se, por exemplo, em seu comprometimento dessa venda no orçamento familiar do cliente.<br /><br />GLOSSÁRIO:<br /><br />Câmbio Fixo: Um sistema de câmbio em que o Banco Central de um país estabelece um valor fixo para a paridade entre a moeda local e o dólar. Esse sistema funciona na Argentina e em Hong Kong.<br /><br />Deflação: É a variação negativa dos preços da economia. Significa a produção e o consumo decrescentes de bens e serviços produzidos num país. Constante, conduz à diminuição e ao agravamento do padrão de vida das pessoas e à recessão.<br /><br />Despoupança: Fato de transformar uma poupança em consumo..<br /><br />Fundos de Investimento: Organismos de coleta de poupança e de aplicação, em que o capital variável é aberto ao público, e o valor dos títulos possuídos por cada participante é determinado pela relação entre o total do ativo e o número de quotas, e não diretamente pelo mercado<br /><br />Libor: É a taxa de juros cobrada sobre os empréstimos em moeda estrangeira e que vigora no mercado financeiro internacional de Londres.<br />Fiança Bancária: É um contrato por meio do qual o banco, que é o fiador, garante o cumprimento da obrigação de seus clientes (afiançado) e poderá ser concedido em diversas modalidades de operações e em operações ligadas ao comércio internacional. é uma garantia real,diferente do aval, que é uma garantia pessoal.<br />Hipoteca: (do <a title="Latim" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Latim">latim</a> hypotheca, derivado do <a title="Língua grega antiga" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega_antiga">grego</a> ὑποϑήκη, cognato de ὑποτίϑημι "pôr sob", "dar como empenho") é uma garantia real extrajudicial e incide sobre bens imóveis ou equiparados que pertençam ao devedor ou a terceiros.<br />CMN: Conselho Monetário Nacional. É o principal órgão do Sistema Financeiro Nacional, criado pela Lei 4.595 de 1964. Determinada a sua competência quanto a ser órgão disciplinador do Mercado de Capitais pela Lei 4.728 de 14 de julho de 1965, o Conselho Monetário Nacional também substitui o Conselho da Superintendência da Moedas e do Crédito (SUMOC), e tem como finalidade formular a política da moeda e do crédito.<br /><br />Commodities: Títulos correspondentes a negociações com produtos agropecuários, metais, minérios e outros produtos primários nas bolsas de mercadorias. Estes negócios se referem a entrega futura de mercadorias, mas não significa necessariamente que há movimento físico de produtos nas bolsas. O que se negocia são contratos Conjuntura:<br />Elementos constitutivos da situação econômica de um setor, de um ramo de atividade, de uma região ou de um país em um determinado momento.<br /><br />Conta Turismo: Mostra os gastos de brasileiros em viagens internacionais e as receitas obtidas pelo país quando estrangeiros visitam o Brasil.<br /><br /><br /><br /><br />AULA 07<br />18-05-09<br />ESTRUTURA DE CAPITAL<br /><br /> A aula sete trata da estruturação do capital da empresa, onde essa estrutura e a somatória do capital da empresa, e do capital utilizado para financiar os ativos da empresa sendo de terceiros.<br /> O índice de endividamento nos proporciona a análise de como está as finanças da empresa, como se está financiando as suas atividades.<br /> O grau de endividamento nos possibilita uma relação entre o exigível e o passivo líquido.<br /> Lembramos que quanto mais endividada a empresa mais riscos está correndo, mais obrigações para pagamentos está criando, considerando que essas obrigações querendo ou não terão que ser pagas.<br /> Em se tratar se estratégia de estruturação do capital, deve-se estabelecer um teto, para seguir, onde uma estratégia conservadora a empresa utilizará mais recursos próprios para o financiamento de suas atividades, uma empresa que utiliza a estratégia intermediária, utiliza no financiamento de suas atividades uma parte de seu próprio capital e a outra de capitais de terceiros, já a empresa que utiliza a uma estratégia agressiva, financia a maioria de suas atividades com o capital de terceiros, assumindo maiores riscos e compromissos.<br /> Quanto maior o grau de conhecimento, informação, qualidade, menor será a minha incerteza, não quer com isso dizer que irá diminuí-lo, você pode calcular e avaliar se ocorre ou não, mudar o risco jamais, com isso melhorando a qualidade da minha decisão, lembrando que não se consegue modificar, alterar, a natureza.<br /> Não podemos alterar a natureza do evento, mas sim avaliar a probabilidade deles acontecerem.<br /> O risco econômico é relacionado ao setor dos ngócios, economia nacional, mundial, já o risco financeiro será relacionado a empresa em particular.<br /> Já o setor pode ser ganho ou perda, relativo a um valor investido, podendo se dividir em duas partes, o retorno esperado e o retorno obtido.<br /> Quando maior riscos percebidos, maiores a taxa de retorno que irá ser considerada.<br /> Ativos com menos riscos, maiores será a nossa disposição a investir maiores valores, ativos com maiores riscos, chances menor, será o nosso investimento.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />GLOSSÁRIO:<br /><br />Amortizações: São pagamentos de dívidas contraídas por empresas brasileiras e pelo próprio Governo junto a instituições financeiras no mercado internacional.<br /><br />Análise Econômica: Aplicação à realidade econômica do método científico de decomposição em elementos mais facilmente compreensíveis que o todo, visando a inseri-los em um esquema explicativo<br /><br />Arbitragem Cambial: É a operação de compra de uma quantidade de moeda local e na venda de outra quantidade de moeda estrangeira, de tal forma que, aplicando-se a paridade entre elas, obtenha-se equivalência<br /><br />Mercado de Opções: A opção de compra de ações é um tipo de contrato que garante ao seu titular o direito de comprar um lote de ações a um preço fixado nesse contrato, durante um prazo determinado. A contraparte do contrato, o lançador, assume o compromisso de vender o lote ao preço fixado, até a data do vencimento, se o titular deseja exercer seu direito.<br /><br />Oligopsônio: Situação de um mercado em que a concorrência é imperfeita do lado da demanda, devido à presença de um número muito limitado de compradores.<br /><br />Padrão Monetário: Valor, ou matéria, convencionalmente adotado com base do sistema monetário de um ou de vários países, e em relação ao qual serão definidos os outros tipos de moeda, e particularmente as unidades monetárias.<br /><br />Convênio: Ato administrativo que permite a liberação do recurso previsto no OGU. Quando o Governo vai, por exemplo, financiar uma obra em um município, assina um convênio com o prefeito.<br /><br />Copom: Comitê de Política Monetária do BACEN,é o órgão que decide a política da taxa de juros<br /><br />Conselho Regional de Economia: É uma autarquia federal criada por lei com a finalidade de fiscalizar o exercício da profissão de economista, no âmbito de sua jurisdição estadual. Expede a carteira de identidade profissional e zela pelo cumprimento do Código de Ética do Economista.<br /><br />Critério de Desempenho: São as metas do acordo com o FMI pelas quais o Brasil é avaliado. O descumprimento destas metas significa a interrupção dos repasses das parcelas de empréstimos e necessidade de nova renegociação.<br /><br />CVM: Comissão de Valores Mobiliários. Tem por finalidade a fiscalização e a regulação do mercado de títulos de renda variável, tendo, entre outras as atribuições de assegurar o funcionamento eficiente e regular os mercados de bolsa e balcão, e proteger os títulos de valores mobiliários e os investidores do mercado.<br /><br /><br /><br /><br />AULA 08<br />20-05-2009<br />CUSTO DE CAPITAL<br /><br /> O professor fez primeiramente colocações sobre a união da sadia e perdigão, com seus benefícios prejuízos para a sociedade, para eles e tanto no mercado interno e externo, cabendo a UCADE decidir, aprovar essa união, que acaba causando um alvoroço na bolsa de valores, essa união fará com que a empresa se torne a maior empresa de alimentos nacional, com maior potencialidade, para a exportação, com melhores valores, pois como são produtos beneficiados, melhore valor terá mais será o nosso lucro.<br /> Pela ordem vimos a bolsa de valores a nível de compradores, ou futuros compradores, levando em consideração a conceito de ação que é menor parcela do capital da empresa, se tornando sócio, sempre objetivando lucro, através de seus dividendos (parte do lucro adquirido pela empresa que cabe ao investidor, proporcionalmente a sua quantidade de ações, cabendo também a ser as suas dívidas.<br /> Tem-se dois caminhos para adquirir ações, comprando as ações ordinárias, possuindo direito a voto, em assembléias e a outra as ações preferenciais, possuindo preferência a divisão do dividendo em caso de falência, possuem preferência de serem restituídos antes divisão da massa falida entre o restante dos detentores de direito, mas não possuem direito a voto<br /> No mercado primário é a emissão de ações ao mercado sem ter passado por intermediário, já no mercado secundário é quando o primeiro comprador não mais intere sa-se pela ação e a põem a venda.<br /> No mercado secundário é quando o primeiro comprador vende a sua ação a terceiros, que passa a possuir os seus direitos e deveres de associado, não afetando o patrimônio liquido da empresa.<br /> No mercado secundário é uma transação entre os investidores, não afetando a empresa.<br /> O valor de uma ação é equivalente pelo seu dividendos esperados, ajustados, para o momento do presente com uma taxa de retorno exigida pelo investidor, ou seja, avaliar os seus dividendo que se pagará na futuro.<br /> Para você participar na bolsa de valores deve-se ser representados por uma corretora de ação ou por um clube de investimentos que possua regimento, documentação, a bolsa de valores é um investimentos de riscos, instável, pois pode ser alterada por vários fatores, instabilizá-la como as contas do governo, a estabilidade financeira de grandes empresas, e também a estabilidade de outras bolsas.<br /> Em se tratando de bolsa de valores, fundamenta-se em quem paga mais, quem se dispõem a pagar mais pela ação, leva.<br /> Por mais crescente que seja o dividendo de uma empresa, espera-se que tenha uma taxa constante de crescimento.<br /> O CAPM se destina a achar o Ks, taxa de retorno exigida pelo investidor.<br /> O coeficiente Beta é a progressão, análise do título acompanhar ou não a variação do mercado, relacionando o valor da ação com o mercado, sendo medido através de acompanhamento do movimento do mercado, se for igual a um ele acompanha os índices da bolsa, , se for maior é agressivo, sempre está a mais ou a menos que a dos índices da bolsa, e assim se for menor que um será de estratégia defensiva, sempre a baixo dos índices da bolsa, não tendo problemas com a queda da bolsa, o Beta é sempre calculado com dados do passado que possui até o momento.<br /> Também assistimos um filme interessante sobre bolsa de valores, que nos esclareceu de como funciona a bolsa de valores, seus lucros e prejuízos, onde antes de entrar no mercado de ações deve-se conhecer bem como funciona, avaliar em que setor é mais viável a que empresa investir seus lucros e prováveis riscos.<br /> O custo do capital próprio é a exigência que o investidor faz a empresa da qual é sócio para se manter acionista da mesma.<br /><br />GLOSSÁRIO:<br /><br /> Ação Endossável: Ação que pode ser transferida mediante simples endosso no verso da cautela.<br /><br />Ação Ordinária: Ação que tem características de conceder a seu titular o direito de voto em assembléia da sociedade.<br /><br />Ação Preferencial: Ação que dá ao seu possuidor prioridade no recebimento de dividendos, ou em caso de dissolução da empresa, no reembolso do capital. Não dão direito a voto nas assembléias da sociedade<br /><br />Dividendo: Parcela dos lucros de uma de capitais, atribuída a cada acionista <br /><br />Dotação Orçamentária : A quantia determinada no OGU, para atender a cada despesa.<br /><br />Participação nos Lucros: Fração dos lucros de uma sociedade, a serem distribuídos, além da parte proveniente do primeiro dividendo e, eventualmente, dos juros, destinada ao conselho de administração ou ao conselho fiscal a título de remuneração complementar.<br /><br />Prémio de Risco: é um retorno financeiro excedente, correspondente à diferença entre a <a href="http://www.notapositiva.com/dicionario_gestao/taxa_interna_rentabilidade.htm" target="_blank">taxa de rentabilidade</a> de um determinado activo e a rentabilidade dos activos sem risco associado (geralmente são considerados como activos sem risco os títulos da dívida emitidos pelo Estado). Desta forma, o prémio de risco representa a rentabilidade adicional que um investidor espera obter por aceitar um determinado grau de risco. Em regra, quanto maior o risco associado a um activo em particular, maior será o prémio de risco exigido pelos investidores para adquirirem esse activo.<br />Mercado Primário: Mercado no qual ocorre a colocação de <a title="Ações" href="http://wiki.advfn.com/pt/A%C3%A7%C3%B5es">ações</a> ou outros <a title="Títulos" href="http://wiki.advfn.com/pt/T%C3%ADtulos">títulos</a>, provenientes de novas emissões, no <a title="Mercado de capitais" href="http://wiki.advfn.com/pt/Mercado_de_capitais">mercado de capitais</a>. As empresas recorrem ao mercado primário para completar os recursos de que necessitam, visando ao financiamento de seus projetos de expansão ou seu emprego em outras atividades, já que o produto da venda reverte a favor da entidade emitente.<br />Mercado secundário é uma parte do <a title="Mercado financeiro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_financeiro">mercado financeiro</a> de <a title="Capital" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capital">capitais</a> dedicada à compra e venda de valores (tais como as ações de empresas) lançados anteriormente em uma primeira oferta pública ou privada (mercado primário).<br />AULA 09<br />25-05-2009<br />ANÁLISE DE INVESTIMENTOS<br /><br /> No começo da aula interativa o professor continuou o assunto da aula anterior, podendo destacar o seguinte aprendizado.<br /> Que a partir da análise do capital próprio, o administrador pode ter uma idéia sobre o valor de suas ações futuramente, o que se chama expectativa de mercado.<br /> O custo do capital de terceiro sempre deve ser ajustado pelos valores de tributação. Sendo os empréstimos, financiamentos, debêntures, que são registrados no passivo circulante e também no exigível a longo prazo.<br /> Em projetos independentes as escolhas não interferem entre si em seus fluxos de caixa, da mesma forma o projeto mutuamente excludente a administração tem que optar, descartar alternativas de projetos, pela sua viabilidade ou não.<br /> Basta trocar mais de uma vez o sinal do fluxo de caixa para ele deixar de ser convencional para se tornar não convencional.<br /> Se chama Playback o prazo que se leva para obter o retorno do capital de um investimento, geralmente estabeleçam um período máximo aceitável ( período máximo para recuperar o meu capital investido), sendo descartado aqueles projetos e empresas que obterem Playback maior do que o estabelecido.<br />Tanto o Playback ou o Playback descontado são relativo ao tempo geralmente relacionados a critérios.<br /> O VPL nos proporciona saber se teremos ou não o retorno do nosso investimento, sempre dependendo o custo capital da empresa, onde se for mais terá aumento do capital do investido.<br /> O VPL é na realidade o valor investido mais o valor a mais de retorno ao mesmo tempo com uma ao se desembolsa, e no mesmo instante soma-se o retorno, é claro que se o VPL for negativo não nos beneficiaria, não sendo conveniente investir nesse projeto.<br /> A TIR é um complemento da análise do VPL, podendo somente ser calculado em fluxo de caixa convencional.<br /> Consideremos que orçamento capital é o processo de seleção dos projetos de investimento, o quanto de recursos que necessita ser empregado, quanto iremos ter de retorno, e se vale ou não a pena realiza-lo, ou seja, investir.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />GLOSÁRIO:<br /><br />Câmbio Flutuante: É o mercado através do qual saem as remessas de lucros das multinacionais para o exterior. O câmbio flutuante também inclui operações de empréstimos e o comércio de jóias e pedras preciosas<br /><br />Custeio:São as chamadas despesas do dia-a-dia do Governo. As despesas necessárias para que possam funcionar os ministérios, departamentos e órgãos da administração pública. No OGU, essas despesas aparecem com o nome de “outras despesas correntes”. Não entram aí as despesas com o folha de pagamento.<br /><br />Rolagem da Dívida Pública: É o refinanciamento de papéis emitidos para cobrir rombos no Orçamento do Governo. Nas contas do Tesouro Nacional, o aumento dos juros tem impacto negativo (aumento); e a diminuição dos juros tem impacto positivo (diminuição) na dívida pública<br /><br />Split: É o desdobramento de ações, se diz que uma ação dará um split, quando a empresa irá distribuir uma certa quantidade de papéis para cada um existente.<br /><br />Day Trade : É a compra e venda de ações ou títulos no mesmo dia. Nas negociações com ações, as operações de day trade só podem ser efetuadas no mercado futuro e no mercado de opções, vedadas mo mercado à vista.<br /><br />Dealer: É a instituição financeira que tem linha direta com o BACEN. Uma espécie de clube fechado. Por esse privilégio, a instituição dealer têm algumas obrigações, como transmitir ao mercado financeiro as comunicações do BACEN sobre leilões, juros, etc. E apresentar lance em todos os leilões de títulos. Esse clube tem periodicamente instituições entrando e outras saindo. A lista de instituições dealers não está formalizada mas o mercado sabe quem são elas.<br /><br />Default: Calote, no jargão do mercado financeiro.<br /><br />Déficit Previdenciário : É a diferença entre o que o Governo arrecada com a contribuição do funcionalismo público e o que paga através de benefícios aos servidores públicos ativos e inativos.<br /><br />Depressão: Fase do ciclo econômico, característica das economias capitalistas, marcada pela diminuição da produção, uma tendência à baixa dos preços e ao aumento do desemprego..<br /><br />Deságio: É o desconto no preço de um título. Se o papel vale R$1mil na data de resgate, o investidor compra por R$ 950 e ganha a diferença, além dos juros e correção monetária ou correção cambial.<br /><br />Dívida Mobiliária: É o volume de títulos que o Governo emitiu e vendeu ao mercado.<br /><br />Dívida Pública: Tudo o que o Governo gasta com empréstimos e emissões de títulos.<br /><br /><br /><br />AULA 10<br />27-05-09<br />O PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL<br /> <br /> O professor colocou o roteiro a se abordado na aula, posteriormente vimos um filme sobre uma fábrica de vassoura reciclável, à base de garrafa petti, possuindo a base de suas decisões no reaproveitamento na redução de custos, destacando-se o estudo prévio do negócio e a consciência ambiental, onde a decisão deve ser tomada considerando um todo, a empresa fazendo parte de algo (uma estrutura maior).<br /> Os projetos de expanção seriam as nossas metas para ampliar nossa empresa, valendo-se para ativos novos já os projetos de substituição é o planejamento para substituir ou reformar os ativos, tendo que ver o que eu ganho com essa mudança, partindo da consideração de que a máquina continua produzindo quantidade constante.<br /> O fluxo de caixa incremental é a diferençados ativos, do novo que pretendo trocar menos o ativo que eu tenho, percebendo se valerá ou não a pena fazer a troca, ou de quanto será o meu lucro ou prejuízo.<br /> O fluxo de caixa inicial é o quanto eu tenho que investir, de quanto é o meu investimento desembolso.<br /> Já o fluxo de caixa operacional, é a base de vida, duração do projeto, o período em que esta na ativa. O fluxo de caixa terminal e o enceramento, conclusão do projeto.<br /> Quanto se pensa em aquisição, são os custos até que esteja o investimento pronto para trabalhar, gastos como transporte, mão de obra especializada, instalação, em resumo todos os gastos até que esteja no ponto para estar trabalhando, temos que ter a noção do capital de giro liquido, para que se tenha condição para continuar a produção.<br /> Quando irá trocar de ativo, a receita de venda do ativo antigo serve de diminuição do meu investimento na data zero.<br /> O fluxo de caixa será contado no decorrer de um período geralmente de um ano. As entradas operacionais e o valor (renda) por projetos, levando em consideração as despesas, receitas, custos, depreciação e até os impostos.<br /> Ganho capital é conseguido quando a venda do ativo é maior do que todas as minhas despesas que eu tive em todo o curso da sua atividade do ativo.<br /> Para se aprovar ou não um projeto temos que analises o custo médio ponderado, o seu caixa livre consolidado e as análises de investimentos, o seu VPL se for positivo, maior que um poderemos investir no projeto, pois alem de retornar o capital investido, ainda gerará lucros. <br /> o planejamento para substituir ou reformar os ativos, tendo que ver o que eu ganho com essa mudança, partindo da consideraç n<br /> <br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />GLOSSÁRIO:<br /><br />Carga Tributária: É o esforço fiscal do governo. O montante de impostos arrecadados no país. A carga é medida em percentual do PIB. No Brasil, a arrecadação de impostos representa cerca de um terço das riquezas produzidas no país.<br /><br />Conta de Serviços: Além das receitas e despesas com viagens internacionais, registra também os gastos sobre a dívida, a contratação de fretes e seguros e as remessas de lucros e dividendos das empresas brasileiras.<br /><br />Passivo: Contrapartida do ativo, no balanço de um sujeito econômico. Compreende basicamente as obrigações a pagar, isto é, as quantidades que a empresa deve a terceiros: títulos à pagar, contas à pagar, fornecedores, salários à pagar, impostos à pagar, hipotecas à pagar, etc.<br /><br />SPREAD: Margem bancária adicionada à taxa aplicável a um crédito, o spread é variável conforme a liquidez e as garantias do tomador , o volume do empréstimo e o prazo de resgate.<br /><br />Taxa Básica: Taxa de juro anual fixada por um banco, que serve de referência para o cálculo das diferentes condições oferecidas por esse banco.<br />Home Broker: é um sistema oferecido pela B<a title="Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bolsa_de_Valores,_Mercadorias_e_Futuros_de_S%C3%A3o_Paulo">olsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo</a> utilizado para conectar usuários ao <a title="Pregão eletrônico" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Preg%C3%A3o_eletr%C3%B4nico">pregão eletrônico</a> no <a title="Mercado de capitais" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_de_capitais">mercado de capitais</a>. Usado como instrumento para negociação no mercado de capitais via internet, ele permite que sejam enviadas ordens de compra e venda através do site de uma corretora na internet.<br />Rentabilidade: indica o percentual de <a title="Remuneração" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Remunera%C3%A7%C3%A3o">remuneração</a> do <a title="Capital" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capital">capital</a> investido na <a title="Empresa" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa">empresa</a>. A rentabilidade esperada para micro e pequenas empresas é de 2% a 4% ao mês sobre <a title="Investimento" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Investimento">investimento</a>.<br />Federal Reserve: É o Banco Central dos Estados Unidos. É a partir da atuação do FED, que sobe ou desce as taxas de juros no mercado americano, cuja tendência outros países acompanham.<br /><br />FEF: Fundo de Estabilização Fiscal. É o dinheiro retido pela União que deixa de ser repassado aos estados e municípios. E que deixa de ser aplicado em determinados gastos como manda a constituição.<br /><br />FOB: Abreviação utilizada nos contratos de comércio marítimo internacional, que estipula que o preço da mercadoria transacionada cubra todas as despesas de transporte até o porto de embarque, bem como todos os direitos e taxas incidentes( sobre a mercadoria para poder ser posta a bordo.<br /><br /><br /><br /><br />UD: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS MATERIAIS E PATRIMONIAIS<br /><br />AULA 01<br />LOGÍSTICA<br />01-06-2009<br /><br />Iniciou a aula com a apresentação dos professores que foi feita pelo professor Wilson.<br />O professor colocou o conceito de terceirizar e parceria, assim definidos, a terceirização contrata repassa a tarefa para alguém, delega, já a parceria, está sempre colaborando para a boa atividade, existe comprometimento coletivo.<br />A logística não pode fiar presa a conceitos passados, deve sempre estar se atualizando. A logística objetiva obter uma maior vantagem competitiva. É como se fosse uma rede em que a empresa deve estar em contato com os fornecedores e desde os fornecedores dos nossos fornecedores, onde todos estão interagindo com aqueles que estão de uma forma ou outra, como um só seguimento que vai até o consumidor final, todos que estiverem nesse processo ligado a nossa empresa.<br />A logística tem como foco o cliente, visa oferecer o melhor para o nosso cliente, de qual a forma que irá ser mais adequada para o bem estar do cliente, o que ele espera.<br />Vimos um filme sobre o NANO, um carro mais barato do mundo e com uma baixa emissão de poluentes, além de ser o mais econômico.<br />A logística trata desde muito antes dos fornecedores, passando pela forma em que as informações e os procedimentos entram na empresa, analisando suas atividades em todos os níveis de hierarquia, tratando essas atividades com o devido cuidado para que seja eficiente. <br />A logística preocupa-se com o consumidor, os seus pontos localização da demanda, todas as informações para que sempre tenha uma melhoria constante, tendo como resultado o perfeito andamento das atividades envolvidas no seu processo produtivo, relacionando suas atividades com eficiência, para que se alcance o objetivo.<br />Consideremos estoques os itens que e encontram em várias posições no processo de produção, como por exemplo os materiais que estão nos almoxarifados e eu estão prontos para serem usados no setor de produção.<br />Vimos o filme sobre a logística utilizada pelos correios no PAN no rio de janeiro no ano de 2007, a infra – estrutura utilizada, o tipo de materiais utilizados, a estrutura do transporte, o que ficou de sua competência, jogos no qual a logística dos correios foi responsável.<br />A formação dos estoque são baseadas em duas previsão, a qualitativa (referente a qualidade dos bens e produtos) , a quantitativa (referente aos números envolvidos no processo.<br />Quando se trata, refere sobre o método de previsão, podemos citar os seguintes.<br />O método do ultimo período, que tem por base a repetição do consumo ocorrido no período anterior.<br />Já o método da média móvel, pega como referencia uma média entre o maior e o menor consumo.<br />O método da média com ponderação exponencial e possui o método dos mínimos quadrados (se tratando como ajuste de curva).<br /><br />AULA 02<br />CUSTO DE ESTOQUE<br />03-06-09<br /><br /><br /> O professor continuou o tema da aula 01, explicando sobre os métodos. Fazendo algumas considerações importantes, que são as seguintes.<br /> As empresas sempre estão em busca de melhores lucros, para isso tem que se tornar competitiva, aprimorando várias técnicas para que isso ocorra.<br /> O custo se estoque é a soma do custo do pedido mais custo de armazenagem, Quando a empresa possui estoque, deve-se calcular o pagamento de aluguel para o capital empregado na produção.<br /> Levemos em consideração que pedido se inicia com a decisão do comprador em requerer a reposição de seu estoque indo esse processo até a contratação da empresa que nos irá fornecer.<br /> A falta de estoque prejudica e muito a imagem da empresa, onde o professor coloca que a falta de produto faz com que o cliente não volte mais para comprar na empresa, pois você não vai mais perder tempo indo a um lugar que poderá ter ou não o produto desejado, correndo este risco, irá diretamente para o local em que saiba que com certeza possui o produto que deseja, mesmo que pague mais caro por isso, pois o importante no mundo de hoje, a regra é não perder tempo.<br /> Sempre temos que ter cuidado que mesmo não tendo o produto que o cliente deseja, não é viável dizermos a palavra não, digamos o que temos, pois provavelmente você não deixará de vender, o cliente terá a tendência de comprar o que estiver a disposição, até para não perder tempo procurando em outros estabelecimentos, e com certeza o cliente sairá satisfeito, mas é importante ressaltar que se deve providenciar o produto o mais breve possível.<br /> Em se tratando de valor de pedido, com certeza o mais vantajoso, é fazer o maior a compra do número possível de produto, pois maior será o nosso desconto, é claro que com certeza deve ser levado em consideração algumas condições, físicas, pessoais, estoque dos fornecedores, transporte, entre outros.<br /> A quantidade de estoque não deve ser maior e nem menor que a demanda, mas proporcional, tendo qualidade, e que se for submetido esses valores se obtenha lucro.<br /> Geralmente as empresas aderem ao estoque de segurança, que é a quantidade mínima para se ter em estoque, levando em consideração, uma média de demanda.<br /> <br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 03<br />CONTROLE DE ESTOQUE<br />08-06-09<br /><br /><br /> O professor começou a aula com a continuação da aula anterior, o que eu achei mais importante é o seguinte.<br /> O estoque não pode ser muito enxuto, pois corre –se o risco de ficar sem mercadoria, e se for o caso pressionar, legalmente o seu fornecedor, tipo uma multa no caso de atrasar a entrega, ou deixar de vender, pois nós sempre buscamos fidelidade de nossos clientes, tornar-los fieis, a serem aquele tipo de cliente que sempre estarão comprando em nossa loja.<br /> Um ponto de avaliação é que possui produtos que nem sempre estamos com vontade e disposição para consumir, tipo de sabores, cores, qualidades, quantidades, os nossos gostos são muito instáveis, o que eu acho hoje um bom investimento, derrepente amanha não será mais, mas sim qualquer outra coisa, dificultando a análise de probabilidade de vendas.<br /> Sempre temos que ser otimistas, como exemplo se atendermos com satisfação sessenta por cento dos clientes que nos procuram, tem então um rico de quarenta por cento de nosso clientes voltarem para suas casas insatisfeitos, mas sempre temos que ter uma posição positiva, não interessa o nosso risco de quarenta por cento, sim o que conseguimos, atender sessenta por cento dos nossos clientes que voltaram com satisfação.<br /> Em se tratando de programas de controle de estoque, que nos auxilia para fazermos os cálculos, para podermos tomar as desições, mas temos que ter cuidado para que ele esteja adaptado para a nossa realidade. Pareto percebeu a diferença da distribuição financeira da sociedade.<br /> Vimos um filme sobre as empresas de biquínis e roupas que se uniram a Richards e Salinas, onde cada uma delas tinha experiência em setores diferentes, com o principal objetivo a expansão das empresas, onde a Richards era forte no mercado interno e Salinas no mercado externo.<br /> O professor falo sobre o Ecompras, que é um sistema onde as empresas se cadastram para poder ter mais poder de barganha, tipo se dez supermercados decidice comprar uma quantia x de um produto, ganharia uma pequena margem de desconto, já se unissem, a quantia a ser comprada seria maior , com maior desconto, fora o transporte e burocracia, entre outras facilidades, reduzindo custos e aumentando nossos rendimentos.<br /> Calcula-se o estoque para saber a quantidade do que eu vou precisar, e quando, para que não falte o produto e que isso não venha a nos prejudicar, ou até mesmo deixar de vender.<br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 04<br />ARMANEZAMENTO<br />10-06-09<br /><br /> Continuação da aula anterior, com a posterior discrição da aula quatro.<br /> A aula quatro trata sobre o armazenamento, baseando-se que depois da preocupação de quanto fazer e a sua qualidade teremos a preocupação de onde estocar esses produtos, que geralmente são guardados no almoxarifado, que receberá um tratamento diferenciado par o controle e segurança de cada produto, sempre visando a utilização de menor quantidade possível dos produtos, por isso tem que as atividades calculadas, visando ter menores custos para os estoques, levando em consideração o tipo de produto, de acordo com a necessidade de cada item estocado com a sua saída, entrada.<br /> O layout de armazenamento serve para nos localizarmos mais facilmente dentro do almoxarifado, pois será dividido os produtos adequadamente, se encontra dentro de um cadastro desenho geral do almoxarifado eu qualquer novato (funcionário novo) terá condição de localizar, achar qualquer produto, onde cada armazenamento terá suas características, trata-se de realidades diferentes, de produto e de empresa.<br /> A empresa obtém um sistema de localização que visa ter mais agilidade nas operações, seja de tempo como também de transporte, estocação enfim as movimentações dos produtos onde cada ponto, produto recebe uma identificação diminuindo os extravios, desses produtos, possui esse sistema várias formas, como a fixa onde cada material terá seu local determinado, a forma livre não obedece a nenhuma regra ou conceito pré-estabelecido, essas locações devem seguir a alguns critérios rígidos.<br /> Os equipamentos de movimentação deverão ser compatível com o material, produto a ser estocado, transportado, para não haver gastos extras ou desperdícios.<br /> O layout do almoxarifado deve facilitar a movimentação dentro do local para a estocamento, como corredores estreitos, ventilação adequada, janelas, ventiladores, degraus, aderência do piso, enfim deve transformar o espaço para que ele se torne adequado para a armazenagem de cada produto.<br /> Existe vários procedimentos para se fazer uma boa armazenarão, primeiramente sua catalogação que é a descrição dos materiais para que sirva de informação após o corre a sua simplificação, para maior objetividade, já a sua especificação serve para evitarmos erros e depois de sua simplificação é a normalização, poderemos obter a padronização e por final a codificação que é a identificação de cada item, dentro da empresa.<br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA : 05<br />15-06-09<br />EMBALAGEM<br /> <br /> A aula começou sobre o assunto padronização, que geralmente é usada para móveis e utensílios, sempre visando a unificação dos produtos parecidos, de mesma função, ex, impressoras, existem vários tipos de marcas, mas sempre impressoras, utilizando os códigos para a agilidade na procura.<br /> Esse tipo de padronização codifica é o CPF do produto, como o RA do aluno da Uniderp, onde todos possuem e poderão ter acesso a suas informações.<br /> Sempre temos que buscar a diversificação de fornecedores sem que ocorra a perda de qualidade, para que não sejamos reféns dos fornecedores.<br /> Essa organização dos estoques através de números facilita o inventário, a contabilidade, esse inventário nos facilita para saber o valor do nosso estoque, que tipo de produtos temos, de quanto em quanto necessito contar o estoque dos produtos, havendo um rodízio para que no final do ano fazer –se a mais facilmente o inventário, que tem o objetivo de aferir preços e alevantar custos, dos estoques para se fazer o processo de tomada de decisão.<br /> O inventário é feito de acordo com o final do exercício anual de cada empresa e nem sempre no final de dezembro, varia de acordo com a decisão e orientação da receita federal.<br /> Para se por o preço de um produto, deve-se analisar o custo de embalagens, mesmo que diminua a sua competitividade, pode ser até o preço de custo, mas o produto deve ser auto sustentável, caso contrário poderá ter esse custo uma diminuição do seu estoque, capital, de uma forma ou outra sairá do bolso, dos recursos da empresa.<br /> Deve-se sempre ter o cuidado de reciclagem das embalagens, e até investir em embalagens ecológicas, de fácil deterioração se jogados no meio ambiente, tendo uma boa imagem, a empresa que investe neste tipo de empresas, os consumidores cada vês mais estão atentos a esse tipo de incentivo, estão criando a responsabilidade ambiental.<br /> Dependendo do tipo de produto será a sua embalagem, isopor, vidro, plástico, madeira, papelão, metal, (sendo o isopor não considerado como embalagem, mas um auxiliar, pois não se sustenta nos entemperes do transporte, diminuindo os atritos sofridos pelos produtos, onde a ciência busca cada vez mais utilizar a tecnologia para diminuir a agressão à natureza pelas embalagens, adotando embalagens alternativas, ou de variedades que menos agridam a natureza.<br /> As empresas maiores que produzem, ou utilizam certas embalagens devem e estão buscando orientação sobre as leis ambientais, para que elas estejam adequadas a normas que estejam nas lei.<br /> Existem vários tipos de embalagens aberta, fechada, herméticas, pressurizada, vácuo, de acordo com o produto será a sua embalagem algumas preocupam-se com a oxidação pois o produto estraga em contato com o oxigênio.<br /> Os testes que as embalagens passam servem para a melhor utilização do consumidor do produto oferecido e adquirido.<br /> Temos que trabalhar a embalagem com o produto avaliar a porcentagem que a embalagem me custa, em relação ao valor de custo total que o produto me custa, se representar mais caro que o produto, deve-se adaptar, trocar por uma mais barata, pois muitas vezes a embalagem se torna problema e não solução.<br /><br /><br /><br />AULA 06<br />17-06-09<br />ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS<br /> <br /> Teve como início a continuação do filme da aula anterior, sobre a embalagem tetra parque, como é feito o processo reaproveitamento no Brasil que é o país que mais recicla esse tipo de material, chegando segundo eles repassaram a 76% do material consumido, e até aproveitando para criar produtos extras, como telhas. <br /> O valor de embalagem no preço do produto deve- ser relacionada ao custo benefício, derrepente se optar por uma embalagem mais elaborada, me agrega a possibilidade de aumentar o valor do meu produto, tendo lucro valerá a pena, dependerá da análise se vale ou não a pena utilizar –lá e se vale a pena utilizar esta ou aquela embalagem.<br /> A aula em si tratou do assunto administração de compras, cujo objetivo é satisfazer as necessidades da produção, em sua quantidade no tempo adequado, devendo ter um planejamento de quantidade e qualidade acrescentando as adaptações que sejam necessárias durante os processos.<br /> Uma boa administração das compras, nos proporcionará redução dos custos, materiais, e serviços, pois se terá mais objetividade do que se compra e quando essa aquisição deve ser feita, uma outra forma de a empresa reduzir os seus custos é se ter uma boa negociação.<br /> Nos foi repassado também um filme sobre estoque, seu conceito sua importância, e o objetivo de se ter um controle sobre ele.<br /> O setor de compras deve manter registrados os seus dados em um banco de dados, registrando as compras feitas, seu preço, negociações, as entregas, seus fornecedores, (produto com seu fornecedores).<br /> Para se fazer uma boa administração devemos ter em mãos uma lista do que eu preciso e precisarei par que se possa pesquisar, adquirir e administrar.<br /> No passo de pesquisar, se detém a atividade de busca de novas fontes, sendo os fornecedores, de que forma é mais eficaz ser feito o transporte, que atitudes posso fazer e tomar para obter redução de meu custo, uma ação que contribui para isso é estudar o mercado, o consumidor, qual a tendência de consumo, para saber que tipo e quando deve adquirir d tal produto, servindo para que eu sempre tenha uma boa visão de minha empresa, que o cliente saia sempre satisfeito encontrando em meu estabelecimento o que deseja. <br /> Um bom comprador deve sempre estar preparado, conhecer os seus fornecedores ou seus potenciais fornecedores, é claro sempre mantendo uma relação de cortesia, é com o intuito de adquirir vantagens, refletindo positivamente nos seus custos, preços dos produtos adquiridos.<br /> No processo de compra geralmente com a lista dos nossos fornecedores, envio a relação do que preciso para que saibam do que necessito e coloquem preço, para que eu decida de quem irei comprar, facilitando o controle do processo e de lucro.<br /> O sistema de compras das empresas é claro que varia de acordo com a cultura da empresa, de sua realidade, relacionando com a realidade externa, mercado de fornecedores, consumidores.<br /> Uma das formas de se realizar compras é através das três proponentes, onde a empresa possui um ranking dos três primeiros fornecedores, lembrando que deve-se consultar pelo menos mais dois para que não ocorra um circulo vicioso.<br /> <br /> <br />3 CONCLUSÃO<br /><br /> O módulo Gestão de Recursos Financeiros e Materiais foi dividida nas unidades didáticas Administração Financeira e orçamentária e Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais sendo o que posso considerar é o seguinte.<br /> Na unidade de Administração Financeira e Orçamentária, nos foi fornecido instrumentos e condições para nos termos base para a elaboração de diagnósticos de uma situação financeira de uma empresa, e com esses dados, fazer metas para o futuro.<br />Sendo que tínhamos que adquirir através das atividades que nos foram fornecidas habilidades, condições para tendo uma análise em mão, interpretando a situação atual da empresa, estabelecendo metas para o crescimento intelectual e profissional nosso e da empresa.<br /> Foi uma matéria particularmente difícil, pela falta de base de meus conhecimentos, e a meu ver foi um dos módulos mais difíceis até agora para se entender, assimilar o que nos está sendo passado.<br /> Já na unidade didática de administração de recursos materiais e patrimoniais obtivemos alguns pontos de dificuldade mas sabemos que as empresas esforçando –se cada vez mais para terem vantagens umas sobre as outras.<br />Sendo mais competitivas, ganhando as concorrências, com isso utilizam as técnicas administrativas, de marketing, sistemas de informação, as suas noções de organização e métodos, e todos os outros ramos e conhecimento que a administração pode nos fornecer, objetivando e facilitando as decisão de seus gestores.<br /> Utiliza-se também do layout de estoques, fachadas, capacitação de pessoal, a parte financeira, econômica, noções de DRE,balanço patrimonial, não só para saber fazer, mas para a obsessão da redução de custos, e almejando cada vez mais lucro.<br /> Utiliza as tecnologias de computadores, como sistemas de informação e organização, de dados, redes, e foi com esse objetivo que teve a unidade didática, nos repassar subsídios para que possamos aplica-los em empresas, com o melhor desempenho possível com resultados positivos, beneficiando a todas a cadeia envolvida, nos, a empresa, os consumidores, os fornecedores, e até a terceiros.<br /> Com as mudanças e modificações do mercado em que nos propomos a trabalhar.<br />Exige-se de nos como profissionais como também da empresas respostas rápidas, com a melhor opção para o direcionamento dos recursos materiais, de informação, entre outros que possam estar disponíveis na empresa, observando a exigência do mercado.<br /> Criar novas estratégias, inovar é a palavra da vez, sempre ser criativo, e se dará bem aquele que estiver mais adaptado.<br /><br /><br /><br /><br />5 BIBLIOGRAFIA:<br /><br /><br /><br /><br />LIVRO DIDÁTICO DA UNIDERP<br /><br />SLIDES DE AULA<br /><br />MATERIAL POSTADO NO PORTALDaiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-27650183864895350592009-08-21T19:01:00.000-07:002009-08-21T19:05:31.311-07:00quinto semestre: 1º parte1. INTRODUÇÃO<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Este trabalho é síntese significativa da aprendizagem adquirida no Módulo, Análise Quantitativa de Projetos composto pelas seguintes Unidades Didáticas: Pesquisa Operacional e Estatística Aplicada À Administração. É uma exigência do processo avaliativo do curso de administração e tem como objetivo exercitar os acadêmicos na capacidade de síntese e comunicação escrita da aprendizagem, mostrar os desafios enfrentados e as dificuldades superadas para ampliar conhecimentos, assim como a apresentação de novos valores. Dessa forma, este estudo está organizado por itens que caracterizam as Unidades Didáticas no corpo do “desenvolvimento” e “considerações finais” que apontam a apreensão dos conhecimentos socializados de forma geral, indicando o crescimento cultural adquirido.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />2- DESENVOLVIMENTO:<br /><br />UD: PESQUISA OPERACIONAL:<br /><br /><br />AULA 01:<br />PESQUISA OPERACIONAL:<br />17-02-2009<br /><br />A aula em si foi proveitosa, pois obtivemos algumas informações novas, como as que abaixo irei descrever.<br /> Na maioria das vezes quando nos deparamos com a pressão de tomarmos uma decisão, temos que usar a nossa intuição, e também a parte racional, analisando, fazendo simulações estudando o problema, as opções, para que se tome a decisão mais acertada, com menos chance de erro, ou a que será menos prejudicial, assim essas ações contribuirão na nossa tomada de decisão.<br /> A parte da intuição, poderá ajudar na seleção das informações que nos são importante, e a parte racional, nos auxiliará no estudo e avaliação, e na montagem de propostas para o problema, ou seja os resultados.<br /> Podemos dizer que a pesquisa operacional, seria um sistema organizado, um tipo de cronograma a ser seguido, com a função de facilitar a tomada de decisão.<br /> A pesquisa operacional, poderíamos dizer que possui algumas fases, a primeira seria a de detectação do problema, ou seja, compreender coloca-lo em base matemática, colocando algumas possibilidades, definir objetivos, limitações, o segundo seria a construção, esquematização dos problemas, e soluções, com o objetivo de medir a eficiência da decisão, e também restringir, no terceiro passo e análise das soluções encontradas, geralmente cálculos matemáticos, o quarto passo é a implantação podendo haver modificações, o quinto passo juntamente com avaliação posterior.<br /> Na formulação do problema temos que ser cautelosos, cuidadosos, para que tenhamos boas soluções, pois para cada problema existirá vários tipos de solução.<br /> No modelo de programação linear compreendi o seguinte que primeiramente se colocaria no papel os dados do problema como, de que forma foi detectado, através de que dados, sempre em dados matemáticos a serem resolvidos, e como segundo passo, analisar e resolver as mais diversas formas de se resolver um problema, ou seja suas possibilidades, e como terceiro passo buscar as soluções mais adequadas para o problema e por elas em prática e depois analisá-las.<br /> O modelo de programação linear é composto por uma função, que seria o objetivo da decisão por ex, o que se deve maximizar ou minimizar, possuir também as variáveis de decisão, seriam todas as possibilidades de solução para a tomada de decisão, e também a possibilidades de resultados, ou seja, todas as possibilidades relacionadas a decisão, existindo as restrições que nos dá limitações para o processo de decisão, ou ação.<br /> A aula número um teve como objetivo de nos aprendermos retirar dados dos problemas.<br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 02<br />MODELAGEM DE PROBLEMAS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR<br />18-02-09<br /><br /> A professora interativa exemplificou as atividades propostas, ou seja resolveu alguns exercícios.<br /> Compreendi um pouco mais das razões de como é organizado o raciocínio dos problemas, mas ainda tenho muitas dúvidas, espero que no de correr das aulas se esclareça.<br /> A professora interativa no meu ver é um pouco fraca, fala muita bobagem, para uma aula de faculdade, considerando o pouco tempo que temos, temos que nos esforçar para aprendermos, correr atrás do prejuízo.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Vou anexar um exercício do livro que nos foi dado.<br />Exercício 01:<br />Uma empresa, após um processo de racionalização de produção, ficou com disponibilidade de 3 recursos produtivos, R1 R2 R3. Um estudo sobre o uso desses recursos indicou a possibilidade de se fabricarem 2 produtos P1 e P2. Levando os custos e consultando o departamento de vendas sobre o preço de colocação no mercado, verificou-se que P1 daria lucro de R$ 500,00 por unidade e P2 seria responsável pelo lucro de R$ 600,00 por unidade. O departamento de produção forneceu as seguintes informações: Para fabricar uma unidade de P1, utilizam-se 10 recursos de R1, 9 de R2 e 12 de R3; para fabricar uma unidade de P2, gastam-se 20 unidades do recurso R1;12 de R2; e 15 do R3. A disponibilidade de cada recurso por mês é de 100, 90, 120, respectivamente, para R1, R2, R3. Formule o problema construindo o modelo de programação linear para a produção mensal de P1 e P2, resultando num maior lucro para a empresa.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 03<br />SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR COM DUAS VARIÁVEIS - MÉTODO GRÁFICO<br />02-03-09 / 09-03-09 / 11-03-09<br /><br /> A professora Ivoneti começou a aula com uma pequena revisão do conteúdo e continuou a matéria da aula 02, pois não tinha terminado a explanação do conteúdo, resolveu mais alguns exercícios que tinham ficado para trás, e entrou no assunto da aula 3 no final do horário da nossa aula, ficando o restante para ser visto na próxima aula .<br /> Considero que aprendi o conteúdo dado na aula 03, a substituição dos valores de X1 e X2 para se obter os pares ordenados, para serem colocados no plano cartesiano.<br />Um dos pontos que posso considerar como aprendizado foi a análise do plano cartesiano, como as retas com as setas indicando as restrições.<br /> Aprendi também que os problemas de programação linear pode ser de três tipos, com a solução admissível e limitada, solução ilimitada, ou sem soluça.<br /> A maior parte da aula a professora interpretou gráficos para que melhor entendêssemos, no início tive certa dificuldade, mas com o decorrer dos exemplos passei há entender um pouco mais, mais ainda me resta algumas dúvidas sobre a análise das restrições no plano cartesiano, mas espero compreender no decorrer das aulas.<br /> <br /><br /><br />Anexo o exercício nº 01 do livro:<br /><br />1) <br /> <br /><br />SOLUÇÃO: 1º Passo: Definição dos pontos referente a cada restrição:<br /><br />Restrição (I): <br />Fazendo , temos:<br /> par ordenado<br />Fazendo , temos:<br /> então par ordenado<br />Assim, com estes dois pares ordenados podemos traçar a reta que representa a restrição (I).<br /><br />Restrição (II), <br />Para qualquer valor que for dado para , será sempre 3.<br /><br />Restrição (III), <br />Para qualquer valor que for dado para , será sempre 4.<br /><br />As Restrições , limitam a solução no primeiro quadrante do plano cartesiano.<br /><br />2º Passo: Colocação das retas referente à cada restrição no plano cartesiano para posterior definição da área de solução e finalmente a solução ótima do problema de programação linear proposto.<br />No plano cartesiano, temos:<br /><br />Figura 1<br />Figura 2<br /><br />Figura 3<br />Figura 4<br /><br />3º Passo: Solução do Problema<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 04<br />SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR<br /> MÉTODO SIMPLEX<br />11-03-09<br /><br />No inicio da aula do dia onze a professora terminou o assunto da aula três e começou o tema da aula quatro. A aula quatro teve como objetivo apresentar o método simplex.<br /> Onde que para solucionarmos um sistema linear necessitamos encontrar valores para as possíveis incógnitas que satisfarão no mesmo, momento as nossas exigências.<br /> Ou seja, o método simplex tem por base achar as variáveis de folga, o número que seja complementar na solução, tornando ela ótima, devendo ser maximizar, todas as variáveis de decisão devem ser negativas, com restrições de sinal (menor ou igual).<br /> O método simples terá inicio após a decisão da variável de folga, o que se chama dicionário inicial.<br /> As variáveis básicas se encontram no lado esquerdo e s variáveis não básicas no lado direito, podendo trocar de posição até que o problema seja encontrado.<br /> Durante a aula nos foi explicado de como buscar a solução ótima, e que enquanto houver coeficiente positivo não obteremos a solução ótima.<br /> Para a resolução do problema, temos que seguir vários passos, onde no inicio determinamos uma solução viável, se acharmos uma solução ótima termina o problema, e se por acaso não encontrarmos de inicio a melhor solução temos que determinar uma nova solução viável até que se encontre uma solução ótima. <br />Nessa aula eu encontrei mais dificuldade, pois se obteve algumas informações diferentes, mas que com um pouco mais de esforço não superamos.<br /> Anexo o exercício numero um do livro:<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 05<br />MODELOS EQUIVALENTES PARA O USO DO MÉTODO SIMPLEX<br />16-03-09<br /><br /> A professora começou a aula ensinando como usar wplotpr.exe para facilitar o uso dos gráficos, após começou a ensinar o uso do Excel solver.<br /> Bom eu não entendi a utilidade de se ensinar o uso do programa, enquanto os alunos estávamos cheio de dúvidas sobre o conteúdo das aulas anteriores, pois o programa, o dia em que tivéssemos contato com ele, que provavelmente muitos nem terão,com certeza se daria um jeito de se aprender a usar seus benefícios. E as dúvidas me pergunto no dia da prova? Depois os alunos pegam recuperação...é culpa só dos alunos, não da metodologia utilizada. Deixo isso como colocação, jamais como reclamação, pois não sou disso, senão viveria reclamando, pois motivo e razão se tem de monte.<br />Em razão da professora ter se dedicado a aula para encimar o uso do programa, posso dizer que não foi muito produtiva, em aquisição de conhecimento.<br />Para se resolver os problemas linear utilizando o método simplex, devemos ter as seguintes características, função objetivo maximizar possuir todas as variáveis de decisão negativas,cujas as restrições técnicas devem estar com sinal menor ou igual e ter mos independentes, não negativos. Se o problema não apresentar-se com as regras citadas anteriormente, deveremos observar se encontra-se na forma negativa,devemos multiplicar toda a equação por menos um, ficando positivo, portanto nas condições exigidas.<br />Primeiramente para resolver o Método Simplex devemos encontrar as variáveis de folga, assim se obtém o primeiro dicionário inicial, após ter sido acrescentado as variáveis de folga,e após ter isolado as mesmas e igualando a zero e para determinar se é uma solução viável, igualamos as variáveis no caso x1 e x2,assim encontraremos os valores das VB, da função objetivo, isto ocorre substituindo-as, por zero na multiplicação da resolução da equação, assim podemos obter a solução ótima ou não.<br /><br />Por isso não se tem muita informação a se declarar e constar no portifólio.<br />Exercício numero um do livro:<br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 06<br /><br /><br />RECURSOS COMPUTACIONAIS PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR<br />SOLVER<br />16-03-09<br /><br /><br /><br /> A aula do dia dezesseis foi dividida com a aula cinco, também teve como metodologia o ensino de programa de computador, no caso foi o Excel.<br /> Não tivemos também um acréscimo de conhecimento, pois do contrario da aula cinco foi ensinado um programa que na sua maioria já conhece, é claro que algumas coisas nos aprendemos, mas se aprenderia, fora da aula, e não no momento que teria que ser para tirar dúvidas.<br /> Foi abordado os problemas de minimização no solver. É claro que se tens vantagens utilizando softwares específicos para a resolução de problemas.<br />Posso dizer que tive pouco aproveitamento nessa unidade didática, pois a metodologia utilizada para a apresentação dos conteúdos foi muito fraca.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />UD: ESTATÍSTICA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO:<br /><br /><br />AULA 01<br />INTRODUÇÃO À ESTATIÍSTICA<br />18-03-09<br /><br />Com o decorrer da evolução do conhecimento a humanidade necessitou aprimorar-se nos meios tecnológicos, para possuir e armazenar informações adquiridas, para uma maior noção de realidade e expectativa da população, para se ter melhores condições para tomar decisões, as mais viáveis e úteis para a maior número de pessoas.<br />Quando surgiu a estatística teve como objetivo o controle e governabilidade, um ponto interessante é que os dados não perdem-se com o tempo.<br />A estatística nos proporciona o conhecimento amplo, necessário e também poderá até interferir no meio onde é coletada.<br />Nos como administradores podemos e devemos utilizar a estatística ao nosso favor, para que possamos tomar decisões mais precisas e com maior probabilidade de acerto.<br />A pesquisa estatística pode ser aplicada em vários setores como no censo, na política. Está sendo usada para se aumentar a qualidade de produção, nas análises de decisões, previsões, mas podendo haver diferença dos resultados em relação a realidade, ela deve ser de fonte confiável de informações, para a maior credibilidade da pesquisa.<br />A estatística nos possibilita coletarmos analisarmos, descrevermos e interpretar os dados, e com estes tomar decisões.<br />Ao se fazer uma pesquisa devemos ter noção de quem será a população pesquisada, decidir quem terá que responder a pesquisa.<br />Como a professora mesmo disse não teve muitos dados novos, o conteúdo é mais acessível para o aprendizado, acredito que não se terá maiores dificuldades.<br />Achei interessante o projeto de pesquisa a termos que realizar. Não obtive nenhuma dúvida nessa aula. por momento era isso.<br />Teve a aula como objetivo aprendermos a elaborar uma pesquisa, ou seja os seus procedimentos.<br /><br />GLOSSÁRIO:<br /><br />Censo: pesquisa feita à população pelo IBGE.<br /><br />Estatística descritiva: são as etapas da descrição e organização dos dados em gráficos ou tabelas.<br /><br />Amostra: parte da população escolhida para a pesquisa, podendo ser:<br /><br />Amostragem aleatória simples: Quando se sorteia pelo menos 10% da população<br /><br />Amostragem sistemática : quando se sorteia um numero de um a dez para ser de base, sistematizando a seqüência a ser realizada.<br /><br /> Amostragem estratificada proporcional: é quando se utiliza a proporcionalidade de elementos do grupo escolhido.<br /><br />AULA 02:<br />ESTATÍTICA DESCRITIVA- E ORGANIZAÇÃO DE DADOS<br />23-03- 09<br /><br /><br />A aula dois tem como objetivo a obtenção e organização dos dados de uma pesquisa.<br /> Podemos perceber que existem vários tipos de dados, por exemplo, os dados brutos ou absolutos e os dados relativos.<br /> Com os dados em mão devemos organizá-los, fazer o Rol, que a partir daí teremos uma melhor visão da situação da pesquisa, e reorganização dos dados, para posterior apresentação em gráfico, na conclusão do projeto.<br /> Geralmente os resultados são expressos em porcentagem, índices, coeficientes e taxas.<br /> Primeiramente coletamos os dados qualitativos, e logo a seguir os dados quantitativos, seguido de técnicas, constituindo o rol, que é a organização dos dados brutos, em ordem, os dados qualitativos serão colocamos em ordem alfabética.<br />Após se traduzir os dados relativos de forma geral por meio de porcentagem, índices, coeficientes e taxas.<br />Depois vimos o cálculo pronto, onde podemos visualizar a sua freqüência relativa sendo utilizado três casas na parte decimal, sendo uma proporção de apresentação de uma situação em relação ao total desta variável. em relação a soma total desta variável deverá dar como resultado (1),sendo a freqüência percentual multiplicada por 100,isto é por cento.<br />A representação gráfica da pesquisa é equivalente a cada 100 pessoas ouvidas uma quantia x, teve essa ou aquela opção,dando uma melhor visão da parcela em relação ao todo.<br /> Continuando aula podemos aprender nos exemplos feitos em sala de aula, a classificação detalhada dos itens separadamente classificados nas amostragens com suas devidas taxas percentuais,<br /><br /><br />GLOSSÁRIO:<br /><br />Dados Brutos ou absolutos: são os dados adquiridos por meio de pesquisa direta, não havendo manipulação dos resultados, podendo ser divididos em qualitativos e os quantitativos.<br /><br />Rol: é a organização dos dados em certa ordem.<br /><br />Dados relativos: possuem a intenção de facilitara interpretação dos dados.<br /><br />Freqüência Relativa: poderíamos dizer que se trata de uma média que uma certa situação ou dado se repete em relação ao total.<br /><br />Freqüência Percentual: é a freqüência relativa quando for multiplicada por cem.<br />Amplitude Total: mede a possível variação dos dados quantitativos<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 03:<br />REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS DADOS ESTATISTICOS<br />23-03-09<br /><br /> Na aula três tínhamos o objetivo de compreender a importância e utilidade de um gráfico.<br /> Durante a aula a professora explicou alguns tipos de gráficos como de colunas, setores, linha, barras, cabendo ao responsável pelo projeto decidir qual o gráfico que se ficará mais adequado à apresentação dos dados e resultado.<br /> Para se escolher qual gráfico deve escolher, qual apresentará melhor os dados e resultados devemos lembrar que se devem ser explicativos e compreensivos, com certa nitidez do gráfico.<br /> Na representação gráfica temos que levar alguns pontos em consideração, como títulos, escalas, fonte de obtenção dos dados.<br />As representações gráficas passa a idéia da organização de dados ampliando a organização dos dados de uma certa pesquisa devendo ser de fácil entendimento, com explicações sobre elaboração dos gráficos de colunas usando o plano cartesiano,tudo explicado como devemos montar no Excel solver, também nos foi colocado os dados representados por um círculo em forma de pizza.<br />Os gráficos apresentados em sala de aula são os mais usados, mas podemos usar os mais variados modelos gráficos sempre se apresentará o mesmo resultado, porem alguns mais complexos tem uma maior dificuldade na interpretação, sendo recomendado o uso dos gráficos que melhor passar entendimento e compreensão.<br />As apresentações gráficas ampliam a nossa visão em relação ao resultado, pois nos passa uma dimensão visual dos dados, facilitando a compreensão dos seus resultados.<br />Como a professora apenas explicou os gráficos não tenho muitas análises para constar no portifólio.<br /> <br /> <br /><br /><br />GLOSSARIO:<br /><br />Histograma: É a formação de um conjunto de retângulos justapostos, onde as bases localizam-se no eixo horizontal.<br /><br />Polígono de freqüência: se trata de gráfico de linha.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 04:<br />MEDIDAS DE POSIÇÃO-TENDÊNCIA CENTRAL<br />25-03-09<br /><br /><br /> A aula quatro teve como objetivo aprendermos a analisar as medidas ou posições ou até medidas de tendência central, que seria os números, valores que resumem e de certa forma representam uma característica da pesquisa. Resumindo e simplificando as informações que nela contem.<br /> O professor explicou sobre as principais medidas de tendência central, como média aritmética média, média ponderada ou média geral, mediana, moda, geométrica, média harmônica.<br /> Onde a média simples sempre tem que ser igual à média ponderada.<br /> Posso destacar como conhecimento da aula que se o número de elementos de uma série estatística for impar ocorrerá uma coincidência da mediana com um dos elementos da séria. E quando o número for par o valor mediano sempre deverá a média aritmética dos elementos centrais.<br /> A mediana não depende dos valores dos elementos na série, mas sim de sua posição, sendo esta a diferença entre mediana e média, que se deixa influenciar pelos valores.<br /> A variação de porcentagem será a medida de dispersão do desvio padrão, transformando – se de absoluta em relativa, quando se julga que houve erro no desvio padrão não é exatamente um erro, sim uma variação de médias que já foram previstos, pois trata-se de uma média intermediária, que será usada para uma maior aproximação do verdadeiro resultado.<br />Quando estudamos as variações de medidas, vimos o quanto é importante uma análise para se ter a visão de um todo, é o que podemos ter com a elaboração da média,<br /><br /><br /><br /><br />GLOSSÁRIO:<br /><br />Média aritmética: é calculada somando-se todos os valores e dividindo pela quantidade de valores.<br /><br />Moda: em estatística é o valor que mais se repete, com maior freqüência.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 05:<br />MEDIDAS DE DISPERÇÃO<br />ESTUDO DA VARIAÇÃO DOS DADOS<br />30-03-09<br /><br /><br />O professor Reinaldo explicou sobre a importância de se estudar a variação dos dados, para melhor compreensão dos resultados apresentados.<br /> Alguns pontos colocados pelo professor tive maior compreensão, outros tive uma certa dificuldade, mas acredito que conseguirei aprender.<br /> Um dos dados que aprendi que as medidas por si só não representa a realidade, pois de uma forma ou outra podem ter sido alterados, tendo-se que ter maior cuidado na escolha desses dados para fazer o resultado.<br /> Podemos utilizar a amplitude total para valores pequenos pois, quanto maior o valor observado, maior será a diferença, até o professor usou um exemplo bem adequado.<br />O professor ensinou a usar as calculadoras casio e HP, onde podemos fazer e refazer os cálculos conforme ele orientava.<br />Em se tratando de desvio-padrão podemos dizer que ele possui algumas características em particular.<br /><br /><br />GLOSSARIO:<br /><br />Amplitude Total: será a diferença entre a maior e menor observação da amostra.<br /><br />Desvio-padrão: Se trata de uma medida de dispersão que numera a variabilidade dos dados de certa amostra, vindo expressada na mesma unidade em que os dados são apresentados.<br /><br />Coeficiente de variação: se trata da medida de dispersão relacionada ao desvio-padrão, geralmente se apresenta em forma de porcentagem, transformando a medida de dispersão absoluta em relativa.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 06<br />PROBABILIDADE<br />01-04-09<br /><br />Inicialmente o professor fez uma revisão da aula anterior para dar continuidade no assunto.<br />Posteriormente fez alguns esclarecimentos, como que para se estudar os fenômenos de observação devemos elaborar um modelo matemático que pode ser determinístico ou probabilístico.<br />Na natureza acontecem certos fatos que depende de vários fatores para que aconteça, mas se tornando possível realizar certas decisões tendo por base resultados anteriores, com resultados mais prováveis através dos cálculos de probabilidade, sendo que a probabilidade é um dos ramos mais importante da matemática, pois é a possibilidade de algo positivo ou negativo de acontecer um determinado número de vezes seguindo certos critérios.<br />Podemos citar como regra da probabilidade de eventos, sempre irá ser uma fração ou número entre zero.<br />A probabilidade de que um grupo de eventos mutuamente exclusivo ocorra será a somatória das suas probabilidade de ocorrência de cada evento.<br />No meu ver foi uma aula mais a proveitosa do que as outras, deu para aprender um pouquinho, mas é claro ficou algumas dúvidas.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />GLOSSÁRIO:<br /><br />Experimento aleatório: É o resultado que independente de quantas vezes seja repetido, não se poderá ter certeza, precisão.<br /><br />Espaço amostral: Será a soma de todos os resultados de um determinado experimento.<br /><br />Evento mutuamente exclusivo: É quando a ocorrência de um exclui automaticamente a realização do outro.<br /><br />Eventos independentes: É quando um ou mais eventos podem ocorrer ao mesmo tempo sem interferência na realização do outro.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />AULA 07<br />PROBABILIDADE, DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL,<br />DISTRIBUIÇÃO DE POISSON E CURVA NORMAL PADRÃO<br />06-04-09<br /><br /><br />O professor começou a aula com o assunto distribuição binomial, a qual é utilizada quando existir duas situações, de fracasso ou sucesso, sendo resultante do desenvolvimento do binômio (p + q) elevado na n, sendo n o numero dos eventos, p a probabilidade de sua ocorrência e q a probabilidade de algum evento alternativo ocorrer.<br /> Após o professor explicou o assunto da DISTRIBUIÇÃO DE POISSON onde é utilizado em casos com baixíssima probabilidade de acontecimento, casos raros.<br /> No caso da DISTRIBUIÇÃO NORMAL sendo utilizada entre as distribuições de probabilidade, aplicada em diversos fenômenos no desenvolvimento teórico das amostragens representadas pela população. Conhecida como a distribuição de GLAUSS LAPLACE.<br /> Um ponto de conhecimento adquirido é que para se identificar o p tem-se quatro maneiras, se vier em porcentagem, ser citado no problema, se vier em fração, ou quando o problema já indicar a probabilidade.<br /> <br /><br /><br /><br /><br />GLOSSÁRIO<br /><br />N: É o numero de elementos a serem considerados<br /><br />P: a probabilidade de se ter sucesso<br /><br />Q: probabilidade de se ter fracasso<br /><br />X: será o sucesso de n elementos<br /><br />Cn,x: é igual a combinação de x em n.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />3 CONCLUSÃO:<br /><br /><br />Esse módulo conteve disciplinas que a meu ver são importantes para a nossa profissão, pois de modo geral enfatizam que temos várias formas de nos munir de dados para o processo de tomada de decisão.<br />As unidades didáticas foram à pesquisa operacional e a estatística aplicada a administração.<br />Sobre pesquisa operacional posso destacar sua importância, para nos como administradores termos mais segurança na hora de tomarmos as nossas decisões, bem como obtermos melhores resultados, ou pelo menos ternos um pouco de segurança, estabilidade, e até uma certa coerência nas nossas decisões.<br />No conteúdo de pesquisa operacional aprendemos o método de solução de problemas de programação linear com uma e duas variáveis, juntamente com o gráfico, tendo como objetivo maximizar e minimizar.<br />Onde como seqüência aprendemos o método simplex, método que resolve os sistemas lineares, com a resolução das incógnitas, devendo buscar variáveis negativas, como solução ótima, seguindo alguns passos que variam conforme cada problema.<br />Para a resolução dos problemas de pesquisa operacional, deve-se fazer a troca das variáveis não básicas por básicas, onde as variáveis da direita são não básicas e s da esquerda são básicas, podendo ter acréscimo de variáveis de folga e até variáveis auxiliares, sendo acrescentadas conforme a necessidade de cada problema, sendo que as variáveis auxiliares serão abandonadas ao mesmo tempo, em que forem não básicas, e respectivamente a função objetivo auxiliar também será descartada.<br />Esses cálculos são feitos através de um questionário inicial e novo dicionário, lembrando que esse cálculo será feito quantas vezes for necessário, até que se ache a solução ótima, que é a função em que os coeficientes sejam negativos,<br />Todos esses cálculos podem ser feito também no computador, no Excel Solver, como nos foi mostrado na sala de aula, é uma pena que nem todos possuem o recurso do computador e nem certos programas como os que foram nos apresentados. <br /> Sobre estatística podemos relatar a sua importância no processo de tomada de decisão, a sua utilidade em nos passar a realidade mais próxima possível em seus resultados, dando uma maior segurança para quem toma as decisões. <br /> No meu ver a aula foi pouco proveitosa, foi mal utilizado o tempo de aula, que já não é muito, ficando muitas perguntas, sem resposta, onde nem na tutoria podíamos contar, pois nem sempre a resposta que vem não corresponde aos nossos anseios. Ficando prejudicial para a Uniderp, pois somos profissionais formados por esta entidade, e se sairmos fracos, foi à qualidade da universidade que não foi a contento. Prejudicando a nos, e a entidade de ensino.<br /><br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />4 ANEXOS:<br /><br />RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS REFERENTES A AULA 01 A 03<br /><br />QUESTÕES PARA O PORTIFÓLIO:<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />QUESTÃO 03:<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />QUESTÃO 04<br /><br /><br /><br /><br />QUESTÃO 05:<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS REFERENTES À AULA 04:<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />TRABALHO DE ESTATISTICA<br />PESQUISA NO COMERCIO DE SÃO PEDRO DO SUL:<br /><br />DESCRISÃO DA PESQUISA:<br /><br /> Primeiramente escolhemos quem seria nossos entrevistados o que gostaríamos de saber, e quanto tempo dispunha vamos para fazer a pesquisa, depois decidimos as questões que fariam parte da pesquisa, e fomos aplicar o questionário no comércio de São Pedro do Sul, em sua maioria fomos muito bem tratados e bem recebidos.<br /> Depois de termos os dados em mão fizemos os cálculos chegando aos números finais, passamos para o computador, e montamos os gráficos, tabelas, enfim a conclusão do trabalho.<br />Nossa apresentação foi desenvolvida em data show, para uma boa apresentação e compreensão do professor e colegas, foi uma satisfação de se ter o resultado depois e tanto trabalho.<br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />5 BIBLIOGRAFIA:<br /><br /><br /><br /><br />LIVRO DIDÁTICO DA UNIDERP<br /><br />SLIDES DE AULA<br /><br />MATERIAL POSTADO NO PORTAL<br /><br />PESQUISA FEITA NO COMÉRCIO DE SÃO PEDRO DO SULDaiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7458187587493964743.post-13762031506175690212009-08-16T15:52:00.000-07:002009-08-16T16:08:33.953-07:00Um bom profissional deve ter...<div align="left"><span style="font-family:lucida grande;font-size:180%;color:#ff0000;"><strong>DICÇÃO E ORATÓRIA</strong></span><br /><br /><br />1. Temos que ser otimistas, com a convicção do que falamos. Termos coerência, objetividade, bom- humor, impessoalidade, adequar a nossa linguagem de acordo com o público.<br />2. Sempre que for possível e saudável crie polemica, para maior interação com a platéia. Vá com calma, “coma pelas berradas”.<br />3. Conhecer-te a ti mesmo, pois jamais terá uma boa dicção, “firmeza”. Pois as características para uma boa dicção está em nos mesmos.<br />4. Passar credibilidade para a platéia, produzir uma imagem, ser eficiente, para obter a aprovação das pessoas, fazer com que elas acreditem no que você diz.<br />5. Passar entusiasmo, compromisso, ter caráter, pois não basta ser tem que comprovar, (integridade, honestidade, respeito, confiança).<br />6. Cuidado com a estética.<br />7. Coragem (disposição para defender as crenças de alguém, desafiar os outros, mudar o próprio comportamento quando for necessário e conveniente).<br />8. Oratória é como você fala, o que você passa, cria.<br />9. Discurso é a identidade que você produz através da sua oratória.<br />10. Não precisa você ser o que se quer passar que você é, basta esteriorizar, praticar. EX. Se você quer passar a idéia que você é bonsinho, você não precisa ser, basta fazer ações boas que as pessoas pensem que você é bom.<br />11. Se você que influenciar as pessoas utilize a parte emocional das pessoas, já para instigar alguém a tomar certa atitude ou pensamento, utilize argumentos, constatação, estatísticas.<br />12. Em um dbate sempre tentar levar o assunto para o seu ponto forte, para se preparar para um debate saibe os pontos positivos e negativos de seu oponente, sabendo como mina-los ou essalta-los. Ter plano – B.<br />13. A leitura dinâmica pode ser individual ou em grupo. Marca-se o texto, sublinhe, anote, a exposição, apresentação, abordagem do texto, o ponto central, o tema, os reforçadores, dados, a empatia com os assuntos, objetividade, e a interação com perguntas.<br />14. Algumas características para palestrar. <br />( equilíbrio emocional, criatividade, organização, responsabilidade, objetividade, autenticidade, empatia, clareza, postura, expressão facial e corpora).<br />15. Durante a palestra deve-se ter um assunto geral e desmembra-los, em sub itens,<br />Detendo-se no maximo 10 mim para cada assunto.<br /><br /><br />16. Retemos:<br />- 10% do que lemos.<br />- 20 % do que escutamos.<br />- 30 % do que vemos.<br />- 50 % do que vemos e escutamos.<br />- 70 % do que ouvimos e logo falamos.<br />- 90 % do que ouvimos e logo realizamos.<br />17. Temos que ser executores de idéias.<br />18. Transforme a comunicação como prioridade máxima, seja aberta as pessoas, crie um ambiente favorável, tornar produtivas as nossas conversas, desenvolva uma boa comunicação intra pessoal.<br />19. Busque reconhecimento, reconheça o trabalho dos outros.<br />20. A forma como você define algo, será a forma como verão você, o uso da palavra é sinônimo de poder, pois se nos não nos preocuparmos ou fazer mos algo, daremos espaço para os maus fazerem.<br />21. Para o discurso ser aceito, somente se o ouvinte concordar com o que foi dito.<br />22. Oratória. Introdução, desenvolvimento, argumentação, afirmação, conclusão.<br />23. A “VERDADE” é um fato construído e a construir.<br />24. Discurso. Introdução, abertura, apresentação(comover, cativar, sensibilizar). Exposição dos fatos para convenser (temperar argumentação com sentimento). E a recapitulação do assunto(resumo do foi dito).<br />25. No discurso sentimental utiliza-se a comparação do passado, presente e futuro, natureza e hábitos tradicionais (mate).<br />26. Para definir o tipo de apresentação se irá fazer você precisa.<br />- para que vai ser feita?(informar, vender, persuadir, instruir, ensinar).<br />- O Tema. O que?<br />- A motivação. Por que?<br />- Tamanho da platéia.<br />- Qual o público?<br />- A realidade. (interesses e expectativas).<br />- A forma. Como fazer?(que recursos utilizar).<br />- O local. Onde?<br />- A data. Quando?<br />- Os objetivos. (onde eu quero ou preciso chegar).<br />- As técnicas que usarei. Como obter melhores resultados, estratégia a ser usada.<br />27. A leitura dinâmica, informação visual, significação e sentido.<br />28. A leitura vocal movimento labial, linguagem mental, vocabulário.<br />29. A pré- história, que, como, quando, onde, por que?<br />30 . “TEMOS QUE PENSAR POR NOS MESMOS”</div>Daiane cavalheiro da silvahttp://www.blogger.com/profile/08441634981943377159noreply@blogger.com0